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Do rei Ezequias ao rei
Josias
A história de uma reforma

Acadêmico: Paulo triches
Curso: Teologia
Encontrei o livro da lei no templo
de Javé
• Grito dado pelo sumo sacerdote Helcia ao
secretário Safã no ano 622 a.C.
• Foi um grande movimento histórico para o
povo de Israel.
Israel antes do grito
• Invasão feita pela assíria (potência mundial)
no ano 721 a.C.
• Invasão também foi um aviso para Judá.
Enfim a Reforma
• Magia e superstição foram combatidos.
• UMA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL E RELIGIOSA
• Ezequias foi além das terra de Judá.
Assíria
• O Egito não merecia confiança e Ezequias não
escutou o conselho de Isaías.
Manassés
• Sucessor de Ezequias nada fez em seu governo.
Religião e justiça foram deixados de lado.
• Depois de Manassés, veio Amon que foi
assassinado pelos próprios militares.
Josias
• Josias rei, Helcia
gerente.
• Tudo estava pronto
mas algo faltava. “A
rede elétrica estava
preparada mas faltava
a força da usina”.
“Enfim a energia chegou”
• “Encontrei o livro da lei no templo de Javé”
• A carta com as ideias de Ezequias foi
encontrada.
Carta da reforma encontrada no templo:
O seu conteúdo
 Eis as linhas principais desse
manifesto da lei, que hoje se
encontra no livro do
Deuteronômio.
 O documento apresenta Moisés
falando ao povo, antes da
tomada de posse da terra.
 Moisés apresenta a lei de
maneira muito direta e pessoal,
em forma de discurso.
 Através da leitura desse
manifesto, o povo deveria
redescobrir sua identidade.
O raciocínio do Deuteronômio segue a
seguinte linha de pensamento:
 Não haver outra divindade a não ser o
único Deus(cf. Dt 6,4-25).
 Todo o resto que tem o nome de Deus,
não passa de uma nulidade sem valor(Dt
6,14-15).
 Deve ser erradicado do país(7,25-26)
Expressão de fé na unidade de Deus será
a unidade do Santuário(Dt 12,2-3).
 Javé, o Deus do povo, só pode ser
cultuado no lugar que Ele mesmo
escolheu para isso(Dt 12,5).
É lá que devem fazer as suas ofertas e
holocaustos(Dt 12,6-7).
Uma das normas mais concretas mais
importantes era a de todos terem que
fazer três romarias, por ano, ao templo
de Jerusalém nas três grandes festas
nacionais do ano(Dt 16,6).
O problema do sustento do clero:
pedra de tropeço na renovação
 Ligado a esse problema da reforma do culto
estava a do sustento e da atualização do
clero do interior.
 Ezequias já tentara uma reforma do clero,
mais nada conseguira(2Cr 31,2).
 Tudo voltou atrás com o governo de
Manassés.
 E sem uma solução razoável do problema
concreto do clero, seria um enxerto num
galho morto.
Os que elaboraram o livro do Deuteronômio
encararam o problema do clero e lhe
deram a seguinte solução, como mostra a
ação empreendida pelo rei Josias.
 Parte do clero do interior foi transferida
para Jerusalém.
 Outra parte foi proibida a se estabelecer
em Jerusalém.
A execução da reforma e o seu trágico fim
O rei Josias assumiu a
reforma como missão
pessoal. Fez todo o
possível para executála. Percorreu o país
inteiro, do sul ao norte
(2Rs 23,4-14).
Penetrou até no território
de Israel(2Rs 23,1520).
No ano 612, isto é, 10 anos depois da
descoberta do livro da lei no templo,
quando Josias percorria o país, destruindo
os santuários e transferindo o clero.
 Nabopolassar, rei da Babilônia conquista
a Assíria.
 O Faraó do Egito que era inimigo da
Assíria, coloca-se ao seu lado na luta pelo
equilíbrio do Oriente Médio.
Josias reuniu
seus soldados e
foi esperar os
egípicios atrás
do desfiladeiro
do monte
Carmelo. Abriu
fogo contra o
faraó e quis
vencê-lo.
Calculou mal e
viu-se derrotado.
Mortalmente
ferido foi levado
para Jerusalém.
Balanço da reforma
A reforma morreu com a morte daquele que
a promovia.
Como se explica isso? Onde estava o erro?
A que atribui a causa? À política
internacional? Ao próprio Josias? À carta
da reforma”? Foi um esforço inútil sem
Amanhã?
“O erro de cálculo que fez desabar o
prédio em construção.”
A nova maneira de viver a fé sintetizada no
Deuteronômio em forma de projeto concreto
de ação, era realmente uma resposta
nascida das exigências da realidade, mas
era, a expressão de uma minoria apenas que
a quis impor, apressadamente, a todos. Não
era ainda a expressão do pensamento de
todos, embora todos quisessem a reforma.
Por isso mesmo a reforma morria com o
homem que a promovia.
Assim se vê coma a
Bíblia, trazendo até
nós essa complica
história da reforma,
suscita uma luz muito
grande de orientação
e de crítica. Uma
reforma que começou
bem e terminou mal,
por falta de respeito
ao povo, mostra que
aquele povo teve uma
história igual a de
qualquer povo.

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Do rei ezequias ao rei josias

  • 1. Do rei Ezequias ao rei Josias A história de uma reforma Acadêmico: Paulo triches Curso: Teologia
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  • 5. Encontrei o livro da lei no templo de Javé • Grito dado pelo sumo sacerdote Helcia ao secretário Safã no ano 622 a.C. • Foi um grande movimento histórico para o povo de Israel.
  • 6. Israel antes do grito • Invasão feita pela assíria (potência mundial) no ano 721 a.C. • Invasão também foi um aviso para Judá.
  • 7. Enfim a Reforma • Magia e superstição foram combatidos. • UMA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL E RELIGIOSA • Ezequias foi além das terra de Judá.
  • 8. Assíria • O Egito não merecia confiança e Ezequias não escutou o conselho de Isaías.
  • 9. Manassés • Sucessor de Ezequias nada fez em seu governo. Religião e justiça foram deixados de lado. • Depois de Manassés, veio Amon que foi assassinado pelos próprios militares.
  • 10. Josias • Josias rei, Helcia gerente. • Tudo estava pronto mas algo faltava. “A rede elétrica estava preparada mas faltava a força da usina”.
  • 11. “Enfim a energia chegou” • “Encontrei o livro da lei no templo de Javé” • A carta com as ideias de Ezequias foi encontrada.
  • 12. Carta da reforma encontrada no templo: O seu conteúdo  Eis as linhas principais desse manifesto da lei, que hoje se encontra no livro do Deuteronômio.  O documento apresenta Moisés falando ao povo, antes da tomada de posse da terra.  Moisés apresenta a lei de maneira muito direta e pessoal, em forma de discurso.  Através da leitura desse manifesto, o povo deveria redescobrir sua identidade.
  • 13. O raciocínio do Deuteronômio segue a seguinte linha de pensamento:  Não haver outra divindade a não ser o único Deus(cf. Dt 6,4-25).  Todo o resto que tem o nome de Deus, não passa de uma nulidade sem valor(Dt 6,14-15).  Deve ser erradicado do país(7,25-26)
  • 14. Expressão de fé na unidade de Deus será a unidade do Santuário(Dt 12,2-3).  Javé, o Deus do povo, só pode ser cultuado no lugar que Ele mesmo escolheu para isso(Dt 12,5). É lá que devem fazer as suas ofertas e holocaustos(Dt 12,6-7).
  • 15. Uma das normas mais concretas mais importantes era a de todos terem que fazer três romarias, por ano, ao templo de Jerusalém nas três grandes festas nacionais do ano(Dt 16,6).
  • 16. O problema do sustento do clero: pedra de tropeço na renovação  Ligado a esse problema da reforma do culto estava a do sustento e da atualização do clero do interior.  Ezequias já tentara uma reforma do clero, mais nada conseguira(2Cr 31,2).  Tudo voltou atrás com o governo de Manassés.  E sem uma solução razoável do problema concreto do clero, seria um enxerto num galho morto.
  • 17. Os que elaboraram o livro do Deuteronômio encararam o problema do clero e lhe deram a seguinte solução, como mostra a ação empreendida pelo rei Josias.  Parte do clero do interior foi transferida para Jerusalém.  Outra parte foi proibida a se estabelecer em Jerusalém.
  • 18. A execução da reforma e o seu trágico fim O rei Josias assumiu a reforma como missão pessoal. Fez todo o possível para executála. Percorreu o país inteiro, do sul ao norte (2Rs 23,4-14). Penetrou até no território de Israel(2Rs 23,1520).
  • 19. No ano 612, isto é, 10 anos depois da descoberta do livro da lei no templo, quando Josias percorria o país, destruindo os santuários e transferindo o clero.  Nabopolassar, rei da Babilônia conquista a Assíria.  O Faraó do Egito que era inimigo da Assíria, coloca-se ao seu lado na luta pelo equilíbrio do Oriente Médio.
  • 20. Josias reuniu seus soldados e foi esperar os egípicios atrás do desfiladeiro do monte Carmelo. Abriu fogo contra o faraó e quis vencê-lo. Calculou mal e viu-se derrotado. Mortalmente ferido foi levado para Jerusalém.
  • 21. Balanço da reforma A reforma morreu com a morte daquele que a promovia. Como se explica isso? Onde estava o erro? A que atribui a causa? À política internacional? Ao próprio Josias? À carta da reforma”? Foi um esforço inútil sem Amanhã?
  • 22. “O erro de cálculo que fez desabar o prédio em construção.” A nova maneira de viver a fé sintetizada no Deuteronômio em forma de projeto concreto de ação, era realmente uma resposta nascida das exigências da realidade, mas era, a expressão de uma minoria apenas que a quis impor, apressadamente, a todos. Não era ainda a expressão do pensamento de todos, embora todos quisessem a reforma. Por isso mesmo a reforma morria com o homem que a promovia.
  • 23. Assim se vê coma a Bíblia, trazendo até nós essa complica história da reforma, suscita uma luz muito grande de orientação e de crítica. Uma reforma que começou bem e terminou mal, por falta de respeito ao povo, mostra que aquele povo teve uma história igual a de qualquer povo.