Alex Ferraresi, professor do PPGCOOP, apresentou os projetos em andamento do grupo de pesquisa:
- Modelos cooperativos de operação e integração da cadeia produtiva do turismo regional no Brasil: Análise das formas de estruturação, viabilidade e impactos socioeconômicos
- Determinantes da inovatividade e seu impacto no desenvolvimento de inovações em cooperativas brasileiras
Modelos cooperativos de turismo regional no Brasil
1.
2. Modelos cooperativos de operação e
integração da cadeia produtiva do turismo
regional no Brasil: Análise das formas de
estruturação, viabilidade e impactos
socioeconômicos
3. Equipe
Carlos Olavo Quandt – Coordenador (PUCPR)
Alex Antonio Ferraresi – Pesquisador (PUCPR)
Cicero Aparecido Bezerra – Pesquisador (UFPR)
Tomas Sparano Martins – Pesquisador (PUCPR)
Leila Andressa Dissenha – Pesquisadora (PUCPR)
Raquel Panke – Pesquisadora (PUCPR)
4. Aborda o eixo temático “associativismo, cooperativismo e
autogestão” da economia criativa, e sua articulação com o
patrimônio cultural e natural, gastronomia regional e turismo
cultural. A pesquisa busca verificar a aplicabilidade e
sustentabilidade do modelo cooperativista na exploração do
turismo regional, bem como identificar os seus impactos
econômicos e sociais.
5. Objetivo geral
Verificar se o modelo cooperativista é aplicável de forma
sustentável na exploração do turismo regional, e identificar os
possíveis impactos econômicos e sociais que tal modelo possa
ocasionar.
6. 1. Identificar os principais empreendimentos que operam na
modalidade cooperativa para a exploração de atividades turísticas
no Brasil e que integrem dois ou mais atores da cadeia de valor do
setor;
2. Identificar as principais modalidades de exploração dos
diversos empreendimentos;
3. Identificar a amplitude da cadeia de valor do turismo em cada
um dos modelos identificados;
4. Verificar se os empreendimentos cooperativos possuem
características, comuns e/ou distintivas, que permitam identificar
variáveis de classificação dos modelos de organização;
7. 5. Identificar e discutir os modelos tributário a que os
empreendimentos cooperativos possam estar sujeitos e as
soluções mais adequadas de enquadramento;
6. Identificar os impactos econômicos e sociais dos diversos
modelos nos atores envolvidos na formação dos
empreendimentos cooperativos;
7. Identificar os impactos econômicos e sociais dos diversos
modelos nas regiões onde atuam.
8. Propor os possíveis modelos de integração e operação de
cooperativas de exploração de turismo regional, que maximizem
resultados econômicos e sociais para os atores envolvidos.
8. Aspectos Metodológicos
- Estima-se 10 ocorrências de cooperativas de turismo que
integram mais de uma atividade econômica em seu modelo, no
território nacional.
- Estratégia de casos múltiplos, eminentemente qualitativa
As organizações a serem pesquisadas serão aquelas que
corresponderem às seguintes características:
- Organizações que operem no regime
cooperativista, regulamentado conforme a Lei Federal 5.764 de 16
de dezembro de 1971, que definiu a Política Nacional de
Cooperativismo.
- Cooperativas que atuam na exploração de
turismo, especificamente o turismo regional, temático e/ou
cultural; que sejam constituídas por cooperados e/ou grupos de
cooperados que desenvolvam atividades complementares (mínimo
de duas atividades).
9. Aspectos a serem analisados
- Modelo e nível de integração da cadeia produtiva
- Modelo do regime tributário em que operam e aspectos de
viabilidade econômica;
- Vínculos e relações com outros atores econômicos e sociais
relevantes da região onde atuam as cooperativas e que possam
impactar seus desempenhos
10. Etapas de Projeto
1. Construção de base teórica sobre o cooperativismo. Esta etapa
envolve análise bibliográfica, consultas a livros e periódicos, relatórios
de pesquisa e sítios na Internet, com foco nos modelos de
empreendimentos cooperativos e as singularidades de sua aplicação
em cadeias produtivas complexas.
2. Construção de base teórica sobre o turismo cultural e temático, sua
cadeia de valor e suas interações sociais e econômicas regionais. Esta
etapa envolve análise bibliográfica, consultas a livros e
periódicos, relatórios de pesquisa e sítios na Internet, com foco nas
formações de cooperativas e seus modelos de gestão.
3. Construção de base teórica sobre a legislação tributária aplicável a
negócios integrados, seus impactos e possiblidades. Esta fase envolve
o levantamento da legislação que rege o cooperativismo e tributária
pertinente, referencial bibliográfico, consultas a livros e
periódicos, sítios na Internet, além de consultas a profissionais das
áreas de direito e ciências contábeis.
11. Etapas de Projeto
4. Levantamento das cooperativas de turismo que operam
regionalmente e que exploram o turismo temático/cultural, integrando 2
ou mais atividades. Esta etapa envolve consulta a sítios na Internet e
associações cooperativistas.
5. Definição das variáveis e elaboração dos instrumentos de pesquisa.
6. Elaboração o protocolo de pesquisa e do instrumento de
levantamento de dados de campo.
7. Coleta de dados junto às cooperativas de turismo
identificadas, visando entender o modelo de constituição, o nível da
integração da cadeia produtiva de cada uma, o modelo do regime
tributário em que operam e aspectos de viabilidade econômica. Esta
etapa envolve contatos telefônicos e via Internet, viagens e visitas in
loco dessas cooperativas para a execução do protocolo de
levantamento de dados.
12. Etapas de Projeto
8. Elaboração de critérios de classificação das cooperativas que serão
objeto de estudo, para posterior análise, de acordo com os objetivos de
pesquisa propostos.
9. Levantamento das características socioeconômicas das regiões onde
ocorre a exploração do turismo cultural e temático pelas cooperativas
que serão o objeto de estudo. Esta etapa envolve a consulta de
pesquisas governamentais, artigos e publicações, além de sítio na
Internet, com foco nos indicadores de desenvolvimento
socioeconômico.
10. Análise dos atributos dos atores, seus vínculos, e relações entre as
variáveis.
11. Identificação dos modelos de organização prevalentes e suas
relações no impacto do desenvolvimento socioeconômico.
12. Identificação de um modelo de organização que maximize os
impactos no desenvolvimento socioeconômico.
13. Etapas de Projeto
8. Elaboração de critérios de classificação das cooperativas que serão
objeto de estudo, para posterior análise, de acordo com os objetivos de
pesquisa propostos.
9. Levantamento das características socioeconômicas das regiões onde
ocorre a exploração do turismo cultural e temático pelas cooperativas
que serão o objeto de estudo. Esta etapa envolve a consulta de
pesquisas governamentais, artigos e publicações, além de sítio na
Internet, com foco nos indicadores de desenvolvimento
socioeconômico.
10. Análise dos atributos dos atores, seus vínculos, e relações entre as
variáveis.
11. Identificação dos modelos de organização prevalentes e suas
relações no impacto do desenvolvimento socioeconômico.
12. Identificação de um modelo de organização que maximize os
impactos no desenvolvimento socioeconômico.
13. Relatórios
15. Equipe
Carlos Olavo Quandt – Coordenador – PUCPR
Alex Antonio Ferraresi – Pesquisador – PUCPR
Cicero Aparecido Bezerra – Pesquisador – UFPR
June Alisson Westarb Cruz – Pesquisador – PUCPR
16. Visa contribuir para a compreensão da dinâmica do processo de
inovação, investigando os determinantes da inovatividade e seus
impactos nos resultados de inovação das cooperativas
brasileiras, englobando tanto aspectos internos como as redes de
interações e intercâmbio de conhecimento entre os diversos
agentes envolvidos no processo.
17. Objetivo Geral
Identificar os aspectos determinantes do desenvolvimento da
inovatividade nas cooperativas, seus processos de gestão do
conhecimento intra- e interorganizacional, e analisar as relações
dessas variáveis com os resultados da inovação.
18. Objetivos específicos
1. Identificar as variáveis relevantes para o desenvolvimento de
inovações segundo a abordagem proposta. Este objetivo envolve
o levantamento de:
a) variáveis internas da cooperativa relacionadas à inovatividade
(inputs para a inovação, competências técnicas e de
gestão, cultura organizacional e resultados de inovação);
b) variáveis dos processos de gestão do conhecimento
intraorganizacional (determinantes da
criação, captura, compartilhamento, conversão, organização, disse
minação e aplicação do conhecimento interno e externo para a
criação de valor);
c) variáveis dos processos de gestão do conhecimento
interorganizacional, ou variáveis relacionais (levantamento
qualitativo e quantitativo das redes e padrões de interações entre
cooperativas e destas com os
cooperados, fornecedores, clientes, universidades e outras
instituições, bem como o alcance dessas redes).
19. 2. Mapear variáveis de resultados da inovação (taxa de
inovação, representatividade de novos produtos, serviços e
processos nos resultados das cooperativas);
3. Analisar a importância relativa das variáveis para o
desenvolvimento de inovações por meio de análise multivariada e
análise de redes sociais;
4. Avaliar os padrões de interação e os principais tipos de
intercâmbio de informações e conhecimento que ocorrem entre os
atores envolvidos no desenvolvimento de inovações, por meio dos
parâmetros da análise de redes;
5. Analisar as barreiras e facilitadores à inovatividade e gestão do
conhecimento;
6. Identificar os benefícios e limitações da abordagem proposta a
partir dos dados obtidos;
20. Etapas de Projeto
2. Mapear variáveis de resultados da inovação (taxa de inovação,
representatividade de novos produtos, serviços e processos nos
resultados das cooperativas);
3. Analisar a importância relativa das variáveis para o
desenvolvimento de inovações por meio de análise multivariada e
análise de redes sociais;
4. Avaliar os padrões de interação e os principais tipos de
intercâmbio de informações e conhecimento que ocorrem entre os
atores envolvidos no desenvolvimento de inovações, por meio dos
parâmetros da análise de redes;
5. Analisar as barreiras e facilitadores à inovatividade e gestão do
conhecimento;
6. Identificar os benefícios e limitações da abordagem proposta a
partir dos dados obtidos;
7. A partir dos resultados acima, identificar melhores práticas e
recomendações.
21. O problema
A utilização de indicadores sobre o que acontece “antes” e
“depois” do processo de inovação não esclarece como o processo
ocorre dentro da organização, quais são as variáveis mais
importantes para o seu sucesso, e por que existem lacunas com
relação aos resultados desejáveis.
22. Aspectos metodológicos
Trata-se de uma survey a ser realizada com o conjunto de
cooperativas das 4 regiões mais representativas do
cooperativismo (quantitativamente e qualitativamente) no Brasil:
São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
Pretende-se replicar o estudo realizado por Quandt, Ferraresi e
Bezerra (2013) em 120 empresas, utilizando o instrumento de
coleta já validado.
23. Resultados alcançados
Identificadas 10 dimensões;
Aprendizagem, Liderança e Cultura assumem papel central. Outras
dimensões apresentam influência moderada a alta:
Relacionamento, Processos, Pessoas, Estrutura, Mensuração e
Estratégia. A dimensão Infraestrutura apresenta importância baixa. Os
resultados sugerem que organizações inovadoras desenvolvem
aspectos da cultura organizacional, liderança e processos de
aprendizagem e aplicação do conhecimento para obter desempenho
superior no desenvolvimento e implantação de inovações.
24. Etapas do Projeto
1. Revisão e atualização das bases teóricas sobre inovatividade, gestão
do conhecimento, cooperativismo e análise de redes, bem como as
suas aplicações no processo de formação de redes de cooperação e
inovação.
2. Definição das variáveis e elaboração dos instrumentos de pesquisa.
3. Elaboração dos critérios para a seleção das cooperativas que serão
objeto do estudo, em cooperação com entidades setoriais.
4. Coleta dos dados e mensuração das variáveis do contexto local e
variáveis internas da cooperativa relacionadas à inovatividade.
5. Coleta dos dados e mensuração das variáveis internas da
cooperativa relacionadas aos processos de gestão do conhecimento
intraorganizacional.
25. Etapas do Projeto
6. Coleta dos dados e mensuração das variáveis relacionais, ligadas
aos processos de colaboração, formação de redes e gestão do
conhecimento interorganizacional.
7. Modelagem e análise da importância relativa e correlações das
variáveis para o desenvolvimento de inovações.
8. Aplicação da metodologia de análise de redes a uma investigação
dos processos de colaboração, a partir da identificação dos atores
(cooperativas e instituições).
9. Análise dos atributos dos atores, seus vínculos, e correlações entre
as variáveis por meio de técnicas de análise multivariada.
10. Produção dos relatórios