O documento discute o buraco na camada de ozônio, suas causas e consequências. Ele explica que a camada de ozônio protege a Terra da radiação ultravioleta e que o uso de CFCs tem destruído essa camada, aumentando os riscos de câncer de pele. Também aborda as tentativas de reduzir o uso de CFCs e os esforços para encontrar soluções para esse problema ambiental global.
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Buraco na Camada de Ozônio
1. Buraco na Camada de Ozônio O buraco na camada de ozônio vem sendo amplamente discutido depois dos relatórios sobre o aquecimento global. A camada de ozônio é uma capa desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele
2. Causas No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que, ao atingir a camada de ozônio, destrói as moléculas que a formam, causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas, que são radioativos, fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.
3. Consequências A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no “efeito estufa”, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
4. As Dimensões A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida.Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.
5. A Busca pela Solução Nos últimos anos tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC, devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, provavelmente vêm fazendo com que o buraco continue aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade.
6. Desertificação A Desertificação é definida como processo de destruição do potencial produtivo da terra em algumas regiões. O problema vem sendo detectado desde os anos 30, nos Estados Unidos, quando intensos processos de destruição da vegetação e solos ocorreu no Meio Oeste americano. Muitas outras situações consideradas como graves problemas de Desertificação foram sendo detectadas ao longo do tempo em vários países do mundo. América Latina, Ásia, Europa, África e Austrália oferecem exemplos de áreas onde o homem, através do uso inadequado e/ou intensivo da terra, destruiu os recursos e transformou terras férteis em desertos ecológicos e econômicos.
7. Dados A Desertificação ocorre em mais de 100 países do mundo. Por isso é considerada um problema global. As regiões áridas, semi-áridas e subúmidas secas, ocupam mais de 37% de toda a superfície do planeta, abrigando mais de 1 bilhão de pessoas, ou seja, 1/6 da população mundial Os indicadores são de baixo nível de renda, baixo padrão tecnológico, baixo nível de escolaridade e ingestão de proteínas abaixo dos níveis aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde - OMS. Mas a sua evolução ocorre em cada lugar de modo específico e apresenta dinâmicas influenciadas por esses lugares. As regiões sul-americana e caribenha têm inúmeros países com expressivas áreas de seus territórios com problemas de Desertificação. Os mais significativos são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Peru e México.
8. Principais Problemas Vulnerabilidade às secas, que impactam diretamente a agricultura de sequeiro e pecuária Fraca capacidade de reorganizar a estrutura produtiva do sertão Desmatamento resultante da pecuária extensiva e do uso de madeira para fins energéticos Problemas graves de Desertificação já identificados Sinalização dos solos decorrente do manejo inadequado na agricultura e no pastoreio Perda de dinamismo de atividades industriais e comerciais
9. Principais Problemas Precária conservação da infra-estrutura rodoviária Precário atendimento dos serviços de comunicação Precário sistema de difusão tecnológica Baixa produção científica e tecnológica para as necessidades do semi-árido Deficiência nos níveis de capacitação da mão-de-obra rural, industrial e do comércio Fragilidade institucional Gestão municipal sem planejamento e comprometimento com objetivos a longo prazo.
10. Relação com o Desmatamento O desmatamento, que além de comprometer a biodiversidade, deixa os solos descobertos e expostos à erosão, ocorre como resultado das atividades econômicas, seja para fins de agricultura de sequeiro ou irrigada, seja para a pecuária, quando a vegetação nativa é substituída por pasto, seja diretamente para o uso da madeira como fonte de energia (lenha e carvão). O uso intensivo do solo, sem descanso e sem técnicas de conservação, provoca erosão e compromete a produtividade, repercutindo diretamente na situação econômica do agricultor. A cada ano, a colheita diminui, e também a possibilidade de ter reservas de alimento para o período de estiagem. É comum verificar-se, no semi-árido, a atividade da pecuária ser desenvolvida sem considerar a capacidade de suporte da região, o que pressiona tanto pasto nativo como plantado, além de tornar o solo endurecido, compacto
11. Relação com o Solo A irrigação mal conduzida provoca a salinização dos solos, inviabilizando algumas áreas e perímetros irrigados do semi-árido, o problema tem sido provocado tanto pelo tipo de sistema de irrigação, muitas vezes inadequado às características do solo, quanto, principalmente, pela maneira como a atividade é executada, fazendo mais uma molhação do que irrigando. Além de serem correlacionados, esses problemas desencadeiam outros, de extrema gravidade para a região. É o caso do assoreamento de cursos d'água e reservatórios, provocado pela erosão, que, por sua vez, é desencadeada pelo desmatamento e por atividades econômicas desenvolvidas sem cuidados com o meio ambiente