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O TEOREMA DA EQUIVALÊNCIA DA
INTERAÇÃO E A AVALIAÇÃO DE
UNIDADES CURRICULARES ONLINE
Pedro Barbosa Cabral; António Quintas-Mendes
e-Learning Lab da Universidade de Lisboa; Laboratório
de Educação a Distância e e-Learning da Universidade
Aberta
pmcabral@ie.ul.pt; quintas@uab.pt
Teoria Central
• Teorema da
Equivalência
na Interação
(Anderson,
2003)

2
Objetivo
Desenvolver instrumentos que nos permitam
tomar decisões para estruturar unidades
curriculares tendo como referência as interações
• Estudante-Conteúdo
• Estudante-Professor
• Estudante-Estudante

3
Participantes
• Estudantes de uma UC do ano letivo
2010/2011
• Estudantes e corpo docente da mesma UC
mas do ano letivo 2011/2012
• UC do 2º ano de uma Licenciatura num curso
que ocorre totalmente a distância, na
Universidade Aberta
4
Avaliação
• Antes da UC
– Decisões de estruturação dos desenhos da unidade
curricular para o ano letivo seguinte nas três turmas.

• Durante da UC
– avaliar a qualidade da interação (estudante com o
conteúdo, com o professor e com os colegas) no fim de
cada módulo de aprendizagem.

• Final da UC
– foi acrescentado ao questionário itens sobre a avaliação do
nível de satisfação dos estudantes na experiência
educacional
5
Questionário (Antes da UC)
• Tradução de parte do questionário de Myazoe
(2009), que partia das seguintes hipóteses:
1. Se uma das interações é valorizada em detrimento
das outras, então os estudantes conseguem ordenar
os três tipos de interação de acordo com aquela que
consideram mais importante
2. O design de um curso deve ser customizado de
acordo com a ordenação dos estudantes
6
Questionário Usado

7
Resultados
Definição dos Cenários de Aprendizagem
43,48%
34,78%

16,30%
2,17%

2,17%

5,43%

8
Interação nas Turmas
Definição dos Cenários de Aprendizagem

9
Questionários (durante a UC)

Avaliação da Interação no final
de cada módulo
(excessiva/suficiente/reduzida)
10
Questionário Usado

11
Resultados (turmas)
Turma 1

Turma 2

Turma 3

SC

ST

SS

SC

ST

SS

SC

ST

SS

Chi-Square

1,952

3,071

9,298

,673

,329

4,163

,535

,096

2,448

df

2

2

2

2

2

2

2

2

2

Asymp. Sig.

,377

,215

,010

,714

,848

,125

,765

,953

,294

Exact Sig.

,374

,225

,009

,789

,897

,129

,876

1,000

,290

Point
Probability

,011

,012

,000

,090

,092

,003

,113

,040

,003

a. Kruskal Wallis Test
b. Grouping Variable: Modulo

• Na turma 1 há uma apreciação mais negativa na
interação com os colegas no módulo 2 do que no
módulo 4
12
Resultados (segundo módulo)
Test Statisticsa,b

SC
Chi-Square

ST

SS

,070

1,298

2,523

2

2

2

Asymp. Sig.

,966

,522

,283

Exact Sig.

,968

,590

,283

Point Probability

,022

,016

,003

• O tipo de interação em cada
uma das turmas é
considerado como
“suficiente”, sem que se
verifiquem diferenças
significativas entre as
diferentes turmas

df

a. Kruskal Wallis Test
b. Grouping Variable: Turma

Os estudantes de cada turma
consideram que o tipo de
interação facultada é
adequada, apesar de cada
turma ter dinâmicas distintas
13
Resultados (terceiro módulo)
• Dos diferentes tipos de
interação em cada uma das
turmas, apenas
encontramos diferenças
significativas na interação
ST.

Test Statisticsa,b

SC

SS

,582

7,683

,987

2

2

2

Asymp. Sig.

Turma 1 consideram que o tipo
de interação facultada poderia
ser mais intensa, quando
comparamos com a turma 3
(Wilcoxon W=340.0; MannWhitney U=805.0; p=0.011;
N=61)

Chi-Square

ST

,748

,021

,610

Exact Sig.

,874

,015

,619

Point Probability

,107

,001

,002

df

a. Kruskal Wallis Test

b. Grouping Variable: Turma

14
Resultados (quarto módulo)
Test Statisticsa,b

SC
Chi-Square

ST

SS

1,009

1,473

1,460

2

2

2

Asymp. Sig.

,604

,479

,482

Exact Sig.

,750

,551

,526

Point Probability

,230

,036

,010

df

a. Kruskal Wallis Test

b. Grouping Variable: Turma

• Interação correu
principalmente numa rede
social e os estudantes das três
turmas consideram que este é
“suficiente”, sem que
houvesse diferenças
significativas entre as
diferentes turmas
O facto de criarmos uma
atividade centrada na interação
estudante-estudante e
reduzirmos as restantes, não
pode ser visto de forma negativa
num curso formal. Há que
contextualiza-la.
15
Questionário (final da UC)

Satisfação na aprendizagem ao
longo da UC, adaptado do
questionário de Swan (2001)

16
Questionário Usado

17
Resultados sobre a Satisfação
Satisfação
Chi-Square

Empenho

,282

,491

2

2

Asymp. Sig.

,868

,782

Exact Sig.

,870

,784

Point Probability

,005

,000

df

a. Kruskal Wallis Test
b. Grouping Variable: Turma

• De acordo com o
Teorema, esperaríamos
que a turma onde há
mais interação, no seu
total, houvesse maior
satisfação, logo que
tivesse diferenças
significativas
relativamente às outras
turmas.
18
Conclusões
• Construção dos cenários de aprendizagem de
acordo com o que é esperado pelos
estudantes/formandos
• lacunas existentes nas diferentes interações:
melhorias a introduzir no ano letivo/curso
seguinte
• Melhor análise se articulada com o COI
• Não há confirmação da segunda tese do TEI
19
pmcabral@ie.ul.pt
quintas@uab.pt
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Avaliação de Cursos a partir do TEI

  • 1. O TEOREMA DA EQUIVALÊNCIA DA INTERAÇÃO E A AVALIAÇÃO DE UNIDADES CURRICULARES ONLINE Pedro Barbosa Cabral; António Quintas-Mendes e-Learning Lab da Universidade de Lisboa; Laboratório de Educação a Distância e e-Learning da Universidade Aberta pmcabral@ie.ul.pt; quintas@uab.pt
  • 2. Teoria Central • Teorema da Equivalência na Interação (Anderson, 2003) 2
  • 3. Objetivo Desenvolver instrumentos que nos permitam tomar decisões para estruturar unidades curriculares tendo como referência as interações • Estudante-Conteúdo • Estudante-Professor • Estudante-Estudante 3
  • 4. Participantes • Estudantes de uma UC do ano letivo 2010/2011 • Estudantes e corpo docente da mesma UC mas do ano letivo 2011/2012 • UC do 2º ano de uma Licenciatura num curso que ocorre totalmente a distância, na Universidade Aberta 4
  • 5. Avaliação • Antes da UC – Decisões de estruturação dos desenhos da unidade curricular para o ano letivo seguinte nas três turmas. • Durante da UC – avaliar a qualidade da interação (estudante com o conteúdo, com o professor e com os colegas) no fim de cada módulo de aprendizagem. • Final da UC – foi acrescentado ao questionário itens sobre a avaliação do nível de satisfação dos estudantes na experiência educacional 5
  • 6. Questionário (Antes da UC) • Tradução de parte do questionário de Myazoe (2009), que partia das seguintes hipóteses: 1. Se uma das interações é valorizada em detrimento das outras, então os estudantes conseguem ordenar os três tipos de interação de acordo com aquela que consideram mais importante 2. O design de um curso deve ser customizado de acordo com a ordenação dos estudantes 6
  • 8. Resultados Definição dos Cenários de Aprendizagem 43,48% 34,78% 16,30% 2,17% 2,17% 5,43% 8
  • 9. Interação nas Turmas Definição dos Cenários de Aprendizagem 9
  • 10. Questionários (durante a UC) Avaliação da Interação no final de cada módulo (excessiva/suficiente/reduzida) 10
  • 12. Resultados (turmas) Turma 1 Turma 2 Turma 3 SC ST SS SC ST SS SC ST SS Chi-Square 1,952 3,071 9,298 ,673 ,329 4,163 ,535 ,096 2,448 df 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Asymp. Sig. ,377 ,215 ,010 ,714 ,848 ,125 ,765 ,953 ,294 Exact Sig. ,374 ,225 ,009 ,789 ,897 ,129 ,876 1,000 ,290 Point Probability ,011 ,012 ,000 ,090 ,092 ,003 ,113 ,040 ,003 a. Kruskal Wallis Test b. Grouping Variable: Modulo • Na turma 1 há uma apreciação mais negativa na interação com os colegas no módulo 2 do que no módulo 4 12
  • 13. Resultados (segundo módulo) Test Statisticsa,b SC Chi-Square ST SS ,070 1,298 2,523 2 2 2 Asymp. Sig. ,966 ,522 ,283 Exact Sig. ,968 ,590 ,283 Point Probability ,022 ,016 ,003 • O tipo de interação em cada uma das turmas é considerado como “suficiente”, sem que se verifiquem diferenças significativas entre as diferentes turmas df a. Kruskal Wallis Test b. Grouping Variable: Turma Os estudantes de cada turma consideram que o tipo de interação facultada é adequada, apesar de cada turma ter dinâmicas distintas 13
  • 14. Resultados (terceiro módulo) • Dos diferentes tipos de interação em cada uma das turmas, apenas encontramos diferenças significativas na interação ST. Test Statisticsa,b SC SS ,582 7,683 ,987 2 2 2 Asymp. Sig. Turma 1 consideram que o tipo de interação facultada poderia ser mais intensa, quando comparamos com a turma 3 (Wilcoxon W=340.0; MannWhitney U=805.0; p=0.011; N=61) Chi-Square ST ,748 ,021 ,610 Exact Sig. ,874 ,015 ,619 Point Probability ,107 ,001 ,002 df a. Kruskal Wallis Test b. Grouping Variable: Turma 14
  • 15. Resultados (quarto módulo) Test Statisticsa,b SC Chi-Square ST SS 1,009 1,473 1,460 2 2 2 Asymp. Sig. ,604 ,479 ,482 Exact Sig. ,750 ,551 ,526 Point Probability ,230 ,036 ,010 df a. Kruskal Wallis Test b. Grouping Variable: Turma • Interação correu principalmente numa rede social e os estudantes das três turmas consideram que este é “suficiente”, sem que houvesse diferenças significativas entre as diferentes turmas O facto de criarmos uma atividade centrada na interação estudante-estudante e reduzirmos as restantes, não pode ser visto de forma negativa num curso formal. Há que contextualiza-la. 15
  • 16. Questionário (final da UC) Satisfação na aprendizagem ao longo da UC, adaptado do questionário de Swan (2001) 16
  • 18. Resultados sobre a Satisfação Satisfação Chi-Square Empenho ,282 ,491 2 2 Asymp. Sig. ,868 ,782 Exact Sig. ,870 ,784 Point Probability ,005 ,000 df a. Kruskal Wallis Test b. Grouping Variable: Turma • De acordo com o Teorema, esperaríamos que a turma onde há mais interação, no seu total, houvesse maior satisfação, logo que tivesse diferenças significativas relativamente às outras turmas. 18
  • 19. Conclusões • Construção dos cenários de aprendizagem de acordo com o que é esperado pelos estudantes/formandos • lacunas existentes nas diferentes interações: melhorias a introduzir no ano letivo/curso seguinte • Melhor análise se articulada com o COI • Não há confirmação da segunda tese do TEI 19