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“O meu reino não é deste mundo […].”
(Jo 18,36)
“Ora, ele não é Deus de mortos, mas de
vivos; porque para ele todos vivem.”
(Lc 20,38)
Tópicos:
– A vida no mundo espiritual
– Umbral: graduações
– Espíritos: graus de perfeição
– As colônias espirituais
a Vidaa Vida
no Mundono Mundo
EspiritualEspiritual
“Há muitas moradas na casa de
meu Pai; se assim não fosse, já
eu vo-lo teria dito, pois me vou
para vos preparar o lugar.”
(JESUS, em João 14,2)
O Livro dos Espíritos
Parte Segunda
Cap. VI – Da vida espírita
Espíritos errantes
Perguntas 223 a 233.
“A alma não reencarna imediatamente após
a sua separação do corpo. No intervalo de
uma para outra encarnação vive na condição
de Espírito errante. Este intervalo pode ser
de algumas horas até milhares de séculos,
por-quanto não há limite extremo
estabelecido para o estado de errante;
porém, nunca é perpétuo. Isso ocorre com
os Espíritos infe-riores, porquanto, não
existem Espíritos pu-ros no estado errante.”
(LE, q. 223, 224, 224a, 226)
“Pelo simples fato de ter deixado o corpo, o
Espírito não se acha completamente des-
prendido da matéria e continua pertencendo
ao mundo onde viveu ou a outro do mesmo
grau, a menos que, durante a vida, se tenha
elevado.” (LE, q. 232)
Da obra A vida no outro mundo, publicada
em 1932, de Caibar Schutel (1868-1938), fun
dador do jornal O Clarim e da Revista Inter-
nacional de Espiritismo, transcrevemos:
“No Outro Mundo, como neste, existem pla-
nos de existência, mundos superpostos, uns
acima dos outros, constituindo uma espécie
de escada de perfeição.” (p. 91).
“O primeiro plano do Mundo Espiritual é bem
parecido com o plano em que vivemos, o pla
no terrestre.
Pode-se dizer que o nosso plano de vida
aqui, na Terra, é uma cópia materializada do
primeiro plano da Vida Espírita.” (CAIRBAR
SCHUTEL, A vida no outro mundo, p. 95)
Na obra Cartas de uma morta, ditada a Chico
Xavier por Maria João de Deus (mãe), lemos:
“A Terra é o centro, isto é, a sede de grande
número de esferas espirituais que a rodeiam
de maneira concêntrica. Não posso precisar o
número dessas esferas, porque elas se alon-
gam até um limite que a minha compreen-
são, por enquanto, não pode alcançar.
Quanto mais evoluído o ser, mais elevada
será a sua habitação, até alcançar o ponto
em que essas esferas se interpenetram com
as de outros mundos mais perfeitos […].” (XA-
VIER, 1981, p. 66)
“Há, pois, o mundo corpóreo, composto dos
Espíritos encarnados, e o mundo espiritual,
formado dos Espíritos desencarnados. Os se-
res do mundo corpóreo, pelo próprio fato do
seu envoltório material, são presos à Terra,
ou a um globo qualquer; o mundo espiritual
está por toda a parte, ao nosso redor e no
espaço; nenhum limite lhe foi assinalado. Em
razão da natureza fluídica de seu envoltório,
os seres que o compõem, em lugar de se ar-
rastarem penosamente sobre o solo, atraves-
sam as distâncias com a rapidez do pensa-
mento. […].” (KARDEC, Revista Espírita 1865)
Classificação dos Mundos
O Livro dos Espíritos
Parte Segunda
Cap. VI – Da vida espírita
Mundos transitórios
Perguntas 234 a 236.
“Os Mundos transitórios são os particular-
mente destinados aos seres errantes, nos
quais eles podem habitar temporariamente,
espécies de acampamentos ao ar livre, de
lugares em que possam repousar de uma
erraticidade demasiado longa, estado este
sempre um tanto penoso. São, entre outros
mundos, posições intermediárias, graduadas
de acordo com a natureza dos Espíritos que
podem alcançá-los e onde eles gozam de
maior ou menor bem-estar.” (LE, q. 234)
“Os Espíritos progridem durante sua estada
nos mundos transitórios. Os que assim se
reúnem o fazem com o objetivo de se
instruí-rem e de poderem mais facilmente
obter permissão para dirigir-se a lugares
melhores e chegar à posição que os eleitos
atingem.” (LE, q. 235)
“Os mundos transitórios não se conservam
perpetuamente destinados aos Espíritos er-
rantes, sua posição é apenas temporária.”
(LE, q. 236)
“Esse mundos não são habitados por seres
corpóreos, porquanto sua superfície é esté-
ril. Os que os habitam não precisam de na-
da.” (LE, q. 236-a)
Vida no Mundo Espiritual:
trabalho, estudo, lazer e
alimentação
“[…] o Universo todo é feito de matéria em
vários graus de densidade e de atividade vi-
bratória; que ela enche por completo o espa-
ço, em todo o qual há vida nos mais varia-
dos graus de desenvolvimento. O que aqui
no nosso mundo sentimos é a matéria vibrar
dentro de determinados limites. Envolvendo
a Terra, interpenetrando-a, ligado a ela e
com ela a mover-se, há outro mundo, de
substância etérea, em estado mais alto de
vibração. […].” (JAMES ARTHUR FINDLAY, No limiar do
etéreo)
“Tudo deve estar em harmonia, no mundo
espiritual, como no mundo material; aos
homens corpóreos, são necessários objetos
materiais; aos Espíritos, cujo corpo é fluídico,
são necessários objetos fluídicos, os objetos
materiais não lhes serviriam, não mais do
que os objetos fluídicos não serviriam aos
homens corpóreos. […].” (KARDEC, Revista Espírita
1864)
“O mundo dos invisíveis é como o vosso; em
lugar de ser material e grosseiro, é fluídico,
etéreo, da natureza do perispírito, que é o
verdadeiro corpo do Espírito, haurido nesses
meios moleculares, como o vosso se forma
de coisas mais palpáveis, tangíveis, mate-
riais.
O mundo dos Espíritos não é o reflexo do
vosso; é o vosso que é uma grosseira e mui-
to imperfeita imagem do reino de além-tú-
mulo.” (MESMER [Espírito], Revista Espírita 1865)
22. Define-se geralmente a matéria como
sendo – o que tem extensão, o que é capaz
de nos impressionar os sentidos, o que é
impenetrável. São exatas estas definições?
“Do vosso ponto de vista, elas o são, porque
não falais senão do que conheceis. Mas a
matéria existe em estados que ignorais. Pode
ser, por exemplo, tão etérea e sutil que ne-
nhuma impressão vos cause aos sentidos.
Contudo, é sempre matéria. Para vós, po-
rém, não o seria.” (LE)
O que a maioria deO que a maioria de
nós pensa em fazernós pensa em fazer
após o desencarne?após o desencarne?
“Os Espíritos não
encarnados, ou
errantes, não
ocupam uma
região
determinada e
circunscrita;
estão por toda
parte no Espaço
e ao nosso lado,
[…].” (LE,
Introdução, item VI)
87. Ocupam os Espíritos uma região determi-
nada e circunscrita no espaço?
“Estão por toda parte. Povoam infinitamente
os espaços infinitos. Tendes muitos deles de
contínuo a vosso lado, observando-vos e so-
bre vós atuando, sem o perceberdes, pois
que os Espíritos são uma das potências da
Natureza e os instrumentos de que Deus se
serve para execução de Seus desígnios pro-
videnciais. Nem todos, porém, vão a toda
parte, por isso que há regiões interditas aos
menos adiantados.” (LE)
O Livro dos Espíritos, Introdução, item VI:
“Os Espíritos não encarnados, ou errantes,
não ocupam uma região determinada e
circunscrita; estão por toda parte no Espaço
e ao nosso lado, […].” (LE, Introdução, item VI)
1012. Haverá no Universo lugares circuns-
critos para as penas e gozos dos Espíritos
segundo seus merecimentos?
“Já respondemos a esta pergunta. As penas
e os gozos são inerentes ao grau de perfe-
ção dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo
o princípio de sua felicidade ou de sua des-
graça. E como eles estão por toda parte, ne-
nhum lugar circunscrito ou fechado existe es-
pecialmente destinado a uma ou outra coisa.
Quanto aos encarnados, esses são mais ou
menos felizes ou desgraçados, conforme é
mais ou menos adiantado o mundo em que
habitam.” (LE)
1012-a. De acordo, então, com o que vindes
de dizer, o inferno e o paraíso não existem,
tais como o homem os imagina?
“São simples alegorias: por toda parte há
Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, con-
forme também já dissemos, os Espíritos de
uma mesma ordem se reúnem por simpatia;
mas podem reunir-se onde queiram, quando
são perfeitos.”
A localização absoluta das regiões das penas e
das recompensas só na imaginação do homem
existe. Provém da sua tendência a materializar
e circunscrever as coisas, cuja essência infinita
não lhe é possível compreender. (LE)
“[…] não há um canto do espaço infinito que
não seja povoado; nenhuma região que não
seja incessantemente percorrida por inume-
ráveis legiões de seres radiosos, invisíveis
para os sentidos grosseiros dos encarnados,
mas cuja visão arrebata de admiração e de
alegria as almas desligadas da matéria. Por
toda a parte, enfim, há uma felicidade relati-
va para todos os progressos, para todos os
deveres cumpridos; cada um leva consigo os
elementos de sua felicidade, em razão da
categoria onde o coloca o seu grau de adian-
tamento.” (KARDEC, Revista Espírita 1865)
“Os espíritos concorrem para a harmonia do
Universo, executando as vontades de Deus,
de quem são ministros. A vida espiritual é
uma ocupação contínua, mas que nada tem
de penosa, como a vida na Terra, porque não
existe fadiga corporal, nem as angústias das
necessidades.” (LE, q. 558)
“A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira
vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe
transitória e passageira a existência terres-
tre, espécie de morte, se comparada ao es-
plendor e à atividade da outra. […].” (KARDEC,
ESE, cap. XXIII, item 8)
“Os Espíritos, que formam a população invisí-
vel do nosso globo, onde eles já viveram e
onde continuam a imiscuir-se na nossa vida,
estão naturalmente identificados com os nos-
sos hábitos, cuja lembrança conservam na
erraticidade. […].” (KARDEC, A Gênese, cap. XVI, item
16)
“A permanência na erraticidade pode ser
pro-longada a critério do Espírito, a fim de
conti-nuar estudos que só podem ser
efetuados com proveito na condição de
Espírito livre.” (LE, q. 224-b)
“No estado errante o Espírito pode melhorar-
se muito, sempre conforme a sua vontade e
o seu desejo. Mas é na existência corporal
que põe em prática as novas ideias que ad-
quiriu.” (LE, q. 230)
“A natureza das ocupações dos Espíritos de
ordem mais elevada é receber diretamente
as ordens de Deus, transmiti-las ao Universo
inteiro e velar por sua execução.” (LE, q. 562)
“Os Espíritos inferiores têm ocupações apro-
priadas à sua natureza.” (LE, q. 563)
“Os espíritos inferiores e imperfeitos também
desempenham função útil no Universo, todos
têm deveres a cumprir. O menos qualificado
dos pedreiros não concorre para a constru-
ção do edifício, tanto como o arquiteto.” (LE,
q. 559)
Os trabalhos dos Espíritos, que se destacam
nas mais variadas obras espíritas, são:
Auxílio a parentes, amigos e até mesmo des-
conhecidos na adaptação à vida no mundo
espiritual; Espíritos com a missão de mandar
vibrações positivas para a Terra, visando
neutralizar as negativas emanadas dos seus
habitantes; médicos e enfermeiros, que, com
dedicação, cuidam da “saúde” dos espíritos;
incursões a regiões limítrofes da esfera ter-
restre em tarefa de socorro aos espíritos re-
cém-chegados ao além; funções de mestres
e instrutores para os de menor conhecimen-
to, etc.
Há ainda o trabalho de assistência a todos
que se dedicam às tarefas no bem, em que
os Espíritos apoiam aos encarnados, quer
como protetores, mentores ou auxiliares.
Não excluindo nenhuma agremiação religiosa
e as de serviço no bem, todas as instituições
espíritas têm os seus mentores, que contam
com uma equipe de trabalho compatível com
as tarefas nelas desenvolvidas.
A Sociedade Espírita de Paris, p.e., na qual
Kardec exerceu a presidência, o mentor era
São Luís, Espírito que participou ativamente
do processo de elaboração da Codificação.
Da obra A vida além do véu, de Rev. George
Vale Owen (1869-1931), destacam-se estas
atividades de lazer:
salão de música
teatro de ópera
Bibliotecas
passeios pelas colônias e
localidades circunvizinhas
visitas: amigos, parentes,
instrutores, etc.
Há ainda templos para atividades religiosas.
“Assim também sucede com a alimentação.
Aos entes muito materializados, que chegam
ao Mundo Espiritual, sem compreenderem a
transformação porque passaram, e têm
ainda sensação de fome e sede, lhes são
ministra-dos alimentos em instalações
especiais, até que, adaptados ao meio em
que iniciaram a nova vida, compreendam
que não têm mais necessidades desses
alimentos, que julga-vam precisos para sua
manutenção.
==>
.
Naturalmente, os alimentos assemelham-se
muito aos que lhes eram usuais na Terra,
mas são feitos de matéria peculiar ao Mundo
dos Espíritos e de acordo com o corpo fluí-
dico, ou seja, o organismo perispiritual de
cada um.” (CAIRBAR SCHUTEL, A vida no outro mundo, 1ª
edição 1932)
“Abandonado o envoltório físico na desencar-
nação, se o psicossoma está profundamente
arraigado às sensações terrestres, sobrevém
ao Espírito a necessidade inquietante de pros
seguir atrelado ao mundo biológico que lhe é
familiar, e, quando não a supera ao preço do
próprio esforço, no autorreajustamento, pro-
voca os fenômenos da simbiose psíquica, que
o levam a conviver, temporariamente, no ha-
lo vital daqueles encarnados com os quais se
afine, quando não promove a obsessão espe-
tacular. ==>
Psicossoma: perispírito – Simbiose: 1 interação entre duas espécies
que vivem juntas; 2 fig. associação íntima entre duas pessoas.
(HOUAISS).
Na maioria das vezes, os desencarnados em
crise dessa ordem são conduzidos pelos
agentes da Bondade Divina aos centros de
reeducação do Plano Espiritual, onde encon-
tram alimentação semelhante à da Terra, po-
rém fluídica, recebendo-a em porções ade-
quadas até que se adaptem aos sistemas de
sustentação da Esfera Superior, em cujos cír-
culos a tomada de substância é tanto menor
e tanto mais leve quanto maior se evidencie
o enobrecimento da alma […].” (CHICO XAVIER,
Evolução em dois mundos)
Umbral: gradaçõesUmbral: gradações
“Sabíamos que a morte do corpo denso era
sempre o primeiro passo para a colheita da
vida e, por isso, não ignorávamos que o ambi-
ente era dos mais favoráveis à nossa investi-
gação construtiva, porque o imenso Umbral, à
saída do campo terrestre, vive repleto de ho-
mens e mulheres que vararam a grande fron-
teira, em plena conexão com a experiência
carnal.” (CHICO XAVIER, Ação e reação, p. 58)
“[…] O que, porém, existe, de fato, é o imenso
Umbral, situado entre a Terra e o Céu, doloro-
sa região de sombras, erguida e cultivada pela
mente humana, em geral rebelde e ociosa,
desvairada e enfermiça. […].” (CHICO XAVIER,
Ação e reação, p. 256)
“O Umbral é uma zona obscura que se inicia
na crosta terrestre, uma espécie de região
purgatorial, caracterizada por grandes per-
turbações decorrentes da presença de com-
pacta legiões de alma irresolutas, ignorantes
e desesperadas, em graus variáveis.” (FEB –
Estudo e Prática da Mediunidade, mod. I, rot. 3.2)
“Vamos apresentar, […] as características
ge-rais do Umbral e dos seus habitantes.
Os habitantes das regiões umbralinas podem
ser classificados em dois grandes grupos,
as-sim especificados:

Espíritos imperfeitos – presos às paixões e
às sensações da vida material.

Espíritos benfeitores – que vivem nos cha-
mados postos de auxílio, realizando
trabalho sacrificial de auxílio aos Espíritos
necessita-dos.”
(FEB – Estudo e Prática da Mediunidade, mod. I, rot. 3.2)
1 - o Umbral “grosso”;
2 - o Umbral médio;
3 - o Umbral superior,
onde se localiza “Nosso
Lar”;
4 - região da arte, da
cultura e da ciência;
5 - região do amor
fraterno universal;
6 – diretrizes do planeta;
7 – abóbada estelar.
umbral
“Há quem não admita a existência de coisas
tão concretas no plano espiritual. André Luiz
se refere, porém, às zonas inferiores, aque-
las em que os Espíritos, ainda demasiado
apegados às formas da vida material, não
conseguiram “libertar-se em espírito”. É edi-
ficante ver, em “Ação e Reação”, como os
Es-píritos Superiores trabalham nessas
regiões, prestando sua assistência caridosa
aos ir-mãos que se transviaram nas sendas
egoís-tas da vida terrena.” (HERCULANO PIRES, O
mistério do bem e do mal)
Em O Céu e o Inferno, Kardec, comentando a
situação de Claire, um espírito sofredor, diz:
“Esses Espíritos, quando desencarnados, não
podem prontamente adquirir a delicadeza
dos sentimentos e, durante um tempo mais
ou menos longo, ocuparão as camadas infe-
riores do mundo espiritual, tal como aconte-
ce na Terra: assim permanecerão enquanto
rebeldes ao progresso, mas, como o tempo a
experiência, as tribulações e misérias das
sucessivas encarnações, chegará o momento
de conceberem algo de melhor do que então
possuíam; […].” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 311)
Novamente evocado, esse Espírito disse:
“Eis-me aqui. Também eu posso responder à
pergunta relativa às trevas, pois vaguei e sofri
por muito tempo nesses limbos onde tudo é
soluço e misérias. Sim, existem as trevas visí-
veis de que fala a Escritura, e os desgraçados
que deixam a vida, ignorantes ou culpados,
depois das provações terrenas são impelidos a
fria região, inconscientes de si mesmos e do
seu destino. […] trevas são, pois, esses luga-
res povoados e ao mesmo tempo desertos, es-
paços em que erram obscuros Espíritos lasti-
mosos, sem consolo, sem afeições, sem socor-
ro de espécie alguma. […]. (a) Claire.” (KARDEC,
O Céu e o Inferno, p. 313-314)
Ao mencionar as camadas inferiores do mun-
do espiritual, Kardec sanciona a existência de
níveis evolutivos diferenciados (faixas espiri-
tuais), nas quais se juntam os Espíritos que
se assemelham em características e vibra-
ções. Kardec indaga ao Espírito S. Luís, que
confirma seu pensamento:
“Que devemos entender por trevas em que
se acham mergulhadas certas almas sofredo-
ras? Serão as referidas tantas vezes na
Escri-tura?” Obtendo como resposta: “Sim,
efeti-vamente, as designadas por Jesus e
pelos profetas em referência ao castigo dos
maus. […].” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 311)
Vejamos um trecho do diálogo com um certo
Espírito que cometera suicídio:
“– Vedes o vosso amante, com o qual vos
suicidastes? – R. Nada vejo, nem mesmo os
Espíritos que comigo erram neste mundo.
Que noite! Que noite! E que véu espesso me
circunda a fronte!
[…].
Acreditais na perenidade dessa situação? –
R. Oh! Sempre! Sempre! Ouço às vezes risos
infernais, vozes horrendas que bradam:
sem-pre assim!” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 329)
Félicien, outro Espírito suicida, clamou ouvir
vozes, a certa altura de sua comunicação,
reclama:
“[…] orai, principalmente, para que me veja
livre desses hórridos companheiros que aqui
estão junto de mim, obsediando-me com
gritos, sorrisos e infernais motejos. Eles me
chamam de covarde, e com razão, porque é
covardia renunciar à vida. […].” (KARDEC, O Céu
e o Inferno, p. 344)
Espíritos:
Graus de
perfeição
“Os Espíritos pertencem a diferentes ordens,
conforme o grau de perfeição a que tenham
alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a
perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais
o desejo do bem é o que predomina; Espíri-
tos imperfeitos, caracterizados pela ignorân-
cia, pelo desejo do mal e pelas paixões infe-
riores.” (LE, q. 96 e 97)
“As almas colocam-se e agrupam-se no es-
paço segundo o grau de pureza do seu res-
pectivo involucro; a condição do Espírito está
em relação direta com a sua constituição fluí-
dica, que é a própria obra, a resultante do
seu passado e de todos os seus trabalhos.
Determinando a sua própria situação,
acham, depois, a recompensa que merecem.
Enquan to a alma purificada percorre a vasta
e ful-gente amplidão, repousa a vontade
sobre os mundos e quase não vê limites ao
seu voo, o Espírito impuro não pode afastar-
se da vizi-nhança dos globos materiais.”
(LÉON DENIS, De-pois da Morte)
“Sem fadigas, a vida do Espírito adiantado é
essencialmente ativa. As distâncias não exis-
tem para ele, pois se transporta com a rapi-
dez do pensamento. Seu invólucro, seme-
lhante a tênue vapor, adquiriu tal sutileza
que o torna invisível aos Espíritos Inferiores.
Vê, ouve, sente, percebe não mais pelos ór-
gãos materiais que se interpõem entre nós e
a Natureza, mas, sim, diretamente, sem in-
termediário, por todas as partes do seu ser.
Suas percepções, por isso mesmo, são muito
mais precisas e aumentadas que as nossas.”
(LÉON DENIS, Depois da Morte)
Colônias EspirituaisColônias Espirituais
Os índios kaingang “chegaram ao sul e su-
deste do Brasil há 3.000 anos” (1) e o início
do contato “[…] entre os Kaingang e os colo-
nizadores europeus teve início ainda no sécu-
lo XVI, quando alguns grupos que viviam
mais próximos ao litoral atlântico tiveram
contatos com os primeiros portugueses.” (2).
Vejamos algo interessante de sua cultura →
_____
(1) Site Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo:
http://www.museuindiavanuire.org.br/india-vanuire/os-kaingang
(2) Site Povos Indígenas no Brasil:
http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287
Canto fúnebre kaingang
Passe com cuidado pela ponte.
Viva bem com os outros que partiram,
Assim como eles estão vivendo bem.
Você pode viver bem da mesma maneira…
Lá você verá muita coisa que já viu aqui na terra,
Assim como o gavião.
Teus parentes virão encontrá-lo na ponte
E te levarão para sua morada.
Kaingang, Século XIX.
(GUARANI e PREZIA, A criação do mundo, p. 58)
Em Herculano Pires, encontramos:
“[…] a existência de cidades espirituais no
além-túmulo, de habitações, vegetais e ani-
mais, não é, como supõem, uma invenção
dos espíritas. […].
No tocante às revelações mediúnicas, as
descrições de André Luiz não constituem
novidade, a não ser quanto ao que trazem de
pessoal, da maneira de ver do autor. […] a
Editora O Pensamento, desta capital, acaba
de lançar […] de Anthony Borgia, […] A Vida
nos Mundos Invisíveis. […].
==>
Temos nesse livro curioso uma nova versão
da vida no além, com pormenores que com-
firmam plenamente as descrições de André
Luiz. […] Os religiosos em geral, e os espíri-
tas em particular, encontrarão em A Vida nos
Mundos Invisíveis muito material para com-
paração com as descrições dos textos sagra-
dos e das comunicações mediúnicas obtidas
em nosso país. Esse confronto, para os espí-
ritas, atende a um dos requisitos do método
doutrinário, para aceitação das informações
espirituais: o do consenso universal, estabe-
lecido pelo codificador.” (HERCULANO PIRES, O infi-
nito e o finito)
Léon Denis, em Depois da morte:
“O Espírito, pelo poder da sua vontade, ope-
ra sobre os fluidos do Espaço, combina-os e
os dispõe a seu gosto, dá-lhes as cores e as
formas que convêm ao seu fim. É por meio
desses fluidos que se executam obras que
desafiam toda comparação e toda análise.
Construções aéreas, de cores brilhantes, de
zimbórios [cúpula] resplandecentes: circos
imensos onde se reúnem em conselho os
delegados do Universo;
==>
templos de vastas proporções, donde se ele
vam acordes de uma harmonia divina; qua-
dros variados, luminosos: reproduções de
vidas humanas, vidas de fé e de sacrifício,
apostolados dolorosos, dramas do Infinito.
Como descrever magnificências que os pró-
prios Espíritos se declaram impotentes para
exprimir no vocabulário humano? É nessas
moradas fluídicas que se ostentam as pom-
pas das festas espirituais. […].” (LÉON DENIS,
De-pois da Morte)
O que nos pareceu mais importante na obra O
Céu e o Inferno vem agora. Trata-se de uma
mensagem assinada pela Condessa Paula,
classificada por Kardec entre os Espíritos felizes.
Após destacar as qualidades morais, informando
que a Condessa havia falecido aos 36 anos de
idade, no ano de 1851, relata que “um de seus
parentes, evocou-a doze anos depois de
falecida, e obteve, em resposta a diversas
perguntas, a seguinte comunicação”:
==>
“[…] O que é, no entanto, essa felicidade com-
parada à que desfruto aqui? Esplêndidas festas
terrenas em que se ostentam os mais ricos pa-
ramentos, o que são elas comparadas a estas
assembleias de Espíritos resplendentes de brilho
que as vossas vistas não suportariam, brilho
que é o apanágio da sua pureza? Os vossos pa-
lácios de dourados salões, que são eles compa-
rados a estas moradas aéreas, vastas regiões
do Espaço matizadas de cores que obumbrariam
o arco-íris? Os vossos passeios, a contados pas-
sos nos parques, a que se reduzem, compara-
dos aos percursos da imensidade, mais céleres
que o raio? ==>
Horizontes nebulosos e limitados, que são, com-
parados ao espetáculo de mundos a moverem-
se no Universo infinito ao influxo do Altíssimo? E
como são monótonos os vossos concertos mais
harmoniosos em relação à suave melodia que
faz vibrar os fluidos do éter e todas as fibras
d'alma! E como são tristes e insípidas as vossas
maiores alegrias comparadas à sensação inefá-
vel de felicidade que nos satura todo o ser como
um eflúvio benéfico, sem mescla de inquietação,
de apreensão, de sofrimento?! Aqui, tudo res-
sumbra [revela-se] amor, confiança, sinceridade:
por toda parte corações amantes, amigos por
toda parte! (a) Paula, na Terra Condessa de
***” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 238-240)
Dr. Raymond A. Moody Jr. (1944- ), psiquiatra e
pioneiro pesquisador das EQMs (Experiência de
Quase Morte), autor da obra Reflexões sobre a
vida depois da vida, da qual transcrevemos:
“[…] tenho conversado com inúmeros indivíduos
que falam, com notável consistência, de terem
visto relances de outros campos de existência
que bem poderiam ser chamados de
'celestiais'”. Julgo interessante a ocorrência, em
diversos des ses relatos, de uma mesma
expressão: 'uma ci-dade de luz'. Neste, e em
vários outros aspec-tos, as imagens com as
quais são descritas as cenas parecem lembrar
trechos da Bíblia.” (MOODY JR, Reflexões sobre a vida
depois da vida, p. 27-28)
Essa informação pode ser confirmada no re-
sultado da pesquisa realizada pelo Near
Death Experience Research Foundation –
NDERF (Fundação de Pesquisas sobre a Ex-
periência de Quase Morte), criada em 1998
pelo Dr. Jeffrey Long, conforme se vê na sua
obra Evidências da vida após a morte. Aliás,
dos 12 elementos que, segundo sua opinião,
caracterizam uma EQM, um deles se refere a
Encontro de planos sobrenaturais (“celesti-
ais”).
“A pesquisa da NDERF perguntou: 'Você viu
ou visitou algum local, plano ou dimensão
bonitos ou, de algum outro modo, distintos?'
Para essa pergunta, 40,6% das pessoas que
passaram por uma EQM escolheram 'Sim'.
Fazendo essa pergunta de maneira mais ge-
neralizada, a pesquisa da NDERF indagou:
“Você pareceu entrar em algum outro mundo
sobrenatural?” A essa pergunta, 52,2% das
pessoas que passaram por uma EQM respon-
deram que encontram um plano sobrenatu-
ral.” (LONG, J. e PERRY, P. Evidências da vida após a mor-
te, p. 22)
A 1ª obra do Chico Xavier que fala em constru-
ções no mundo espiritual foi “Cartas de uma
Morta”, ditado pelo espírito Maria Mãe de Deus,
sua mãe, publicada em 1935, mas antes várias
obras já davam conta disso († data morte):
1772†: Emanuel Swendenborg
1889 : Léon Denis, Depois da morte
1903 : Léon Denis, No invisível
1910†: Andrew Jacson Davis
1916 : Sir Oliver Lodge, Raymond
1921 : Rev. G. Vale Owen, A vida além do véu
1923 : Lilian Walbrook, O caso de Lester Coltman
1926 : Ernesto Bozzano, A crise da morte
1931 : J. Arthur Findlay, No limiar do infinito
1932 : Cairbar Schutel, A vida no outro mundo
RESUMO: Estudo desenvolvido para confir-
mar a realidade das colônias espirituais men-
cionadas por André Luiz. Na Codificação, os
mundos transitórios ou intermediários, desti-
nado a Espíritos errantes, designados tam-
bém com o nome de mundo espiritual e pla-
neta estéril, têm características bem seme-
lhantes às que se vêm nas descrições das
colônias referidas por André Luiz. Listaremos
aqui, uma série de pontos coincidentes pro-
vindos de autores de reputação ilibada:
==>
a) Estudiosos/Pesquisadores: Léon Denis, Ernesto
Bozzano, Sir Oliver Lodge, Arthur Conan Doyle, James
Arthur Findlay, Cairbar Schutel, J. Herculano Pires,
Richard Simonett, Pe. François Brune, Raymund A.
Moody, Bill e Judy Guggenheim, Dr. Jeffrey Long e Dr.
Eben Alexander III e; b) Médiuns: Yvonne A. Pereira,
Rev. G. Vale Owen, Emanuel Swedenborg, Andrew
Jackson Davis, Heigorina Cunha; Vânia Arantes Damo;
James Van Praagh, Sylvia Browne e médiuns do Grupo
Irmã Scheilla; c) Espíritos: João Lúcio (Wagner da
Paixão), André Luiz (Chico Xavier), Eça de Queirós
(Wanda Canutti), Admastor (Gilson Freire), Zílio
(Nelson Moraes), Joanna de Ângelis (Divaldo Franco),
Miramez (João Nunes Maia), Nora (Emanuel Cristiano),
Frei Felipe (Rafael de Figueiredo), Luís Felipe (Zé
Araújo), Mons. Robert Hugh Benson (Anthony Borgia) e
Lester Coltman (Lilian Walbrook).
“O Livro dos Espíritos não é um tratado com-
pleto do Espiritismo; não faz senão colocar-
lhe as bases e os pontos fundamentais, que
devem se desenvolver sucessivamente pelo
estudo e pela observação.” (KARDEC, Revista Espí-
rita 1868)
“Se bem que o Espiritismo não haja dito ain-
da a sua última palavra sobre todos os pon-
tos, ele se aproxima de seu complemento, e
o momento não está longe em que lhe será
necessário dar uma base forte e durável,
suscetível, no entanto, de receber todos os
desenvolvimentos que as circunstâncias ulte-
riores comportarem, e dando toda segurança
àqueles que se perguntam quem lhe tomará
as rédeas depois de nós.” (KARDEC, Revista
Espírita 1868)
Em nenhum lugar Kardec estabeleceu um
número líquido e certo de médiuns/Espíritos
para que se possa considerar como exercido
o CUEE; porém, aponta as condições impres-
cindíveis para tal empreendimento:
1º controle: o da lógica e da razão;
2º controle: o da uniformidade de opinião da
maioria dos Espíritos;
3º controle: concordância das revelações
vindas por vários médiuns, estranhos uns
aos outros e de várias localidades, de prefe-
rência que não tenham conhecimento do que
os outros disseram antes.
Do artigo “A minha primeira iniciação no Es-
piritismo”, extraímos este pequeno trecho:
“Não me contentei, entretanto, com essa ve-
rificação; os Espíritos assim mo haviam reco-
mendado. Tendo-me as circunstâncias posto
em relação com outros médiuns, sempre que
se apresentava ocasião eu a aproveitava pa-
ra propor algumas das questões que me pa-
reciam espinhosas. Foi assim que mais de
dez médiuns prestaram concurso a esse tra-
balho.
==>
Da comparação e da fusão de todas as res-
postas; coordenadas, classificadas e muitas
vezes retocadas no silêncio da meditação, foi
que elaborei a primeira edição de O Livro dos
Espíritos, entregue à publicidade em 18 de
abril de 1857.” (KARDEC, Obras Póstumas, p. 301)
Referências bibliográficas:
DENIS, L. Depois da Morte. Rio de Janeiro: FEB, 1987.
FEB – Estudo e prática da Mediunidade, Prog. I. Rio de Janeiro, 2010.
FINDLAY, J. A. No limiar do etéreo. Rio de Janeiro: FEB, 2002.
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006b.
KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, SP: IDE, 1993h.
KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000c.
KARDEC, A. Revista Espírita 1868. Araras, SP: IDE, 1993j.
OWEN, G. V. A vida além do véu. Rio de Janeiro: FEB, 19863.
PIRES, J. H. O infinito e o finito. S. Bernardo do Campo: Correio Fraterno, 1983
SCHUTEL, C. A vida no outro mundo. Matão, SP: O Clarim, 2011.
XAVIER, F. C. Evolução em dois mundos. Rio de Janeiro: FEB, 1987.
KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006a.
KARDEC, A. O Céu e o Inferno. Rio de Janeiro: FEB, 2007d.
GUARANI, E. e PREZIA, B. A criação do mundo. São Paulo: Formato
Editorial, 2011.
LONG, J. e PERRY, P. Evidências da vida após a morte. São Paulo:
Larousse, 2010.
MOODY JR, R. A. Reflexões sobre vida depois da vida. Rio de Janeiro:
Nordica, 1987.
XAVIER, F. C. Ação e Reação. Rio de Janeiro: FEB, 1987a.
XAVIER, F. C. Cartas de uma morta. São Paulo: Lake, 1981.
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo:
http://www.museuindiavanuire.org.br/india-vanuire/os-kaingang
Povos indígenas no Brasil:
http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287
Imagens

Capa: Kartuno Design Studio, BH, capa do livro “As colônias espirituais e a
Codificação”.

Adentrando no ,undo espiritual: http://1.bp.blogspot.com/-
uQui7Tqsm0s/Txiz3UV5rAI/AAAAAAAABow/SRRqoZUyyxA/s1600/vida-apos-a-
morte.jpg

O Livro dos Espíritos:
http://www.feblivraria.com.br/febnet/fotos/g296470.jpg

Esferas Espirituais: http://slideplayer.com.br/slide/339993/

Classificação dos mundos (adaptação): http://ade-sergipe.com.br/wp-
content/uploads/2014/02/Image11-296x300.jpg

Mundos e vidas: do próprio autor.

Dúvida: http://static.freepik.com/fotos-gratis/pergunta-clip-art-
chamada_434268.jpg

Turma do Gasparzinho:
http://image.tmdb.org/t/p/original/m2V1q9D3kPNFsVUACx0AtuLldYE.jpg

Céu e Inferno: Capa da obra Mitos Cristãos de José Pinheiro de Souza,
publicação GEEC, Divinópolis, MG.

Cientistas:http://luzdoespiritismo.com/wp-
content/uploads/2013/08/imagem-ciencia-le.jpg

Capa livro A vida além do véu:
http://www.feblivraria.com.br/febnet/fotos/Vida-alem-do-veu-a-__g59868.jpg

Umbral: http://t3.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSnju7RWSM82OHM0jVHSdngvCzdltCuZDmdxavXtuqgpqXjUVwJ
QQ

Umbral localização: http://lh6.ggpht.com/_AhXLcERuk-
c/Tehn_UL83pI/AAAAAAAABDo/ViAFLSXN2qs/clip_image005_thumb
%5B1%5D.jpg?imgmax=800

Anjo e demônio: http://karaminholas.zip.net/images/deus-diabo-terra.jpg

Ordem dos Espíritos:
http://www.guia.heu.nom.br/images/ClasseDeEspiritos2.jpg

Cidades Espirituais: http://www.forumespirita.net/fe/index.php?
action=dlattach;topic=40895.0;attach=50718;image

Nosso Lar: http://4.bp.blogspot.com/-
PPE60NQDJoI/U4aLta1ZZaI/AAAAAAAACRw/06-53zA7i-8/s1600/Artes+-
+Nosso+Lar+3.png

Colônias Espirituais no Brasil: http://www.deldebbio.com.br/wp-
content/uploads/2013/03/Colonias-espirituais-no-brasil.jpg
Site:
www.paulosnetos.net
E-mail:
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As colônias espirituais e a codificação 1,5h

  • 1.
  • 2. “O meu reino não é deste mundo […].” (Jo 18,36) “Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele todos vivem.” (Lc 20,38)
  • 3. Tópicos: – A vida no mundo espiritual – Umbral: graduações – Espíritos: graus de perfeição – As colônias espirituais
  • 4. a Vidaa Vida no Mundono Mundo EspiritualEspiritual
  • 5. “Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar.” (JESUS, em João 14,2)
  • 6. O Livro dos Espíritos Parte Segunda Cap. VI – Da vida espírita Espíritos errantes Perguntas 223 a 233.
  • 7. “A alma não reencarna imediatamente após a sua separação do corpo. No intervalo de uma para outra encarnação vive na condição de Espírito errante. Este intervalo pode ser de algumas horas até milhares de séculos, por-quanto não há limite extremo estabelecido para o estado de errante; porém, nunca é perpétuo. Isso ocorre com os Espíritos infe-riores, porquanto, não existem Espíritos pu-ros no estado errante.” (LE, q. 223, 224, 224a, 226)
  • 8. “Pelo simples fato de ter deixado o corpo, o Espírito não se acha completamente des- prendido da matéria e continua pertencendo ao mundo onde viveu ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado.” (LE, q. 232)
  • 9.
  • 10. Da obra A vida no outro mundo, publicada em 1932, de Caibar Schutel (1868-1938), fun dador do jornal O Clarim e da Revista Inter- nacional de Espiritismo, transcrevemos:
  • 11. “No Outro Mundo, como neste, existem pla- nos de existência, mundos superpostos, uns acima dos outros, constituindo uma espécie de escada de perfeição.” (p. 91). “O primeiro plano do Mundo Espiritual é bem parecido com o plano em que vivemos, o pla no terrestre. Pode-se dizer que o nosso plano de vida aqui, na Terra, é uma cópia materializada do primeiro plano da Vida Espírita.” (CAIRBAR SCHUTEL, A vida no outro mundo, p. 95)
  • 12. Na obra Cartas de uma morta, ditada a Chico Xavier por Maria João de Deus (mãe), lemos: “A Terra é o centro, isto é, a sede de grande número de esferas espirituais que a rodeiam de maneira concêntrica. Não posso precisar o número dessas esferas, porque elas se alon- gam até um limite que a minha compreen- são, por enquanto, não pode alcançar. Quanto mais evoluído o ser, mais elevada será a sua habitação, até alcançar o ponto em que essas esferas se interpenetram com as de outros mundos mais perfeitos […].” (XA- VIER, 1981, p. 66)
  • 13.
  • 14. “Há, pois, o mundo corpóreo, composto dos Espíritos encarnados, e o mundo espiritual, formado dos Espíritos desencarnados. Os se- res do mundo corpóreo, pelo próprio fato do seu envoltório material, são presos à Terra, ou a um globo qualquer; o mundo espiritual está por toda a parte, ao nosso redor e no espaço; nenhum limite lhe foi assinalado. Em razão da natureza fluídica de seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se ar- rastarem penosamente sobre o solo, atraves- sam as distâncias com a rapidez do pensa- mento. […].” (KARDEC, Revista Espírita 1865)
  • 16.
  • 17.
  • 18. O Livro dos Espíritos Parte Segunda Cap. VI – Da vida espírita Mundos transitórios Perguntas 234 a 236.
  • 19. “Os Mundos transitórios são os particular- mente destinados aos seres errantes, nos quais eles podem habitar temporariamente, espécies de acampamentos ao ar livre, de lugares em que possam repousar de uma erraticidade demasiado longa, estado este sempre um tanto penoso. São, entre outros mundos, posições intermediárias, graduadas de acordo com a natureza dos Espíritos que podem alcançá-los e onde eles gozam de maior ou menor bem-estar.” (LE, q. 234)
  • 20. “Os Espíritos progridem durante sua estada nos mundos transitórios. Os que assim se reúnem o fazem com o objetivo de se instruí-rem e de poderem mais facilmente obter permissão para dirigir-se a lugares melhores e chegar à posição que os eleitos atingem.” (LE, q. 235)
  • 21. “Os mundos transitórios não se conservam perpetuamente destinados aos Espíritos er- rantes, sua posição é apenas temporária.” (LE, q. 236) “Esse mundos não são habitados por seres corpóreos, porquanto sua superfície é esté- ril. Os que os habitam não precisam de na- da.” (LE, q. 236-a)
  • 22.
  • 23. Vida no Mundo Espiritual: trabalho, estudo, lazer e alimentação
  • 24. “[…] o Universo todo é feito de matéria em vários graus de densidade e de atividade vi- bratória; que ela enche por completo o espa- ço, em todo o qual há vida nos mais varia- dos graus de desenvolvimento. O que aqui no nosso mundo sentimos é a matéria vibrar dentro de determinados limites. Envolvendo a Terra, interpenetrando-a, ligado a ela e com ela a mover-se, há outro mundo, de substância etérea, em estado mais alto de vibração. […].” (JAMES ARTHUR FINDLAY, No limiar do etéreo)
  • 25. “Tudo deve estar em harmonia, no mundo espiritual, como no mundo material; aos homens corpóreos, são necessários objetos materiais; aos Espíritos, cujo corpo é fluídico, são necessários objetos fluídicos, os objetos materiais não lhes serviriam, não mais do que os objetos fluídicos não serviriam aos homens corpóreos. […].” (KARDEC, Revista Espírita 1864)
  • 26. “O mundo dos invisíveis é como o vosso; em lugar de ser material e grosseiro, é fluídico, etéreo, da natureza do perispírito, que é o verdadeiro corpo do Espírito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpáveis, tangíveis, mate- riais. O mundo dos Espíritos não é o reflexo do vosso; é o vosso que é uma grosseira e mui- to imperfeita imagem do reino de além-tú- mulo.” (MESMER [Espírito], Revista Espírita 1865)
  • 27. 22. Define-se geralmente a matéria como sendo – o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, o que é impenetrável. São exatas estas definições? “Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que ne- nhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, po- rém, não o seria.” (LE)
  • 28. O que a maioria deO que a maioria de nós pensa em fazernós pensa em fazer após o desencarne?após o desencarne?
  • 29.
  • 30. “Os Espíritos não encarnados, ou errantes, não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no Espaço e ao nosso lado, […].” (LE, Introdução, item VI)
  • 31. 87. Ocupam os Espíritos uma região determi- nada e circunscrita no espaço? “Estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-vos e so- bre vós atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de Seus desígnios pro- videnciais. Nem todos, porém, vão a toda parte, por isso que há regiões interditas aos menos adiantados.” (LE)
  • 32. O Livro dos Espíritos, Introdução, item VI: “Os Espíritos não encarnados, ou errantes, não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no Espaço e ao nosso lado, […].” (LE, Introdução, item VI)
  • 33. 1012. Haverá no Universo lugares circuns- critos para as penas e gozos dos Espíritos segundo seus merecimentos? “Já respondemos a esta pergunta. As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfe- ção dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua des- graça. E como eles estão por toda parte, ne- nhum lugar circunscrito ou fechado existe es- pecialmente destinado a uma ou outra coisa. Quanto aos encarnados, esses são mais ou menos felizes ou desgraçados, conforme é mais ou menos adiantado o mundo em que habitam.” (LE)
  • 34. 1012-a. De acordo, então, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraíso não existem, tais como o homem os imagina? “São simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, con- forme também já dissemos, os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos.” A localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. Provém da sua tendência a materializar e circunscrever as coisas, cuja essência infinita não lhe é possível compreender. (LE)
  • 35. “[…] não há um canto do espaço infinito que não seja povoado; nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por inume- ráveis legiões de seres radiosos, invisíveis para os sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja visão arrebata de admiração e de alegria as almas desligadas da matéria. Por toda a parte, enfim, há uma felicidade relati- va para todos os progressos, para todos os deveres cumpridos; cada um leva consigo os elementos de sua felicidade, em razão da categoria onde o coloca o seu grau de adian- tamento.” (KARDEC, Revista Espírita 1865)
  • 36. “Os espíritos concorrem para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, de quem são ministros. A vida espiritual é uma ocupação contínua, mas que nada tem de penosa, como a vida na Terra, porque não existe fadiga corporal, nem as angústias das necessidades.” (LE, q. 558) “A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terres- tre, espécie de morte, se comparada ao es- plendor e à atividade da outra. […].” (KARDEC, ESE, cap. XXIII, item 8)
  • 37. “Os Espíritos, que formam a população invisí- vel do nosso globo, onde eles já viveram e onde continuam a imiscuir-se na nossa vida, estão naturalmente identificados com os nos- sos hábitos, cuja lembrança conservam na erraticidade. […].” (KARDEC, A Gênese, cap. XVI, item 16)
  • 38.
  • 39. “A permanência na erraticidade pode ser pro-longada a critério do Espírito, a fim de conti-nuar estudos que só podem ser efetuados com proveito na condição de Espírito livre.” (LE, q. 224-b) “No estado errante o Espírito pode melhorar- se muito, sempre conforme a sua vontade e o seu desejo. Mas é na existência corporal que põe em prática as novas ideias que ad- quiriu.” (LE, q. 230)
  • 40. “A natureza das ocupações dos Espíritos de ordem mais elevada é receber diretamente as ordens de Deus, transmiti-las ao Universo inteiro e velar por sua execução.” (LE, q. 562) “Os Espíritos inferiores têm ocupações apro- priadas à sua natureza.” (LE, q. 563) “Os espíritos inferiores e imperfeitos também desempenham função útil no Universo, todos têm deveres a cumprir. O menos qualificado dos pedreiros não concorre para a constru- ção do edifício, tanto como o arquiteto.” (LE, q. 559)
  • 41. Os trabalhos dos Espíritos, que se destacam nas mais variadas obras espíritas, são: Auxílio a parentes, amigos e até mesmo des- conhecidos na adaptação à vida no mundo espiritual; Espíritos com a missão de mandar vibrações positivas para a Terra, visando neutralizar as negativas emanadas dos seus habitantes; médicos e enfermeiros, que, com dedicação, cuidam da “saúde” dos espíritos; incursões a regiões limítrofes da esfera ter- restre em tarefa de socorro aos espíritos re- cém-chegados ao além; funções de mestres e instrutores para os de menor conhecimen- to, etc.
  • 42. Há ainda o trabalho de assistência a todos que se dedicam às tarefas no bem, em que os Espíritos apoiam aos encarnados, quer como protetores, mentores ou auxiliares. Não excluindo nenhuma agremiação religiosa e as de serviço no bem, todas as instituições espíritas têm os seus mentores, que contam com uma equipe de trabalho compatível com as tarefas nelas desenvolvidas. A Sociedade Espírita de Paris, p.e., na qual Kardec exerceu a presidência, o mentor era São Luís, Espírito que participou ativamente do processo de elaboração da Codificação.
  • 43. Da obra A vida além do véu, de Rev. George Vale Owen (1869-1931), destacam-se estas atividades de lazer: salão de música teatro de ópera Bibliotecas passeios pelas colônias e localidades circunvizinhas visitas: amigos, parentes, instrutores, etc. Há ainda templos para atividades religiosas.
  • 44. “Assim também sucede com a alimentação. Aos entes muito materializados, que chegam ao Mundo Espiritual, sem compreenderem a transformação porque passaram, e têm ainda sensação de fome e sede, lhes são ministra-dos alimentos em instalações especiais, até que, adaptados ao meio em que iniciaram a nova vida, compreendam que não têm mais necessidades desses alimentos, que julga-vam precisos para sua manutenção. ==> .
  • 45. Naturalmente, os alimentos assemelham-se muito aos que lhes eram usuais na Terra, mas são feitos de matéria peculiar ao Mundo dos Espíritos e de acordo com o corpo fluí- dico, ou seja, o organismo perispiritual de cada um.” (CAIRBAR SCHUTEL, A vida no outro mundo, 1ª edição 1932)
  • 46. “Abandonado o envoltório físico na desencar- nação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de pros seguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no autorreajustamento, pro- voca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no ha- lo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espe- tacular. ==> Psicossoma: perispírito – Simbiose: 1 interação entre duas espécies que vivem juntas; 2 fig. associação íntima entre duas pessoas. (HOUAISS).
  • 47. Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do Plano Espiritual, onde encon- tram alimentação semelhante à da Terra, po- rém fluídica, recebendo-a em porções ade- quadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da Esfera Superior, em cujos cír- culos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma […].” (CHICO XAVIER, Evolução em dois mundos)
  • 49. “Sabíamos que a morte do corpo denso era sempre o primeiro passo para a colheita da vida e, por isso, não ignorávamos que o ambi- ente era dos mais favoráveis à nossa investi- gação construtiva, porque o imenso Umbral, à saída do campo terrestre, vive repleto de ho- mens e mulheres que vararam a grande fron- teira, em plena conexão com a experiência carnal.” (CHICO XAVIER, Ação e reação, p. 58) “[…] O que, porém, existe, de fato, é o imenso Umbral, situado entre a Terra e o Céu, doloro- sa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça. […].” (CHICO XAVIER, Ação e reação, p. 256)
  • 50. “O Umbral é uma zona obscura que se inicia na crosta terrestre, uma espécie de região purgatorial, caracterizada por grandes per- turbações decorrentes da presença de com- pacta legiões de alma irresolutas, ignorantes e desesperadas, em graus variáveis.” (FEB – Estudo e Prática da Mediunidade, mod. I, rot. 3.2)
  • 51. “Vamos apresentar, […] as características ge-rais do Umbral e dos seus habitantes. Os habitantes das regiões umbralinas podem ser classificados em dois grandes grupos, as-sim especificados:  Espíritos imperfeitos – presos às paixões e às sensações da vida material.  Espíritos benfeitores – que vivem nos cha- mados postos de auxílio, realizando trabalho sacrificial de auxílio aos Espíritos necessita-dos.” (FEB – Estudo e Prática da Mediunidade, mod. I, rot. 3.2)
  • 52. 1 - o Umbral “grosso”; 2 - o Umbral médio; 3 - o Umbral superior, onde se localiza “Nosso Lar”; 4 - região da arte, da cultura e da ciência; 5 - região do amor fraterno universal; 6 – diretrizes do planeta; 7 – abóbada estelar. umbral
  • 53. “Há quem não admita a existência de coisas tão concretas no plano espiritual. André Luiz se refere, porém, às zonas inferiores, aque- las em que os Espíritos, ainda demasiado apegados às formas da vida material, não conseguiram “libertar-se em espírito”. É edi- ficante ver, em “Ação e Reação”, como os Es-píritos Superiores trabalham nessas regiões, prestando sua assistência caridosa aos ir-mãos que se transviaram nas sendas egoís-tas da vida terrena.” (HERCULANO PIRES, O mistério do bem e do mal)
  • 54. Em O Céu e o Inferno, Kardec, comentando a situação de Claire, um espírito sofredor, diz: “Esses Espíritos, quando desencarnados, não podem prontamente adquirir a delicadeza dos sentimentos e, durante um tempo mais ou menos longo, ocuparão as camadas infe- riores do mundo espiritual, tal como aconte- ce na Terra: assim permanecerão enquanto rebeldes ao progresso, mas, como o tempo a experiência, as tribulações e misérias das sucessivas encarnações, chegará o momento de conceberem algo de melhor do que então possuíam; […].” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 311)
  • 55. Novamente evocado, esse Espírito disse: “Eis-me aqui. Também eu posso responder à pergunta relativa às trevas, pois vaguei e sofri por muito tempo nesses limbos onde tudo é soluço e misérias. Sim, existem as trevas visí- veis de que fala a Escritura, e os desgraçados que deixam a vida, ignorantes ou culpados, depois das provações terrenas são impelidos a fria região, inconscientes de si mesmos e do seu destino. […] trevas são, pois, esses luga- res povoados e ao mesmo tempo desertos, es- paços em que erram obscuros Espíritos lasti- mosos, sem consolo, sem afeições, sem socor- ro de espécie alguma. […]. (a) Claire.” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 313-314)
  • 56. Ao mencionar as camadas inferiores do mun- do espiritual, Kardec sanciona a existência de níveis evolutivos diferenciados (faixas espiri- tuais), nas quais se juntam os Espíritos que se assemelham em características e vibra- ções. Kardec indaga ao Espírito S. Luís, que confirma seu pensamento: “Que devemos entender por trevas em que se acham mergulhadas certas almas sofredo- ras? Serão as referidas tantas vezes na Escri-tura?” Obtendo como resposta: “Sim, efeti-vamente, as designadas por Jesus e pelos profetas em referência ao castigo dos maus. […].” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 311)
  • 57. Vejamos um trecho do diálogo com um certo Espírito que cometera suicídio: “– Vedes o vosso amante, com o qual vos suicidastes? – R. Nada vejo, nem mesmo os Espíritos que comigo erram neste mundo. Que noite! Que noite! E que véu espesso me circunda a fronte! […]. Acreditais na perenidade dessa situação? – R. Oh! Sempre! Sempre! Ouço às vezes risos infernais, vozes horrendas que bradam: sem-pre assim!” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 329)
  • 58. Félicien, outro Espírito suicida, clamou ouvir vozes, a certa altura de sua comunicação, reclama: “[…] orai, principalmente, para que me veja livre desses hórridos companheiros que aqui estão junto de mim, obsediando-me com gritos, sorrisos e infernais motejos. Eles me chamam de covarde, e com razão, porque é covardia renunciar à vida. […].” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 344)
  • 60. “Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíri- tos imperfeitos, caracterizados pela ignorân- cia, pelo desejo do mal e pelas paixões infe- riores.” (LE, q. 96 e 97)
  • 61.
  • 62. “As almas colocam-se e agrupam-se no es- paço segundo o grau de pureza do seu res- pectivo involucro; a condição do Espírito está em relação direta com a sua constituição fluí- dica, que é a própria obra, a resultante do seu passado e de todos os seus trabalhos. Determinando a sua própria situação, acham, depois, a recompensa que merecem. Enquan to a alma purificada percorre a vasta e ful-gente amplidão, repousa a vontade sobre os mundos e quase não vê limites ao seu voo, o Espírito impuro não pode afastar- se da vizi-nhança dos globos materiais.” (LÉON DENIS, De-pois da Morte)
  • 63. “Sem fadigas, a vida do Espírito adiantado é essencialmente ativa. As distâncias não exis- tem para ele, pois se transporta com a rapi- dez do pensamento. Seu invólucro, seme- lhante a tênue vapor, adquiriu tal sutileza que o torna invisível aos Espíritos Inferiores. Vê, ouve, sente, percebe não mais pelos ór- gãos materiais que se interpõem entre nós e a Natureza, mas, sim, diretamente, sem in- termediário, por todas as partes do seu ser. Suas percepções, por isso mesmo, são muito mais precisas e aumentadas que as nossas.” (LÉON DENIS, Depois da Morte)
  • 65. Os índios kaingang “chegaram ao sul e su- deste do Brasil há 3.000 anos” (1) e o início do contato “[…] entre os Kaingang e os colo- nizadores europeus teve início ainda no sécu- lo XVI, quando alguns grupos que viviam mais próximos ao litoral atlântico tiveram contatos com os primeiros portugueses.” (2). Vejamos algo interessante de sua cultura → _____ (1) Site Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo: http://www.museuindiavanuire.org.br/india-vanuire/os-kaingang (2) Site Povos Indígenas no Brasil: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287
  • 66. Canto fúnebre kaingang Passe com cuidado pela ponte. Viva bem com os outros que partiram, Assim como eles estão vivendo bem. Você pode viver bem da mesma maneira… Lá você verá muita coisa que já viu aqui na terra, Assim como o gavião. Teus parentes virão encontrá-lo na ponte E te levarão para sua morada. Kaingang, Século XIX. (GUARANI e PREZIA, A criação do mundo, p. 58)
  • 67. Em Herculano Pires, encontramos: “[…] a existência de cidades espirituais no além-túmulo, de habitações, vegetais e ani- mais, não é, como supõem, uma invenção dos espíritas. […]. No tocante às revelações mediúnicas, as descrições de André Luiz não constituem novidade, a não ser quanto ao que trazem de pessoal, da maneira de ver do autor. […] a Editora O Pensamento, desta capital, acaba de lançar […] de Anthony Borgia, […] A Vida nos Mundos Invisíveis. […]. ==>
  • 68. Temos nesse livro curioso uma nova versão da vida no além, com pormenores que com- firmam plenamente as descrições de André Luiz. […] Os religiosos em geral, e os espíri- tas em particular, encontrarão em A Vida nos Mundos Invisíveis muito material para com- paração com as descrições dos textos sagra- dos e das comunicações mediúnicas obtidas em nosso país. Esse confronto, para os espí- ritas, atende a um dos requisitos do método doutrinário, para aceitação das informações espirituais: o do consenso universal, estabe- lecido pelo codificador.” (HERCULANO PIRES, O infi- nito e o finito)
  • 69. Léon Denis, em Depois da morte: “O Espírito, pelo poder da sua vontade, ope- ra sobre os fluidos do Espaço, combina-os e os dispõe a seu gosto, dá-lhes as cores e as formas que convêm ao seu fim. É por meio desses fluidos que se executam obras que desafiam toda comparação e toda análise. Construções aéreas, de cores brilhantes, de zimbórios [cúpula] resplandecentes: circos imensos onde se reúnem em conselho os delegados do Universo; ==>
  • 70. templos de vastas proporções, donde se ele vam acordes de uma harmonia divina; qua- dros variados, luminosos: reproduções de vidas humanas, vidas de fé e de sacrifício, apostolados dolorosos, dramas do Infinito. Como descrever magnificências que os pró- prios Espíritos se declaram impotentes para exprimir no vocabulário humano? É nessas moradas fluídicas que se ostentam as pom- pas das festas espirituais. […].” (LÉON DENIS, De-pois da Morte)
  • 71. O que nos pareceu mais importante na obra O Céu e o Inferno vem agora. Trata-se de uma mensagem assinada pela Condessa Paula, classificada por Kardec entre os Espíritos felizes. Após destacar as qualidades morais, informando que a Condessa havia falecido aos 36 anos de idade, no ano de 1851, relata que “um de seus parentes, evocou-a doze anos depois de falecida, e obteve, em resposta a diversas perguntas, a seguinte comunicação”: ==>
  • 72. “[…] O que é, no entanto, essa felicidade com- parada à que desfruto aqui? Esplêndidas festas terrenas em que se ostentam os mais ricos pa- ramentos, o que são elas comparadas a estas assembleias de Espíritos resplendentes de brilho que as vossas vistas não suportariam, brilho que é o apanágio da sua pureza? Os vossos pa- lácios de dourados salões, que são eles compa- rados a estas moradas aéreas, vastas regiões do Espaço matizadas de cores que obumbrariam o arco-íris? Os vossos passeios, a contados pas- sos nos parques, a que se reduzem, compara- dos aos percursos da imensidade, mais céleres que o raio? ==>
  • 73. Horizontes nebulosos e limitados, que são, com- parados ao espetáculo de mundos a moverem- se no Universo infinito ao influxo do Altíssimo? E como são monótonos os vossos concertos mais harmoniosos em relação à suave melodia que faz vibrar os fluidos do éter e todas as fibras d'alma! E como são tristes e insípidas as vossas maiores alegrias comparadas à sensação inefá- vel de felicidade que nos satura todo o ser como um eflúvio benéfico, sem mescla de inquietação, de apreensão, de sofrimento?! Aqui, tudo res- sumbra [revela-se] amor, confiança, sinceridade: por toda parte corações amantes, amigos por toda parte! (a) Paula, na Terra Condessa de ***” (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 238-240)
  • 74. Dr. Raymond A. Moody Jr. (1944- ), psiquiatra e pioneiro pesquisador das EQMs (Experiência de Quase Morte), autor da obra Reflexões sobre a vida depois da vida, da qual transcrevemos: “[…] tenho conversado com inúmeros indivíduos que falam, com notável consistência, de terem visto relances de outros campos de existência que bem poderiam ser chamados de 'celestiais'”. Julgo interessante a ocorrência, em diversos des ses relatos, de uma mesma expressão: 'uma ci-dade de luz'. Neste, e em vários outros aspec-tos, as imagens com as quais são descritas as cenas parecem lembrar trechos da Bíblia.” (MOODY JR, Reflexões sobre a vida depois da vida, p. 27-28)
  • 75. Essa informação pode ser confirmada no re- sultado da pesquisa realizada pelo Near Death Experience Research Foundation – NDERF (Fundação de Pesquisas sobre a Ex- periência de Quase Morte), criada em 1998 pelo Dr. Jeffrey Long, conforme se vê na sua obra Evidências da vida após a morte. Aliás, dos 12 elementos que, segundo sua opinião, caracterizam uma EQM, um deles se refere a Encontro de planos sobrenaturais (“celesti- ais”).
  • 76. “A pesquisa da NDERF perguntou: 'Você viu ou visitou algum local, plano ou dimensão bonitos ou, de algum outro modo, distintos?' Para essa pergunta, 40,6% das pessoas que passaram por uma EQM escolheram 'Sim'. Fazendo essa pergunta de maneira mais ge- neralizada, a pesquisa da NDERF indagou: “Você pareceu entrar em algum outro mundo sobrenatural?” A essa pergunta, 52,2% das pessoas que passaram por uma EQM respon- deram que encontram um plano sobrenatu- ral.” (LONG, J. e PERRY, P. Evidências da vida após a mor- te, p. 22)
  • 77.
  • 78.
  • 79. A 1ª obra do Chico Xavier que fala em constru- ções no mundo espiritual foi “Cartas de uma Morta”, ditado pelo espírito Maria Mãe de Deus, sua mãe, publicada em 1935, mas antes várias obras já davam conta disso († data morte): 1772†: Emanuel Swendenborg 1889 : Léon Denis, Depois da morte 1903 : Léon Denis, No invisível 1910†: Andrew Jacson Davis 1916 : Sir Oliver Lodge, Raymond 1921 : Rev. G. Vale Owen, A vida além do véu 1923 : Lilian Walbrook, O caso de Lester Coltman 1926 : Ernesto Bozzano, A crise da morte 1931 : J. Arthur Findlay, No limiar do infinito 1932 : Cairbar Schutel, A vida no outro mundo
  • 80.
  • 81. RESUMO: Estudo desenvolvido para confir- mar a realidade das colônias espirituais men- cionadas por André Luiz. Na Codificação, os mundos transitórios ou intermediários, desti- nado a Espíritos errantes, designados tam- bém com o nome de mundo espiritual e pla- neta estéril, têm características bem seme- lhantes às que se vêm nas descrições das colônias referidas por André Luiz. Listaremos aqui, uma série de pontos coincidentes pro- vindos de autores de reputação ilibada: ==>
  • 82. a) Estudiosos/Pesquisadores: Léon Denis, Ernesto Bozzano, Sir Oliver Lodge, Arthur Conan Doyle, James Arthur Findlay, Cairbar Schutel, J. Herculano Pires, Richard Simonett, Pe. François Brune, Raymund A. Moody, Bill e Judy Guggenheim, Dr. Jeffrey Long e Dr. Eben Alexander III e; b) Médiuns: Yvonne A. Pereira, Rev. G. Vale Owen, Emanuel Swedenborg, Andrew Jackson Davis, Heigorina Cunha; Vânia Arantes Damo; James Van Praagh, Sylvia Browne e médiuns do Grupo Irmã Scheilla; c) Espíritos: João Lúcio (Wagner da Paixão), André Luiz (Chico Xavier), Eça de Queirós (Wanda Canutti), Admastor (Gilson Freire), Zílio (Nelson Moraes), Joanna de Ângelis (Divaldo Franco), Miramez (João Nunes Maia), Nora (Emanuel Cristiano), Frei Felipe (Rafael de Figueiredo), Luís Felipe (Zé Araújo), Mons. Robert Hugh Benson (Anthony Borgia) e Lester Coltman (Lilian Walbrook).
  • 83. “O Livro dos Espíritos não é um tratado com- pleto do Espiritismo; não faz senão colocar- lhe as bases e os pontos fundamentais, que devem se desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação.” (KARDEC, Revista Espí- rita 1868)
  • 84.
  • 85. “Se bem que o Espiritismo não haja dito ain- da a sua última palavra sobre todos os pon- tos, ele se aproxima de seu complemento, e o momento não está longe em que lhe será necessário dar uma base forte e durável, suscetível, no entanto, de receber todos os desenvolvimentos que as circunstâncias ulte- riores comportarem, e dando toda segurança àqueles que se perguntam quem lhe tomará as rédeas depois de nós.” (KARDEC, Revista Espírita 1868)
  • 86. Em nenhum lugar Kardec estabeleceu um número líquido e certo de médiuns/Espíritos para que se possa considerar como exercido o CUEE; porém, aponta as condições impres- cindíveis para tal empreendimento: 1º controle: o da lógica e da razão; 2º controle: o da uniformidade de opinião da maioria dos Espíritos; 3º controle: concordância das revelações vindas por vários médiuns, estranhos uns aos outros e de várias localidades, de prefe- rência que não tenham conhecimento do que os outros disseram antes.
  • 87. Do artigo “A minha primeira iniciação no Es- piritismo”, extraímos este pequeno trecho: “Não me contentei, entretanto, com essa ve- rificação; os Espíritos assim mo haviam reco- mendado. Tendo-me as circunstâncias posto em relação com outros médiuns, sempre que se apresentava ocasião eu a aproveitava pa- ra propor algumas das questões que me pa- reciam espinhosas. Foi assim que mais de dez médiuns prestaram concurso a esse tra- balho. ==>
  • 88. Da comparação e da fusão de todas as res- postas; coordenadas, classificadas e muitas vezes retocadas no silêncio da meditação, foi que elaborei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, entregue à publicidade em 18 de abril de 1857.” (KARDEC, Obras Póstumas, p. 301)
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93. Referências bibliográficas: DENIS, L. Depois da Morte. Rio de Janeiro: FEB, 1987. FEB – Estudo e prática da Mediunidade, Prog. I. Rio de Janeiro, 2010. FINDLAY, J. A. No limiar do etéreo. Rio de Janeiro: FEB, 2002. KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006b. KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, SP: IDE, 1993h. KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000c. KARDEC, A. Revista Espírita 1868. Araras, SP: IDE, 1993j. OWEN, G. V. A vida além do véu. Rio de Janeiro: FEB, 19863. PIRES, J. H. O infinito e o finito. S. Bernardo do Campo: Correio Fraterno, 1983 SCHUTEL, C. A vida no outro mundo. Matão, SP: O Clarim, 2011. XAVIER, F. C. Evolução em dois mundos. Rio de Janeiro: FEB, 1987. KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006a. KARDEC, A. O Céu e o Inferno. Rio de Janeiro: FEB, 2007d. GUARANI, E. e PREZIA, B. A criação do mundo. São Paulo: Formato Editorial, 2011. LONG, J. e PERRY, P. Evidências da vida após a morte. São Paulo: Larousse, 2010. MOODY JR, R. A. Reflexões sobre vida depois da vida. Rio de Janeiro: Nordica, 1987. XAVIER, F. C. Ação e Reação. Rio de Janeiro: FEB, 1987a. XAVIER, F. C. Cartas de uma morta. São Paulo: Lake, 1981.
  • 94. Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo: http://www.museuindiavanuire.org.br/india-vanuire/os-kaingang Povos indígenas no Brasil: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287 Imagens  Capa: Kartuno Design Studio, BH, capa do livro “As colônias espirituais e a Codificação”.  Adentrando no ,undo espiritual: http://1.bp.blogspot.com/- uQui7Tqsm0s/Txiz3UV5rAI/AAAAAAAABow/SRRqoZUyyxA/s1600/vida-apos-a- morte.jpg  O Livro dos Espíritos: http://www.feblivraria.com.br/febnet/fotos/g296470.jpg  Esferas Espirituais: http://slideplayer.com.br/slide/339993/  Classificação dos mundos (adaptação): http://ade-sergipe.com.br/wp- content/uploads/2014/02/Image11-296x300.jpg  Mundos e vidas: do próprio autor.  Dúvida: http://static.freepik.com/fotos-gratis/pergunta-clip-art- chamada_434268.jpg  Turma do Gasparzinho: http://image.tmdb.org/t/p/original/m2V1q9D3kPNFsVUACx0AtuLldYE.jpg  Céu e Inferno: Capa da obra Mitos Cristãos de José Pinheiro de Souza, publicação GEEC, Divinópolis, MG.
  • 95.  Cientistas:http://luzdoespiritismo.com/wp- content/uploads/2013/08/imagem-ciencia-le.jpg  Capa livro A vida além do véu: http://www.feblivraria.com.br/febnet/fotos/Vida-alem-do-veu-a-__g59868.jpg  Umbral: http://t3.gstatic.com/images? q=tbn:ANd9GcSnju7RWSM82OHM0jVHSdngvCzdltCuZDmdxavXtuqgpqXjUVwJ QQ  Umbral localização: http://lh6.ggpht.com/_AhXLcERuk- c/Tehn_UL83pI/AAAAAAAABDo/ViAFLSXN2qs/clip_image005_thumb %5B1%5D.jpg?imgmax=800  Anjo e demônio: http://karaminholas.zip.net/images/deus-diabo-terra.jpg  Ordem dos Espíritos: http://www.guia.heu.nom.br/images/ClasseDeEspiritos2.jpg  Cidades Espirituais: http://www.forumespirita.net/fe/index.php? action=dlattach;topic=40895.0;attach=50718;image  Nosso Lar: http://4.bp.blogspot.com/- PPE60NQDJoI/U4aLta1ZZaI/AAAAAAAACRw/06-53zA7i-8/s1600/Artes+- +Nosso+Lar+3.png  Colônias Espirituais no Brasil: http://www.deldebbio.com.br/wp- content/uploads/2013/03/Colonias-espirituais-no-brasil.jpg