A invasão muçulmana da Península Ibérica ocorreu no ano de 711 quando os muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar e derrotaram os visigodos na batalha de Guadalete, conquistando grande parte da península. Os muçulmanos permaneceram na península por cerca de 800 anos, influenciando profundamente a cultura local através da língua, religião, técnicas agrícolas e arquitetônicas. Sua presença deixou centenas de palav
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Coisas que acontaceram no ano de 711
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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PENICHE
TRABALHO DE
HISTÓRIA E
GEOGRAFIA DE
PORTUGAL
RITA CARVALHO
5ºA Nº18
ANO 711
2. Invasão muçulmana da Península Ibéria
A invasão Muçulmana da Península Ibérica, também chamada conquista
árabe ou conquista muçulmana. No ano de 711 os Muçulmanos invadiram a
Península Ibérica e derrotaram os Visigodos na batalha de Guadalete.
Conhece-se como Etapa muçulmana da Península Ibéria[1] [2] ou Conquista árabe de
Hispania,[3] ao complexo processo político e militar que ao longo do século VIII explica a
formação e consolidação da o-Ándalus muçulmano, bem como a génesis dos principais
reinos cristãos medievales peninsulares
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3. OS MUÇULMANOS NA PENÍNSULA IBÉRICA
Quem eram?
No século VII, apareceu uma nova religião na Península da Arábia.
O islamismo. Os Árabes converteram-se a essa nova religião pregada por Maomé.
Ele pedia aos crentes – os muçulmanos – que espalhassem a sua mensagem aos
outros povos.
Para pregar a sua religião e para aproveitarem as riquezas de novas terras, os
muçulmanos conquistaram muitos territórios.
No ano de 711, atravessando o estreito de Gibraltar, chegou à Península Ibérica um
povo vindo do norte de África. Os Muçulmanos.
Tarik, chefe dos exércitos muçulmanos, vence os cristãos da Península, os Visigodos, na
batalha de Guadalete. Os chefes cristãos fogem para o norte e refugiam-se nas
Astúrias, zona da cordilheira Cantábrica que estudaste. Aí ficarão mais seguros
enquanto prossegue a conquista muçulmana.
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4. O avanço dos mouros, nome por que também eram conhecidos entre nós, foi rápido. Mas no
Norte da Península Ibérica tornou-se mais difícil vencer os cristãos que se refugiaram nas
montanhas das Astúrias. Também se tornou difícil defender e manter os territórios
conquistados, pois os cristãos organizaram-se para o contra-ataque. A reconquista de terras
aos muçulmanos foi feita com avanços e recuos e demorou quase oito séculos no Sul da
Península Ibérica.
A CONVIVÊNCIA ENTRE MUÇULMANOS E CRISTÃOS
Cristãos e Muçulmanos não estavam sempre em guerra. Houve
períodos de paz em que mouros e cristãos conviveram e se
respeitaram.
Contribuiu para essa convivência a tolerância religiosa e o
respeito pelos costumes e tradições praticados tanto pelos
Cristãos como pelos Muçulmanos.
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HERANÇA MUÇULMANA
Os Muçulmanos estiveram cerca de 800 anos na
Península Ibérica e por isso influenciaram muito a
população local. Muitos dos habitantes da Península
Ibérica chegaram mesmo a converter-se à religião
islâmica, a falar o idioma (língua) árabe e a aceitar
totalmente os seus costumes.
A influência muçulmana foi muito forte nas
terras a sul do Tejo, por essa zona ter sido
reconquistada mais tarde. Aí se formaram
grandes e populosas cidades muçulmanas
como Córdova, Granada, Lisboa, Mértola ou
Silves. Os seus habitantes , casas muito juntas
e quase sem aberturas para o exterior. Em
Portugal, toda a zona do Algarve e Baixo
Alentejo ainda hoje revela fortes marcas da
influência muçulmanaviviam em ruas tortas e
estreitas, com escadinhas.
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As casas tinham terraços, pátios interiores e eram caiadas de branco.
No Algarve podemos ver ainda hoje casas com características
herdadas dos mouros:
terraços (chamados açoteias) onde a chuva pouco intensa é
conduzida para depósitos ou cisternas, paredes caiadas de branco
que reflecte o sol e torna as casas mais frescas.
As portas e janelas não são largas, pelo mesmo motivo. São casas
adaptadas ao clima.
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Os Muçulmanos desenvolveram algumas indústrias
artesanais:
armas e outros trabalhos de metal (em Toledo);
carros e arreios ( em Córdova);
tapetes (em Arraiolos)
Sendo um povo vindo do deserto, onde
havia falta de água, os Árabes dominavam
as técnicas de captar, elevar e distribuir a
água e os povos da Península Ibérica
aprenderam com eles essas técnicas.
Assim, passaram a dispor mais facilmente
de água para o consumo doméstico, para
mover moinhos, regar terrenos de cultivo e
jardins.
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ENGENHOS E CONSTRUÇÕES LIGADOS À ÁGUA
A agricultura também beneficiou muito com a presença
dos Muçulmanos. Com as novas técnicas de regadio
puderam cultivar legumes e plantar árvores de fruto.
Além de darem a conhecer
Para a captar e elevar
Para reter
Para aguardar
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processos de rega até aí
desconhecidos – a nora, a picota,
açude – também generalizaram
o uso de moinhos de vento.
Cultivaram novas plantas que ainda hoje vemos nos nossos
campos: laranjeira, limoeiro, amendoeira, figueira, alfarrobeira,
meloeiro e provavelmente arroz. Também desenvolveram o cultivo
da oliveira.
Ficaram célebres os grandes pomares que plantaram no Algarve,
os figos e uvas de Évora e as enormes maçãs de Sintra.
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Os muçulmanos trouxeram para a Península novos
conhecimentos de Medicina, Navegação, Astronomia e Matemática,
muito evoluídos para a época.
Das viagens ao Oriente trouxeram muitas notícias, que se
tornaram úteis quando os Portugueses no século XV, partiram para a
descoberta de novas terras.
Os Árabes também divulgaram a bússola e instrumentos de
orientação pelos astros, como o astrolábio utilizados nos
Descobrimentos Portugueses. Até a caravela, o barco usado nas
viagens de descoberta, tem influências do carib árabe.
Além da Astronomia também desenvolveram a Geografia,
traçando mapas e fazendo relatos das terras por onde
viajavam.
Também os algarismos que hoje utilizamos e que substituíram
a numeração romana, foram trazidos para a Península Ibérica
pelos Muçulmanos.
Deram a conhecer o fabrico do papel e da pólvora.
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Há também na língua portuguesa cerca de 600
palavras que são de origem árabe. Algumas delas
são fáceis de identificar porque começam por al. O
nome de muitas terras portuguesas é também de
origem árabe, como por exemplo: Silves, Loulé,
Tavira, Évora, etc.
As palavras de origem árabe começam
geralmente com o artigo definido al (por exemplo,
almofada, de al + mohada), sendo, às vezes, o l
assimilado pela consoante seguinte (azeitona, al +
ceitun). Além destes substantivos, o árabe deixou
também alguns adjetivos (mesquinho, baldio) e
uma preposição (até).
LÍNGUA PORTUGUESA-PALAVRAS DE
ORIGEM ÁRABE