1. Caminhos para a reescrita
DER – Lins/SP
E.E.Cel João Francisco Coelho
Profª: Suelen dos Santos Andreu
2. Objetivo
da atividade: introduzir o gênero
argumentativo na 6ª série/7º ano; fazer com
que o aluno tenha conhecimento do processo
de argumentar.
Dessa forma, levando em consideração o
cotidiano de meus alunos da 6ª série/7º ano
em relação aos jogos de videogame
pensamos em elaborar uma atividade que
abrangesse o tema despertando o interesse
dos alunos em manifestar suas opiniões por
meio da escrita.
3. Sequência de Atividades
Questões prévias;
Debate sobre o tema;
Leitura da reportagem;
Introdução da tipologia argumentativa;
Produção inicial;
Reflexão sobre sua escrita;
Grade de correção;
Reescrita por abas ;
Produção final
Número de aulas: 11 aulas
4. Aulas 1 e 2- Questões Prévias/ Debate sobre
o tema
Início:
definição dos objetivos da atividade
com os alunos, primeiro contato com a
tipologia;
Questões prévias: Para vocês o que é
argumentar?
Em
que
momentos
argumentamos? Que assunto gostariam
de debater?
5. Debate sobre o tema
Vocês
utilizam jogos de videogame?
O que vocês acham desses jogos?
Conte um pouco sobre os jogos que vocês
mais utilizam?
Quanto tempo vocês passam jogando?
O que seus pais acham disso?
6. Aulas 3 e 4 - Leitura da reportagem
Utilizamos
uma reportagem da Revista
Língua (set/2013, p.14) que trazia fatos e
curiosidades por trás da linguagem dos
games como subsídio para alavancar as
discussões sobre o tema, o que motivou
bastante os alunos, pois fizemos uma viagem
pela história do jogos de videogames além de
nos valermos dos conhecimentos prévios dos
alunos sobre o assunto.
7. Esse
momento de troca de ideias entre os
alunos foi muito rico, pois percebi que eles
sentiram a autoridade que tinham perante
o tema, tão descontraído para eles.
Assim, depois da leitura da reportagem e
discussões que surgiram diante do tema,
fizemos a introdução mais específica do
gênero nas próximas aulas.
15. Aulas 5 e 6 - Estudando o gênero
Os
alunos se entusiasmaram com o tema
e tinham sede de contar as histórias dos
jogos, porém enfatizei novamente que a
proposta se voltava para a argumentação.
Analisamos a estrutura de um texto
argumentativo e os articuladores que eles
poderiam utilizar em seus textos.
16. Aulas 7 e 8 Produção Inicial
Foi
proposto aos alunos que escrevessem
um
texto
no
gênero
dissertativo
manifestando uma opinião sobre a
influência (positiva ou negativa) do
videogame na vida deles.
18. As produções dos alunos
Eu acho que o videogame ou jogos
eletrônicos são muito legais, pois estimula o
cérebro que leva concentração porque nosso
cérebro se empenha em ganhar e também
destrair mas até o videogame precisa se ter
um equilibrio como tudo em nossa vida.
Mas prefiro os videogame que estão em
versão traduzida para a língua portuguesa
porque facilita o entendimento do jogo pois
conseguimos entender, eu prefiro videogame
de ação e aventura de lutas e corrida mas na
minha opinião os melhores são luta como
mma, ufc entre outros.
Não acho que influencia negativa, só se a
pessoa não sabe se controlar.
19. A minha opinião do videogame
O video-game passou por muitas evoluções, mais
onde tudo começou foi em 1950 e 1960 os primeiro
exemplares do videogame.
O play station 2, computador pode auxiliar no
desenvolvimento escolar, na vida, etc.
Para mim o videogame é bom para se destrair, passar
o tempo quando não tem nada para fazer ou estiver cansado.
Os videogames serão dificies de acabar, porque nessa
era mais da metade das pessoas jogam videogames, para se
destrair.
O videogame pode melhorar as pessoas com o estudo,
abrindo a mente delas.
Nos videogames as pessoas preferem mais jogos de
ação e aventura, em 2º lugar os de futebol e o último
corrida.
Os videogames tem que saber passar as fases
sabendo o que fazer, como: YU-GI-OH vocês tem que passar
as partes, God of War passar as fases ou mesmo o futebol
que tem que ganhar as ligas, copas, etc.
20. Para mim acho interessante os jogos de
video
games
porque
estimulam
o
desenvolvimento no cérebro como: voley,
Veloses e furiosus o King Kong, Tenis, Guitar
Hero, o Incrível Huck.
Eu acho legal e muito criativo para
usarmos em escola como usar criatividades e
etc.
Eu jogo desde dos 6 anos e um dos video
games que me ajudou muito em inglês e em
leitura pois tem palavras que precisamos
estudar para entender, e também nesses jogos
aprendemos mais doque tudo a matemática.
21. Considerações sobre as produções dos
alunos
Podemos
observar na produção dos alunos
que eles tentaram – de maneira ainda um
pouco crua – colocar a opinião deles diante
do tema proposto “Influência (positiva ou
negativa) do videogame na vida deles”.
Observamos claramente os desvios quanto
aos
aspectos
linguísticos,
textuais
e
discursivos.
E agora, o que fazer?
22. Aulas 9 e 10 - Início ao processo de
reescrita
Depois
desse momento da produção dos
alunos
trabalhamos
com
a
grade
orientadora para a reescrita de artigo de
opinião – versão preliminar, Rede de
Ancoragem, SEESP, 2013 com as devidas
adaptações levando o aluno a refletir
sobre:
23. Reflexão sobre sua escrita/ Grade de correção
Você colocou o leitor a par da questão que quis abordar
usando informações pesquisadas?
Você foi capaz de assumir uma posição diante da pergunta?
Seu texto apresenta título adequado?
Seus parágrafos estão adequados?
Você usou argumentos para defender seu ponto de vista?
Você utilizou expressões para introduzir os argumentos
como: “penso que”, “na minha opinião”, “a meu ver” etc.?
Utilizou os conectivos de ligação de ideias adequados: mas,
porém, entretanto, pois, porque etc.?
Utilizou expressões para concluir como: “portanto”, “logo”,
“assim” etc.?
Escreveu com letra legível?
Substitui
as
palavras
repetidas
e
eliminou
as
desnecessárias?
Usou corretamente a pontuação? Revisou a ortografia? Seu
texto faz sentido para você? E para o outro?
Seu texto apresenta a norma padrão da língua portuguesa?
25. Eles
deveriam reescrever o texto com
mais propriedade e atenção aos aspectos
que estavam desatentos.
Tivemos
uma
aula
com
a
grade
orientadora de maneira que abordamos
passo a passo as orientações para que
enxergassem os textos que haviam
escrito.
Além disso leram os textos para si e para
os
colegas
numa
forma
de
compreenderem
o
que
estavam
escrevendo e o que os colegas estavam
entendendo.
28. Aula 11 - Reescrita por abas
Utilizei
a correção por meio das abas . Essa
sala tem cerca de 27 alunos por isso achei
que de maneira individual poderia fazer com
que o aluno compreendesse melhor as
peculiaridades em seu texto. Por meio da
grade orientadora e da correção das abas
abordei, de maneira geral, as particularidades
que gostaria que eles vissem depois do texto
corrigido. Considerei que a reescrita seria
menos cansativa para eles desse jeito, pois
pretendia que tivessem vontade e curiosidade
de rever o texto descaracterizando o tédio
que geralmente é esse momento.
29. Aula 12 – Reescrita texto 1
Videogame, bom ou ruim?
Eu acho que o videogame ou jogos eletrônicos são muito
legais, pois estimulam o cérebro em relação à criatividade e ajuda
na concentração porque nosso cérebro se empenha para
compreender o jogo, mas até para jogar precisa ter um equilíbrio
como tudo em nossa vida.
Prefiro os videogames que estão em versão traduzida para a
língua portuguesa, como os jogos que vimos na reportagem da
revista de português porque facilita o entendimento do jogo e
conseguimos entender o joguinho com mais precisão. Eu me
interesso pelo videogame de ação e aventura, de lutas e corrida,
mas na minha opinião os melhores são: luta como MMA, UFC entre
outros e não acho que seja ruim para mim porque é só saber jogar e
ter horários.
Então não acho que influencia de forma negativa, só se a
pessoa não ter controle e equilíbrio.
30. Reescrita texto 2
A minha opinião sobre o videogame
O videogame passou por muitas evoluções, mas onde tudo isso começou
foi em 1950 e 1960 com os primeiros exemplares dos jogos, como vimos da
revista Língua.
Os jogos que tenho para play station 2, na minha opinião podem auxiliar
no desenvolvimento escolar, na vida, etc. porque é bom para o raciocínio e a
linguagem, palavras podem melhorar nas aula principalmente de português,
história, geografia e inglês pois dá para aprender as palavras em inglês se o jogo
não tiver traduzido, por isso a pessoa tem curiosidade.
Para mim o videogame é bom também para se distrair, passar o tempo
quando não tem nada para fazer ou quando estou cansado.
Os videogames serão difíceis de acabar porque nessa era mais da
metade das pessoas jogam para se divertir ou disputar com os amigos em
campeonatos. Como falei ele pode melhorar o estudo da gente, abrindo a mente.
Em primeiro lugar de acordo com a reportagem da Língua as pessoas
preferem mais os jogos de ação e aventura, em segundo lugar o jogo de futebol e
por último corrida. Nesses jogos temos que saber passar de fases sabendo o que
fazer e como jogar, por exemplo no YU-GI-OH tem que passar de fase, no God of
War é mais difícil e tem que passar as fases também e no futebol tem que ganhar
as ligas, copas, etc. Então o jogo só faz bem para quem joga e gosta de se
divertir e aprender.
31. Reescrita texto 3 Jogar faz bem
Acho interessante os jogos de videogames
porque estimulam o desenvolvimento do corpo físico e
do nosso cérebro para pensarmos melhor. Os jogos que
são bons para isso são: Voley, Velozes e Furiosos, o
King Kong, Tênis, Guitar Hero e o Incrível Hulck.
Eu acho legal e muito criativo para usarmos em
escola, pois estimula a criatividade dos alunos e
podemos inventar histórias mais interessantes na
escola.
Eu jogo desde os 6 anos e um os videogames me
ajudaram muito em inglês e em leitura, pois tem
palavras que precisamos estudar para entender, e
também nesses jogos aprendemos mais do que tudo a
matemática porque eu não gosto muito dessa matéria,
mas quando jogo e fico pensando em como descobrir os
mistérios é como resolver um problema.
32. Conclusões Finais
Finalmente
pudemos observar que desde o
início da atividade até chegarmos aqui os
alunos se conscientizaram de que a escrita
precisa passar por alguns caminhos para que
possamos
contemplar
melhor
o
que
escrevemos. Óbvio que ainda temos muito
que trilhar, mas para isso o treino e os
estudos diante dos aspectos linguísticos,
textuais e discursivos com os alunos é de
extrema importância e significado quando
eles se apropriam disso, mesmo com
dificuldades, se ao menos desconfiam que em
seu texto algo pode melhorar já é uma
grande conquista.