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CAPITAL SOCIAL, COMPARTILHAMENTO DE
CONHECIMENTO E INOVAÇÃO: UM ESTUDO
EM EMPRESAS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO BRASIL
Apresentação
• Objetivo Geral
• Contextualização
• Fundamentação Teórica
• Coleta e Análise dos dados
• Considerações Finais
Objetivo geral
• O objetivo geral desta pesquisa foi verificar como as
dimensões do capital social – estrutural, relacional e
cognitiva –, intermediadas pelo compartilhamento de
conhecimento – nos níveis interorganizacional e
intraorganizacional –, influenciam na inovação de
empresas do setor de Tecnologia da Informação e
Comunicação no Brasil.
Contextualização
Descrição (SOFTEX, 2012) Quantidade (IBPT, 2013)
Desenvolvimento de software sob encomenda; 41.106 13.3%
Desenvolvimento e licenciamento de software customizável; 6.663 2.2%
Desenvolvimento e licenciamento de software não
customizável;
15.787 5.1%
Consultoria em tecnologia da informação; 30.958 10.0%
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia
da informação;
50.706 16.4%
Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e
de hospedagem na Internet;
34.37 11.1%
Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de
informação na Internet;
9.541 3.1%
Reparação e manutenção de computadores e de
equipamentos periféricos;
84.891 27.5%
Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação. 13.016 4.2%
Indústria de hardware 7.942 2.6%
Telecomunicações 13.679 4.4%
Total 308.659
Contextualização
• No Brasil, as empresas deste setor têm se destacado por
apresentar “altíssimas taxas de inovação” (MINISTÉRIO
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, 2012),
permitindo que sejam competitivas até em mercados
globais, mesmo não sendo tão bem sucedidas quanto às
empresas dos países em desenvolvimento do leste
asiático.
Contextualização
• Pesquisa de inovação do IBGE (2012):
• Brasil, 35,7% (taxa de inovação)
• Empresas de desenvolvimento de software
customizável, 50%
• Empresas de desenvolvimento de software não
customizável, 46%
• Indústria de hardware 56,7%
• Telecomunicações 40,6%.
Fundamentação teórica
• A visão baseada em recursos
• A visão baseada em recursos permite a reflexão a
respeito dos recursos da própria organização como
capazes de proporcionar vantagem competitiva. A partir
desta teoria, a vantagem competitiva é respectiva à
capacidade da organização obter maior valor que o seu
concorrente mediano na mesma indústria por meio dos
recursos que possui.
Fundamentação teórica
• A visão baseada em recursos
• Também, a partir da visão baseada em conhecimento
de Grant (1996), o conhecimento é apresentado como
principal recurso nas organizações, tendo a integração
deste conhecimento como a principal atividade da
organização – implicando no desenvolvimento de
organizações mais horizontais e na fomentação de
alianças interorganizacionais.
Fundamentação teórica
• A teoria das capacidades dinâmicas
• Dinâmica, como capacidade de renovar competências
da organização, de forma a mudar o ambiente de
negócios;
• Capacidade, como forma de adaptar, integrar,
reconfigurar habilidades, recursos e competências
funcionais para adequar a organização às mudanças
do ambiente.
(TEECE; PISANO; SHUEN, 1997)
Fundamentação teórica
• A teoria das capacidades dinâmicas
• A partir das reflexões de Adner e Helfat (2003) e
Agarwal e Selen (2009), o capital humano e o capital
social se apresentam como elementos significativos
para a organização se adequar rapidamente às
mudanças do ambiente, além de inovar e criar novas
formas de valor para obter vantagem competitiva.
Fundamentação teórica
• A teoria da criação do conhecimento
• De forma geral, a teoria da criação do conhecimento de
Nonaka e Takeuchi (1997, 2007) considera as relações
interpessoais e o ambiente como mecanismo para o
conhecimento individual fluir na organização, criando
novo conhecimento, que pode permitir a organização
inovar, e por decorrência desta inovação, criar e
sustentar vantagem competitiva.
Capital Social
• Bourdieu (1980; 1983; 2012) o descreve como o
“conjunto de recursos atuais ou potenciais que estão
ligados à posse de uma rede durável de relações” do
indivíduo, de forma que estes recursos se permitem
mobilizar produzindo um determinado benefício.
• Inerente à rede de relações entre os indivíduos, ou seja,
o capital social não existe sem considerar a rede de
relações.
Capital Social - Dimensões
• Das reflexões a respeito do capital social seguiram duas
tradições distintas (MORAN, 2005), a imersão
estrutural, que diz a respeito da posição do individuo na
rede de relações e configuração da rede de relações, e a
imersão relacional, que diz a respeito do conteúdo das
relações, como confiança, normas e obrigações.
• Nahapiet e Ghoshal (1998) utilizaram destas duas
tradições para conceituar três dimensões do capital social
relacionadas à criação do conhecimento, sendo a
dimensão estrutural respectiva à tradição a respeito da
posição do individuo na rede de relações e configuração
da rede de relações, e as dimensões relacional e
cognitiva respectivas às reflexões a respeito do
conteúdo das relações.
Dimensão relacional
• A dimensão relacional do capital social se refere às
propriedades das relações entre os indivíduos, ou seja, a
intensidade emocional, a intimidade e a serviços de
reciprocidade presentes nas relações (GRANOVETTER,
1973), sendo expressas por meio de amizade e confiança
desenvolvidas entre os indivíduos entre suas interações
(CHAN e CHOW, 2008).
• Confiança;
• Reciprocidade;
Dimensão cognitiva
• A dimensão cognitiva do capital social se refere às
propriedades das relações entre os indivíduos, mas
diferente da dimensão relacional, emerge da congruência
cognitiva, ou seja, da construção de relacionamentos
devido à convergência de objetivos, sentimentos, crenças
e valores dos indivíduos.
• Objetivos compartilhados;
• Visão compartilhada;
Dimensão estrutural
• A dimensão estrutural do capital social se refere à
vantagem obtida pelo indivíduo por meio de sua posição
na rede de relações e pela configuração da rede de
relações (BURT, 1997, 2005).
• Acesso aos indivíduos;
• Relacionamentos;
Dimensão
Relacional
Dimensão
Estrutural
Dimensão
Cognitiva
Compartilhamento de
Conhecimento
Interorganizacional
Inovação
Capital Social
Interorganizacional
H1a
H9a
H3a
H10a
H4aH6a
H5a
H7a
H8a
H2a
Dimensão
Relacional
Dimensão
Estrutural
Dimensão
Cognitiva
Compartilhamento de
Conhecimento
Intraorganizacional
Inovação
Capital Social
Intraorganizacional
H1b
H9b
H3b
H10b
H4bH6b
H5b
H7b
H8b
H2b
Coleta de dados - Questionário
• Perguntas fechadas
• Grau de concordância referente às 55 assertivas.
• Variáveis de controle.
• Pré-teste
• Responsáveis pela gestão de empresas do setor.
• 7 entrevistas.
• 11 questionários on-line.
Coleta de dados - Amostra
• Não probabilística.
• 563 questionários respondidos por empresas do setor.
• 224 questionários válidos e respondidos por gestores de
empresas do setor.
Análise dos dados
• Modelagem em Equações Estruturais
• Conjunto de procedimentos estatísticos.
• Especificação e estimação de modelos de relações
lineares entre variáveis.
Análise dos dados - Etapas
1. Avaliação das variáveis;
2. Análise fatorial exploratória;
3. Análise fatorial confirmatória;
4. Mensuração completa do modelo;
5. Teste de hipóteses;
Mercado de atuação Frequência
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis. 19 8.48%
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador
customizáveis.
86 38.39%
Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda. 40 17.86%
Consultoria em TI. 29 12.95%
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da
informação.
25 11.16%
Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e de hospedagem na Internet. 4 1.79%
Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos. 1 0.45%
Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação. 0 0%
Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet. 12 5.36%
Indústria de hardware. 1 0.45%
Telecomunicações. 7 3.13%
Total 224
Tamanho Frequência
Micro Empresa 80 35.71%
Pequena Empresa 71 31.70%
Média Empresa 32 14.29%
Grande Empresa 41 18.30%
Total 224
Avaliação das variáveis
• Removidas as variáveis
• Teste de Normalidade
• Teste de Multicolinearidade
• Carregamento (Análise Fatorial Exploratória)
• Carregamento (Análise Fatorial Confirmatória)
• Confiabilidade composta
• Média de variância extraída
• Alfa de Cronbrach
Dimensão
Relacional
Dimensão
Estrutural
Dimensão
Cognitiva
Compartilhamento de
Conhecimento
Interorganizacional
Inovação
Capital Social
Interorganizacional
H1a**
H9a
H3a
H10a*
H4aH6a***
H5a***
H7a***
H8a
H2a**
Dimensão
Relacional
Dimensão
Estrutural
Dimensão
Cognitiva
Compartilhamento de
Conhecimento
Intraorganizacional
Inovação
Capital Social
Intraorganizacional
H1b
H9b
H3b***
H10b
H4bH6b***
H5b***
H7b***
H8b
H2b***
Coeficiente de estimação
Nível Interorganizacional R2 Ajustado
Capital Social Dim. Cognitiva 0.560
Capital Social Dim. Relacional 0.706
Compartilhamento de conhecimento 0.569
Inovação 0.043
Nível Intraorganizacional R2 Ajustado
Capital Social Dim. Cognitiva 0.320
Capital Social Dim. Relacional 0.621
Compartilhamento de conhecimento 0.633
Inovação 0.097
Considerações finais
• Tsai e Ghoshal (1998)
• Relações entre as dimensões do capital social
• Relações das dimensões do capital social com o compartilhamento
de conhecimento
• Burt (1987; 1997; 2005) e Powell e Grodal (2006)
• Relação dimensão estrutural do capital social no nível
interorganizacional com a inovação
Futuras pesquisas
• Estudos longitudinais
• Abordagens probabilísticas
• Associações de empresas
• Medidas sociométricas e análise de rede
• Características dos respondentes
• Variáveis dependentes (criação de valor)
Implicações gerenciais
• Relacionamentos para a visão compartilhada;
• Relacionamentos e visão compartilhada para a confiança;
• Relacionamentos, visão compartilhada e confiança para o
aprendizado;
• Relações entre as organizações facilitar a inovação;
• Potencial estratégico das associações de empresas;
Implicações gerenciais
• Em síntese, para as organizações que visam o
aprendizado e a inovação serem bem sucedidas, elas
precisam canalizar esforços na criação de redes de
relacionamentos, na fomentação de visão compartilhada
e na criação de laços de confiança – tanto dentro da
organização, quanto com as organizações parceiras.

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Dissertação - Capital Social, Compartilhamento de Conhecimento e Inovação

  • 1. CAPITAL SOCIAL, COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO: UM ESTUDO EM EMPRESAS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO BRASIL
  • 2. Apresentação • Objetivo Geral • Contextualização • Fundamentação Teórica • Coleta e Análise dos dados • Considerações Finais
  • 3. Objetivo geral • O objetivo geral desta pesquisa foi verificar como as dimensões do capital social – estrutural, relacional e cognitiva –, intermediadas pelo compartilhamento de conhecimento – nos níveis interorganizacional e intraorganizacional –, influenciam na inovação de empresas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil.
  • 4. Contextualização Descrição (SOFTEX, 2012) Quantidade (IBPT, 2013) Desenvolvimento de software sob encomenda; 41.106 13.3% Desenvolvimento e licenciamento de software customizável; 6.663 2.2% Desenvolvimento e licenciamento de software não customizável; 15.787 5.1% Consultoria em tecnologia da informação; 30.958 10.0% Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação; 50.706 16.4% Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e de hospedagem na Internet; 34.37 11.1% Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; 9.541 3.1% Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos; 84.891 27.5% Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação. 13.016 4.2% Indústria de hardware 7.942 2.6% Telecomunicações 13.679 4.4% Total 308.659
  • 5. Contextualização • No Brasil, as empresas deste setor têm se destacado por apresentar “altíssimas taxas de inovação” (MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, 2012), permitindo que sejam competitivas até em mercados globais, mesmo não sendo tão bem sucedidas quanto às empresas dos países em desenvolvimento do leste asiático.
  • 6. Contextualização • Pesquisa de inovação do IBGE (2012): • Brasil, 35,7% (taxa de inovação) • Empresas de desenvolvimento de software customizável, 50% • Empresas de desenvolvimento de software não customizável, 46% • Indústria de hardware 56,7% • Telecomunicações 40,6%.
  • 7. Fundamentação teórica • A visão baseada em recursos • A visão baseada em recursos permite a reflexão a respeito dos recursos da própria organização como capazes de proporcionar vantagem competitiva. A partir desta teoria, a vantagem competitiva é respectiva à capacidade da organização obter maior valor que o seu concorrente mediano na mesma indústria por meio dos recursos que possui.
  • 8. Fundamentação teórica • A visão baseada em recursos • Também, a partir da visão baseada em conhecimento de Grant (1996), o conhecimento é apresentado como principal recurso nas organizações, tendo a integração deste conhecimento como a principal atividade da organização – implicando no desenvolvimento de organizações mais horizontais e na fomentação de alianças interorganizacionais.
  • 9. Fundamentação teórica • A teoria das capacidades dinâmicas • Dinâmica, como capacidade de renovar competências da organização, de forma a mudar o ambiente de negócios; • Capacidade, como forma de adaptar, integrar, reconfigurar habilidades, recursos e competências funcionais para adequar a organização às mudanças do ambiente. (TEECE; PISANO; SHUEN, 1997)
  • 10. Fundamentação teórica • A teoria das capacidades dinâmicas • A partir das reflexões de Adner e Helfat (2003) e Agarwal e Selen (2009), o capital humano e o capital social se apresentam como elementos significativos para a organização se adequar rapidamente às mudanças do ambiente, além de inovar e criar novas formas de valor para obter vantagem competitiva.
  • 11. Fundamentação teórica • A teoria da criação do conhecimento • De forma geral, a teoria da criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997, 2007) considera as relações interpessoais e o ambiente como mecanismo para o conhecimento individual fluir na organização, criando novo conhecimento, que pode permitir a organização inovar, e por decorrência desta inovação, criar e sustentar vantagem competitiva.
  • 12. Capital Social • Bourdieu (1980; 1983; 2012) o descreve como o “conjunto de recursos atuais ou potenciais que estão ligados à posse de uma rede durável de relações” do indivíduo, de forma que estes recursos se permitem mobilizar produzindo um determinado benefício. • Inerente à rede de relações entre os indivíduos, ou seja, o capital social não existe sem considerar a rede de relações.
  • 13. Capital Social - Dimensões • Das reflexões a respeito do capital social seguiram duas tradições distintas (MORAN, 2005), a imersão estrutural, que diz a respeito da posição do individuo na rede de relações e configuração da rede de relações, e a imersão relacional, que diz a respeito do conteúdo das relações, como confiança, normas e obrigações. • Nahapiet e Ghoshal (1998) utilizaram destas duas tradições para conceituar três dimensões do capital social relacionadas à criação do conhecimento, sendo a dimensão estrutural respectiva à tradição a respeito da posição do individuo na rede de relações e configuração da rede de relações, e as dimensões relacional e cognitiva respectivas às reflexões a respeito do conteúdo das relações.
  • 14. Dimensão relacional • A dimensão relacional do capital social se refere às propriedades das relações entre os indivíduos, ou seja, a intensidade emocional, a intimidade e a serviços de reciprocidade presentes nas relações (GRANOVETTER, 1973), sendo expressas por meio de amizade e confiança desenvolvidas entre os indivíduos entre suas interações (CHAN e CHOW, 2008). • Confiança; • Reciprocidade;
  • 15. Dimensão cognitiva • A dimensão cognitiva do capital social se refere às propriedades das relações entre os indivíduos, mas diferente da dimensão relacional, emerge da congruência cognitiva, ou seja, da construção de relacionamentos devido à convergência de objetivos, sentimentos, crenças e valores dos indivíduos. • Objetivos compartilhados; • Visão compartilhada;
  • 16. Dimensão estrutural • A dimensão estrutural do capital social se refere à vantagem obtida pelo indivíduo por meio de sua posição na rede de relações e pela configuração da rede de relações (BURT, 1997, 2005). • Acesso aos indivíduos; • Relacionamentos;
  • 19. Coleta de dados - Questionário • Perguntas fechadas • Grau de concordância referente às 55 assertivas. • Variáveis de controle. • Pré-teste • Responsáveis pela gestão de empresas do setor. • 7 entrevistas. • 11 questionários on-line.
  • 20. Coleta de dados - Amostra • Não probabilística. • 563 questionários respondidos por empresas do setor. • 224 questionários válidos e respondidos por gestores de empresas do setor.
  • 21. Análise dos dados • Modelagem em Equações Estruturais • Conjunto de procedimentos estatísticos. • Especificação e estimação de modelos de relações lineares entre variáveis.
  • 22. Análise dos dados - Etapas 1. Avaliação das variáveis; 2. Análise fatorial exploratória; 3. Análise fatorial confirmatória; 4. Mensuração completa do modelo; 5. Teste de hipóteses;
  • 23. Mercado de atuação Frequência Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis. 19 8.48% Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis. 86 38.39% Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda. 40 17.86% Consultoria em TI. 29 12.95% Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação. 25 11.16% Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e de hospedagem na Internet. 4 1.79% Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos. 1 0.45% Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação. 0 0% Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet. 12 5.36% Indústria de hardware. 1 0.45% Telecomunicações. 7 3.13% Total 224
  • 24. Tamanho Frequência Micro Empresa 80 35.71% Pequena Empresa 71 31.70% Média Empresa 32 14.29% Grande Empresa 41 18.30% Total 224
  • 25. Avaliação das variáveis • Removidas as variáveis • Teste de Normalidade • Teste de Multicolinearidade • Carregamento (Análise Fatorial Exploratória) • Carregamento (Análise Fatorial Confirmatória) • Confiabilidade composta • Média de variância extraída • Alfa de Cronbrach
  • 28. Coeficiente de estimação Nível Interorganizacional R2 Ajustado Capital Social Dim. Cognitiva 0.560 Capital Social Dim. Relacional 0.706 Compartilhamento de conhecimento 0.569 Inovação 0.043 Nível Intraorganizacional R2 Ajustado Capital Social Dim. Cognitiva 0.320 Capital Social Dim. Relacional 0.621 Compartilhamento de conhecimento 0.633 Inovação 0.097
  • 29. Considerações finais • Tsai e Ghoshal (1998) • Relações entre as dimensões do capital social • Relações das dimensões do capital social com o compartilhamento de conhecimento • Burt (1987; 1997; 2005) e Powell e Grodal (2006) • Relação dimensão estrutural do capital social no nível interorganizacional com a inovação
  • 30. Futuras pesquisas • Estudos longitudinais • Abordagens probabilísticas • Associações de empresas • Medidas sociométricas e análise de rede • Características dos respondentes • Variáveis dependentes (criação de valor)
  • 31. Implicações gerenciais • Relacionamentos para a visão compartilhada; • Relacionamentos e visão compartilhada para a confiança; • Relacionamentos, visão compartilhada e confiança para o aprendizado; • Relações entre as organizações facilitar a inovação; • Potencial estratégico das associações de empresas;
  • 32. Implicações gerenciais • Em síntese, para as organizações que visam o aprendizado e a inovação serem bem sucedidas, elas precisam canalizar esforços na criação de redes de relacionamentos, na fomentação de visão compartilhada e na criação de laços de confiança – tanto dentro da organização, quanto com as organizações parceiras.