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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
SUGESTÕES DE PLANOS DE AULAS PARA 4º E 5º ANOS DO CICLO COMPLEMENTAR
Orientação para trabalhar com todos os textos:
Propor à turma uma gincana de leitura semanal: cada acerto dos grupos, relativos ao trabalho com
os textos da semana, valerá 1 ponto. Ao final da semana vencerá o grupo que obtiver maior número
de pontos. Combinar o prêmio para o grupo vencedor, que poderá ser 15 min a mais de recreio na
sexta-feira, uma merenda especial, um jogo na quadra, uma pipoca na hora do recreio da sexta-
feira, entrega de medalhas(feitas com papel ou emborrachado) durante a entrada, diante de todos
os alunos do turno, outros.
→ Essa estratégia possibilita despertar, nos alunos, motivos internos para a realização das
tarefas.
→ A composição dos grupos deve ser feita pelo(a) professor(a), dependendo do seu objetivo:
Grupos homogêneos: para o(a) professor(a) dar maior apoio aos alunos mais fracos.
Grupos heterogêneos: para que os alunos mais fortes ajudem os mais fracos e para que
o(a) professor(a) possa orientar a todos, igualmente.
→ Os componentes dos grupos devem mudar toda semana.
→ Incentivar o respeito mútuo entre os componentes dos grupos e o sentimento de “um por
todos e todos por um”, garantindo assim, que os alunos mais fracos não se sintam
diminuídos ou oprimidos, pelo contrário, se sintam apoiados e ajudados pelos colegas.
→ O(A) professor(a) deverá garantir que os alunos tenham entendido a tarefa antes de inicia-
la.
→ A turma deverá validar ou não a respostas de cada grupo. A professora deverá intervir
somente se a turma não conseguir avaliar o grupo corretamente.
→ Se a turma não validar a resposta do grupo ela deverá dizer a resposta correta, sempre
orientada pelo(a) professor(a). Nesse caso ninguém ganha ponto.
→ Criar um cartaz para ficar exposto na sala, para registrar, em ordem alfabética, os nomes
dos textos lidos pela turma, nomes de seus autores, o seus respectivos gêneros textuais e
sua finalidade social .
→ Cada texto será trabalhado por mais de um dia. Todas os dias ele deverá ser lido pela
turma (variar as estratégias de leitura), antes de começar o trabalho de análise
interpretação.
Nome do texto Autor Gênero Finalidade social
TEXTO 1
Domingão
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater
um fio para o Zeca.
- E aí, cara? Vamos ao cinema?
- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo...
- Eu também tava, cara. Mas já estou melhor.
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos,
o filme já tinha começado. Teve até um mano que perguntou se a gente tinha chegado para a
próxima seção.
Saímos de lá, comentando:
- Que filme massa!
- Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, Segunda-feira
é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão.
Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco mais.
Márcia Paganini Cavéquia
Escola É Nossa – Português - 4º e 5º anos - Editora:Scipione
Data Eixo Capacidade
22/10 1 -2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita.
2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social,
seu circuito comunicativo e suas características linguístico-discursivas.
Objetivo: 1- Identificar o gênero de um texto
2- Identificar a função social do texto
Desenvolvimento:
- Apresentar o texto, fazer, coletivamente, uma análise de sua formatação e identificar pista de
contextualização:
• A formatação deste texto se parece com outros que vocês já leram?
• Quais são estes textos? Eles eram de quais gêneros textuais ?
• Em que eles são semelhantes? E quais as diferenças?
• .Podemos dizer que o texto “Domingão” é do mesmo gênero textual?
• Este texto poderia fazer parte de um caderno de diário? Por quê? (Sim, pela característica
de seu discurso de:relato, próprio de um diário)
• Nesse caso, qual seria seu gênero textual?
• Encaminhar a atenção dos alunos para os dados contidos no final do texto: autora, nome do
livro e editora
• De onde este texto foi tirado? Qual o seu autor?
• Com estes dados podermos dizer que ele faz parte de um diário? (não há nada que indique
isso, a não ser seu discurso de relato).
• O que podemos concluir então? ( indicações mostram que o texto é uma pequena história,
inventada pela autora do livro).
• Para que serve este texto? (Para divertir, para relatar algo e, no contexto, para ensinar aos
alunos do 4º e 5º anos a ler e interpretar textos.)
• Registrar no cartaz de nomes de textos lidos, o nome do texto, nome de sua autora, seu
gênero e sua finalidade.
Data Eixo Capacidade
22/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o
tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas
e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de
compreensão.
Objetivo: Localizar informações explícitas em um texto.
Desenvolvimento:
- Conversa com os alunos sobre o que eles gostam de fazer aos domingos, onde gostam de ir, como
se divertem e se em algum domingo eles se sentiram “meio” tristes, sem vontade de se divertirem,
passear... Desanimados!
- Anunciar que o texto de hoje fala de alguém que se sentia assim, desanimados.
- Entregar o texto para a turma e fazer uma leitura oral e pedir que a turma acompanhe,
silenciosamente.
- Fazer uma segunda leitura e pedir que a turma acompanhe lendo oralmente.
- Fazer perguntas para a turma:
• Como o personagem da história passou o domingo?
• O que ele resolveu fazer?
• Qual foi o convite que ele fez ao amigo?
• Eles gostaram do filme?
- Dividir a turma em 5 grupos e desafiar os grupos a encontrar no texto a informação pedida e
escolher o cartão de resposta:
Grupo 1: Dia da semana em que o fato, narrado no texto, aconteceu.
Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos)
Segunda-feira Quinta- feira Sábado Domingo
Grupo 2: Nome do amigo de Zeca.
Marcos Mico Mano Cara
Grupo 3: Quem aceitou o convite do amigo para ir ao cinema.
Zeca Marcos Cara Mano
Grupo 4: Meio de transporte utilizado pelos amigos para irem ao cinema.
Trem Ônibus Metrô carro
Grupo 5: Quando Marcos pretende se divertir mais.
Durante toda semana Durante a segunda-feira Durante o próximo fim
de semana
Durante o próximo mês
Atenção: Pedir que os alunos colem o texto no caderno explicar que no dia seguinte a gincana
continuará.
Data Eixo Capacidade
23/10 2 . Ler silenciosamente com compreensão e autonomia
Objetivo: Ler o texto silenciosamente o texto para recordar a história contada.
Desenvolvimento:
- Dividir a turma em grupos.
- Pedir aos alunos que localizem, no caderno, o texto da gincana: “Domingão”.
- Pedir que façam a leitura silenciosa do texto e explicar que:
• Quando bater uma palma, todos deverão encerrar a leitura.
• Que irá fazer uma pergunta a um elemento de cada grupo, relativa ao texto. Quem responder
corretamente ganha um ponto para o grupo. Se errar, passará a pergunta para outro grupo, como 2ª
pergunta e o grupo poderá ganhar um segundo ponto.
Grupo 1: O que aconteceu com o ônibus que os personagens pegaram?
Grupo 2: Quando os personagens chegaram ao cinema o que constataram?
Grupo 3: Nome dos dois personagens da história.
Grupo 4: Segunda pergunta feita por Marcos ao Zeca.
Grupo 5: Resposta de Zeca à segunda pergunta de Marcos.
Data Eixo Capacidade
23/10 2 . Inferir, pelo contexto, o sentido das palavras ou expressões
Objetivo: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão
Desenvolvimento:
→ Entregar uma ficha contendo o desafio do grupo (4 desafios: 2 exclusivos e 2 que devem ser
resolvidos por todos os grupos) e os cartões de respostas.
→ Cada expressão deve estar em uma ficha e deve ser entregue ao grupo, uma por vez.
→ Quando a turma validar a resposta de todos os grupos é que deve ser entregue o segundo desafio,
depois o terceiro e depois o quarto.
→ Para a validação do terceiro e quarto desafios, que são comuns a todos os grupos, todos os
representantes que apresentarão a resposta devem estar à frente da turma, com o cartão de
resposta escolhido pelo grupo.
→ Desafio aos grupos: Encontrem a palavra ou expressão sublinhada, discuta com os colegas o que
ela significa no texto e escolha o cartão de respostas.
Grupo 1:
Fichas:
Desafio 1
“... passei o dia todo de bode.”
Desafio 2
“...resolvi bater um fio para o Zeca.”
Desafio 3
“... eu detesto queimar o filme com o patrão.”
Desafio 4
“... o fim de semana de novo para eu agitar um
pouco mais.”
Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos)
Alegre, com vontade de
ir ao cinema
Brincando com um bode Desanimado, sem
vontade de me divertir
Vestido com a fantasia
de bode
Telefonar Dar um fio de presente Agredir com um fio Passar um e-mail
Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de
filme
Incendiar o cinema
Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
Grupo 2:
Desafio 1:
“Estou meio pra baixo.”
Desafio 2:
“E aí, cara?”
Desafio 3
“... eu detesto queimar o filme com o patrão.”
Desafio 4
“... o fim de semana de novo para eu agitar um
pouco mais.”
Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos)
Um pouco alegre Um pouco triste Um pouco sozinho Um pouco doente
Alô, quem fala? Ai! Machuquei meu
rosto?
Como vai, amigo? Como vai, senhor?
Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de
filme
Incendiar o cinema
Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
Grupo 3:
Desafio 1:
“... nós pagamos o maior mico.”
Desafio 2:
“Teve um mano...”
Desafio 3
“... eu detesto queimar o filme com o patrão.”
Desafio 4
“... o fim de semana de novo para eu agitar um
pouco mais.”
Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos)
Compramos um mico
grande
Passamos vergonha Pegamos um mico Pagamos mais caro
Um soldado Um porteiro Um conhecido Um velho
Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de
filme
Incendiar o cinema
Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
Grupo 4:
Desafio 1:
Que filme massa!
Desafio 2:
Maneiro mesmo!
Desafio 3
“... eu detesto queimar o filme com o patrão.”
Desafio 4
“... o fim de semana de novo para eu agitar um
pouco mais.”
Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos)
Ruim Sem graça Bom Grande
Leve Bom Mineiro Ruim
Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de
filme
Incendiar o cinema
Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
Grupo 5: Quando Marcos pretende se divertir mais.
Desafio 1:
“... nem deu pra contar os últimos babados pro
Zeca.”
Desafio 2:
“Segunda-feira é dia de trampo...”
Desafio 3
“... eu detesto queimar o filme com o patrão.”
Desafio 4
“... o fim de semana de novo para eu agitar um
pouco mais.”
Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos)
Novidades Fofoca Saliva Roupa
Roupa velha Correr Aula Trabalho
Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de
filme
Incendiar o cinema
Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
Data Eixo Capacidade
23/10 2 Reconhecer os usos das letras maiúsculas e minúsculas, observando a caligrafia e a
legibilidade
Objetivo: Explicar o uso das letras maiúsculas utilizadas no texto
Desenvolvimento:
- Desafio: O grupo terá que analisar a parte que lhe coube do texto e justificar o uso de letras maiúsculas.
- Os grupos poderão consultar o anexo 1.
Anexo I
Algumas situações de uso da letra maiúscula
Ao escrevermos usamos letras maiúsculas e minúsculas, que variam de acordo com as
palavras.
A seguir estão enumeradas algumas situações de uso obrigatório da letra maiúscula:
1. As letras maiúsculas são usadas no início das frases, que continuam a serem escritas com letras
minúsculas.
Exemplo: Hoje fui ao cinema.
2. Se no meio da frase tiver algum nome próprio, nomes de pessoas ou animais, esse também deverá
ser escrito com letra maiúscula.
Exemplo: Fui passear na casa da tia Mariana e brinquei com sua gatinha Mimi.
3. As letras maiúsculas também são usadas para escrever nomes de Países, Estados e Cidades,
Ruas, pois também são seus nomes próprios. Isso deve acontecer, mesmo que tais nomes
apareçam no meio ou no final da frase.
Exemplo: O único país pentacampeão em copas do mundo é o Brasil.
4. Nomes de rios também devem ser escritos com letras maiúsculas.
Exemplo: O rio Amazonas está localizado na região norte do Brasil.
5. Também usamos letras maiúsculas quando escrevemos nomes que designam instituições.
Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto de Educação, entre outros.
6. Nos nomes que designam instituições.
Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto Paulo Freire, entre outros.
7. Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas,
iniciais, mediais, finais ou o todo em maiúsculas.
Exemplos: FAO, NATO, ONU; H2O, Sr., V. Ex.ª, entre outros.
8. Quando escrevemos o título de textos, livros, jornais ou revistas.
9. No Novo Acordo Ortográfico, a letra maiúscula também pode ser empregada para dar destaque às
sentenças e palavras que se desejar.
Data Eixo Capacidade
24/10 2 Ler oralmente com fluência e expressividade(com ritmo e entonação adequada).
Objetivo: Ler o texto com expressividade e entonação adequada.
Desenvolvimento:
- O(A) professor(a) deve numerar papeletas de acordo com o número de alunos da turma, repetindo um
número 2 vezes :
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9
- Cada aluno tira 1papeleta. Os números iguais formam duplas. Um lê o texto para o outro.
- Após a leitura cada aluno deverá avaliar a leitura do colega, considerando a expressividade
entonação.
Data Eixo Capacidade
24/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Inferir informações implícitas no texto.
Desenvolvimento:
- Organizar a turma em 5 grupos.
− Distribuir o texto fatiado para os grupos. Cada grupo deverá encontrar a parte do texto relativo ao
seu desafio.
Grupo 1: Marcos anima Zeca e os dois vão se divertir.
Grupo 2: Marcos e Zeca gostaram muito do filme.
Grupo 3: Marcos não gosta de dormir tarde quando vai trabalhar no dia seguinte.
Grupo 4: Marcos passou o domingo desanimado e só melhorou no final do dia.
Grupo 5: Marcos e Zeca não assistiram a última sessão do filme.
Texto Fatiado:
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater um fio
para o Zeca.
- E aí, cara? Vamos ao cinema?
- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo...
- Eu também tava, cara. Mas já estou melhor.
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme
já tinha começado. Teve até um mano que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima seção.
Saímos de lá, comentando:
- Que filme massa!
- Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, Segunda-feira é dia
de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão.
Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco mais.
Data Eixo Capacidade
24/10 2 1- Identificar variedades linguísticas que concorrem ara a construção do sentido do
texto, isto é, reconhecer as marcas da linguagem coloquial ou da linguagem formal,
identificando o locutor ou o interlocutor por meio dessas marcas.
2- Reconhecer a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as
marcas gráficas e linguísticas que sinalizam suas vozes.
Objetivos:
1- Identificar a gíria como um recurso da linguagem coloquial usadas no texto.
2- Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Desenvolvimento:
- Conversa com os alunos sobre:
• o uso de gírias: como elas surgem, quem as usam, onde podem e não podem ser usadas, gírias que
conhecem, gírias que usam, etc.
• uso da linguagem formal e sua importância.
- Identificar, no texto, as gírias usadas e os seus significados(já vistos em aula anterior).
- Identificar, com a turma, quem é o locutor e o interlocutor do texto(se são crianças, adolescentes, jovens ou
adultos)
- Identificar a fala de cada personagens.
- Reescrever, coletivamente o texto, utilizando linguagem formal.
Texto 2
Os Ratos e as Doninhas
Esopo
As Doninhas e os Ratos estavam sempre em guerra uns contra os outros. À cada batalha,
as Doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de Ratos, que lhes
serviam de refeição para o dia seguinte. Desesperados, os Ratos resolveram formar um
conselho para tratar do assunto, e assim chegaram à conclusão de que os ratos sempre levavam
desvantagem porque não tinham um líder.
Definida a questão, um grande número de generais e comandantes foram escolhidos dentre
os mais ilustres e conhecidos ratos da comunidade. Isso, evidentemente era motivo de orgulho para
aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente, enxergavam ali uma clara forma de
reconhecimento público dessa condição.
Para diferenciá-los dos soldados comuns, quando estivessem na linha de frente, em meio
ao campo de batalha, os novos líderes orgulhosamente ostentavam sobre suas cabeças,
ornamentos e adereços feitos de penas ou palha. Então, depois de uma longa preparação da
tropa de Ratos, após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as
Doninhas. As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, "estar sempre de
prontidão para a luta" era seu lema, especialmente quando estavam de olho numa refeição. Assim,
imediatamente atacaram a brigada dos Ratos em grande número. Logo a linha de frente dos Ratos
sucumbiu diante do ataque, e o restante da armada imediatamente bateu em retirada, numa fuga
desesperada para se abrigarem em seus buracos. Os soldados rasos entraram com facilidade em
suas estreitas tocas, mas os Ratos Líderes não tiveram a mesma sorte, uma vez que, não
conseguiram entrar a tempo em seus abrigos. Ocorre que os exagerados adereços que carregavam
sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos. Assim, nenhum deles
conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas.
Moral da História: A Grandeza tem suas desvantagens.
Data Eixo Capacidade
25/10 1- 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita.
2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito
comunicativo e suas características linguístico-discursivas.
Objetivo: 1- Identificar o gênero de um texto
2- Identificar a função social do texto
Desenvolvimento:
- Apresentar o texto, fazer, coletivamente uma análise de sua formatação e identificar pista de
contextualização:
• A formatação deste texto se parece com outros que vocês já leram?
• Quais são estes textos? Eles eram de quais gêneros textuais ?
• Em que eles são semelhantes? E quais as diferenças?
• Podemos dizer que o texto Os Ratos e as Doninhas é do mesmo gênero textual?
• Encaminhar a atenção dos alunos para o final do texto: Moral da história
• Que gênero textual sempre trás a moral da história? (Fábula).
• Quais são as características da fábula?
1. Narração curta, de natureza simbólica, geralmente, um diálogo,
2. Os personagens geralmente são animais que pensam, agem e sentem como os seres
humanos,
3. Tem por objetivo transmitir uma lição de moral ou um ensinamento,
4. No final do texto, destaca-se uma moral.
• Escrever no quadro as características que os alunos apresentarem e acrescentar as que faltarem.
• Apontar as características possíveis de serem identificadas, lendo somente o título do texto e
analisando sua formatação.
• O que podemos concluir então? ( indicações mostram que o texto é uma fábula)
• Para que serve este texto? (Para divertir, para ensinar algo)
Data Eixo Capacidade
25/10 2 Inferir pelo contexto o sentido das palavras ou expressão
Objetivo: Inferir o sentido de palavras ou expressão, no texto.
Desenvolvimento:
- Ler, juntamente com a turma, parágrafo por parágrafo, sublinhando palavras ou expressões que não
conhecem o significado.
- Analisar, coletivamente, o contexto para inferir o sentido dessas.
- Consultar o dicionário para confirmar ou não o sentido das palavras ou expressões concluídos pela turma.
Data Eixo Capacidade
25/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Localizar informações explícitas em um texto.
Desenvolvimento:
Entregar o texto para a turma e fazer uma leitura oral e pedir que a turma acompanhe, silenciosamente.
- Fazer uma segunda leitura e pedir que a turma acompanhe lendo oralmente.
- Fazer perguntas para a turma: de que o texto fala? È uma história real ou imaginária? Quem é o autor do
texto? Podemos confirmar que o texto é uma fábula? Por quê?
- Registrar no cartaz de nomes de textos lidos, o nome do texto, seu autor, seu gênero e sua finalidade.
- Desafio aos grupos: Cada desafio em uma cartão e 5 fichas, uma com cada resposta.
Grupo 1:
Personagens da história
Ratos e Doninhas Ratos e Soldados Doninhas e Generais Ratos e Generais
Vencedores de todas as batalhas
Os Ratos As Doninhas Os Ratos Generais Os Ratos Soldados
Conclusão do conselho de ratos
Os ratos sempre
levavam desvantagem
porque não tinham um
líder.
Os ratos sempre
levavam desvantagem
porque eram fracos.
Os ratos sempre
levavam desvantagem
porque não tinham
Ratos soldados.
Os ratos sempre
levavam desvantagem
porque as Doninhas
eram mais fortes.
Grupo 2:
Ratos escolhidos para serem generais e comandantes
Os Ratos mais
orgulhosos da
comunidade
Os Ratos mais ilustres e
conhecidos da
comunidade
Os Ratos maiores e
mais fortes da
comunidade
Os Ratos que já eram os
soldados da comunidade
Forma de diferenciar os ratos soldados dos ratos comandantes e generais
Eles teriam sobre suas
cabeças, ornamentos e
adereços feitos de
penas e palhas.
Eles vestiriam uniformes
feitos de penas e
palhas.
Eles usariam capacetes
feitos de palhas.
Eles levariam uma pena
nas mãos.
Grupo 3:
O que os ratos fizeram ao terminar o treinamento dos soldados
Eles enviaram um
desafio para as
Doninhas.
Eles enviaram uma
pena para as Doninhas
Eles enviaram uma
tropa para matar as
doninhas
Eles mandaram um Rato
General para matar as
Doninhas.
Reação das Doninhas
As Doninhas aceitaram
o desafio e
imediatamente
atacaram os Ratos
As Doninhas não
aceitaram o desafio,
mas ficaram de
prontidão.
As Doninhas aceitaram
o desafio, mas primeiro
fizeram uma refeição.
As Doninhas não
aceitaram o desafio, pois
estavam no meio de
uma refeição.
Grupo 4:
Vencedor da batalha
Os Ratos As Doninhas Os Ratos Generais Os Ratos Soldados
O que aconteceu aos generais e comandantes dos ratos
Não conseguiram
entrar em seus abrigos.
Entraram em seus
buracos correndo.
Tiveram a sorte de
encontrar seus abrigos.
Não conseguiram entrar
em seus abrigos, mas
esconderam em outros
buracos.
Grupo 5:
Para onde os Ratos Soldados fugiram
Para suas tocas. Para o meio do mato Para o meio das palhas Para o meio das penas
Motivo pelo qual os ratos comandantes não conseguiram fugir
Os exagerados
adereços que
carregavam sobre a
cabeça atrapalharam a
fuga.
Os exagerados
adereços que
carregavam sobre a
cabeça caíram
fecharam as entradas
das tocas.
As Doninhas agarraram
os Ratos Generais pelos
exagerados adereços
que carregavam sobre a
cabeça.
Os Ratos Soldados
fugiram e os Gatos
Generais tiveram que
lutar sozinhos.
Para Casa: Pesquisar a Bibliografia do autor.
Para o Professor:
Esopo:
Esopo, o mais conhecido entre os fabulistas, foi sem dúvida um grande sábio que viveu na antiguidade.
Sua origem é um mistério cercado de muitas lendas, mas, pode ter ocorrido por volta do ano 620 a.c.
Várias cidades se colocam como seu local de nascimento, e é comum que o tratem como originário de
uma cidade camada Cotiaeum na província da antiga Frígia, Grécia.
Acredita-se que já nasceu escravo, e pertenceu a dois senhores. O segundo viria a torna-lo livre ao
reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os
personagens humanos por animais, objeto ou coisas do reino vegetal ou mineral.
Data Eixo Capacidade
26/10 2 Reconhecer os elementos que compõem a cadeia de referentes de um texto,
compreendendo o processo de introdução e de retomada de informações possibilitando
pelo emprego de pronomes, como os pessoais, os demonstrativos, os possessivos ,
relativos e pelo emprego de sinônimos ou expressões do mesmo campo semântico.
Objetivo: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para sua continuidade.
Desenvolvimento:
- Fazer fichas contendo partes do texto com expressões evidenciadas(negrito).
- Entregar a cada grupo um conjunto de cartões com substituições das expressões destacadas ou com o
nome do personagem a que se refere.
- Os representantes dos grupos devem sortear uma ficha, voltar para o grupo e juntos devem encontrar o
cartão que substitui a expressão destacada.
- Novamente à frente da turma, o representante de cada grupo, na sua vez, deverá ler a ficha, indicar a
expressão destacada e apresentar o cartão que a substitui.
- A turma deverá validar a resposta de cada grupo.
- A três últimas fichas deverão ser respondidas pelos grupos que serão sorteados pelo(a) professor(a)
Fichas:
“...as doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de ratos...”
“...que lhes serviam de refeição para o dia seguinte.”
“... um conselho para tratar do assunto...”
“Isso, evidentemente era motivo de orgulho...”
“...motivo de orgulho para aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente...”
“...reconhecimento público dessa condição.”
“Para diferenciá-los dos soldados comuns...”
“...após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as Doninhas.”
“..."estar sempre de prontidão para a luta" era seu lema...”
“...e o restante da armada imediatamente bateu em retirada”
“...para se abrigarem em seus buracos.”
“...para se abrigarem em seus buracos.”
“Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas...”
“Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas...”
“Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma
decisiva seus movimentos.”
“Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma
decisiva seus movimentos.”
“Assim, nenhum deles conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas”
Cartões:
Doninhas Ratos comandantes
O fato de serem os escolhidos. Serem os mais ilustres e conhecidos ratos da
comunidade
As constantes vitórias das Doninhas Ratos que não eram comandantes
Ratos que não eram da linha de frente Ratos
Data Eixo Capacidade
26/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Inferir informações
Desenvolvimento:
- Desafio aos grupos:
• Oferecer uma ficha em branco para cada grupo;
• Cada grupo deverá identificar a moral da história e relacioná-la com o fato narrado na história que a
justifica.
Registrar na ficha oferecida pelo(a) professor(a) suas conclusões e depois, o representante de cada
grupo apresentará para a turma resposta do grupo.
Data Eixo Capacidade
29/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Inferir informações
Desenvolvimento:
- Colar no quadro um quadro contendo os desafios:
1- O que as Doninhas faziam com os ratos que capturavam ?
2- Qual foi a questão definida pelo conselho?
3- Motivo pelo qual as Doninhas estavam sempre de prontidão para a luta.
4- Quando o restante da armada de ratos bateram em retirada?
5- Qual foi a sorte que os Ratos soldados rasos tiveram e os Ratos generais não tiveram?
6- Quais foram os primeiros ratos a morrer, durante a batalha contra as Doninhas?
- Entregar todos os cartões com as respostas para cada grupo.
- O(A) professor chama à frente da turma o representante de um grupo e ele joga o dado. O número
sorteado deve ser relacionado com o número do cartaz.
- O(A) professor(a) deverá ir cobrindo, com fita adesiva, os números sorteados.
- Depois que todos os representantes já estiverem com o seu desafio deverão volta para o grupo, que terá 5
minutos para encontrar entre os cartões de respostas, aquele que consideram conter a resposta certa para
seu desafio.
Cartões de respostas:
As Doninhas
comiam os
ratos
capturados, no
dia seguinte à
batalha.
Os Ratos não
tinham um
líder.
As doninhas
viam na luta
contra os ratos
a possibilidade
de capturar
uma refeição.
Os ratos
perceberam
que não seriam
capazes de
vencer as
Doninhas.
Os ratos
soldados
entraram com
facilidade em
suas estreitas
tocas.
Assim que as
Doninhas
atacaram, os
ratos da linha
de frente
sucumbiram.
Data Eixo Capacidade
29/10 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa,
consequência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outros.
Objetivo: Estabelecer relações de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
Desenvolvimento:
- Distribuir entre os grupos cartões contendo causas e consequências de fatos narrados no texto.
Os ratos sempre levavam
desvantagens na luta contra as
doninhas.
Os ratos não tinham um líder.
Os ratos comandantes não
conseguiram entrar a tempo em
seus abrigos.
Os exagerados adereços que os
Ratos Comandantes carregavam
sobre suas cabeças
atrapalhavam os seus
movimentos.
As doninhas pegaram os ratos
comandantes.
Os Ratos Comandantes não
conseguiram fugir para suas
tocas.
- Entregar um quadro dividido em duas partes:
Causa Consequência
- Os grupos deverão analisar os cartões e colocar cada um em seu devido lugar.
- Os representantes dos grupos apresentarão, para a turma, o seu quadro preenchido.
Data Eixo Capacidade
30/10 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa/
consequência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outros.
Objetivo: Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios,
etc
Desenvolvimento:
– Desafios aos grupos:
–
Grupo 1: Escolher o cartão que completa a frase e justificar a escolha, comprovando, no texto.
Os acontecimentos narrados na fábula “Os Ratos e as Doninhas”:
Aconteceram , antes de serem
narrados.
Vão acontecer, depois de serem
narrados.
Estão acontecendo no momento
da narrativa.
Grupo 2:
Que palavras indicam tempo, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”:
“ Então, depois de uma longa preparação da tropa de ratos, após muitos estudos em táticas de
guerrilhas...”
Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto.
Então – preparação -
táticas
Depois – longa - após Muitos – táticas -
guerrilhas
Depois – preparação -
tropa
Grupo 3:
Que palavras ou expressões indicam quantidade, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”:
“ Assim, imediatamente atacaram a brigada dos ratos em grande número. Logo a linha de frente dos
ratos sucumbiu diante do ataque, o restante da armada imediatamente...”
Imediatamente - brigada Número - linha Grande número -
restante
Logo - sucumbiu
Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto.
Grupo 4:
Que palavras ou expressões indicam modo, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”:
“ As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, “estar sempre de prontidão para a
luta”
Ânsia - prontidão Desafio - sempre Claro - vez Aceitaram - luta
Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto.
Grupo 5:
Que palavras ou expressões indicam modo, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”:
Que palavras ou expressões indicam lugar, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”:
“... numa fuga desesperada para se abrigarem em seus buracos. Os soldados rasos entraram com
facilidade em suas estreitas tocas...”
Desesperada - estreitas Tocas - buracos Rasos - facilidade Abrigarem - entraram
Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto.
Data Eixo Capacidade
30/10 2 Identificar os elementos que constroem a narrativa como também o que deu origem à história
ou ao fato narrado, isto é, o conflito gerador do enredo.
Objetivo: Identificar os elementos da narrativa: tempo – personagens – conflito gerador
Desenvolvimento:
- Entregar o quadro para ser preenchido pelos grupos, com as fichas certas.
Tempo em que a história se
passa
Personagens da história O que deu origem à história
– Cartões para o preenchimento do quadro(Entregar primeiro os cartões do
primeiro elemento, depois do segundo e por último o do terceiro):
Passado Futuro Presente
Os Ratos e as Doninhas Os Ratos Comandantes
e as Doninhas
As Doninhas e os Ratos
Soldados
Os Ratos
O fato dos Ratos
ficarem desesperados
com o ataque das
Doninhas.
O fato dos Ratos terem
formado um conselho.
O fato dos Ratos
concluírem que se
tivessem um líder eles
poderiam vencer as
Doninhas.
O fato das Doninhas
sempre saírem
vitoriosas.
Data Eixo Capacidade
30/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Identificar o tema ou sentido global de um texto
Desenvolvimento:
- Conversa com os alunos sobre o texto “Os Ratos e as Doninhas”: se gostaram do texto, se concordam com
a moral da história, se já viveram ou se conhecem alguém que viveu uma situação semelhante, onde a
grandeza atrapalhou, outros.
- Desafio aos grupos:
Qual é o assunto do texto?
- Os grupos devem escolher o cartão com a resposta correta.
- Todos os representantes do grupo vão à frente da turma e cada um apresenta a resposta escolhida pela
grupo e sua justificativa.
- Quando todos tiverem apresentado, a turma, juntamente com o(a) professor(a) valida ou não cada
resposta.
Cartões:
A cadeia alimentar dos
animais
A luta dos Ratos pela
sua sobrevivência
O ataque das
Doninhas aos Ratos
A grande batalhas
entre os Ratos e as
Doninhas.
Data Eixo Capacidade
31/10 2 Interpretar texto levando em conta pistas gráficas (caixa alta, grifo, etc) imagens (fotos,
ilustrações, gráficos, etc) e elementos contextualizadores(data, local, suporte, etc)
Objetivo: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações
Desenvolvimento:
- Identificar no texto o parágrafo onde o autor usa aspas: ..."estar sempre de prontidão para a luta"...
- Pedir que cada grupo justifique o uso das aspas e escrever no quadro essas justificativas.
- A turma deverá analisar uma por uma e escolher a que está mais de acordo com a intensão do autor
(mostrar que o lema foi criado pelas Doninhas e destaca-lo, no texto)
Texto 3
ata Capacidade
01/11 1- 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita.
2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito
comunicativo e suas características linguístico-discursivas.
Objetivo: 1 - Identificar o gênero textual Tirinha.
2- Identificar a função social do texto da tirinha.
Desenvolvimento:
- Desafiar os alunos a descobrir qual o gênero textual que o(a) professor(a) trouxe para a turma.
- escrever as dicas em fichas que devem ser colocadas numa sacolinha.
- O representante de cada grupo tira uma dica e tenta descobrir qual é o gênero do texto.
- Caso o representante não consiga identificar ele passa a dica para outro grupo, indicado pelo(a)
professor(a). Ganha o ponto o grupo que identificar que o gênero é uma tirinha.
• É uma história pequena e engraçada.
• No texto há muito diálogo.
• Geralmente os diálogos são apresentados em balões
• Os personagens dessa história são bastante conhecidos.
• Geralmente elas são encontradas em jornais e revistas.
• O texto se organiza em poucos quadrinhos (geralmente, no máximo 4 quadrinhos)
• A finalidade social deste gênero é divertir o leitor, outras.
- O grupo que identificar o gênero deve explicar como chegou a conclusão de que era uma tirinhas.
- conversa com a turma sobre o gênero tirinha: características, história, meios de produção e circulação, etc.
– Apresentar a tirinha.
–
Para o(a) professor(a):
A tirinha
Durante a sua existência de mais de cem anos, a tirinha mantém uma participação ativa na imprensa
tanto com temáticas banais quanto com questões sociais, políticas e filosóficas as mais sérias, mesmo que
para fazer rir.
A tira de jornal apresenta ainda uma linguagem estética verbal e não-verbal capaz de burlar censuras
e servir de bandeiras ideológicas em momentos de crises sociais, como aconteceu em diversos países.
Nascida da necessidade dos jornais de diversificar seu conteúdo diário junto ao púbico leitor, esse
gênero ganhou expressividade nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo revelando quadrinistas e
conquistando legiões de fãs, dado esse seu caráter bem humorado de abordar suas temáticas.
Com relação ao surgimento das tirinhas, de acordo com Patati e Braga (2006, p. 23), o formato clássico do
gênero com piadas desdobradas em três tempos ou três quadros surgiu graças à escassez de espaço nos
jornais, bem como à popularidade dos personagens.
Data Eixo Capacidade
01/11 2 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
Objetivo: Identificar o humor da tirinha
Desenvolvimento:
- Pedir que os alunos leiam a tirinha.
- Analisar cada quadro: o texto verbal e não verbal, relacionando-os com a passagem bíblica e a história de
Branca de Neve.
- Analisar o último quadro e sugerir que cada grupo formule a resposta de Magali à pergunta da Mônica.
- Concluir com a turma qual era a real intensão de Magali.
_ Analisar a resposta de cada grupo e deixar que a turma conclua se alguma delas apresenta a real
intenção de Magali.
- Concluir com a turma porque a tirinha é engraçada e onde está o seu humor.
Texto 4
O caso do Espelho
Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida
nos cafundós da mata.
Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do
lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:
__ Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
__ Isso é um espelho - explicou o dono da loja.
__ Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono da loja sorriu. Explicou de novo que aquilo era só um espelho comum, desses de
vidro e moldura de madeira.
__ É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele.
Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho,
baratinho. Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente.
Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando.
No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta
da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando
a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
__ Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido
não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele
macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher,
chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
__ Que foi isso, mulher?
__ Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
__ Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.
__ Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
__ Mas aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
__ Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho
lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
__ Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo.
Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não conseguia mais voltar pra casa.
__Que é isso, menina?
__ Aquele cafajeste arranjou outra!
__ Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
__ Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que
ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a
gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora
gargalhada.
__ Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha,
cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que
eu já vi até hoje! E completou, feliz, abraçando a filha:
__ Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!
(Versão de conto popular de origem chinesa, por Ricardo Azevedo).
Data Eixo Capacidade
05/11 1 - 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita.
2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito
comunicativo e suas características linguístico-discursivas.
Objetivo: 1- Identificar características do gênero Conto
2- Identificar a função social do Conto
Desenvolvimento:
- Perguntar aos alunos se eles conhecem um gênero textual chamado Conto
- Ouvir a turma para identificar o conhecimento prévio dos alunos a respeito do gênero textual Conto.
- Contar para a turma qual é a origem dos Contos:
Origem dos Contos
“Embora o conto seja utilizado por muitos escritores, a sua origem é muito humilde, pois nasceu entre o
povo anônimo.
Começou por ser um relato simples de situação imaginária, destinado a ocupar o tempo livre e reforçar o
convívio entre os membros da comunidade. Um contador de histórias narra a um pequeno grupo de pessoas
um episódio considerado interessante”, às vezes ao pé das fogueiras, ou assentados na causadas das
casas...
- Explicar que o conto é um gênero textual por ter características próprias.
- Listar no quadro ou apresentar listadas num cartaz, as características do conto:
1. Narrativas curtas, de um autor anônimo
2. O narrador, geralmente, não participa da história
3. Poucos personagens
4. Linguagem popular e familiar, com marcas de oralidade (que se parece com a fala cotidiana
das pessoas.)
5. Não tem muitas descrições de detalhes
- Dizer aos alunos que o texto de hoje é muito interessante e engraçado e a turma deverá dizer, ao final da
leitura, se ele é um conto ou se é de outro gênero textual.
- Entregar o texto para a turma e fazer a primeira leitura, pedindo a turma que acompanhe, lendo
silenciosamente.
- Dizer que fará uma segunda leitura para que eles possam compreender bem o texto e pedir que a turma
acompanhe lendo oralmente, porém bem baixinho.
- Deixar que a turma diga se o texto é um conto ou não. Se houver discordância de opinião cada um deve
argumentar a favor de sua opinião.
- Dividir a turma em grupos.
- Cada grupo vai ler novamente o texto e identificar a característica que couber a seu grupo:
Grupo 1: Verificar se o texto possui a característica 1 do cartaz.
Grupo 2: Verificar se o texto possui a característica 2 do cartaz.
Grupo 3: Verificar se o texto possui a característica 3 do cartaz.
Grupo 4: Verificar se o texto possui a característica 4 do cartaz.
Grupo 5: Verificar se o texto possui a característica 5 do cartaz.
- O representante tem que dizer se o seu grupo encontrou a característica e identifica-la no texto. Depois
deverá assinalar no cartaz a característica encontrada.
- Caso o grupo não encontre a característica no texto, seu representante deverá cobri-la, no cartaz, com uma
tira de papel.
- Analisar os dados do final do texto que contextualiza o conto.
- Concluir, com a turma, se o texto realmente é ou não é um Conto.
- Se houver alguma característica que não foi encontrada o(a) professor(a) deverá explicar que nem sempre
o texto precisa ter todas as característica para ser considerado pertencente ao gênero. Às vezes 2 ou 3
características já o qualifica como tal.
- Apresentar um segundo cartaz contendo a finalidade social do Conto:
1. Função de entreterimento: ocupar o tempo livre, dar prazer, divertir.
2. Função Educativa: propor modelos de comportamento, transmitir valores próprios de uma
sociedade.
- Pedir que cada grupo identifique a finalidade do conto lido e registre num cartão.
- Os representantes dos grupos vão à frente da turma e cada um apresentará a resposta do grupo.
Data Eixo Capacidade
06/11 2 Ler oralmente com fluência e expressividade(com ritmo e entonação adequada)
Objetivo: Ler o texto com expressividade caracterizando a fala dos personagens e com a fluência
necessária ao narrador.
Desenvolvimento:
- Distribuir os papeis entre os alunos: O comerciante, o homem, a mulher, a mãe da mulher e o narrador.
- Cada um deverá ler, com expressividade, a parte que corresponde ao seu papel.
- Repetir a leitura, escolhendo outros alunos para os papéis.
- Propor à turma “dramatizar” o texto: apenas o narrador fará a leitura, as falas dos personagens deve ser
espontâneas.
Data Eixo Capacidade
06/11 2 Inferir, pelo contexto, o sentido das palavras ou expressões
Objetivo: Inferir pelo contexto o sentido de palavras ou expressão.
Desenvolvimento:
- Fazer fichas com as palavras e expressões que podem substituir as do texto.
- Colocá-las sobre a mesa do(a) professor(a).
- Os representantes dos grupos escolherão uma.
- De volta ao texto, o grupo deverá encontrar a palavra ou expressão, em negrito no texto, que poderá ser
substituída pela escolhida por seu representante e reescrever a frase usando a palavra ou expressão
escolhida.
Fichas: (Recortar)
Coberta
de capim
Lugar
longe
Perdida,
sem rumo
Desprezível Cobra Revoltada Cheio de
feridas
Feiosa
Quase
morta
Quente,
agitada
Muito
sério
Olhou Alta A mulher Velha Desajeitad
a
Manca
feiosa
Data Eixo Capacidade
07/11 2-4 1-Ler com compreensão diferentes gêneros textuais
2- Produzir textos escritos de gêneros diversos, considerando seu suporte, seu contexto de
circulação, sua estrutura, suas características lingüísticas e discursiva.
Objetivo: 1- Compreender frases ou partes que compõem um texto.
2- Escrever um pequeno texto em fichas para ser apresentado para a turma.
Desenvolvimento:
- Destacar a frase do texto: “Era um homem que não sabia nada.”
- Perguntar a turma: Existe alguém que não sabe nada? O que o autor quis dizer com esta frase?
Ela tem relação com a segunda frase: “Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós
da mata.”
- Cada grupo deverá escrever numa ficha, o que o autor quis dizer com a primeira frase.
- O grupo apresenta para a turma e cola no quadro.
- A turma deverá, depois, escolher a melhor resposta.
- Todos os grupos ganha um ponto depois de apresentar a resposta.
- O grupo, autor da melhor resposta, ganha 1 ponto a mais.
Data Eixo Capacidade
07/11 2 Interpretar textos levando em conta pistas gráficas (caixa alta, grifo, etc) imagens (fotos,
ilustrações, gráficos, etc) e elementos contextualizadores(data, local, suporte, etc)
Objetivo: Interpretar textos que conjuga linguagem verbal e não verbal.
Desenvolvimento:
- Desafio aos grupos:
Observem a ilustração e escolha a ficha que contem os parágrafos que ela ilustra.
Fichas:
__ Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta
mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é
mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando
sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
__ Que foi isso, mulher?
__ Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
__ Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.
__ Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
__ Mas aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
__ Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento
e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
__ Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou
a filha chorando feito criança que se perdeu e não conseguia mais voltar pra casa.
__Que é isso, menina?
__ Aquele cafajeste arranjou outra!
__ Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
__ Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele
saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta,
desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
__ Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta,
murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje! E
completou, feliz, abraçando a filha:
__ Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!
- Ao apresentar a ficha escolhida para a turma, o representante deverá justificar a escolha do grupo.
Data Eixo Capacidade
08/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Localizar informações explícita no texto.
Desenvolvimento:
- Fazer um cartaz com as informações a serem localizadas no texto:
Informações Parágrafos
1- Com quem a mãe da mulher comparou a mulher que ela viu no retrato?
2- Com o que o homem confundiu o espelho?
3- Qual a opinião da esposa sobre a mulher que ela viu no espelho?
4- Quem chegou no meio da discussão?
5- Quem observava o homem enquanto ele guardava o espelho?
6- Qual a opinião da mãe a mulher sobre aquela que ela viu no espelho?
7- Quando a mulher resolveu olhar o que o marido havia guardado?
8- Onde o homem encontrou o espelho?
9- Como o homem chegou em casa?
10- Como o homem encontrou a casa e a mulher no final do dia?
11- Como a mulher se referiu ao pai do homem?
12- O que o homem resolveu fazer?
13- O que a mãe da mulher resolveu fazer?
14- Onde ele guardou o espelho?
15- Qual a reação da mulher ao encontrar o espelho?
- Numerar os parágrafos do texto, juntamente com os alunos.
- Entregar um cartão colorido para cada grupo.
- Quando o(a) professor der um sinal os alunos devem procurar, no texto, o parágrafo onde está a
informação pedida.
- O grupo que encontrar o parágrafo deve levantar o cartão.
- Quem levantar o cartão primeiro deverá escrever (a lápis)o número do parágrafo na frente da informação.
- A turma deverá validar ou não.
- Se a resposta estiver correta o número escrito a lápis deve ser coberto com caneta.
- Caso o grupo erre, ele perde um ponto, se acertar, ganha um ponto.
- Se o grupo errar, o segundo grupo a levantar o cartão deverá dizer a resposta e assim por diante.
Data Eixo Capacidade
09/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Inferir informações implícita em texto.
Desenvolvimento:
- Fazer um cartaz com as informações a serem inferidas pelos alunos num quadro e um espaço para colar
os cartões de respostas:
Desafios Cartão de Respostas
1- Ao olhar no espelho o homem gritou: “__Mas o que é que o retrato de
meu pai está fazendo aqui?”
Por que ele perguntou isso ao dono da loja?
2- “Os olhos do homem ficaram molhados.” Por quê?
3- Em que o homem era parecido com o seu pai?
4- Se a mulher viu sua própria imagem, por que achou que a mulher “do
retrato” era mais bonita do que ela?
5- Por que a mulher indignou-se quando o homem disse que o que ele
havia guardado era o retrato de seu pai?
6- Se a mãe da mulher viu sua própria imagem, por que achou que a
mulher “do retrato” era mais tão feia e velha?
Cartões de respostas:
Ele encontrou um
retrato do pai colado no
espelho.
Ele confundiu o retrato
do dono da loja,
dependurado na parede,
com o de seu pai.
Ele não conhecia
espelho e ao se ver
refletido, achou que era
seu pai, pois eram muito
parecidos.
Ele não conhecia
espelho e ao ver o dono
da loja refletido, achou
que era o retrato de seu
pai, pois eram
parecidos.
Caiu um cisco nos olhos
dele.
Ele ficou emocionado ao
lembrar-se de seu pai.
Ele ficou emocionado ao
se ver refletido no
espelho.
Ele não chorou de raiva
do dono da loja.
Ele tinha o rosto, a
testa, o cabelo, o nariz,
e o jeito de sorrir
parecidos com o pai.
Ele se parecia com o
pai, no jeito de olhar no
espelho.
Ficava sem jeito quando
sorria. Igual ao pai.
Ele se parecia com o pai
quando ficava nervoso.
Porque a mulher não
conhecia sua própria
beleza.
Porque a mulher estava
cega de ciúmes.
Porque a mulher era
muito feia
Porque a mulher era
louca.
Porque ela achou que o
homem queria enganá-
la.
Porque ela estava muito
nervosa.
Porque ela era uma
mulher muito boba.
Porque a mãe dela fez
fofoca
Porque a velha era meio
cega.
Porque a mulher não
conhecia sua própria
feiúra e velhice.
Porque a mãe queria
acalmar a filha.
Porque a mãe da mulher
era doida.
- Afixar o cartaz no quadro.
- Entregar a cada grupo um conjunto de cartões de respostas.
- O(A) professor(a) indica o desafio, os grupos escolhem os cartão resposta.
- O representante do grupo apresenta o cartão. A turma valida ou não.
- Depois da apresentação de todos os grupos, o(a) professor(a) cola o cartão resposta do desafio no seu
devido lugar.
Data Eixo Capacidade
12/11 2 Ler oralmente com fluência e expressividade(com ritmo e entonação adequada)
Objetivo: Ler o texto com fluência
Desenvolvimento:
- Ler o texto em duplas.
- Um colega deverá avaliar a leitura do outro.
Data Eixo Capacidade
12/11 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa e
conseqüência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outras
Objetivo: Estabelecer relações de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto.
Desenvolvimento:
- O (A) professor(a) deverá fazer um dado contendo 3 lados escrito CAUSA e 3 lados escrito
CONSEQUÊNCIA
- O representante do grupo joga o dado.
– Se sair CAUSA ele deverá escolher uma ficha contendo uma CONSEQUÊNCIA tirada do texto e
vise-versa.
Fichas:
CAUSA CONSEQUÊNCIA
Morava longe, numa casinha de sapé esquecida
nos cafundós da mata.
Era um homem que não sabia quase nada..
O homem não conhecia espelho. O homem olhou-se no espelho e não conseguiu
entender que era ele que estava refletido.
Ela ficou muito curiosa. A mulher mexeu nas coisas dos marido.
A mulher não conhecia espelho e nem a sua
própria beleza.
A mulher achou que a sua imagem refletida no
espelho era de uma outra pessoa mais bonita.
A mulher chamou o pai do marido de velho
lazarento.
O homem ficou ofendido.
A mãe da moça escutou a gritaria. A mãe da mulher foi ver o que estava acontecendo.
Ela estava com ciúmes do marido. A mulher chorava muito.
A mãe da mulher queria ver quem estava falando a
verdade.
A mãe da mulher resolver ir até o quarto e olhar o
retrato.
A mãe da mulher não conhecia espelho Quando a mãe da mulher viu a sua imagem
refletida achou que era a amante do marido da filha.
O homem achava que o que tinha guardado na
gaveta era o retrato de seu pai.
O homem não entendia o ciúme e a raiva da
mulher.
Data Eixo Capacidade
13/11 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa e
conseqüência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outras
Desenvolvimento:
- Cada grupo deverá encontrar, no texto, expressões que dão a idéias pedida:
Grupo 1: palavra ou expressões que dão idéia de tempo.
Grupo 2: palavra ou expressões que dão idéia de lugar.
Grupo 3: palavra ou expressões que dão idéia de modo.
Grupo 4: palavra ou expressões que dão idéia de tempo.
Grupo 5: palavra ou expressões que dão idéia de modo
- Os grupos 1 e 4 e 3 e 5 devem apresentar, um seguido do outro.
O(A) professor (a) deverá comparar as duas apresentações para possibilitar que um grupo complete a
resposta do outro.
- Orientar a turma para que procurem outras palavras ou expressões que, por acaso, foram esquecidas pelos
grupos.
Data Eixo Capacidade
14/11 2 Reconhecer os elementos que compõem a cadeia de referentes de um texto,
compreendendo o processo de introdução e de retomada de informações possibilitado pelo
emprego de pronomes, como os pessoais, os demonstrativos, os possessivos, relativos, e
pelo emprego de sinônimos ou expressões do mesmo campo semântico.
Objetivo: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para sua continuidade.
Desenvolvimento:
- Entregar um quadro para o grupo preencher de acordo com o texto:
A que personagem se refere as palavras ou expressões destacadas?
Grupos 1 e 2:
Palavras ou expressões Homem Espelho Dono da
loja
Pai do
homem
“... que o retrato de meu pai está fazendo aqui?”
“__ Isso é um espelho...”
“__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou
ele ao comerciante.”
“__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou
ele ao comerciante.”
“__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou
ele ao comerciante.”
“...Explicou de novo que aquilo era só um
espelho comum, desses de vidro...”
“...Explicou de novo que aquilo era só um
espelho comum, desses de vidro...”
“__ É não! - respondeu o outro.”
“- Isso é o retrato do meu pai.”
“É ele sim!”
“Olha o rosto dele.”
Grupo 3, 4:
Palavras ou expressões Homem “Mulher
do
retrato”
Espelho Dono da
loja
Pai do
homem
Mãe da
mulher
“__ Ah, meu Deus! — gritava
ela desnorteada.”
“Meu marido não gosta mais
de mim!”
“A outra é linda demais!”
“A diaba é mil vezes mais
bonita...”
“Quem é aquela jararaca”
“__Aquele mesmo que você
escondeu na gaveta...”
“...não sei qual a diferença
entre um velho lazarento...”
“Encontrou a filha chorando...”
Grupo 5:
Palavras ou expressões Homem “Mulher
do
retrato”
Espelho Dono da
loja
Pai do
homem
Mãe da
mulher
“Que isso menina?”
“Aquele cafajeste arranjou
outra!”
“A boa senhora resolveu...”
“Só se for o retrato da bisavó
dele!”
“A tal bruaca é a coisa mais
enrugada...”
Data Eixo Capacidade
16/11 2 Ler oralmente com fluência e expressividade (com ritmo e entonação adequada)
Objetivo: Ler o texto com expressividade de acordo com o personagem.
Desenvolvimento:
- Distribuir o texto:
• As meninas farão a leitura das falas das personagens femininas.
• Os meninos farão a leitura das falas dos personagens masculinas.
• A professora será o narrador.
Data Eixo Capacidade
16/11 2 Identificar a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as marcas
gráficas e linguísticas que sinalizam suas vozes.
Objetivo: Identificar as vozes dos personagens do texto
Desenvolvimento:
- Os grupos deverão completar o quadro e depois apresentar para a turma.
- O(A) professor(a) deverá compara os quadros dos grupos.
O que o ele disse Quem disse?
O narrador- A mulher- O homem
O dono da loja – A mãe
“__Mas o que o retrato do meu pai está fazendo aqui?”
“__Ah, meu Deus!”
“__ Que é isso menina?”
“A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato.”
Data Eixo Capacidade
16/11 2 Identificar os elementos que constroem a narrativa, como também reconhecer o que deu
origem à história ou ao fato narrado, isto é, o conflito gerador.
Objetivo: Identificar o conflito gerador do enredo.
Desenvolvimento:
- Perguntar aos alunos: O que causou toda a confusão relatada no conto?
- Ouvir a opinião de todos que se manifestarem.
- Distribuir um conjunto de cartões com as possíveis causas, entre os grupos.
- Cada grupo escolhe o cartão que considera ser o correto.
- O(a) professor(a), juntamente com a turma, analisa a escolha de cada grupo e identifica o correto.
O fato do homem não
conhecer espelho.
O fato do homem achar
que sua imagem no
espelho era o retrato de
seu pai.
A curiosidade da mulher
e o fato dela mexer nos
guardados do marido.
A raiva da mulher e o
fato dela xingar seu
marido.
Texto 5
Consciência Ambiental
Celina Aquino
Era comum ver crianças nadando e adultos pescando.
A água era tão limpa que dava para beber, lavar roupa e tomar banho. Os peixes conviviam
tranquilamente com pássaros, sapos e preás. Até que um dia os homens começaram a jogar lixo
onde divertiam. A água ficou suja e começou a exalar um terrível mau cheiro. A história poderia ser
de qualquer rio que sofre com a poluição no Brasil, mas é contada por crianças que moram no
entorno do Córrego do Capão, afluente do Rio das Velhas que corta a região de Venda Nova, em
Belo Horizonte. A visível transformação do pequeno rio colocou a turma para refletir sobre a
preservação da natureza.
“O córrego pode voltar a ser limpo se a gente cooperar”, afirma Vitória Isabela de Oliveira,
de 11 anos. Para voltar a ver animais no Córrego do Capão, ela acha que a solução é parar de jogar
esgoto na água e plantar árvores no lugar das que foram derrubadas. Já Geovana Emanuele da
Silva, de 10 anos, aprendeu a chamar a atenção de quem polui o riacho. “Quando vejo alguém
jogando lixo, falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de lixo passar”, conta.
Mais de três mil crianças de cinco escolas municipais participaram do projeto. As Escolas na
Bacia: a História do Córrego do Capão na Cultura Local, idealizado pelo Laboratório de Estudos e
Pesquisas em Ensino de História da Faculdade de Educação e do Centro Pedagógico da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os alunos pesquisaram a história do rio e visitaram
quem vive perto. Além do esgoto a céu aberto, eles encontraram cenários surpreendentes, como
acampamento de ciganos, bois e cavalos pastando às margens do riacho e um pomar.
Como se vê, as crianças perceberam que não é difícil ajudar a preservar o Córrego do
Capão, que recebeu esse nome por causa da quantidade de árvores e capim que existiam à sua
volta. Juntas, elas querem colocar em prática o lema “O nado no Capão em 2020 será um sucesso!”
Quem sabe com peixes, pássaros, sapos e até o preá de volta...
Guri- Sábado, 6 de outubro de 2012 – Estado de
Minas
Data Eixo Capacidade
19/11 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita.
2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito
comunicativo e suas características linguístico-discursivas.
Objetivo: Identificar o gênero textual Notícia e sua finalidade
Desenvolvimento:
- Comparar o texto com outros já estudados: formatação, contextualização, título.
- Analisar, juntamente com a turma, o título e os dados referentes à fonte de onde o texto foi retirado,
orientando o raciocínio dos alunos para identificarem as características do gênero e concluírem que o texto é
uma notícia.
- Conversa com os alunos sobre a função social da notícia e sua importância para a sociedade.
Data Eixo Capacidade
19/11 2 1- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia.
2- Ler oralmente com fluência e expressividade.
Objetivo: 1- Acompanhar, lendo silenciosamente, a leitura oral do texto, feita pelo(a) professor(a).
2- Ler o texto oralmente, com fluência.
Desenvolvimento:
- Ler o texto, de forma pausada e clara, para os alunos acompanharem.
- Conversar com os alunos sobre o assunto do texto.
- Depois, os alunos farão a leitura oral e o(a) professor(a) acompanhará, silenciosamente.
- Avaliar, com a turma, a leitura oral dos dois momentos (professor(a) e alunos)
Data Eixo Capacidade
20/11 2 1- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia.
2- Ler oralmente com fluência e expressividade.
Objetivo: 1- Acompanhar, lendo silenciosamente, a leitura oral do texto, feita pelo(a) professor(a).
2- Ler o texto oralmente, com fluência.
Desenvolvimento:
- Um grupo começa a leitura, o(a) professor interrompe e passa para o outro.
- Ganha 1 ponto os grupos que, na sua vez de ler, souber onde o outro grupo parou, demonstrando que
acompanhavam a leitura silenciosamente e, mais 1 ponto se a leitura for fluente e expressiva(a turma avalia)
Data Eixo Capacidade
20/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo: Localizar informações explícitas no texto.
Desenvolvimento:
- Entregar para cada grupo o quadro abaixo e as fichas, recortadas e misturadas, com as informações a
serem localizadas e as partes do texto relativas à cada informação solicitada.
- O mesmo quadro deve ser colocado no quadro, em tamanho grande e o texto das fichas deve ser escrito
com letras maiores (o quadro pode ficar exposto na sala).
- Primeiro momento:
• Os grupos devem colocar as fichas das informações a serem localizadas na ordem que aparecem no
texto e numerá-las.
• Cada grupo apresenta uma informação a ser localizada, a partir da solicitação do(a) professor(a):
• Grupo 1: Primeira informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto.
Grupo 2: segunda informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto.
Grupo 3: terceira informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto.
Grupo 4: quarta informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto.
Grupo 5: quinta informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto.
• Repetir a ordem dos grupos para a 6ª, 7ª, 8ª, 9ª e 10ª informação.
→ O(a) professor(a) deverá ir organizando o quadro da turma, de acordo com a apresentação
de cada grupo.
- Segundo momento:
• Os grupos deverão fazer a relação entre as informações solicitadas e as fichas contendo a parte do
texto onde elas estão localizadas.
• Cada grupo apresenta a relação feita, conforme o primeiro momento.
→ O(a) professor(a) deverá ir organizando o quadro da turma, de acordo com a apresentação
de cada grupo.
Quadro:
Informações Solicitadas Texto
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
Fichas:
Informações Solicitadas Texto
1- História contada pelas crianças que moram no
entorno do Córrego do Capão.
Era comum ver crianças nadando e adultos
pescando.
A água era tão limpa que dava para beber, lavar
roupa e tomar banho. Os peixes conviviam
tranquilamente com pássaros, sapos e preás. Até
que um dia os homens começaram a jogar lixo
onde divertiam. A água ficou suja e começou a
exalar um terrível mau cheiro.
2- Localização do Córrego do Capão. ...afluente do Rio das Velhas que corta a região de
Venda Nova, em Belo Horizonte.
3- O que levou as crianças a refletir sobre a
preservação da natureza.
A visível transformação do pequeno rio...
4- Como o Córrego do Capão pode voltar a ser
limpo, de acordo com a opinião de algumas
crianças.
“O córrego pode voltar a ser limpo se a gente
cooperar”, afirma Vitória Isabela de Oliveira, de 11
anos. Para voltar a ver animais no Córrego do
Capão, ela acha que a solução é parar de jogar
esgoto na água e plantar árvores no lugar das que
foram derrubadas. Já Geovana Emanuele da Silva,
de 10 anos, aprendeu a chamar a atenção de quem
polui o riacho. “Quando vejo alguém jogando lixo,
falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de
lixo passar”, conta.
Quem participa do Projeto da UFMG de limpeza e
preservação do Córrego do Capão.
Mais de três mil crianças de cinco escolas
municipais participaram do projeto.
5- Nome do Projeto que está sendo desenvolvido
com as escolas da Rede Municipal de Belo
Horizonte.
Escolas na Bacia: a História do Córrego do Capão
na Cultura Local
6- Órgão da UFMG que idealizou o Projeto. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de
História da Faculdade de Educação e do Centro
Pedagógico da Universidade Federal de Minas
Gerais(UFMG).
7- Atividades desenvolvidas com os alunos
envolvidas no Projeto.
Os alunos pesquisaram a história do rio e visitaram
quem vive perto.
8- O que as crianças encontraram durante as as
visitas feitas no entorno do Córrego do Capão.
...eles encontraram cenários surpreendentes, como
acampamento de ciganos, bois e cavalos pastando
às margens do riacho e um pomar.
9- Motivo pelo qual o córrego recebeu o nome de
Córrego do Capão.
... o Córrego do Capão, que recebeu esse nome por
causa da quantidade de árvores e capim que
existiam à sua volta.
10- Lema que as crianças querem colocar em
prática.
Juntas, elas querem colocar em prática o lema “O
nado no Capão em 2020 será um sucesso!”
Data Eixo Capacidade
21/11 2 1- Ler oralmente com fluência e expressividade.
2- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia.
Objetivo: 1- Ser capaz de ler oralmente, voltando ao ponto de onde parou.
2- Seguir, silenciosamente a leitura oral dos colegas.
Desenvolvimento:
- O representante de cada grupo fará a leitura oral de partes do texto, de acordo com o comando do(a)
professor(a).
- Ao ler, o aluno deverá levantar a vista, a cada ponto.
Data Eixo Capacidade
21/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de
localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter-
relacionando essas informações no processo de compreensão.
Objetivo:1- Identificar o assunto de partes do texto
2- Identificar o tema ou sentido global de um texto.
Desenvolvimento:
- Entregar para cada grupo fichas contendo partes do texto e cartões com assuntos tratados no texto.
- O grupo deverá escolher o cartão que contem o assunto relativo a cada parte do texto.
Fichas:
Era comum ver crianças nadando e adultos
pescando.
A água era tão limpa que dava para beber, lavar
roupa e tomar banho. Os peixes conviviam
tranquilamente com pássaros, sapos e preás. Até
que um dia os homens começaram a jogar lixo
onde divertiam. A água ficou suja e começou a
exalar um terrível mau cheiro. A história poderia ser
de qualquer rio que sofre com a poluição no Brasil,
mas é contada por crianças que moram no entorno
do Córrego do Capão, afluente do Rio das Velhas
que corta a região de Venda Nova, em Belo
Horizonte. A visível transformação do pequeno rio
colocou a turma para refletir sobre a preservação
da natureza.
A poluição do Córrego do Capão
“O córrego pode voltar a ser limpo se a gente
cooperar”, afirma Vitória Isabela de Oliveira, de 11
anos. Para voltar a ver animais no Córrego do
Capão, ela acha que a solução é parar de jogar
esgoto na água e plantar árvores no lugar das que
foram derrubadas. Já Geovana Emanuele da Silva,
de 10 anos, aprendeu a chamar a atenção de quem
polui o riacho. “Quando vejo alguém jogando lixo,
falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de
lixo passar”, conta.
Opiniões sobre como recuperar o Córrego do
Capão
Mais de três mil crianças de cinco escolas
municipais participaram do projeto. As Escolas na
Bacia: a História do Córrego do Capão na Cultura
Local, idealizado pelo Laboratório de Estudos e
Pesquisas em Ensino de História da Faculdade de
Educação e do Centro Pedagógico da
Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). Os
alunos pesquisaram a história do rio e visitaram
quem vive perto. Além do esgoto a céu aberto, eles
encontraram cenários surpreendentes, como
acampamento de ciganos, bois e cavalos pastando
às margens do riacho e um pomar.
O Projeto “As Escolas na Bacia: a História do
Córrego do Capão na Cultura Local”
Como se vê, as crianças perceberam que não é
difícil ajudar a preservar o Córrego do Capão, que
recebeu esse nome por causa da quantidade de
árvores e capim que existiam à sua volta. Juntas,
elas querem colocar em prática o lema “O nado no
Capão em 2020 será um sucesso!” Quem sabe
com peixes, pássaros, sapos e até o preá de
volta...
O Córrego do Capão do futuro
- Depois da apresentação dos grupos o(a) professor(a) deverá propor aos grupos identificar o assunto do
texto todo.
- Cada grupo apresenta sua opinião e a professora deverá registrá-la no quadro. (1 ponto)
_ A turma escolhe a melhor opção. (Mais 1 ponto para o grupo que escreveu a opção escolhida)
Data Eixo Capacidade
22/11 2 1- Ler oralmente com fluência e expressividade.
2- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia.
Objetivo: 1- Ler oralmente o texto, com uma entonação adequada.
Desenvolvimento:
- Distribuir o texto entre os alunos: 3 narradores e as duas alunas que deram suas opiniões relativas à
recuperação do Córrego do Capão.
- Cada um deverá ler sua parte, sem que o(a) professor(a) indique o momento.
Data Eixo Capacidade
22/11 2 Reconhecer a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as marcas
gráficas e linguísticas que sinalizam suas vozes.
Objetivo: Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Desenvolvimento:
- Distribuir um conjunto de cartões para os grupos com as respostas.
- O grupo deverá escolher a melhor resposta e ao apresentar para a turma o representante deverá justificar a
escolha do grupo.
Desafio e Cartões:
Esta noticia foi escrita para
Adultos, moradores do
entorno do Córrego do
Capão
Crianças e adolescentes Apenas para os leitores
do Jornal Estado de
Minas
Pessoas especializadas
em recuperação de rios
poluídos
Data Eixo Capacidade
23/11 2 Ler silenciosamente com compreensão e autonomia.
Objetivo: Ler o texto silenciosamente, sem movimentar os lábios.
Desenvolvimento:
- Solicitar aos alunos que leiam o texto e dizer que irá observar quem consegue ler sem movimentar os
lábios, “apenas com os olhos”.
Data Eixo Capacidade
23/10 2 Interpretar textos levando em conta pistas gráficas, imagens e elementos contextualizadores
Objetivo: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de aspas.
Desenvolvimento:
- Desafiar os grupos a encontrar, no texto, algum sinal que indica a fala de um personagem. (aspas)
- Conversar com os alunos sobre os usos das aspas, no texto:
“O córrego pode voltar a ser limpo se a gente cooperar” - “Quando vejo alguém jogando lixo, falo para
colocar na lixeira e esperar o caminhão de lixo passar”
“O nado no Capão em 2020 será um sucesso!”
Data Eixo Capacidade
23/11 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo do texto: tempo, espaço, causa,
consequência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outras.
Objetivo: Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios,
etc
Desenvolvimento:
- Desafiar os grupos a preencherem o quadro.
- Ao apresenta-lo para a turma, o representante deverá justificar sua resposta.
Palavra do texto, que dá ideia de tempo Era Tranquilamente onde se
Palavra do texto, que dá ideia de modo Era Tranquilamente onde se
Palavra do texto, que dá ideia de lugar Era Tranquilamente onde se
Palavra do texto, que dá ideia de condição Era Tranquilamente onde se

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  • 1. PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA SUGESTÕES DE PLANOS DE AULAS PARA 4º E 5º ANOS DO CICLO COMPLEMENTAR Orientação para trabalhar com todos os textos: Propor à turma uma gincana de leitura semanal: cada acerto dos grupos, relativos ao trabalho com os textos da semana, valerá 1 ponto. Ao final da semana vencerá o grupo que obtiver maior número de pontos. Combinar o prêmio para o grupo vencedor, que poderá ser 15 min a mais de recreio na sexta-feira, uma merenda especial, um jogo na quadra, uma pipoca na hora do recreio da sexta- feira, entrega de medalhas(feitas com papel ou emborrachado) durante a entrada, diante de todos os alunos do turno, outros. → Essa estratégia possibilita despertar, nos alunos, motivos internos para a realização das tarefas. → A composição dos grupos deve ser feita pelo(a) professor(a), dependendo do seu objetivo: Grupos homogêneos: para o(a) professor(a) dar maior apoio aos alunos mais fracos. Grupos heterogêneos: para que os alunos mais fortes ajudem os mais fracos e para que o(a) professor(a) possa orientar a todos, igualmente. → Os componentes dos grupos devem mudar toda semana. → Incentivar o respeito mútuo entre os componentes dos grupos e o sentimento de “um por todos e todos por um”, garantindo assim, que os alunos mais fracos não se sintam diminuídos ou oprimidos, pelo contrário, se sintam apoiados e ajudados pelos colegas. → O(A) professor(a) deverá garantir que os alunos tenham entendido a tarefa antes de inicia- la. → A turma deverá validar ou não a respostas de cada grupo. A professora deverá intervir somente se a turma não conseguir avaliar o grupo corretamente. → Se a turma não validar a resposta do grupo ela deverá dizer a resposta correta, sempre orientada pelo(a) professor(a). Nesse caso ninguém ganha ponto. → Criar um cartaz para ficar exposto na sala, para registrar, em ordem alfabética, os nomes dos textos lidos pela turma, nomes de seus autores, o seus respectivos gêneros textuais e sua finalidade social . → Cada texto será trabalhado por mais de um dia. Todas os dias ele deverá ser lido pela turma (variar as estratégias de leitura), antes de começar o trabalho de análise interpretação. Nome do texto Autor Gênero Finalidade social
  • 2. TEXTO 1 Domingão Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater um fio para o Zeca. - E aí, cara? Vamos ao cinema? - Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo... - Eu também tava, cara. Mas já estou melhor. E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mano que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima seção. Saímos de lá, comentando: - Que filme massa! - Maneiro mesmo! Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, Segunda-feira é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco mais. Márcia Paganini Cavéquia Escola É Nossa – Português - 4º e 5º anos - Editora:Scipione Data Eixo Capacidade 22/10 1 -2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita. 2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito comunicativo e suas características linguístico-discursivas. Objetivo: 1- Identificar o gênero de um texto 2- Identificar a função social do texto Desenvolvimento: - Apresentar o texto, fazer, coletivamente, uma análise de sua formatação e identificar pista de contextualização: • A formatação deste texto se parece com outros que vocês já leram? • Quais são estes textos? Eles eram de quais gêneros textuais ? • Em que eles são semelhantes? E quais as diferenças? • .Podemos dizer que o texto “Domingão” é do mesmo gênero textual? • Este texto poderia fazer parte de um caderno de diário? Por quê? (Sim, pela característica de seu discurso de:relato, próprio de um diário) • Nesse caso, qual seria seu gênero textual? • Encaminhar a atenção dos alunos para os dados contidos no final do texto: autora, nome do livro e editora • De onde este texto foi tirado? Qual o seu autor? • Com estes dados podermos dizer que ele faz parte de um diário? (não há nada que indique isso, a não ser seu discurso de relato). • O que podemos concluir então? ( indicações mostram que o texto é uma pequena história, inventada pela autora do livro). • Para que serve este texto? (Para divertir, para relatar algo e, no contexto, para ensinar aos alunos do 4º e 5º anos a ler e interpretar textos.) • Registrar no cartaz de nomes de textos lidos, o nome do texto, nome de sua autora, seu gênero e sua finalidade.
  • 3. Data Eixo Capacidade 22/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Localizar informações explícitas em um texto. Desenvolvimento: - Conversa com os alunos sobre o que eles gostam de fazer aos domingos, onde gostam de ir, como se divertem e se em algum domingo eles se sentiram “meio” tristes, sem vontade de se divertirem, passear... Desanimados! - Anunciar que o texto de hoje fala de alguém que se sentia assim, desanimados. - Entregar o texto para a turma e fazer uma leitura oral e pedir que a turma acompanhe, silenciosamente. - Fazer uma segunda leitura e pedir que a turma acompanhe lendo oralmente. - Fazer perguntas para a turma: • Como o personagem da história passou o domingo? • O que ele resolveu fazer? • Qual foi o convite que ele fez ao amigo? • Eles gostaram do filme? - Dividir a turma em 5 grupos e desafiar os grupos a encontrar no texto a informação pedida e escolher o cartão de resposta: Grupo 1: Dia da semana em que o fato, narrado no texto, aconteceu. Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos) Segunda-feira Quinta- feira Sábado Domingo Grupo 2: Nome do amigo de Zeca. Marcos Mico Mano Cara Grupo 3: Quem aceitou o convite do amigo para ir ao cinema. Zeca Marcos Cara Mano Grupo 4: Meio de transporte utilizado pelos amigos para irem ao cinema. Trem Ônibus Metrô carro Grupo 5: Quando Marcos pretende se divertir mais. Durante toda semana Durante a segunda-feira Durante o próximo fim de semana Durante o próximo mês Atenção: Pedir que os alunos colem o texto no caderno explicar que no dia seguinte a gincana continuará.
  • 4. Data Eixo Capacidade 23/10 2 . Ler silenciosamente com compreensão e autonomia Objetivo: Ler o texto silenciosamente o texto para recordar a história contada. Desenvolvimento: - Dividir a turma em grupos. - Pedir aos alunos que localizem, no caderno, o texto da gincana: “Domingão”. - Pedir que façam a leitura silenciosa do texto e explicar que: • Quando bater uma palma, todos deverão encerrar a leitura. • Que irá fazer uma pergunta a um elemento de cada grupo, relativa ao texto. Quem responder corretamente ganha um ponto para o grupo. Se errar, passará a pergunta para outro grupo, como 2ª pergunta e o grupo poderá ganhar um segundo ponto. Grupo 1: O que aconteceu com o ônibus que os personagens pegaram? Grupo 2: Quando os personagens chegaram ao cinema o que constataram? Grupo 3: Nome dos dois personagens da história. Grupo 4: Segunda pergunta feita por Marcos ao Zeca. Grupo 5: Resposta de Zeca à segunda pergunta de Marcos. Data Eixo Capacidade 23/10 2 . Inferir, pelo contexto, o sentido das palavras ou expressões Objetivo: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão Desenvolvimento: → Entregar uma ficha contendo o desafio do grupo (4 desafios: 2 exclusivos e 2 que devem ser resolvidos por todos os grupos) e os cartões de respostas. → Cada expressão deve estar em uma ficha e deve ser entregue ao grupo, uma por vez. → Quando a turma validar a resposta de todos os grupos é que deve ser entregue o segundo desafio, depois o terceiro e depois o quarto. → Para a validação do terceiro e quarto desafios, que são comuns a todos os grupos, todos os representantes que apresentarão a resposta devem estar à frente da turma, com o cartão de resposta escolhido pelo grupo. → Desafio aos grupos: Encontrem a palavra ou expressão sublinhada, discuta com os colegas o que ela significa no texto e escolha o cartão de respostas. Grupo 1: Fichas: Desafio 1 “... passei o dia todo de bode.” Desafio 2 “...resolvi bater um fio para o Zeca.” Desafio 3 “... eu detesto queimar o filme com o patrão.” Desafio 4 “... o fim de semana de novo para eu agitar um pouco mais.” Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos) Alegre, com vontade de ir ao cinema Brincando com um bode Desanimado, sem vontade de me divertir Vestido com a fantasia de bode Telefonar Dar um fio de presente Agredir com um fio Passar um e-mail Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de filme Incendiar o cinema Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
  • 5. Grupo 2: Desafio 1: “Estou meio pra baixo.” Desafio 2: “E aí, cara?” Desafio 3 “... eu detesto queimar o filme com o patrão.” Desafio 4 “... o fim de semana de novo para eu agitar um pouco mais.” Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos) Um pouco alegre Um pouco triste Um pouco sozinho Um pouco doente Alô, quem fala? Ai! Machuquei meu rosto? Como vai, amigo? Como vai, senhor? Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de filme Incendiar o cinema Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir Grupo 3: Desafio 1: “... nós pagamos o maior mico.” Desafio 2: “Teve um mano...” Desafio 3 “... eu detesto queimar o filme com o patrão.” Desafio 4 “... o fim de semana de novo para eu agitar um pouco mais.” Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos) Compramos um mico grande Passamos vergonha Pegamos um mico Pagamos mais caro Um soldado Um porteiro Um conhecido Um velho Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de filme Incendiar o cinema Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir Grupo 4: Desafio 1: Que filme massa! Desafio 2: Maneiro mesmo! Desafio 3 “... eu detesto queimar o filme com o patrão.” Desafio 4 “... o fim de semana de novo para eu agitar um pouco mais.” Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos) Ruim Sem graça Bom Grande Leve Bom Mineiro Ruim Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de filme Incendiar o cinema Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir
  • 6. Grupo 5: Quando Marcos pretende se divertir mais. Desafio 1: “... nem deu pra contar os últimos babados pro Zeca.” Desafio 2: “Segunda-feira é dia de trampo...” Desafio 3 “... eu detesto queimar o filme com o patrão.” Desafio 4 “... o fim de semana de novo para eu agitar um pouco mais.” Cartões de respostas: (os cartões devem ter um tamanho que favoreça a leitura dos alunos) Novidades Fofoca Saliva Roupa Roupa velha Correr Aula Trabalho Gostar de um filmes Parecer irresponsável Por fogo numa fita de filme Incendiar o cinema Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir Data Eixo Capacidade 23/10 2 Reconhecer os usos das letras maiúsculas e minúsculas, observando a caligrafia e a legibilidade Objetivo: Explicar o uso das letras maiúsculas utilizadas no texto Desenvolvimento: - Desafio: O grupo terá que analisar a parte que lhe coube do texto e justificar o uso de letras maiúsculas. - Os grupos poderão consultar o anexo 1. Anexo I Algumas situações de uso da letra maiúscula Ao escrevermos usamos letras maiúsculas e minúsculas, que variam de acordo com as palavras. A seguir estão enumeradas algumas situações de uso obrigatório da letra maiúscula: 1. As letras maiúsculas são usadas no início das frases, que continuam a serem escritas com letras minúsculas. Exemplo: Hoje fui ao cinema. 2. Se no meio da frase tiver algum nome próprio, nomes de pessoas ou animais, esse também deverá ser escrito com letra maiúscula. Exemplo: Fui passear na casa da tia Mariana e brinquei com sua gatinha Mimi. 3. As letras maiúsculas também são usadas para escrever nomes de Países, Estados e Cidades, Ruas, pois também são seus nomes próprios. Isso deve acontecer, mesmo que tais nomes apareçam no meio ou no final da frase. Exemplo: O único país pentacampeão em copas do mundo é o Brasil. 4. Nomes de rios também devem ser escritos com letras maiúsculas. Exemplo: O rio Amazonas está localizado na região norte do Brasil. 5. Também usamos letras maiúsculas quando escrevemos nomes que designam instituições. Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto de Educação, entre outros. 6. Nos nomes que designam instituições. Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto Paulo Freire, entre outros. 7. Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais, mediais, finais ou o todo em maiúsculas. Exemplos: FAO, NATO, ONU; H2O, Sr., V. Ex.ª, entre outros. 8. Quando escrevemos o título de textos, livros, jornais ou revistas. 9. No Novo Acordo Ortográfico, a letra maiúscula também pode ser empregada para dar destaque às sentenças e palavras que se desejar.
  • 7. Data Eixo Capacidade 24/10 2 Ler oralmente com fluência e expressividade(com ritmo e entonação adequada). Objetivo: Ler o texto com expressividade e entonação adequada. Desenvolvimento: - O(A) professor(a) deve numerar papeletas de acordo com o número de alunos da turma, repetindo um número 2 vezes : 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 - Cada aluno tira 1papeleta. Os números iguais formam duplas. Um lê o texto para o outro. - Após a leitura cada aluno deverá avaliar a leitura do colega, considerando a expressividade entonação. Data Eixo Capacidade 24/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Inferir informações implícitas no texto. Desenvolvimento: - Organizar a turma em 5 grupos. − Distribuir o texto fatiado para os grupos. Cada grupo deverá encontrar a parte do texto relativo ao seu desafio. Grupo 1: Marcos anima Zeca e os dois vão se divertir. Grupo 2: Marcos e Zeca gostaram muito do filme. Grupo 3: Marcos não gosta de dormir tarde quando vai trabalhar no dia seguinte. Grupo 4: Marcos passou o domingo desanimado e só melhorou no final do dia. Grupo 5: Marcos e Zeca não assistiram a última sessão do filme. Texto Fatiado: Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater um fio para o Zeca. - E aí, cara? Vamos ao cinema? - Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo... - Eu também tava, cara. Mas já estou melhor. E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mano que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima seção. Saímos de lá, comentando: - Que filme massa! - Maneiro mesmo! Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, Segunda-feira é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco mais.
  • 8. Data Eixo Capacidade 24/10 2 1- Identificar variedades linguísticas que concorrem ara a construção do sentido do texto, isto é, reconhecer as marcas da linguagem coloquial ou da linguagem formal, identificando o locutor ou o interlocutor por meio dessas marcas. 2- Reconhecer a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as marcas gráficas e linguísticas que sinalizam suas vozes. Objetivos: 1- Identificar a gíria como um recurso da linguagem coloquial usadas no texto. 2- Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Desenvolvimento: - Conversa com os alunos sobre: • o uso de gírias: como elas surgem, quem as usam, onde podem e não podem ser usadas, gírias que conhecem, gírias que usam, etc. • uso da linguagem formal e sua importância. - Identificar, no texto, as gírias usadas e os seus significados(já vistos em aula anterior). - Identificar, com a turma, quem é o locutor e o interlocutor do texto(se são crianças, adolescentes, jovens ou adultos) - Identificar a fala de cada personagens. - Reescrever, coletivamente o texto, utilizando linguagem formal. Texto 2 Os Ratos e as Doninhas Esopo As Doninhas e os Ratos estavam sempre em guerra uns contra os outros. À cada batalha, as Doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de Ratos, que lhes serviam de refeição para o dia seguinte. Desesperados, os Ratos resolveram formar um conselho para tratar do assunto, e assim chegaram à conclusão de que os ratos sempre levavam desvantagem porque não tinham um líder. Definida a questão, um grande número de generais e comandantes foram escolhidos dentre os mais ilustres e conhecidos ratos da comunidade. Isso, evidentemente era motivo de orgulho para aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente, enxergavam ali uma clara forma de reconhecimento público dessa condição. Para diferenciá-los dos soldados comuns, quando estivessem na linha de frente, em meio ao campo de batalha, os novos líderes orgulhosamente ostentavam sobre suas cabeças, ornamentos e adereços feitos de penas ou palha. Então, depois de uma longa preparação da tropa de Ratos, após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as Doninhas. As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, "estar sempre de prontidão para a luta" era seu lema, especialmente quando estavam de olho numa refeição. Assim, imediatamente atacaram a brigada dos Ratos em grande número. Logo a linha de frente dos Ratos sucumbiu diante do ataque, e o restante da armada imediatamente bateu em retirada, numa fuga desesperada para se abrigarem em seus buracos. Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas, mas os Ratos Líderes não tiveram a mesma sorte, uma vez que, não conseguiram entrar a tempo em seus abrigos. Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos. Assim, nenhum deles conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas. Moral da História: A Grandeza tem suas desvantagens.
  • 10. 25/10 1- 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita. 2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito comunicativo e suas características linguístico-discursivas. Objetivo: 1- Identificar o gênero de um texto 2- Identificar a função social do texto Desenvolvimento: - Apresentar o texto, fazer, coletivamente uma análise de sua formatação e identificar pista de contextualização: • A formatação deste texto se parece com outros que vocês já leram? • Quais são estes textos? Eles eram de quais gêneros textuais ? • Em que eles são semelhantes? E quais as diferenças? • Podemos dizer que o texto Os Ratos e as Doninhas é do mesmo gênero textual? • Encaminhar a atenção dos alunos para o final do texto: Moral da história • Que gênero textual sempre trás a moral da história? (Fábula). • Quais são as características da fábula? 1. Narração curta, de natureza simbólica, geralmente, um diálogo, 2. Os personagens geralmente são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos, 3. Tem por objetivo transmitir uma lição de moral ou um ensinamento, 4. No final do texto, destaca-se uma moral. • Escrever no quadro as características que os alunos apresentarem e acrescentar as que faltarem. • Apontar as características possíveis de serem identificadas, lendo somente o título do texto e analisando sua formatação. • O que podemos concluir então? ( indicações mostram que o texto é uma fábula) • Para que serve este texto? (Para divertir, para ensinar algo) Data Eixo Capacidade 25/10 2 Inferir pelo contexto o sentido das palavras ou expressão Objetivo: Inferir o sentido de palavras ou expressão, no texto. Desenvolvimento: - Ler, juntamente com a turma, parágrafo por parágrafo, sublinhando palavras ou expressões que não conhecem o significado. - Analisar, coletivamente, o contexto para inferir o sentido dessas. - Consultar o dicionário para confirmar ou não o sentido das palavras ou expressões concluídos pela turma. Data Eixo Capacidade 25/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Localizar informações explícitas em um texto. Desenvolvimento: Entregar o texto para a turma e fazer uma leitura oral e pedir que a turma acompanhe, silenciosamente. - Fazer uma segunda leitura e pedir que a turma acompanhe lendo oralmente. - Fazer perguntas para a turma: de que o texto fala? È uma história real ou imaginária? Quem é o autor do texto? Podemos confirmar que o texto é uma fábula? Por quê? - Registrar no cartaz de nomes de textos lidos, o nome do texto, seu autor, seu gênero e sua finalidade. - Desafio aos grupos: Cada desafio em uma cartão e 5 fichas, uma com cada resposta. Grupo 1: Personagens da história Ratos e Doninhas Ratos e Soldados Doninhas e Generais Ratos e Generais Vencedores de todas as batalhas Os Ratos As Doninhas Os Ratos Generais Os Ratos Soldados Conclusão do conselho de ratos Os ratos sempre levavam desvantagem porque não tinham um líder. Os ratos sempre levavam desvantagem porque eram fracos. Os ratos sempre levavam desvantagem porque não tinham Ratos soldados. Os ratos sempre levavam desvantagem porque as Doninhas eram mais fortes.
  • 11. Grupo 2: Ratos escolhidos para serem generais e comandantes Os Ratos mais orgulhosos da comunidade Os Ratos mais ilustres e conhecidos da comunidade Os Ratos maiores e mais fortes da comunidade Os Ratos que já eram os soldados da comunidade Forma de diferenciar os ratos soldados dos ratos comandantes e generais Eles teriam sobre suas cabeças, ornamentos e adereços feitos de penas e palhas. Eles vestiriam uniformes feitos de penas e palhas. Eles usariam capacetes feitos de palhas. Eles levariam uma pena nas mãos. Grupo 3: O que os ratos fizeram ao terminar o treinamento dos soldados Eles enviaram um desafio para as Doninhas. Eles enviaram uma pena para as Doninhas Eles enviaram uma tropa para matar as doninhas Eles mandaram um Rato General para matar as Doninhas. Reação das Doninhas As Doninhas aceitaram o desafio e imediatamente atacaram os Ratos As Doninhas não aceitaram o desafio, mas ficaram de prontidão. As Doninhas aceitaram o desafio, mas primeiro fizeram uma refeição. As Doninhas não aceitaram o desafio, pois estavam no meio de uma refeição. Grupo 4: Vencedor da batalha Os Ratos As Doninhas Os Ratos Generais Os Ratos Soldados O que aconteceu aos generais e comandantes dos ratos Não conseguiram entrar em seus abrigos. Entraram em seus buracos correndo. Tiveram a sorte de encontrar seus abrigos. Não conseguiram entrar em seus abrigos, mas esconderam em outros buracos. Grupo 5: Para onde os Ratos Soldados fugiram Para suas tocas. Para o meio do mato Para o meio das palhas Para o meio das penas Motivo pelo qual os ratos comandantes não conseguiram fugir Os exagerados adereços que carregavam sobre a cabeça atrapalharam a fuga. Os exagerados adereços que carregavam sobre a cabeça caíram fecharam as entradas das tocas. As Doninhas agarraram os Ratos Generais pelos exagerados adereços que carregavam sobre a cabeça. Os Ratos Soldados fugiram e os Gatos Generais tiveram que lutar sozinhos. Para Casa: Pesquisar a Bibliografia do autor. Para o Professor: Esopo: Esopo, o mais conhecido entre os fabulistas, foi sem dúvida um grande sábio que viveu na antiguidade. Sua origem é um mistério cercado de muitas lendas, mas, pode ter ocorrido por volta do ano 620 a.c. Várias cidades se colocam como seu local de nascimento, e é comum que o tratem como originário de uma cidade camada Cotiaeum na província da antiga Frígia, Grécia. Acredita-se que já nasceu escravo, e pertenceu a dois senhores. O segundo viria a torna-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador. Em suas fábulas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objeto ou coisas do reino vegetal ou mineral.
  • 12. Data Eixo Capacidade 26/10 2 Reconhecer os elementos que compõem a cadeia de referentes de um texto, compreendendo o processo de introdução e de retomada de informações possibilitando pelo emprego de pronomes, como os pessoais, os demonstrativos, os possessivos , relativos e pelo emprego de sinônimos ou expressões do mesmo campo semântico. Objetivo: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. Desenvolvimento: - Fazer fichas contendo partes do texto com expressões evidenciadas(negrito). - Entregar a cada grupo um conjunto de cartões com substituições das expressões destacadas ou com o nome do personagem a que se refere. - Os representantes dos grupos devem sortear uma ficha, voltar para o grupo e juntos devem encontrar o cartão que substitui a expressão destacada. - Novamente à frente da turma, o representante de cada grupo, na sua vez, deverá ler a ficha, indicar a expressão destacada e apresentar o cartão que a substitui. - A turma deverá validar a resposta de cada grupo. - A três últimas fichas deverão ser respondidas pelos grupos que serão sorteados pelo(a) professor(a) Fichas: “...as doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de ratos...” “...que lhes serviam de refeição para o dia seguinte.” “... um conselho para tratar do assunto...” “Isso, evidentemente era motivo de orgulho...” “...motivo de orgulho para aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente...” “...reconhecimento público dessa condição.” “Para diferenciá-los dos soldados comuns...” “...após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as Doninhas.” “..."estar sempre de prontidão para a luta" era seu lema...” “...e o restante da armada imediatamente bateu em retirada” “...para se abrigarem em seus buracos.” “...para se abrigarem em seus buracos.” “Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas...” “Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas...” “Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos.” “Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos.” “Assim, nenhum deles conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas” Cartões: Doninhas Ratos comandantes O fato de serem os escolhidos. Serem os mais ilustres e conhecidos ratos da comunidade As constantes vitórias das Doninhas Ratos que não eram comandantes Ratos que não eram da linha de frente Ratos Data Eixo Capacidade 26/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Inferir informações Desenvolvimento: - Desafio aos grupos: • Oferecer uma ficha em branco para cada grupo; • Cada grupo deverá identificar a moral da história e relacioná-la com o fato narrado na história que a justifica. Registrar na ficha oferecida pelo(a) professor(a) suas conclusões e depois, o representante de cada grupo apresentará para a turma resposta do grupo.
  • 13. Data Eixo Capacidade 29/10 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Inferir informações Desenvolvimento: - Colar no quadro um quadro contendo os desafios: 1- O que as Doninhas faziam com os ratos que capturavam ? 2- Qual foi a questão definida pelo conselho? 3- Motivo pelo qual as Doninhas estavam sempre de prontidão para a luta. 4- Quando o restante da armada de ratos bateram em retirada? 5- Qual foi a sorte que os Ratos soldados rasos tiveram e os Ratos generais não tiveram? 6- Quais foram os primeiros ratos a morrer, durante a batalha contra as Doninhas? - Entregar todos os cartões com as respostas para cada grupo. - O(A) professor chama à frente da turma o representante de um grupo e ele joga o dado. O número sorteado deve ser relacionado com o número do cartaz. - O(A) professor(a) deverá ir cobrindo, com fita adesiva, os números sorteados. - Depois que todos os representantes já estiverem com o seu desafio deverão volta para o grupo, que terá 5 minutos para encontrar entre os cartões de respostas, aquele que consideram conter a resposta certa para seu desafio. Cartões de respostas: As Doninhas comiam os ratos capturados, no dia seguinte à batalha. Os Ratos não tinham um líder. As doninhas viam na luta contra os ratos a possibilidade de capturar uma refeição. Os ratos perceberam que não seriam capazes de vencer as Doninhas. Os ratos soldados entraram com facilidade em suas estreitas tocas. Assim que as Doninhas atacaram, os ratos da linha de frente sucumbiram. Data Eixo Capacidade 29/10 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa, consequência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outros. Objetivo: Estabelecer relações de causa e consequência entre partes e elementos do texto. Desenvolvimento: - Distribuir entre os grupos cartões contendo causas e consequências de fatos narrados no texto. Os ratos sempre levavam desvantagens na luta contra as doninhas. Os ratos não tinham um líder. Os ratos comandantes não conseguiram entrar a tempo em seus abrigos. Os exagerados adereços que os Ratos Comandantes carregavam sobre suas cabeças atrapalhavam os seus movimentos. As doninhas pegaram os ratos comandantes. Os Ratos Comandantes não conseguiram fugir para suas tocas. - Entregar um quadro dividido em duas partes: Causa Consequência - Os grupos deverão analisar os cartões e colocar cada um em seu devido lugar. - Os representantes dos grupos apresentarão, para a turma, o seu quadro preenchido. Data Eixo Capacidade 30/10 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa/ consequência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outros. Objetivo: Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc Desenvolvimento: – Desafios aos grupos: –
  • 14. Grupo 1: Escolher o cartão que completa a frase e justificar a escolha, comprovando, no texto. Os acontecimentos narrados na fábula “Os Ratos e as Doninhas”: Aconteceram , antes de serem narrados. Vão acontecer, depois de serem narrados. Estão acontecendo no momento da narrativa. Grupo 2: Que palavras indicam tempo, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”: “ Então, depois de uma longa preparação da tropa de ratos, após muitos estudos em táticas de guerrilhas...” Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto. Então – preparação - táticas Depois – longa - após Muitos – táticas - guerrilhas Depois – preparação - tropa Grupo 3: Que palavras ou expressões indicam quantidade, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”: “ Assim, imediatamente atacaram a brigada dos ratos em grande número. Logo a linha de frente dos ratos sucumbiu diante do ataque, o restante da armada imediatamente...” Imediatamente - brigada Número - linha Grande número - restante Logo - sucumbiu Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto. Grupo 4: Que palavras ou expressões indicam modo, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”: “ As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, “estar sempre de prontidão para a luta” Ânsia - prontidão Desafio - sempre Claro - vez Aceitaram - luta Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto. Grupo 5: Que palavras ou expressões indicam modo, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”: Que palavras ou expressões indicam lugar, nesta parte do texto “Os Ratos e as Doninhas”: “... numa fuga desesperada para se abrigarem em seus buracos. Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas...” Desesperada - estreitas Tocas - buracos Rasos - facilidade Abrigarem - entraram Escolher o cartão que com a resposta correta e justificar a escolha, comprovando, no texto. Data Eixo Capacidade 30/10 2 Identificar os elementos que constroem a narrativa como também o que deu origem à história ou ao fato narrado, isto é, o conflito gerador do enredo. Objetivo: Identificar os elementos da narrativa: tempo – personagens – conflito gerador Desenvolvimento: - Entregar o quadro para ser preenchido pelos grupos, com as fichas certas. Tempo em que a história se passa Personagens da história O que deu origem à história – Cartões para o preenchimento do quadro(Entregar primeiro os cartões do primeiro elemento, depois do segundo e por último o do terceiro): Passado Futuro Presente
  • 15. Os Ratos e as Doninhas Os Ratos Comandantes e as Doninhas As Doninhas e os Ratos Soldados Os Ratos O fato dos Ratos ficarem desesperados com o ataque das Doninhas. O fato dos Ratos terem formado um conselho. O fato dos Ratos concluírem que se tivessem um líder eles poderiam vencer as Doninhas. O fato das Doninhas sempre saírem vitoriosas. Data Eixo Capacidade 30/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Identificar o tema ou sentido global de um texto Desenvolvimento: - Conversa com os alunos sobre o texto “Os Ratos e as Doninhas”: se gostaram do texto, se concordam com a moral da história, se já viveram ou se conhecem alguém que viveu uma situação semelhante, onde a grandeza atrapalhou, outros. - Desafio aos grupos: Qual é o assunto do texto? - Os grupos devem escolher o cartão com a resposta correta. - Todos os representantes do grupo vão à frente da turma e cada um apresenta a resposta escolhida pela grupo e sua justificativa. - Quando todos tiverem apresentado, a turma, juntamente com o(a) professor(a) valida ou não cada resposta. Cartões: A cadeia alimentar dos animais A luta dos Ratos pela sua sobrevivência O ataque das Doninhas aos Ratos A grande batalhas entre os Ratos e as Doninhas. Data Eixo Capacidade 31/10 2 Interpretar texto levando em conta pistas gráficas (caixa alta, grifo, etc) imagens (fotos, ilustrações, gráficos, etc) e elementos contextualizadores(data, local, suporte, etc) Objetivo: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações Desenvolvimento: - Identificar no texto o parágrafo onde o autor usa aspas: ..."estar sempre de prontidão para a luta"... - Pedir que cada grupo justifique o uso das aspas e escrever no quadro essas justificativas. - A turma deverá analisar uma por uma e escolher a que está mais de acordo com a intensão do autor (mostrar que o lema foi criado pelas Doninhas e destaca-lo, no texto)
  • 16. Texto 3 ata Capacidade 01/11 1- 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita. 2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito comunicativo e suas características linguístico-discursivas. Objetivo: 1 - Identificar o gênero textual Tirinha. 2- Identificar a função social do texto da tirinha. Desenvolvimento: - Desafiar os alunos a descobrir qual o gênero textual que o(a) professor(a) trouxe para a turma. - escrever as dicas em fichas que devem ser colocadas numa sacolinha. - O representante de cada grupo tira uma dica e tenta descobrir qual é o gênero do texto. - Caso o representante não consiga identificar ele passa a dica para outro grupo, indicado pelo(a) professor(a). Ganha o ponto o grupo que identificar que o gênero é uma tirinha. • É uma história pequena e engraçada. • No texto há muito diálogo. • Geralmente os diálogos são apresentados em balões • Os personagens dessa história são bastante conhecidos. • Geralmente elas são encontradas em jornais e revistas. • O texto se organiza em poucos quadrinhos (geralmente, no máximo 4 quadrinhos) • A finalidade social deste gênero é divertir o leitor, outras. - O grupo que identificar o gênero deve explicar como chegou a conclusão de que era uma tirinhas. - conversa com a turma sobre o gênero tirinha: características, história, meios de produção e circulação, etc. – Apresentar a tirinha.
  • 17. – Para o(a) professor(a): A tirinha Durante a sua existência de mais de cem anos, a tirinha mantém uma participação ativa na imprensa tanto com temáticas banais quanto com questões sociais, políticas e filosóficas as mais sérias, mesmo que para fazer rir. A tira de jornal apresenta ainda uma linguagem estética verbal e não-verbal capaz de burlar censuras e servir de bandeiras ideológicas em momentos de crises sociais, como aconteceu em diversos países. Nascida da necessidade dos jornais de diversificar seu conteúdo diário junto ao púbico leitor, esse gênero ganhou expressividade nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo revelando quadrinistas e conquistando legiões de fãs, dado esse seu caráter bem humorado de abordar suas temáticas. Com relação ao surgimento das tirinhas, de acordo com Patati e Braga (2006, p. 23), o formato clássico do gênero com piadas desdobradas em três tempos ou três quadros surgiu graças à escassez de espaço nos jornais, bem como à popularidade dos personagens. Data Eixo Capacidade 01/11 2 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. Objetivo: Identificar o humor da tirinha Desenvolvimento: - Pedir que os alunos leiam a tirinha. - Analisar cada quadro: o texto verbal e não verbal, relacionando-os com a passagem bíblica e a história de Branca de Neve. - Analisar o último quadro e sugerir que cada grupo formule a resposta de Magali à pergunta da Mônica. - Concluir com a turma qual era a real intensão de Magali. _ Analisar a resposta de cada grupo e deixar que a turma conclua se alguma delas apresenta a real intenção de Magali. - Concluir com a turma porque a tirinha é engraçada e onde está o seu humor.
  • 18. Texto 4 O caso do Espelho Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos: __ Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui? __ Isso é um espelho - explicou o dono da loja. __ Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai. Os olhos do homem ficaram molhados. __ O senhor conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante. O dono da loja sorriu. Explicou de novo que aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira. __ É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito? O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho. Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando. No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando. __ Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu! Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida. __ Que foi isso, mulher? __ Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato? __ Que retrato? - perguntou o marido, surpreso. __ Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira! O homem não estava entendendo nada. __ Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: __ Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa? A discussão fervia feito água na chaleira. __ Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido. A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não conseguia mais voltar pra casa.
  • 19. __Que é isso, menina? __ Aquele cafajeste arranjou outra! __ Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada. __ Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher! A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada. __ Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje! E completou, feliz, abraçando a filha: __ Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova! (Versão de conto popular de origem chinesa, por Ricardo Azevedo). Data Eixo Capacidade 05/11 1 - 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita. 2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito comunicativo e suas características linguístico-discursivas. Objetivo: 1- Identificar características do gênero Conto 2- Identificar a função social do Conto Desenvolvimento: - Perguntar aos alunos se eles conhecem um gênero textual chamado Conto - Ouvir a turma para identificar o conhecimento prévio dos alunos a respeito do gênero textual Conto. - Contar para a turma qual é a origem dos Contos: Origem dos Contos “Embora o conto seja utilizado por muitos escritores, a sua origem é muito humilde, pois nasceu entre o povo anônimo. Começou por ser um relato simples de situação imaginária, destinado a ocupar o tempo livre e reforçar o convívio entre os membros da comunidade. Um contador de histórias narra a um pequeno grupo de pessoas um episódio considerado interessante”, às vezes ao pé das fogueiras, ou assentados na causadas das casas... - Explicar que o conto é um gênero textual por ter características próprias. - Listar no quadro ou apresentar listadas num cartaz, as características do conto: 1. Narrativas curtas, de um autor anônimo 2. O narrador, geralmente, não participa da história 3. Poucos personagens 4. Linguagem popular e familiar, com marcas de oralidade (que se parece com a fala cotidiana das pessoas.) 5. Não tem muitas descrições de detalhes - Dizer aos alunos que o texto de hoje é muito interessante e engraçado e a turma deverá dizer, ao final da leitura, se ele é um conto ou se é de outro gênero textual. - Entregar o texto para a turma e fazer a primeira leitura, pedindo a turma que acompanhe, lendo silenciosamente. - Dizer que fará uma segunda leitura para que eles possam compreender bem o texto e pedir que a turma acompanhe lendo oralmente, porém bem baixinho. - Deixar que a turma diga se o texto é um conto ou não. Se houver discordância de opinião cada um deve argumentar a favor de sua opinião. - Dividir a turma em grupos. - Cada grupo vai ler novamente o texto e identificar a característica que couber a seu grupo: Grupo 1: Verificar se o texto possui a característica 1 do cartaz. Grupo 2: Verificar se o texto possui a característica 2 do cartaz. Grupo 3: Verificar se o texto possui a característica 3 do cartaz. Grupo 4: Verificar se o texto possui a característica 4 do cartaz. Grupo 5: Verificar se o texto possui a característica 5 do cartaz. - O representante tem que dizer se o seu grupo encontrou a característica e identifica-la no texto. Depois deverá assinalar no cartaz a característica encontrada. - Caso o grupo não encontre a característica no texto, seu representante deverá cobri-la, no cartaz, com uma tira de papel. - Analisar os dados do final do texto que contextualiza o conto. - Concluir, com a turma, se o texto realmente é ou não é um Conto.
  • 20. - Se houver alguma característica que não foi encontrada o(a) professor(a) deverá explicar que nem sempre o texto precisa ter todas as característica para ser considerado pertencente ao gênero. Às vezes 2 ou 3 características já o qualifica como tal. - Apresentar um segundo cartaz contendo a finalidade social do Conto: 1. Função de entreterimento: ocupar o tempo livre, dar prazer, divertir. 2. Função Educativa: propor modelos de comportamento, transmitir valores próprios de uma sociedade. - Pedir que cada grupo identifique a finalidade do conto lido e registre num cartão. - Os representantes dos grupos vão à frente da turma e cada um apresentará a resposta do grupo. Data Eixo Capacidade 06/11 2 Ler oralmente com fluência e expressividade(com ritmo e entonação adequada) Objetivo: Ler o texto com expressividade caracterizando a fala dos personagens e com a fluência necessária ao narrador. Desenvolvimento: - Distribuir os papeis entre os alunos: O comerciante, o homem, a mulher, a mãe da mulher e o narrador. - Cada um deverá ler, com expressividade, a parte que corresponde ao seu papel. - Repetir a leitura, escolhendo outros alunos para os papéis. - Propor à turma “dramatizar” o texto: apenas o narrador fará a leitura, as falas dos personagens deve ser espontâneas. Data Eixo Capacidade 06/11 2 Inferir, pelo contexto, o sentido das palavras ou expressões Objetivo: Inferir pelo contexto o sentido de palavras ou expressão. Desenvolvimento: - Fazer fichas com as palavras e expressões que podem substituir as do texto. - Colocá-las sobre a mesa do(a) professor(a). - Os representantes dos grupos escolherão uma. - De volta ao texto, o grupo deverá encontrar a palavra ou expressão, em negrito no texto, que poderá ser substituída pela escolhida por seu representante e reescrever a frase usando a palavra ou expressão escolhida. Fichas: (Recortar) Coberta de capim Lugar longe Perdida, sem rumo Desprezível Cobra Revoltada Cheio de feridas Feiosa Quase morta Quente, agitada Muito sério Olhou Alta A mulher Velha Desajeitad a Manca feiosa Data Eixo Capacidade 07/11 2-4 1-Ler com compreensão diferentes gêneros textuais 2- Produzir textos escritos de gêneros diversos, considerando seu suporte, seu contexto de circulação, sua estrutura, suas características lingüísticas e discursiva. Objetivo: 1- Compreender frases ou partes que compõem um texto. 2- Escrever um pequeno texto em fichas para ser apresentado para a turma. Desenvolvimento: - Destacar a frase do texto: “Era um homem que não sabia nada.” - Perguntar a turma: Existe alguém que não sabe nada? O que o autor quis dizer com esta frase? Ela tem relação com a segunda frase: “Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.” - Cada grupo deverá escrever numa ficha, o que o autor quis dizer com a primeira frase. - O grupo apresenta para a turma e cola no quadro. - A turma deverá, depois, escolher a melhor resposta. - Todos os grupos ganha um ponto depois de apresentar a resposta. - O grupo, autor da melhor resposta, ganha 1 ponto a mais.
  • 21. Data Eixo Capacidade 07/11 2 Interpretar textos levando em conta pistas gráficas (caixa alta, grifo, etc) imagens (fotos, ilustrações, gráficos, etc) e elementos contextualizadores(data, local, suporte, etc) Objetivo: Interpretar textos que conjuga linguagem verbal e não verbal. Desenvolvimento: - Desafio aos grupos: Observem a ilustração e escolha a ficha que contem os parágrafos que ela ilustra. Fichas: __ Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu! Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida. __ Que foi isso, mulher? __ Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato? __ Que retrato? - perguntou o marido, surpreso. __ Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira! O homem não estava entendendo nada. __ Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: __ Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa? A discussão fervia feito água na chaleira. __ Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido. A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não conseguia mais voltar pra casa. __Que é isso, menina? __ Aquele cafajeste arranjou outra! __ Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada. __ Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher! A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada. __ Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje! E completou, feliz, abraçando a filha: __ Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova! - Ao apresentar a ficha escolhida para a turma, o representante deverá justificar a escolha do grupo.
  • 22. Data Eixo Capacidade 08/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Localizar informações explícita no texto. Desenvolvimento: - Fazer um cartaz com as informações a serem localizadas no texto: Informações Parágrafos 1- Com quem a mãe da mulher comparou a mulher que ela viu no retrato? 2- Com o que o homem confundiu o espelho? 3- Qual a opinião da esposa sobre a mulher que ela viu no espelho? 4- Quem chegou no meio da discussão? 5- Quem observava o homem enquanto ele guardava o espelho? 6- Qual a opinião da mãe a mulher sobre aquela que ela viu no espelho? 7- Quando a mulher resolveu olhar o que o marido havia guardado? 8- Onde o homem encontrou o espelho? 9- Como o homem chegou em casa? 10- Como o homem encontrou a casa e a mulher no final do dia? 11- Como a mulher se referiu ao pai do homem? 12- O que o homem resolveu fazer? 13- O que a mãe da mulher resolveu fazer? 14- Onde ele guardou o espelho? 15- Qual a reação da mulher ao encontrar o espelho? - Numerar os parágrafos do texto, juntamente com os alunos. - Entregar um cartão colorido para cada grupo. - Quando o(a) professor der um sinal os alunos devem procurar, no texto, o parágrafo onde está a informação pedida. - O grupo que encontrar o parágrafo deve levantar o cartão. - Quem levantar o cartão primeiro deverá escrever (a lápis)o número do parágrafo na frente da informação. - A turma deverá validar ou não. - Se a resposta estiver correta o número escrito a lápis deve ser coberto com caneta. - Caso o grupo erre, ele perde um ponto, se acertar, ganha um ponto. - Se o grupo errar, o segundo grupo a levantar o cartão deverá dizer a resposta e assim por diante. Data Eixo Capacidade 09/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Inferir informações implícita em texto. Desenvolvimento: - Fazer um cartaz com as informações a serem inferidas pelos alunos num quadro e um espaço para colar os cartões de respostas: Desafios Cartão de Respostas 1- Ao olhar no espelho o homem gritou: “__Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?” Por que ele perguntou isso ao dono da loja? 2- “Os olhos do homem ficaram molhados.” Por quê? 3- Em que o homem era parecido com o seu pai? 4- Se a mulher viu sua própria imagem, por que achou que a mulher “do retrato” era mais bonita do que ela? 5- Por que a mulher indignou-se quando o homem disse que o que ele havia guardado era o retrato de seu pai? 6- Se a mãe da mulher viu sua própria imagem, por que achou que a mulher “do retrato” era mais tão feia e velha?
  • 23. Cartões de respostas: Ele encontrou um retrato do pai colado no espelho. Ele confundiu o retrato do dono da loja, dependurado na parede, com o de seu pai. Ele não conhecia espelho e ao se ver refletido, achou que era seu pai, pois eram muito parecidos. Ele não conhecia espelho e ao ver o dono da loja refletido, achou que era o retrato de seu pai, pois eram parecidos. Caiu um cisco nos olhos dele. Ele ficou emocionado ao lembrar-se de seu pai. Ele ficou emocionado ao se ver refletido no espelho. Ele não chorou de raiva do dono da loja. Ele tinha o rosto, a testa, o cabelo, o nariz, e o jeito de sorrir parecidos com o pai. Ele se parecia com o pai, no jeito de olhar no espelho. Ficava sem jeito quando sorria. Igual ao pai. Ele se parecia com o pai quando ficava nervoso. Porque a mulher não conhecia sua própria beleza. Porque a mulher estava cega de ciúmes. Porque a mulher era muito feia Porque a mulher era louca. Porque ela achou que o homem queria enganá- la. Porque ela estava muito nervosa. Porque ela era uma mulher muito boba. Porque a mãe dela fez fofoca Porque a velha era meio cega. Porque a mulher não conhecia sua própria feiúra e velhice. Porque a mãe queria acalmar a filha. Porque a mãe da mulher era doida. - Afixar o cartaz no quadro. - Entregar a cada grupo um conjunto de cartões de respostas. - O(A) professor(a) indica o desafio, os grupos escolhem os cartão resposta. - O representante do grupo apresenta o cartão. A turma valida ou não. - Depois da apresentação de todos os grupos, o(a) professor(a) cola o cartão resposta do desafio no seu devido lugar. Data Eixo Capacidade 12/11 2 Ler oralmente com fluência e expressividade(com ritmo e entonação adequada) Objetivo: Ler o texto com fluência Desenvolvimento: - Ler o texto em duplas. - Um colega deverá avaliar a leitura do outro. Data Eixo Capacidade 12/11 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa e conseqüência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outras Objetivo: Estabelecer relações de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto. Desenvolvimento: - O (A) professor(a) deverá fazer um dado contendo 3 lados escrito CAUSA e 3 lados escrito CONSEQUÊNCIA - O representante do grupo joga o dado. – Se sair CAUSA ele deverá escolher uma ficha contendo uma CONSEQUÊNCIA tirada do texto e vise-versa.
  • 24. Fichas: CAUSA CONSEQUÊNCIA Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. Era um homem que não sabia quase nada.. O homem não conhecia espelho. O homem olhou-se no espelho e não conseguiu entender que era ele que estava refletido. Ela ficou muito curiosa. A mulher mexeu nas coisas dos marido. A mulher não conhecia espelho e nem a sua própria beleza. A mulher achou que a sua imagem refletida no espelho era de uma outra pessoa mais bonita. A mulher chamou o pai do marido de velho lazarento. O homem ficou ofendido. A mãe da moça escutou a gritaria. A mãe da mulher foi ver o que estava acontecendo. Ela estava com ciúmes do marido. A mulher chorava muito. A mãe da mulher queria ver quem estava falando a verdade. A mãe da mulher resolver ir até o quarto e olhar o retrato. A mãe da mulher não conhecia espelho Quando a mãe da mulher viu a sua imagem refletida achou que era a amante do marido da filha. O homem achava que o que tinha guardado na gaveta era o retrato de seu pai. O homem não entendia o ciúme e a raiva da mulher. Data Eixo Capacidade 13/11 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo dos textos: tempo, espaço, causa e conseqüência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outras Desenvolvimento: - Cada grupo deverá encontrar, no texto, expressões que dão a idéias pedida: Grupo 1: palavra ou expressões que dão idéia de tempo. Grupo 2: palavra ou expressões que dão idéia de lugar. Grupo 3: palavra ou expressões que dão idéia de modo. Grupo 4: palavra ou expressões que dão idéia de tempo. Grupo 5: palavra ou expressões que dão idéia de modo - Os grupos 1 e 4 e 3 e 5 devem apresentar, um seguido do outro. O(A) professor (a) deverá comparar as duas apresentações para possibilitar que um grupo complete a resposta do outro. - Orientar a turma para que procurem outras palavras ou expressões que, por acaso, foram esquecidas pelos grupos. Data Eixo Capacidade 14/11 2 Reconhecer os elementos que compõem a cadeia de referentes de um texto, compreendendo o processo de introdução e de retomada de informações possibilitado pelo emprego de pronomes, como os pessoais, os demonstrativos, os possessivos, relativos, e pelo emprego de sinônimos ou expressões do mesmo campo semântico. Objetivo: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. Desenvolvimento: - Entregar um quadro para o grupo preencher de acordo com o texto: A que personagem se refere as palavras ou expressões destacadas?
  • 25. Grupos 1 e 2: Palavras ou expressões Homem Espelho Dono da loja Pai do homem “... que o retrato de meu pai está fazendo aqui?” “__ Isso é um espelho...” “__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.” “__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.” “__ O senhor conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.” “...Explicou de novo que aquilo era só um espelho comum, desses de vidro...” “...Explicou de novo que aquilo era só um espelho comum, desses de vidro...” “__ É não! - respondeu o outro.” “- Isso é o retrato do meu pai.” “É ele sim!” “Olha o rosto dele.” Grupo 3, 4: Palavras ou expressões Homem “Mulher do retrato” Espelho Dono da loja Pai do homem Mãe da mulher “__ Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada.” “Meu marido não gosta mais de mim!” “A outra é linda demais!” “A diaba é mil vezes mais bonita...” “Quem é aquela jararaca” “__Aquele mesmo que você escondeu na gaveta...” “...não sei qual a diferença entre um velho lazarento...” “Encontrou a filha chorando...” Grupo 5: Palavras ou expressões Homem “Mulher do retrato” Espelho Dono da loja Pai do homem Mãe da mulher “Que isso menina?” “Aquele cafajeste arranjou outra!” “A boa senhora resolveu...” “Só se for o retrato da bisavó dele!” “A tal bruaca é a coisa mais enrugada...” Data Eixo Capacidade 16/11 2 Ler oralmente com fluência e expressividade (com ritmo e entonação adequada) Objetivo: Ler o texto com expressividade de acordo com o personagem. Desenvolvimento: - Distribuir o texto: • As meninas farão a leitura das falas das personagens femininas. • Os meninos farão a leitura das falas dos personagens masculinas. • A professora será o narrador.
  • 26. Data Eixo Capacidade 16/11 2 Identificar a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as marcas gráficas e linguísticas que sinalizam suas vozes. Objetivo: Identificar as vozes dos personagens do texto Desenvolvimento: - Os grupos deverão completar o quadro e depois apresentar para a turma. - O(A) professor(a) deverá compara os quadros dos grupos. O que o ele disse Quem disse? O narrador- A mulher- O homem O dono da loja – A mãe “__Mas o que o retrato do meu pai está fazendo aqui?” “__Ah, meu Deus!” “__ Que é isso menina?” “A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato.” Data Eixo Capacidade 16/11 2 Identificar os elementos que constroem a narrativa, como também reconhecer o que deu origem à história ou ao fato narrado, isto é, o conflito gerador. Objetivo: Identificar o conflito gerador do enredo. Desenvolvimento: - Perguntar aos alunos: O que causou toda a confusão relatada no conto? - Ouvir a opinião de todos que se manifestarem. - Distribuir um conjunto de cartões com as possíveis causas, entre os grupos. - Cada grupo escolhe o cartão que considera ser o correto. - O(a) professor(a), juntamente com a turma, analisa a escolha de cada grupo e identifica o correto. O fato do homem não conhecer espelho. O fato do homem achar que sua imagem no espelho era o retrato de seu pai. A curiosidade da mulher e o fato dela mexer nos guardados do marido. A raiva da mulher e o fato dela xingar seu marido.
  • 27. Texto 5 Consciência Ambiental Celina Aquino Era comum ver crianças nadando e adultos pescando. A água era tão limpa que dava para beber, lavar roupa e tomar banho. Os peixes conviviam tranquilamente com pássaros, sapos e preás. Até que um dia os homens começaram a jogar lixo onde divertiam. A água ficou suja e começou a exalar um terrível mau cheiro. A história poderia ser de qualquer rio que sofre com a poluição no Brasil, mas é contada por crianças que moram no entorno do Córrego do Capão, afluente do Rio das Velhas que corta a região de Venda Nova, em Belo Horizonte. A visível transformação do pequeno rio colocou a turma para refletir sobre a preservação da natureza. “O córrego pode voltar a ser limpo se a gente cooperar”, afirma Vitória Isabela de Oliveira, de 11 anos. Para voltar a ver animais no Córrego do Capão, ela acha que a solução é parar de jogar esgoto na água e plantar árvores no lugar das que foram derrubadas. Já Geovana Emanuele da Silva, de 10 anos, aprendeu a chamar a atenção de quem polui o riacho. “Quando vejo alguém jogando lixo, falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de lixo passar”, conta. Mais de três mil crianças de cinco escolas municipais participaram do projeto. As Escolas na Bacia: a História do Córrego do Capão na Cultura Local, idealizado pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História da Faculdade de Educação e do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os alunos pesquisaram a história do rio e visitaram quem vive perto. Além do esgoto a céu aberto, eles encontraram cenários surpreendentes, como acampamento de ciganos, bois e cavalos pastando às margens do riacho e um pomar. Como se vê, as crianças perceberam que não é difícil ajudar a preservar o Córrego do Capão, que recebeu esse nome por causa da quantidade de árvores e capim que existiam à sua volta. Juntas, elas querem colocar em prática o lema “O nado no Capão em 2020 será um sucesso!” Quem sabe com peixes, pássaros, sapos e até o preá de volta... Guri- Sábado, 6 de outubro de 2012 – Estado de Minas Data Eixo Capacidade 19/11 2 1- Conhecer os usos e funções sociais da escrita. 2- Identifica diferentes gêneros textuais, considerando sua função social, seu circuito comunicativo e suas características linguístico-discursivas. Objetivo: Identificar o gênero textual Notícia e sua finalidade Desenvolvimento: - Comparar o texto com outros já estudados: formatação, contextualização, título. - Analisar, juntamente com a turma, o título e os dados referentes à fonte de onde o texto foi retirado, orientando o raciocínio dos alunos para identificarem as características do gênero e concluírem que o texto é uma notícia. - Conversa com os alunos sobre a função social da notícia e sua importância para a sociedade. Data Eixo Capacidade 19/11 2 1- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia. 2- Ler oralmente com fluência e expressividade. Objetivo: 1- Acompanhar, lendo silenciosamente, a leitura oral do texto, feita pelo(a) professor(a). 2- Ler o texto oralmente, com fluência. Desenvolvimento: - Ler o texto, de forma pausada e clara, para os alunos acompanharem. - Conversar com os alunos sobre o assunto do texto. - Depois, os alunos farão a leitura oral e o(a) professor(a) acompanhará, silenciosamente. - Avaliar, com a turma, a leitura oral dos dois momentos (professor(a) e alunos)
  • 29. 20/11 2 1- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia. 2- Ler oralmente com fluência e expressividade. Objetivo: 1- Acompanhar, lendo silenciosamente, a leitura oral do texto, feita pelo(a) professor(a). 2- Ler o texto oralmente, com fluência. Desenvolvimento: - Um grupo começa a leitura, o(a) professor interrompe e passa para o outro. - Ganha 1 ponto os grupos que, na sua vez de ler, souber onde o outro grupo parou, demonstrando que acompanhavam a leitura silenciosamente e, mais 1 ponto se a leitura for fluente e expressiva(a turma avalia) Data Eixo Capacidade 20/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo: Localizar informações explícitas no texto. Desenvolvimento: - Entregar para cada grupo o quadro abaixo e as fichas, recortadas e misturadas, com as informações a serem localizadas e as partes do texto relativas à cada informação solicitada. - O mesmo quadro deve ser colocado no quadro, em tamanho grande e o texto das fichas deve ser escrito com letras maiores (o quadro pode ficar exposto na sala). - Primeiro momento: • Os grupos devem colocar as fichas das informações a serem localizadas na ordem que aparecem no texto e numerá-las. • Cada grupo apresenta uma informação a ser localizada, a partir da solicitação do(a) professor(a): • Grupo 1: Primeira informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto. Grupo 2: segunda informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto. Grupo 3: terceira informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto. Grupo 4: quarta informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto. Grupo 5: quinta informação a ser localizada, pela ordem que aparece no texto. • Repetir a ordem dos grupos para a 6ª, 7ª, 8ª, 9ª e 10ª informação. → O(a) professor(a) deverá ir organizando o quadro da turma, de acordo com a apresentação de cada grupo. - Segundo momento: • Os grupos deverão fazer a relação entre as informações solicitadas e as fichas contendo a parte do texto onde elas estão localizadas. • Cada grupo apresenta a relação feita, conforme o primeiro momento. → O(a) professor(a) deverá ir organizando o quadro da turma, de acordo com a apresentação de cada grupo. Quadro: Informações Solicitadas Texto 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 9- 10- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 9- 10-
  • 30. Fichas: Informações Solicitadas Texto 1- História contada pelas crianças que moram no entorno do Córrego do Capão. Era comum ver crianças nadando e adultos pescando. A água era tão limpa que dava para beber, lavar roupa e tomar banho. Os peixes conviviam tranquilamente com pássaros, sapos e preás. Até que um dia os homens começaram a jogar lixo onde divertiam. A água ficou suja e começou a exalar um terrível mau cheiro. 2- Localização do Córrego do Capão. ...afluente do Rio das Velhas que corta a região de Venda Nova, em Belo Horizonte. 3- O que levou as crianças a refletir sobre a preservação da natureza. A visível transformação do pequeno rio... 4- Como o Córrego do Capão pode voltar a ser limpo, de acordo com a opinião de algumas crianças. “O córrego pode voltar a ser limpo se a gente cooperar”, afirma Vitória Isabela de Oliveira, de 11 anos. Para voltar a ver animais no Córrego do Capão, ela acha que a solução é parar de jogar esgoto na água e plantar árvores no lugar das que foram derrubadas. Já Geovana Emanuele da Silva, de 10 anos, aprendeu a chamar a atenção de quem polui o riacho. “Quando vejo alguém jogando lixo, falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de lixo passar”, conta. Quem participa do Projeto da UFMG de limpeza e preservação do Córrego do Capão. Mais de três mil crianças de cinco escolas municipais participaram do projeto. 5- Nome do Projeto que está sendo desenvolvido com as escolas da Rede Municipal de Belo Horizonte. Escolas na Bacia: a História do Córrego do Capão na Cultura Local 6- Órgão da UFMG que idealizou o Projeto. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História da Faculdade de Educação e do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). 7- Atividades desenvolvidas com os alunos envolvidas no Projeto. Os alunos pesquisaram a história do rio e visitaram quem vive perto. 8- O que as crianças encontraram durante as as visitas feitas no entorno do Córrego do Capão. ...eles encontraram cenários surpreendentes, como acampamento de ciganos, bois e cavalos pastando às margens do riacho e um pomar. 9- Motivo pelo qual o córrego recebeu o nome de Córrego do Capão. ... o Córrego do Capão, que recebeu esse nome por causa da quantidade de árvores e capim que existiam à sua volta. 10- Lema que as crianças querem colocar em prática. Juntas, elas querem colocar em prática o lema “O nado no Capão em 2020 será um sucesso!” Data Eixo Capacidade 21/11 2 1- Ler oralmente com fluência e expressividade. 2- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia. Objetivo: 1- Ser capaz de ler oralmente, voltando ao ponto de onde parou. 2- Seguir, silenciosamente a leitura oral dos colegas. Desenvolvimento: - O representante de cada grupo fará a leitura oral de partes do texto, de acordo com o comando do(a) professor(a). - Ao ler, o aluno deverá levantar a vista, a cada ponto.
  • 31. Data Eixo Capacidade 21/11 2 - Compreender globalmente os textos lidos, identificando o tema central, sendo capaz de localizar informações explícitas e de inferir informações implícita e explícitas, inter- relacionando essas informações no processo de compreensão. Objetivo:1- Identificar o assunto de partes do texto 2- Identificar o tema ou sentido global de um texto. Desenvolvimento: - Entregar para cada grupo fichas contendo partes do texto e cartões com assuntos tratados no texto. - O grupo deverá escolher o cartão que contem o assunto relativo a cada parte do texto. Fichas: Era comum ver crianças nadando e adultos pescando. A água era tão limpa que dava para beber, lavar roupa e tomar banho. Os peixes conviviam tranquilamente com pássaros, sapos e preás. Até que um dia os homens começaram a jogar lixo onde divertiam. A água ficou suja e começou a exalar um terrível mau cheiro. A história poderia ser de qualquer rio que sofre com a poluição no Brasil, mas é contada por crianças que moram no entorno do Córrego do Capão, afluente do Rio das Velhas que corta a região de Venda Nova, em Belo Horizonte. A visível transformação do pequeno rio colocou a turma para refletir sobre a preservação da natureza. A poluição do Córrego do Capão “O córrego pode voltar a ser limpo se a gente cooperar”, afirma Vitória Isabela de Oliveira, de 11 anos. Para voltar a ver animais no Córrego do Capão, ela acha que a solução é parar de jogar esgoto na água e plantar árvores no lugar das que foram derrubadas. Já Geovana Emanuele da Silva, de 10 anos, aprendeu a chamar a atenção de quem polui o riacho. “Quando vejo alguém jogando lixo, falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de lixo passar”, conta. Opiniões sobre como recuperar o Córrego do Capão Mais de três mil crianças de cinco escolas municipais participaram do projeto. As Escolas na Bacia: a História do Córrego do Capão na Cultura Local, idealizado pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História da Faculdade de Educação e do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). Os alunos pesquisaram a história do rio e visitaram quem vive perto. Além do esgoto a céu aberto, eles encontraram cenários surpreendentes, como acampamento de ciganos, bois e cavalos pastando às margens do riacho e um pomar. O Projeto “As Escolas na Bacia: a História do Córrego do Capão na Cultura Local” Como se vê, as crianças perceberam que não é difícil ajudar a preservar o Córrego do Capão, que recebeu esse nome por causa da quantidade de árvores e capim que existiam à sua volta. Juntas, elas querem colocar em prática o lema “O nado no Capão em 2020 será um sucesso!” Quem sabe com peixes, pássaros, sapos e até o preá de volta... O Córrego do Capão do futuro - Depois da apresentação dos grupos o(a) professor(a) deverá propor aos grupos identificar o assunto do texto todo. - Cada grupo apresenta sua opinião e a professora deverá registrá-la no quadro. (1 ponto) _ A turma escolhe a melhor opção. (Mais 1 ponto para o grupo que escreveu a opção escolhida)
  • 32. Data Eixo Capacidade 22/11 2 1- Ler oralmente com fluência e expressividade. 2- Ler silenciosamente com compreensão e autonomia. Objetivo: 1- Ler oralmente o texto, com uma entonação adequada. Desenvolvimento: - Distribuir o texto entre os alunos: 3 narradores e as duas alunas que deram suas opiniões relativas à recuperação do Córrego do Capão. - Cada um deverá ler sua parte, sem que o(a) professor(a) indique o momento. Data Eixo Capacidade 22/11 2 Reconhecer a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as marcas gráficas e linguísticas que sinalizam suas vozes. Objetivo: Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Desenvolvimento: - Distribuir um conjunto de cartões para os grupos com as respostas. - O grupo deverá escolher a melhor resposta e ao apresentar para a turma o representante deverá justificar a escolha do grupo. Desafio e Cartões: Esta noticia foi escrita para Adultos, moradores do entorno do Córrego do Capão Crianças e adolescentes Apenas para os leitores do Jornal Estado de Minas Pessoas especializadas em recuperação de rios poluídos Data Eixo Capacidade 23/11 2 Ler silenciosamente com compreensão e autonomia. Objetivo: Ler o texto silenciosamente, sem movimentar os lábios. Desenvolvimento: - Solicitar aos alunos que leiam o texto e dizer que irá observar quem consegue ler sem movimentar os lábios, “apenas com os olhos”. Data Eixo Capacidade 23/10 2 Interpretar textos levando em conta pistas gráficas, imagens e elementos contextualizadores Objetivo: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de aspas. Desenvolvimento: - Desafiar os grupos a encontrar, no texto, algum sinal que indica a fala de um personagem. (aspas) - Conversar com os alunos sobre os usos das aspas, no texto: “O córrego pode voltar a ser limpo se a gente cooperar” - “Quando vejo alguém jogando lixo, falo para colocar na lixeira e esperar o caminhão de lixo passar” “O nado no Capão em 2020 será um sucesso!” Data Eixo Capacidade 23/11 2 Reconhecer as relações que organizam o conteúdo do texto: tempo, espaço, causa, consequência, finalidade, condição, oposição, conclusão, comparação, entre outras. Objetivo: Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc Desenvolvimento: - Desafiar os grupos a preencherem o quadro. - Ao apresenta-lo para a turma, o representante deverá justificar sua resposta. Palavra do texto, que dá ideia de tempo Era Tranquilamente onde se Palavra do texto, que dá ideia de modo Era Tranquilamente onde se Palavra do texto, que dá ideia de lugar Era Tranquilamente onde se Palavra do texto, que dá ideia de condição Era Tranquilamente onde se