O documento discute tipos de fraturas na vértebra C2, incluindo fratura do processo odontóide e fratura do enforcado. Ele fornece classificações para essas fraturas e diretrizes da Associação Médica Brasileira para seu tratamento, dependendo do tipo e grau de deslocamento ósseo.
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Fraturas de C2 (Odontoide)
1. FRATURAS DE C2 (ODONTOIDE)
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa Marcelina
2. Fratura de processo odontóide:
• Flexão secundária a trauma violento.
• Tipo I: Frequentemente lesão acima do Lig. Transverso.
• Tipo II: base. Mais frequente e pior calcificação
• Tipo III: corpo.
4. FRATURA ODONTOIDE TIPO II
o2A - Fratura horizontal
o2B – Anterosuperior para posteroinferior
o2C - Anteroinferior para posteroinferior
• Classificação de Grauer
9. • Fatores de risco para a não consolidação:
oidade maior de 50
o Fratura cominutiva
odesvio posterior e grande afastamento dos fragmentos ósseos (maior
do que 5 mm)
oAngulação maior do que 10 graus.
FRATURA DE ODONTOIDE
10. ESPONDILOLISTESE TRAUMATICA DO AXIS
FRATURA DO ENFORCADO
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa Marcelina
11. • Fratura dos elementos posteriores do corpo de C2, geralmente associada
a deslocamento anterior do corpo de C2 sobre C3.
• Elementos posteriores fraturados e
deslocados para baixo
• Linha espinolaminal interrompida em C2
• Hiperextensão sob carga axial
• Frequentemente estáveis.
ESPONDILOLISTESE TRAUMATICA DE C2
FRATURA DO ENFORCADO
12. • Fratura do enforcado: Rx de perfil diagnóstico em 95% dos casos.
ESPONDILOLISTESE TRAUMATICA DE C2
FRATURA DO ENFORCADO
Tipo I: Frequentemente lesão acima do Lig. Transverso, por tracao do lig alar.
Tipo II: base. Mais frequente e pior calcificação
Tipo III: corpo.
Dalonzo D de dente
Recentemente, Grauer et al. propuseram um sistema de classificação orientado ao tratamento que facilitaria a avaliação e o manejo dessas lesões. Nesse sistema, as fraturas do tipo I, IIa e III seriam tratadas de forma conservadora, através de imobilização externa. As fraturas do tipo IIb seriam tratadas com fixação com parafuso por via anterior e o tipo IIc por fusão de C1-C2 por acesso posterior3
FRATURA TIPO I CONSERVADOR
FRATURA TIPO 2 A IMOBILIZAÇÃO EXTERNA
FRATURA TIPO 2B – FRATURA QUE VAI PRA BAIXO - FIXAÇÃO ANTERIOR
FRATURA TIPO 2C FIXACAO PELAS COSTAS
FRATURA TIPO 3 IMOBILIZACAO EXTERNA
Fatores de risco para a não consolidação destas fraturas são:
I- Deslizamento <3mm sem desvio angular
II- Deslizamento >3mm ou desvio angular >11º
III- Luxação facetaria ao nível e C2 C3.
Levine com distanciamento ou angulação = RNM!!!