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Paulo Monteiro

Revisão especial (I)
QUESTÃO 01 (UEFS)
“Vive a cabra contra a pendente
sem os êxtases das descidas.
Viver para a cabra não é
re-ruminar-se introspectiva.
É literalmente, cavar
a vida sob a superfície,
que a cabra, proibida de folhas,
tem de desentranhar raízes.”

O texto acima lembra direções e características da poesia de 45:
a) ambiguidade e incontinência verbal, correspondentes ao predomínio das emoções
sobre a razão, nas relações do poeta com o mundo.
b) liberdade formal; uso do verso branco; descrição apaixonada da realidade; visão
sentimentalista do mundo e dos seres.
c) formalismo e esteticismo, paralelos à descrição exata e naturalista da realidade;
predileção pelos aspectos mórbidos do mundo.
d) retorno ao verso metrificado; uso de formas fixas e expressão feita de termos
preciosos, raros, em que abundam imagens insólitas.
e) ausência de sentimentalismo; expressão contida e rigorosa, que busca o aspecto
substantivo do objeto sob foco.
QUESTÃO 01 (UEFS)
“Vive a cabra contra a pendente
sem os êxtases das descidas.
Viver para a cabra não é
re-ruminar-se introspectiva.
É literalmente, cavar
a vida sob a superfície,
que a cabra, proibida de folhas,
tem de desentranhar raízes.”

O texto acima lembra direções e características da poesia de 45:
a) ambiguidade e incontinência verbal, correspondentes ao predomínio das emoções
sobre a razão, nas relações do poeta com o mundo.
b) liberdade formal; uso do verso branco; descrição apaixonada da realidade; visão
sentimentalista do mundo e dos seres.
c) formalismo e esteticismo, paralelos à descrição exata e naturalista da realidade;
predileção pelos aspectos mórbidos do mundo.
d) retorno ao verso metrificado; uso de formas fixas e expressão feita de termos
preciosos, raros, em que abundam imagens insólitas.
e) ausência de sentimentalismo; expressão contida e rigorosa, que busca o aspecto
substantivo do objeto sob foco.
QUESTÃO 02
TEXTO I
O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias,
mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de
Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento).

TEXTO II
João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio,
transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que,
como o Capibaribe, também segue no
caminho do Recife. A autoapresentação do
personagem, na fala inicial do texto, nos
mostra um Severino que, quanto mais se
define, menos se individualiza, pois seus
traços biográficos são sempre partilhados por
outros homens.
SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do
menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999
(fragmento).
Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na
análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto
poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para
um problema social expresso literariamente pela pergunta
“Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?“. A
resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da
a) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagemnarrador.
b) construção da figura do retirante nordestino como um homem
resignado com a sua situação.
c) representação, na figura do personagem-narrador, de outros
Severinos que compartilham sua condição.
d) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do
próprio poeta, em sua crise existencial.
e) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de
ser descendente do coronel Zacarias.
Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na
análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto
poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para
um problema social expresso literariamente pela pergunta
“Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?“. A
resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da
a) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagemnarrador.
b) construção da figura do retirante nordestino como um homem
resignado com a sua situação.
c) representação, na figura do personagem-narrador, de outros
Severinos que compartilham sua condição.
d) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do
próprio poeta, em sua crise existencial.
e) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de
ser descendente do coronel Zacarias.
•
QUESTÃO 03
CATAR FEIJÃO
Catar feijão se limita com escrever:
Joga-se grãos na água do alguidar
E as palavras na da folha de papel;
E depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
Água congelada, por chumbo seu verbo
Pois para catar esse feijão, soprar nele,
E jogar fora o leve e oco, palha e eco.
O poema evidencia uma característica da poesia de João Cabral de Melo Neto:
A) Despreocupação com a forma poética que, para ele, é um ato banal e corriqueiro.
B) Proposta de integração da poesia com os problemas sociais nordestinos.
C) Concepção do poema como um processo de elaboração e de ajuste estético-semântico.
D) Defesa do ato de criar como uma manifestação do automatismo psíquico.
E) Interesse exclusivo pela temática humano-social.
•
QUESTÃO 03
CATAR FEIJÃO
Catar feijão se limita com escrever:
Joga-se grãos na água do alguidar
E as palavras na da folha de papel;
E depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
Água congelada, por chumbo seu verbo
Pois para catar esse feijão, soprar nele,
E jogar fora o leve e oco, palha e eco.
O poema evidencia uma característica da poesia de João Cabral de Melo Neto:
A) Despreocupação com a forma poética que, para ele, é um ato banal e corriqueiro.
B) Proposta de integração da poesia com os problemas sociais nordestinos.
C) Concepção do poema como um processo de elaboração e de ajuste estético-semântico.
D) Defesa do ato de criar como uma manifestação do automatismo psíquico.
E) Interesse exclusivo pela temática humano-social.
Questão 4
Não há vagas
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão.

O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema

o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras

– porque o poema, senhores,
está fechado: “não há vagas”
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede
nem cheira.
Ferreira Gullar
Questão 04
“ O poema,senhores
Está fechado:
Não há vagas” para:

a)Problemas sócio – humanos da realidade concreta
b)Especulações filosóficas e ideológicas
c)Aspectos de beleza da paisagem
d)Canto de amor à mulher amada
e)Indefinições ideológicas
Questão 04
“ O poema,senhores
Está fechado:
Não há vagas” para:

a)Problemas sócio – humanos da realidade concreta
b)Especulações filosóficas e ideológicas
c)Aspectos de beleza da paisagem
d)Canto de amor à mulher amada
e)Indefinições ideológicas
QUESTÃO 05
A forma “senhores” estabelece entre o poeta e o leitor
um tratamento
a)Espontâneo
b)Amistoso
c)Cordial
d)Indiferente
e)Formal
QUESTÃO 05
A forma “senhores” estabelece entre o poeta e o leitor
um tratamento
a)Espontâneo
b)Amistoso
c)Cordial
d)Indiferente
e)Formal
QUESTÃO 06

“O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos
como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão.”
O fragmento destacado demonstra um processo de construção através do qual
o poeta:
a)Exalta as figuras do funcionário público e do operário.
b)Transpõe para a existência aspectos destrutivos da vida funcional.
c)Define inoperância do funcionário público e o trabalho excessivo do operário.
d)Denuncia os aspectos de exploração econômica de que são vítimaso
funcionário público e o operário.
e)Situa o funcionário público e o operário em classes sociais diferentes.
QUESTÃO 06

“O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos
como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão.”
O fragmento destacado demonstra um processo de construção através do qual
o poeta:
a)Exalta as figuras do funcionário público e do operário.
b)Transpõe para a existência aspectos destrutivos da vida funcional.
c)Define inoperância do funcionário público e o trabalho excessivo do operário.
d)Denuncia os aspectos de exploração econômica de que são vítimaso
funcionário público e o operário.
e)Situa o funcionário público e o operário em classes sociais diferentes.
QUESTÃO 07
O poema a que o texto se refere trata de:
a)Aspectos econômico-sociais
b)Necessidades existenciais do homem.
c)Luta de classes.
d)Trabalhador e a exploração de que é vítima.
e)Temas abstratos, desvinculados da realidade concreta.
QUESTÃO 07
O poema a que o texto se refere trata de:
a)Aspectos econômico-sociais
b)Necessidades existenciais do homem.
c)Luta de classes.
d)Trabalhador e a exploração de que é vítima.
e)Temas abstratos, desvinculados da realidade concreta.
QUESTÃO 08
“O poema, senhores,
Não fede,
Nem cheira” porque:
a)É imparcial ao retratar o real.
b)Não transmite informações nem provoca sensações.
c)Não se compromete.
d)Pretende unir uma função social a uma função estética.
e)Aborda temas herméticos que o leitor não compreende.
QUESTÃO 08
“O poema, senhores,
Não fede,
Nem cheira” porque:
a)É imparcial ao retratar o real.
b)Não transmite informações nem provoca sensações.
c)Não se compromete.
d)Pretende unir uma função social a uma função estética.
e)Aborda temas herméticos que o leitor não compreende.
QUESTÃO 09
No texto, as idéias se estruturam na ordem seguinte:

a)Causa (explicação) – constatação dos fatos – conclusão
b)Conclusão – constatação dos fatos – causa (explicação)
c)Constatação dos fatos – causa (explicação) – conclusão
d)Constatação dos fatos – conclusão – causa (explicação)
e)Conclusão – causa (explicação) – constatação dos fatos.
QUESTÃO 09
No texto, as idéias se estruturam na ordem seguinte:

a)Causa (explicação) – constatação dos fatos – conclusão
b)Conclusão – constatação dos fatos – causa (explicação)
c)Constatação dos fatos – causa (explicação) – conclusão
d)Constatação dos fatos – conclusão – causa (explicação)
e)Conclusão – causa (explicação) – constatação dos fatos.
QUESTÃO 10
Pássaro
Aquilo que ontem cantava
já não canta.
Morreu de uma flor na boca:
não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade,
tendo asas, fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncio
a desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida
sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
(Cecília Meirelles)
O texto sugere que a:
a)ânsia de ter conduz à morte.
b)felicidade á algo inalcançável
c)ausência de cautela inviabiliza o viver.
d)Negação da beleza é essencial à preservação da vida
e)Fragilidade da vida se faz presente de forma
imprevisível
O texto sugere que a:
a)ânsia de ter conduz à morte.
b)felicidade á algo inalcançável
c)ausência de cautela inviabiliza o viver.
d)Negação da beleza é essencial à preservação da vida
e)Fragilidade da vida se faz presente de forma
imprevisível
QUESTÃO 11
Musa Inês
Estavas linda, Inês, posta em repouso
Mas aparentemente bela, Inês;
Pois de teus olhos lindos já não ouso
Fitar o torvelinho que não vês,
O suceder dos rostos cobiçoso
Passando sem descanso sob a tez;
Quem eram tudo memórias fugidias,
Máscaras sotopostas que não vias.
Tendo em vista que o autor tomou por base o verso “Estavas linda, Inês, posta em sossego”
escrito pelo poeta português Luís Vaz de Camões, pode-se dizer que Jorge de Lima:
a) mimetizou parodicamente o original.
b) reescreveu parafrasicamente o texto do poeta português.
c) estilizou, reinterpretando a figura da personagem.
d) desrespeitou as diferenças entre a semântica lusitana e a brasileira.
e) valeu-se do eufemismo, evitando a aspereza da expressão.
QUESTÃO 11
Musa Inês
Estavas linda, Inês, posta em repouso
Mas aparentemente bela, Inês;
Pois de teus olhos lindos já não ouso
Fitar o torvelinho que não vês,
O suceder dos rostos cobiçoso
Passando sem descanso sob a tez;
Quem eram tudo memórias fugidias,
Máscaras sotopostas que não vias.
Tendo em vista que o autor tomou por base o verso “Estavas linda, Inês, posta em sossego”
escrito pelo poeta português Luís Vaz de Camões, pode-se dizer que Jorge de Lima:
a) mimetizou parodicamente o original.
b) reescreveu parafrasicamente o texto do poeta português.
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Revisão especial (i)

  • 2.
  • 3. QUESTÃO 01 (UEFS) “Vive a cabra contra a pendente sem os êxtases das descidas. Viver para a cabra não é re-ruminar-se introspectiva. É literalmente, cavar a vida sob a superfície, que a cabra, proibida de folhas, tem de desentranhar raízes.” O texto acima lembra direções e características da poesia de 45: a) ambiguidade e incontinência verbal, correspondentes ao predomínio das emoções sobre a razão, nas relações do poeta com o mundo. b) liberdade formal; uso do verso branco; descrição apaixonada da realidade; visão sentimentalista do mundo e dos seres. c) formalismo e esteticismo, paralelos à descrição exata e naturalista da realidade; predileção pelos aspectos mórbidos do mundo. d) retorno ao verso metrificado; uso de formas fixas e expressão feita de termos preciosos, raros, em que abundam imagens insólitas. e) ausência de sentimentalismo; expressão contida e rigorosa, que busca o aspecto substantivo do objeto sob foco.
  • 4. QUESTÃO 01 (UEFS) “Vive a cabra contra a pendente sem os êxtases das descidas. Viver para a cabra não é re-ruminar-se introspectiva. É literalmente, cavar a vida sob a superfície, que a cabra, proibida de folhas, tem de desentranhar raízes.” O texto acima lembra direções e características da poesia de 45: a) ambiguidade e incontinência verbal, correspondentes ao predomínio das emoções sobre a razão, nas relações do poeta com o mundo. b) liberdade formal; uso do verso branco; descrição apaixonada da realidade; visão sentimentalista do mundo e dos seres. c) formalismo e esteticismo, paralelos à descrição exata e naturalista da realidade; predileção pelos aspectos mórbidos do mundo. d) retorno ao verso metrificado; uso de formas fixas e expressão feita de termos preciosos, raros, em que abundam imagens insólitas. e) ausência de sentimentalismo; expressão contida e rigorosa, que busca o aspecto substantivo do objeto sob foco.
  • 5. QUESTÃO 02 TEXTO I O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias, mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento). TEXTO II João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).
  • 6. Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?“. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da a) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagemnarrador. b) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação. c) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição. d) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial. e) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.
  • 7. Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?“. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da a) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagemnarrador. b) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação. c) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição. d) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial. e) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.
  • 8. • QUESTÃO 03 CATAR FEIJÃO Catar feijão se limita com escrever: Joga-se grãos na água do alguidar E as palavras na da folha de papel; E depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, Água congelada, por chumbo seu verbo Pois para catar esse feijão, soprar nele, E jogar fora o leve e oco, palha e eco. O poema evidencia uma característica da poesia de João Cabral de Melo Neto: A) Despreocupação com a forma poética que, para ele, é um ato banal e corriqueiro. B) Proposta de integração da poesia com os problemas sociais nordestinos. C) Concepção do poema como um processo de elaboração e de ajuste estético-semântico. D) Defesa do ato de criar como uma manifestação do automatismo psíquico. E) Interesse exclusivo pela temática humano-social.
  • 9. • QUESTÃO 03 CATAR FEIJÃO Catar feijão se limita com escrever: Joga-se grãos na água do alguidar E as palavras na da folha de papel; E depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, Água congelada, por chumbo seu verbo Pois para catar esse feijão, soprar nele, E jogar fora o leve e oco, palha e eco. O poema evidencia uma característica da poesia de João Cabral de Melo Neto: A) Despreocupação com a forma poética que, para ele, é um ato banal e corriqueiro. B) Proposta de integração da poesia com os problemas sociais nordestinos. C) Concepção do poema como um processo de elaboração e de ajuste estético-semântico. D) Defesa do ato de criar como uma manifestação do automatismo psíquico. E) Interesse exclusivo pela temática humano-social.
  • 11. Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão. O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras – porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira. Ferreira Gullar
  • 12. Questão 04 “ O poema,senhores Está fechado: Não há vagas” para: a)Problemas sócio – humanos da realidade concreta b)Especulações filosóficas e ideológicas c)Aspectos de beleza da paisagem d)Canto de amor à mulher amada e)Indefinições ideológicas
  • 13. Questão 04 “ O poema,senhores Está fechado: Não há vagas” para: a)Problemas sócio – humanos da realidade concreta b)Especulações filosóficas e ideológicas c)Aspectos de beleza da paisagem d)Canto de amor à mulher amada e)Indefinições ideológicas
  • 14. QUESTÃO 05 A forma “senhores” estabelece entre o poeta e o leitor um tratamento a)Espontâneo b)Amistoso c)Cordial d)Indiferente e)Formal
  • 15. QUESTÃO 05 A forma “senhores” estabelece entre o poeta e o leitor um tratamento a)Espontâneo b)Amistoso c)Cordial d)Indiferente e)Formal
  • 16. QUESTÃO 06 “O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão.” O fragmento destacado demonstra um processo de construção através do qual o poeta: a)Exalta as figuras do funcionário público e do operário. b)Transpõe para a existência aspectos destrutivos da vida funcional. c)Define inoperância do funcionário público e o trabalho excessivo do operário. d)Denuncia os aspectos de exploração econômica de que são vítimaso funcionário público e o operário. e)Situa o funcionário público e o operário em classes sociais diferentes.
  • 17. QUESTÃO 06 “O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão.” O fragmento destacado demonstra um processo de construção através do qual o poeta: a)Exalta as figuras do funcionário público e do operário. b)Transpõe para a existência aspectos destrutivos da vida funcional. c)Define inoperância do funcionário público e o trabalho excessivo do operário. d)Denuncia os aspectos de exploração econômica de que são vítimaso funcionário público e o operário. e)Situa o funcionário público e o operário em classes sociais diferentes.
  • 18. QUESTÃO 07 O poema a que o texto se refere trata de: a)Aspectos econômico-sociais b)Necessidades existenciais do homem. c)Luta de classes. d)Trabalhador e a exploração de que é vítima. e)Temas abstratos, desvinculados da realidade concreta.
  • 19. QUESTÃO 07 O poema a que o texto se refere trata de: a)Aspectos econômico-sociais b)Necessidades existenciais do homem. c)Luta de classes. d)Trabalhador e a exploração de que é vítima. e)Temas abstratos, desvinculados da realidade concreta.
  • 20. QUESTÃO 08 “O poema, senhores, Não fede, Nem cheira” porque: a)É imparcial ao retratar o real. b)Não transmite informações nem provoca sensações. c)Não se compromete. d)Pretende unir uma função social a uma função estética. e)Aborda temas herméticos que o leitor não compreende.
  • 21. QUESTÃO 08 “O poema, senhores, Não fede, Nem cheira” porque: a)É imparcial ao retratar o real. b)Não transmite informações nem provoca sensações. c)Não se compromete. d)Pretende unir uma função social a uma função estética. e)Aborda temas herméticos que o leitor não compreende.
  • 22. QUESTÃO 09 No texto, as idéias se estruturam na ordem seguinte: a)Causa (explicação) – constatação dos fatos – conclusão b)Conclusão – constatação dos fatos – causa (explicação) c)Constatação dos fatos – causa (explicação) – conclusão d)Constatação dos fatos – conclusão – causa (explicação) e)Conclusão – causa (explicação) – constatação dos fatos.
  • 23. QUESTÃO 09 No texto, as idéias se estruturam na ordem seguinte: a)Causa (explicação) – constatação dos fatos – conclusão b)Conclusão – constatação dos fatos – causa (explicação) c)Constatação dos fatos – causa (explicação) – conclusão d)Constatação dos fatos – conclusão – causa (explicação) e)Conclusão – causa (explicação) – constatação dos fatos.
  • 24. QUESTÃO 10 Pássaro Aquilo que ontem cantava já não canta. Morreu de uma flor na boca: não do espinho na garganta. Ele amava a água sem sede, e, em verdade, tendo asas, fitava o tempo, livre de necessidade. Não foi desejo ou imprudência: não foi nada. E o dia toca em silêncio a desventura causada. Se acaso isso é desventura: ir-se a vida sobre uma rosa tão bela, por uma tênue ferida. (Cecília Meirelles)
  • 25. O texto sugere que a: a)ânsia de ter conduz à morte. b)felicidade á algo inalcançável c)ausência de cautela inviabiliza o viver. d)Negação da beleza é essencial à preservação da vida e)Fragilidade da vida se faz presente de forma imprevisível
  • 26. O texto sugere que a: a)ânsia de ter conduz à morte. b)felicidade á algo inalcançável c)ausência de cautela inviabiliza o viver. d)Negação da beleza é essencial à preservação da vida e)Fragilidade da vida se faz presente de forma imprevisível
  • 27. QUESTÃO 11 Musa Inês Estavas linda, Inês, posta em repouso Mas aparentemente bela, Inês; Pois de teus olhos lindos já não ouso Fitar o torvelinho que não vês, O suceder dos rostos cobiçoso Passando sem descanso sob a tez; Quem eram tudo memórias fugidias, Máscaras sotopostas que não vias. Tendo em vista que o autor tomou por base o verso “Estavas linda, Inês, posta em sossego” escrito pelo poeta português Luís Vaz de Camões, pode-se dizer que Jorge de Lima: a) mimetizou parodicamente o original. b) reescreveu parafrasicamente o texto do poeta português. c) estilizou, reinterpretando a figura da personagem. d) desrespeitou as diferenças entre a semântica lusitana e a brasileira. e) valeu-se do eufemismo, evitando a aspereza da expressão.
  • 28. QUESTÃO 11 Musa Inês Estavas linda, Inês, posta em repouso Mas aparentemente bela, Inês; Pois de teus olhos lindos já não ouso Fitar o torvelinho que não vês, O suceder dos rostos cobiçoso Passando sem descanso sob a tez; Quem eram tudo memórias fugidias, Máscaras sotopostas que não vias. Tendo em vista que o autor tomou por base o verso “Estavas linda, Inês, posta em sossego” escrito pelo poeta português Luís Vaz de Camões, pode-se dizer que Jorge de Lima: a) mimetizou parodicamente o original. b) reescreveu parafrasicamente o texto do poeta português. c) estilizou, reinterpretando a figura da personagem. d) desrespeitou as diferenças entre a semântica lusitana e a brasileira. e) valeu-se do eufemismo, evitando a aspereza da expressão.