SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 38
FARMACOECONOMIA

 Prof. Dr. Marcelo Polacow
           Bisson
Introdução
 Não há mistério na ciência farmacoeconomica.
 Ela é a aplicação de metodologias derivadas
  das ciências sociais e físicas para examinar as
  terapias alternativas de medicamentos e
  serviços que alterem os resultados da
  assistência a saúde.
 Há, entretanto, muita confusão sobre o
  entendimento dos termos farmacoeconomicos
  e seus conceitos.

                 Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                      Farmacoeconomia           2
Introdução
 Os métodos de pesquisa usados pelos
  cientistas nesta disciplina são retirados
  de muitas áreas, incluindo economia,
  epidemiologia, farmácia, medicina, e
  ciências sociais.




               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           3
Histórico
 Economia da Saúde é uma área aplicada da
  economia que foi concebida nos anos
  1960.
 Em um artigo, publicado em 1963 pelo
  ganhador do prêmio Nobel economista
  Kenneth Arrow, distingue os mercados de
  atendimento a saúde das outras áreas.
 Este artigo ajudou a estabelecer a base
  conceitual para a aplicação da economia
  nos resultadosDr. Marcelo Polacow Bisson -
                 da saúde.
                  Farmacoeconomia          4
Histórico
 Na década de 1970, a farmacoeconomia
  ganhou a universidade, sendo que
  McGhan, Rowland, e Bootman, todos da
  Universidade     de           Minnesota,
  introduziram os conceitos de custo-
  beneficio e custo-efetividade (CEAS) no
  American Journal of Hospital Pharmacy
  em 1978.

               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           5
Histórico
 No inicio dos anos 1980s, ferramentas
  para a medida dos resultados de saúde
  foram conceituados e refinados.
 No final da década de 1980,          a
  farmacoeconomia      estava  nascendo,
  primariamente contida como uma sub-
  área      da avaliação econômica da
  assistência a saúde.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           6
Histórico
 Na década de 1990, o aumento dos custos
  com a atenção a saúde e o reconhecimento
  dos recursos finitos com assistência a
  saúde criou uma pressão para determinar o
  valor de cada gasto com saúde.
 Este fato motivou a farmacoeconomia a sair
  da condição de ciência teórica à ciência
  prática e resultou em sua inclusão na grade
  curricular de muitos cursos de Farmácia.
                Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                     Farmacoeconomia           7
O Benefício e o Custo dos
          Medicamentos
 É freqüente ouvir que é necessário
  melhorar a prescrição.
 Alguns propõem estabelecer diretivas,
  regras ou formulários em função da
  patologia com a finalidade de otimizar os
  cuidados de saúde.
 No entanto, subjacente a esta louvável
  intenção está uma outra: reduzir os custos
  com os medicamentos.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           8
O Benefício e o Custo dos
         Medicamentos
 Tal como acontece com outras áreas da
  produção e do comércio, são os
  fornecedores de bens quem mais se tem
  preocupado em demonstrar as vantagens
  econômicas dos seus produtos.
 Para o caso, tem sido a indústria
  farmacêutica que, em simultâneo com a
  análise da eficácia e da segurança dos
  medicamentos.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           9
Objetivos
O    objetivo   da    investigação  em
 farmacoeconomia é o de identificar,
 medir e comparar:
 Custos (os recursos consumidos)
 Resultados (efetividade, qualidade de
 vida, utilidade, eficácia, segurança,
 morbilidade, mortalidade) da utilização
 dos medicamentos.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           10
A quem é dirigida a
       farmacoeconomia ?
 Os estudos farmacoeconômicos têm
  sido principalmente realizados pela
  indústria farmacêutica.
 Algumas companhias têm unidades
  internas de farmacoeconomia, mas
  outras têm relações privilegiadas com
  departamentos      acadêmicos       onde
  procuram obter maior credibilidade.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           11
A quem é dirigida a
       farmacoeconomia ?
 A maioria dos estudos econômicos são
  solicitados pelo marketing das firmas
  farmacêuticas,   o  qual    utiliza os
  resultados obtidos como uma nova
  forma     de   promoção,    procurando
  estabelecer vantagens sobre os outros
  medicamentos já comercializados.


              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           12
A quem é dirigida a
       farmacoeconomia ?

 Naqueles que têm que gerir ou colaborar
  na gestão do orçamento da saúde para a
  área dos medicamentos: as Comissões
  de Farmácia e Terapêutica dos Hospitais
  e o Ministério da Saúde (MS).



              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           13
Custo


 A farmacoeconomia define custo como
  uma despesa ocorrida na provisão de
  produtos de assistência a saúde e
  serviços



             Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                  Farmacoeconomia           14
Custos Fixos
 Um custo fixo é o custo que não varia com
  a quantidade ou volume de resultados
  gerado no curto prazo (tipicamente,
  dentro de um ano).
 Estes custos usualmente variam com o
  tempo, mas não com a quantidade ou
  volume do serviço oferecido, e podem
  incluir aluguel, leasing de equipamentos,
  e gastos com salários.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           15
Custos Fixos
 Um exemplo aplicado seria quando os
  custos de luz, aquecimento, e seguro são
  incluídos na análise farmacoeconomica
  (por exemplo, análise custo-beneficio) de
  um paciente ambulatorial.
 Este custo de manutenção da estrutura
  física de um paciente ambulatorial é
  fixada, independente do número de
  pacientes que estejam lá.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           16
Custos Variáveis
 A farmacoeconomia reconhece o custos
  variáveis como os custos que variam em
  decorrência do volume do resultado.

 Exemplos incluem drogas, suprimentos,
  e procedimentos fornecidos sobre um
  sistema de pagamento por reembolso.

              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           17
Custos Médicos Diretos
 Custos médicos diretos são os custos fixos e
  os variáveis associados diretamente com uma
  condição     médica   ou     intervenção   de
  assistência a saúde.
 Podem incluir gastos para: estadia hospitalar,
  médico, e visitas de outros profissionais de
  saúde, visitas a pronto-socorros, visitas de
  home-health care, visitas odontológicas,
  medicamentos prescritos, e equipamentos
  médicos e suprimentos
                 Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                      Farmacoeconomia           18
Custos Médicos Diretos
 Esta definição, quando aplicada para
  produtos farmacêuticos ou serviços,
  acompanha a aquisição da droga,
  estocagem, administração, e monitoração
  de custos.
 Por exemplo, o custo direto de uma
  terapia IV semanal de um paciente, inclui
  o custo da droga, o custo da seringa e da
  agulha, etc.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           19
Custos Diretos Não-Médicos

 Custos diretos não-médicos é o custo de
  providenciar ao paciente toda a
  assistência não-médica, alimentação,
  transporte   devido   a   doença     ou
  intervenção.



              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           20
Custos Indiretos

 Os custos indiretos são custos de perda
  ou redução de produtividade resultados
  da morbidade ou mortalidade prematura
  devido a uma condição médica ou
  tratamento, tão bem como custos de
  atendimento informais.


              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           21
Custos Indiretos
 Os custos de morbidade incluem
  produtos ou serviços não produzidos
  para o paciente devido a doença.
 Os custos de mortalidade incluem bens
  ou serviços que a pessoa pudesse ter
  produzido tendo a doença desenvolvida,
  e se a pessoa não tivesse morrido
  prematuramente.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           22
Tipos de análise econômica
 Existem quatro tipos de análise econômica
  que     podem            ser             aplicadas    aos
  medicamentos: minimização dos custos,
  custo-efetividade, custo-utilidade e custo-
  benefício.
 Cada tipo de análise compara os custos e
  as conseqüências da utilização de
  diferentes    medicamentos                    (ou  outros
  tratamentos) na terapêutica de uma
  determinada situação patológica.
                 Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                        Farmacoeconomia                  23
Análise de Custo-Minimização
 O mais simples dos quatro métodos.
 É definida como um estudo comparativo
  de custo envolvendo dois ou mais
  tratamentos       considerados  serem
  comparativamente efetivos em termos
  clínicos e resultados de qualidade de
  vida, com o custo econômico sendo um
  fator de diferenciação.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           24
Análise de Custo-Minimização
 Por exemplo, um medicamento mais
  barato que outro que necessita de uma
  administração mais       freqüente por
  técnico especializado ou que requer
  controle laboratorial para avaliação dos
  níveis plasmáticos tem custos adicionais
  que podem ultrapassar o diferencial dos
  preços de base.

               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           25
Análise de Custo-Minimização
 Este é um dos métodos mais simples de
  todos os métodos de avaliação
  econômica, entretanto esta definição
  pode conduzir ao erro.
 Ao assumir que os efeitos são iguais, a
  análise pode incorretamente fazer uma
  comparação de custos de duas coisas
  diferentes.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           26
Análise Custo-Efetividade
            (CEA)
 CEA é uma técnica analítica que compara
  os custos monetários líquidos de uma
  intervenção de assistência a saúde com
  uma medida de efetividade.
 Por exemplo, (resultado clínico ou de
  qualidade-de-vida) resultando de uma
  intervenção, e compara esta proporção
  custo-efetividade com proporções de
  outras intervenções.
              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           27
Análise Custo-Efetividade
            (CEA)
 CEA não necessita que os efeitos sejam
  idênticos,  mas      que   eles    sejam
  comparáveis em termos de alguma
  “unidade natural” de efeito, como uma
  vida salva ou anos de vida salvo,
  pacientes   que     deixaram    de    ser
  infectados por algum vírus, diminuição
  de natimortos, etc.

               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           28
Análise Custo-Beneficio (CBA)
 CBA é definida como uma técnica
  analítica que enumera e compara os
  custos líquidos de uma intervenção de
  assistência médica com os benefícios
  líquidos encontrados, ou economia de
  custos, que surgem como conseqüência
  da aplicação de uma intervenção.


              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           29
Análise Custo-Beneficio (CBA)
 Todos os resultados decorrentes do
  procedimento  de   intervenção   são
  mensurados em unidades monetárias.

 Em essência, CBA pode ser interpretado
  como um retorno de um investimento.



              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           30
Análise Custo-Beneficio (CBA)
 Os elementos de retorno (em geral,
  melhoria no atendimento a saúde) são
  convertidos em valor monetário.
 CBA coloca um valor monetário em anos
  de vida salvo, e muitos pesquisadores
  ficam    desconfortáveis   com    esta
  valoração.


              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           31
Análise Custo-Beneficio (CBA)
 Esta calibração do valor monetário com
  anos de vida salvo                         conflita com
  conceitos éticos que vão além do escopo
  deste texto.
 Uma       proporção custo-beneficio é
  definida como a proporção do custo
  monetário total de um programa dividido
  pelos    benefícios              expressos         como
  economia monetária de um gasto
                Dr. Marcelo Polacow Bisson -
  projetado.         Farmacoeconomia                    32
Análise Custo-Utilidade (CUA)
 A CUA é a forma de análise custo-
  efetividade nas quais os valores são
  demonstrados de diferentes maneiras de
  resultados    de     saúde   refletindo    a
  importância     relativa   de     diferentes
  resultados de saúde para as pessoas.
 Os resultados são expressos em unidades
  como custo por qualidade de vida ajustada
  por anos-vida (QALY).
                Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                     Farmacoeconomia           33
Análise Custo-Utilidade (CUA)
 Utilidade é o valor ou mérito colocada em
  um nível de status de saúde, ou melhora no
  status de saúde, medido pela preferência
  individual ou sociedade.
 Ele é um conceito usado em economia e
  análises de decisão referindo-se ao nível de
  satisfação ou bem-estar experimentado
  pelo consumidor de um bem ou serviço.

                Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                     Farmacoeconomia           34
Qualidade-Ajustada Por Anos-
       De-Vida (QALY)
 Um ano em perfeita saúde equivale a 1.0
  QALY. Um ano que é taxado pelo paciente
  como 40% do seu perfeito estado de saúde
  equivale a 0.4 QALY.
 Resultados expressos desta maneira
  facilitam comparações entre intervenções
  de saúde com vários efeitos diferentes, P.
  ex. salvando vidas versus redução de
  incapacidade.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           35
Conclusões
 Os    resultados   terapêuticos   com
  medicamentos,    comparativamente   a
  muitas outras intervenções médicas
  (como as cirúrgicas), têm sido e são
  cada vez mais estudados com rigor no
  sentido de estabelecer a eficácia e a
  segurança.


              Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                   Farmacoeconomia           36
Conclusões
 Embora         as       limitações     da
  farmacoeconomia não a inviabilizem,
  torna-se necessário a obtenção de
  consensos      metodológicos     que  1he
  confiram credibilidade.
 É necessário a implantação de equipes
  multidisciplinares que estudem o assunto
  nos hospitais e a utilizem na escolha dos
  melhores protocolos clínicos.
               Dr. Marcelo Polacow Bisson -
                    Farmacoeconomia           37
Obrigado pela Atenção
  Marcelo Polacow Bisson
   polacow@uol.com.br




       Dr. Marcelo Polacow Bisson -
            Farmacoeconomia           38

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Entendendo a Assistência Farmacêutica no Brasil
Entendendo a Assistência Farmacêutica no BrasilEntendendo a Assistência Farmacêutica no Brasil
Entendendo a Assistência Farmacêutica no BrasilThalles Peixoto
 
Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaFarmacêutico Digital
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivosresenfe2013
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticasClick Farma
 
Programa de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção FarmacêuticaPrograma de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção Farmacêuticagislaynev
 
Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1Suzana Zaba Walczak
 
interações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comunsinterações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comunsfarmwaine
 
Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Renato Abdoral
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Renato Santos
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesadrianomedico
 
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosMétodo Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosCassyano Correr
 
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemIntrodução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemRAYANE DORNELAS
 
Farmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio LibanêsFarmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio LibanêsArquivo-FClinico
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )Marcelo Gomes
 

La actualidad más candente (20)

Entendendo a Assistência Farmacêutica no Brasil
Entendendo a Assistência Farmacêutica no BrasilEntendendo a Assistência Farmacêutica no Brasil
Entendendo a Assistência Farmacêutica no Brasil
 
Rdc 44-2010 - Antibioticos
Rdc 44-2010  -  AntibioticosRdc 44-2010  -  Antibioticos
Rdc 44-2010 - Antibioticos
 
Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na Prática
 
Farmacologia e definicões
Farmacologia e definicõesFarmacologia e definicões
Farmacologia e definicões
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Medicamentos Genéricos no Brasil
Medicamentos  Genéricos no BrasilMedicamentos  Genéricos no Brasil
Medicamentos Genéricos no Brasil
 
Programa de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção FarmacêuticaPrograma de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção Farmacêutica
 
Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1Ciclo da assistência farmacêutica1
Ciclo da assistência farmacêutica1
 
interações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comunsinterações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comuns
 
Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico
 
Apresentação - Uso Racional de Medicamentos e Educação Continuada Multiprofis...
Apresentação - Uso Racional de Medicamentos e Educação Continuada Multiprofis...Apresentação - Uso Racional de Medicamentos e Educação Continuada Multiprofis...
Apresentação - Uso Racional de Medicamentos e Educação Continuada Multiprofis...
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetes
 
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosMétodo Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
 
Aula 2 prm
Aula 2   prmAula 2   prm
Aula 2 prm
 
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemIntrodução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Farmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio LibanêsFarmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
Farmacovigilância - Hospital Sírio Libanês
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
 

Similar a Farmacoeconomia: Análise de Custos e Benefícios na Saúde

0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...
0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...
0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...tatinurse
 
A Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico ClínicoA Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico ClínicoMarcelo Polacow Bisson
 
Assistencia farmaceutica
Assistencia farmaceuticaAssistencia farmaceutica
Assistencia farmaceuticajlpgemeinder
 
Tl0048
Tl0048Tl0048
Tl0048Ufmt
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIALATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIALMarcelo Sacavem
 
Efetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa ArtigoEfetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa ArtigoIsabella Oliveira
 
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiaAtenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiafarmwaine
 
Aula 1 Introdução A IF (1).pdf
Aula 1 Introdução A IF  (1).pdfAula 1 Introdução A IF  (1).pdf
Aula 1 Introdução A IF (1).pdfRoseSchneider9
 
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção FarmacêuticaBases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção FarmacêuticaMarcelo Polacow Bisson
 
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptxCiclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptxRitaViviane
 
Normas de qualidade em endoscopia digestiva
Normas de qualidade em endoscopia digestivaNormas de qualidade em endoscopia digestiva
Normas de qualidade em endoscopia digestivaJlioAlmeida21
 
Os desafios da profissão farmacêutica
Os desafios da profissão farmacêuticaOs desafios da profissão farmacêutica
Os desafios da profissão farmacêuticaLeonara Rezende
 
Farmácia Clínica como iniciar a fazer .
Farmácia Clínica como iniciar a fazer .Farmácia Clínica como iniciar a fazer .
Farmácia Clínica como iniciar a fazer .OdilonCalian1
 
metodo clinicopara atencao farmaceutica
 metodo clinicopara atencao farmaceutica metodo clinicopara atencao farmaceutica
metodo clinicopara atencao farmaceuticaARNON ANDRADE
 
Método Clínico para Atenção Farmacêutica
Método Clínico para Atenção FarmacêuticaMétodo Clínico para Atenção Farmacêutica
Método Clínico para Atenção FarmacêuticaBruna Bernardi
 
BENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdf
BENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdfBENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdf
BENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdfpedromoreira339968
 
Indústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileiraIndústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileiraLourdes Martins
 
Política do medicamento portugal
Política do medicamento   portugalPolítica do medicamento   portugal
Política do medicamento portugalfilipacbrandao
 

Similar a Farmacoeconomia: Análise de Custos e Benefícios na Saúde (20)

0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...
0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...
0 farmacoeconômico%20sobre%20os%20antimicrobianos%20através%20do%20serviço%20...
 
A Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico ClínicoA Importância do Farmacêutico Clínico
A Importância do Farmacêutico Clínico
 
JessicaAlves.pdf
JessicaAlves.pdfJessicaAlves.pdf
JessicaAlves.pdf
 
Assistencia farmaceutica
Assistencia farmaceuticaAssistencia farmaceutica
Assistencia farmaceutica
 
Tl0048
Tl0048Tl0048
Tl0048
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIALATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
 
Efetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa ArtigoEfetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa Artigo
 
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiaAtenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologia
 
Aula 1 Introdução A IF (1).pdf
Aula 1 Introdução A IF  (1).pdfAula 1 Introdução A IF  (1).pdf
Aula 1 Introdução A IF (1).pdf
 
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção FarmacêuticaBases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica
 
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptxCiclo da Assistência Farmacêutica.pptx
Ciclo da Assistência Farmacêutica.pptx
 
Normas de qualidade em endoscopia digestiva
Normas de qualidade em endoscopia digestivaNormas de qualidade em endoscopia digestiva
Normas de qualidade em endoscopia digestiva
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Os desafios da profissão farmacêutica
Os desafios da profissão farmacêuticaOs desafios da profissão farmacêutica
Os desafios da profissão farmacêutica
 
Farmácia Clínica como iniciar a fazer .
Farmácia Clínica como iniciar a fazer .Farmácia Clínica como iniciar a fazer .
Farmácia Clínica como iniciar a fazer .
 
metodo clinicopara atencao farmaceutica
 metodo clinicopara atencao farmaceutica metodo clinicopara atencao farmaceutica
metodo clinicopara atencao farmaceutica
 
Método Clínico para Atenção Farmacêutica
Método Clínico para Atenção FarmacêuticaMétodo Clínico para Atenção Farmacêutica
Método Clínico para Atenção Farmacêutica
 
BENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdf
BENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdfBENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdf
BENEFÍCIOS E RISCOS DO USO DE SUPLEMENTOS.pdf
 
Indústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileiraIndústria farmacêutica brasileira
Indústria farmacêutica brasileira
 
Política do medicamento portugal
Política do medicamento   portugalPolítica do medicamento   portugal
Política do medicamento portugal
 

Más de Marcelo Polacow Bisson

Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial - ...
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial  - ...Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial  - ...
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial - ...Marcelo Polacow Bisson
 
Erros de Medicação - Marcelo Polacow
Erros de Medicação - Marcelo PolacowErros de Medicação - Marcelo Polacow
Erros de Medicação - Marcelo PolacowMarcelo Polacow Bisson
 
Avaliacao Economica Desafios Gestao Sus
Avaliacao Economica Desafios Gestao SusAvaliacao Economica Desafios Gestao Sus
Avaliacao Economica Desafios Gestao SusMarcelo Polacow Bisson
 
Curso Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)
Curso   Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)Curso   Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)
Curso Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)Marcelo Polacow Bisson
 
Âmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolver
Âmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolverÂmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolver
Âmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolverMarcelo Polacow Bisson
 
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legal
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalAssistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legal
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalMarcelo Polacow Bisson
 
Farmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militar
Farmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militarFarmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militar
Farmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militarMarcelo Polacow Bisson
 
Perspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no Brasil
Perspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no BrasilPerspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no Brasil
Perspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no BrasilMarcelo Polacow Bisson
 
Lei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no Brasil
Lei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no BrasilLei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no Brasil
Lei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no BrasilMarcelo Polacow Bisson
 
Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138
Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138
Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138Marcelo Polacow Bisson
 
Medicamento Isento de Prescrição - Palestra Crf
Medicamento Isento de Prescrição -   Palestra CrfMedicamento Isento de Prescrição -   Palestra Crf
Medicamento Isento de Prescrição - Palestra CrfMarcelo Polacow Bisson
 
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosRdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosMarcelo Polacow Bisson
 
Lei Nº 5.991/73 - Comércio Farmacêutico
Lei Nº 5.991/73 - Comércio FarmacêuticoLei Nº 5.991/73 - Comércio Farmacêutico
Lei Nº 5.991/73 - Comércio FarmacêuticoMarcelo Polacow Bisson
 
Código de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêuticaCódigo de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêuticaMarcelo Polacow Bisson
 

Más de Marcelo Polacow Bisson (20)

Aula dimpless marcelo polacow
Aula dimpless   marcelo polacowAula dimpless   marcelo polacow
Aula dimpless marcelo polacow
 
Farmácia militar
Farmácia militarFarmácia militar
Farmácia militar
 
Farma&Farma
Farma&FarmaFarma&Farma
Farma&Farma
 
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial - ...
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial  - ...Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial  - ...
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial - ...
 
Erros de Medicação - Marcelo Polacow
Erros de Medicação - Marcelo PolacowErros de Medicação - Marcelo Polacow
Erros de Medicação - Marcelo Polacow
 
Avaliacao Economica Desafios Gestao Sus
Avaliacao Economica Desafios Gestao SusAvaliacao Economica Desafios Gestao Sus
Avaliacao Economica Desafios Gestao Sus
 
Curso Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)
Curso   Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)Curso   Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)
Curso Rdc 44/09 CRF-SP (Dr. AdrianoFalvo)
 
Conceitos de Atenção Farmacêutica
Conceitos de  Atenção FarmacêuticaConceitos de  Atenção Farmacêutica
Conceitos de Atenção Farmacêutica
 
Âmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolver
Âmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolverÂmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolver
Âmbito Farmacêutico: Atividades que o farmacêutico pode desenvolver
 
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legal
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalAssistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legal
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legal
 
Farmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militar
Farmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militarFarmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militar
Farmácia Militar - Como ingressar como farmacêutico na carreira militar
 
Perspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no Brasil
Perspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no BrasilPerspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no Brasil
Perspectivas Futuras para a profissão farmacêutica no Brasil
 
Lei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no Brasil
Lei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no BrasilLei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no Brasil
Lei 6360/1976 - Normas para Registro de medicamentos no Brasil
 
Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138
Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138
Normatização de MIPS (OTCs) - RDC 138
 
Medicamento Isento de Prescrição - Palestra Crf
Medicamento Isento de Prescrição -   Palestra CrfMedicamento Isento de Prescrição -   Palestra Crf
Medicamento Isento de Prescrição - Palestra Crf
 
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosRdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
 
Lei Nº 5.991/73 - Comércio Farmacêutico
Lei Nº 5.991/73 - Comércio FarmacêuticoLei Nº 5.991/73 - Comércio Farmacêutico
Lei Nº 5.991/73 - Comércio Farmacêutico
 
RDC 44/09 - ANVISA
RDC 44/09 - ANVISARDC 44/09 - ANVISA
RDC 44/09 - ANVISA
 
Sngpc Passo A Passo (Rdc 27 2007)
Sngpc Passo A Passo (Rdc 27 2007)Sngpc Passo A Passo (Rdc 27 2007)
Sngpc Passo A Passo (Rdc 27 2007)
 
Código de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêuticaCódigo de ética da profissão farmacêutica
Código de ética da profissão farmacêutica
 

Farmacoeconomia: Análise de Custos e Benefícios na Saúde

  • 1. FARMACOECONOMIA Prof. Dr. Marcelo Polacow Bisson
  • 2. Introdução  Não há mistério na ciência farmacoeconomica.  Ela é a aplicação de metodologias derivadas das ciências sociais e físicas para examinar as terapias alternativas de medicamentos e serviços que alterem os resultados da assistência a saúde.  Há, entretanto, muita confusão sobre o entendimento dos termos farmacoeconomicos e seus conceitos. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 2
  • 3. Introdução  Os métodos de pesquisa usados pelos cientistas nesta disciplina são retirados de muitas áreas, incluindo economia, epidemiologia, farmácia, medicina, e ciências sociais. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 3
  • 4. Histórico  Economia da Saúde é uma área aplicada da economia que foi concebida nos anos 1960.  Em um artigo, publicado em 1963 pelo ganhador do prêmio Nobel economista Kenneth Arrow, distingue os mercados de atendimento a saúde das outras áreas.  Este artigo ajudou a estabelecer a base conceitual para a aplicação da economia nos resultadosDr. Marcelo Polacow Bisson - da saúde. Farmacoeconomia 4
  • 5. Histórico  Na década de 1970, a farmacoeconomia ganhou a universidade, sendo que McGhan, Rowland, e Bootman, todos da Universidade de Minnesota, introduziram os conceitos de custo- beneficio e custo-efetividade (CEAS) no American Journal of Hospital Pharmacy em 1978. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 5
  • 6. Histórico  No inicio dos anos 1980s, ferramentas para a medida dos resultados de saúde foram conceituados e refinados.  No final da década de 1980, a farmacoeconomia estava nascendo, primariamente contida como uma sub- área da avaliação econômica da assistência a saúde. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 6
  • 7. Histórico  Na década de 1990, o aumento dos custos com a atenção a saúde e o reconhecimento dos recursos finitos com assistência a saúde criou uma pressão para determinar o valor de cada gasto com saúde.  Este fato motivou a farmacoeconomia a sair da condição de ciência teórica à ciência prática e resultou em sua inclusão na grade curricular de muitos cursos de Farmácia. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 7
  • 8. O Benefício e o Custo dos Medicamentos  É freqüente ouvir que é necessário melhorar a prescrição.  Alguns propõem estabelecer diretivas, regras ou formulários em função da patologia com a finalidade de otimizar os cuidados de saúde.  No entanto, subjacente a esta louvável intenção está uma outra: reduzir os custos com os medicamentos. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 8
  • 9. O Benefício e o Custo dos Medicamentos  Tal como acontece com outras áreas da produção e do comércio, são os fornecedores de bens quem mais se tem preocupado em demonstrar as vantagens econômicas dos seus produtos.  Para o caso, tem sido a indústria farmacêutica que, em simultâneo com a análise da eficácia e da segurança dos medicamentos. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 9
  • 10. Objetivos O objetivo da investigação em farmacoeconomia é o de identificar, medir e comparar:  Custos (os recursos consumidos)  Resultados (efetividade, qualidade de vida, utilidade, eficácia, segurança, morbilidade, mortalidade) da utilização dos medicamentos. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 10
  • 11. A quem é dirigida a farmacoeconomia ?  Os estudos farmacoeconômicos têm sido principalmente realizados pela indústria farmacêutica.  Algumas companhias têm unidades internas de farmacoeconomia, mas outras têm relações privilegiadas com departamentos acadêmicos onde procuram obter maior credibilidade. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 11
  • 12. A quem é dirigida a farmacoeconomia ?  A maioria dos estudos econômicos são solicitados pelo marketing das firmas farmacêuticas, o qual utiliza os resultados obtidos como uma nova forma de promoção, procurando estabelecer vantagens sobre os outros medicamentos já comercializados. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 12
  • 13. A quem é dirigida a farmacoeconomia ?  Naqueles que têm que gerir ou colaborar na gestão do orçamento da saúde para a área dos medicamentos: as Comissões de Farmácia e Terapêutica dos Hospitais e o Ministério da Saúde (MS). Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 13
  • 14. Custo  A farmacoeconomia define custo como uma despesa ocorrida na provisão de produtos de assistência a saúde e serviços Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 14
  • 15. Custos Fixos  Um custo fixo é o custo que não varia com a quantidade ou volume de resultados gerado no curto prazo (tipicamente, dentro de um ano).  Estes custos usualmente variam com o tempo, mas não com a quantidade ou volume do serviço oferecido, e podem incluir aluguel, leasing de equipamentos, e gastos com salários. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 15
  • 16. Custos Fixos  Um exemplo aplicado seria quando os custos de luz, aquecimento, e seguro são incluídos na análise farmacoeconomica (por exemplo, análise custo-beneficio) de um paciente ambulatorial.  Este custo de manutenção da estrutura física de um paciente ambulatorial é fixada, independente do número de pacientes que estejam lá. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 16
  • 17. Custos Variáveis  A farmacoeconomia reconhece o custos variáveis como os custos que variam em decorrência do volume do resultado.  Exemplos incluem drogas, suprimentos, e procedimentos fornecidos sobre um sistema de pagamento por reembolso. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 17
  • 18. Custos Médicos Diretos  Custos médicos diretos são os custos fixos e os variáveis associados diretamente com uma condição médica ou intervenção de assistência a saúde.  Podem incluir gastos para: estadia hospitalar, médico, e visitas de outros profissionais de saúde, visitas a pronto-socorros, visitas de home-health care, visitas odontológicas, medicamentos prescritos, e equipamentos médicos e suprimentos Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 18
  • 19. Custos Médicos Diretos  Esta definição, quando aplicada para produtos farmacêuticos ou serviços, acompanha a aquisição da droga, estocagem, administração, e monitoração de custos.  Por exemplo, o custo direto de uma terapia IV semanal de um paciente, inclui o custo da droga, o custo da seringa e da agulha, etc. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 19
  • 20. Custos Diretos Não-Médicos  Custos diretos não-médicos é o custo de providenciar ao paciente toda a assistência não-médica, alimentação, transporte devido a doença ou intervenção. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 20
  • 21. Custos Indiretos  Os custos indiretos são custos de perda ou redução de produtividade resultados da morbidade ou mortalidade prematura devido a uma condição médica ou tratamento, tão bem como custos de atendimento informais. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 21
  • 22. Custos Indiretos  Os custos de morbidade incluem produtos ou serviços não produzidos para o paciente devido a doença.  Os custos de mortalidade incluem bens ou serviços que a pessoa pudesse ter produzido tendo a doença desenvolvida, e se a pessoa não tivesse morrido prematuramente. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 22
  • 23. Tipos de análise econômica  Existem quatro tipos de análise econômica que podem ser aplicadas aos medicamentos: minimização dos custos, custo-efetividade, custo-utilidade e custo- benefício.  Cada tipo de análise compara os custos e as conseqüências da utilização de diferentes medicamentos (ou outros tratamentos) na terapêutica de uma determinada situação patológica. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 23
  • 24. Análise de Custo-Minimização  O mais simples dos quatro métodos.  É definida como um estudo comparativo de custo envolvendo dois ou mais tratamentos considerados serem comparativamente efetivos em termos clínicos e resultados de qualidade de vida, com o custo econômico sendo um fator de diferenciação. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 24
  • 25. Análise de Custo-Minimização  Por exemplo, um medicamento mais barato que outro que necessita de uma administração mais freqüente por técnico especializado ou que requer controle laboratorial para avaliação dos níveis plasmáticos tem custos adicionais que podem ultrapassar o diferencial dos preços de base. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 25
  • 26. Análise de Custo-Minimização  Este é um dos métodos mais simples de todos os métodos de avaliação econômica, entretanto esta definição pode conduzir ao erro.  Ao assumir que os efeitos são iguais, a análise pode incorretamente fazer uma comparação de custos de duas coisas diferentes. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 26
  • 27. Análise Custo-Efetividade (CEA)  CEA é uma técnica analítica que compara os custos monetários líquidos de uma intervenção de assistência a saúde com uma medida de efetividade.  Por exemplo, (resultado clínico ou de qualidade-de-vida) resultando de uma intervenção, e compara esta proporção custo-efetividade com proporções de outras intervenções. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 27
  • 28. Análise Custo-Efetividade (CEA)  CEA não necessita que os efeitos sejam idênticos, mas que eles sejam comparáveis em termos de alguma “unidade natural” de efeito, como uma vida salva ou anos de vida salvo, pacientes que deixaram de ser infectados por algum vírus, diminuição de natimortos, etc. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 28
  • 29. Análise Custo-Beneficio (CBA)  CBA é definida como uma técnica analítica que enumera e compara os custos líquidos de uma intervenção de assistência médica com os benefícios líquidos encontrados, ou economia de custos, que surgem como conseqüência da aplicação de uma intervenção. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 29
  • 30. Análise Custo-Beneficio (CBA)  Todos os resultados decorrentes do procedimento de intervenção são mensurados em unidades monetárias.  Em essência, CBA pode ser interpretado como um retorno de um investimento. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 30
  • 31. Análise Custo-Beneficio (CBA)  Os elementos de retorno (em geral, melhoria no atendimento a saúde) são convertidos em valor monetário.  CBA coloca um valor monetário em anos de vida salvo, e muitos pesquisadores ficam desconfortáveis com esta valoração. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 31
  • 32. Análise Custo-Beneficio (CBA)  Esta calibração do valor monetário com anos de vida salvo conflita com conceitos éticos que vão além do escopo deste texto.  Uma proporção custo-beneficio é definida como a proporção do custo monetário total de um programa dividido pelos benefícios expressos como economia monetária de um gasto Dr. Marcelo Polacow Bisson - projetado. Farmacoeconomia 32
  • 33. Análise Custo-Utilidade (CUA)  A CUA é a forma de análise custo- efetividade nas quais os valores são demonstrados de diferentes maneiras de resultados de saúde refletindo a importância relativa de diferentes resultados de saúde para as pessoas.  Os resultados são expressos em unidades como custo por qualidade de vida ajustada por anos-vida (QALY). Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 33
  • 34. Análise Custo-Utilidade (CUA)  Utilidade é o valor ou mérito colocada em um nível de status de saúde, ou melhora no status de saúde, medido pela preferência individual ou sociedade.  Ele é um conceito usado em economia e análises de decisão referindo-se ao nível de satisfação ou bem-estar experimentado pelo consumidor de um bem ou serviço. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 34
  • 35. Qualidade-Ajustada Por Anos- De-Vida (QALY)  Um ano em perfeita saúde equivale a 1.0 QALY. Um ano que é taxado pelo paciente como 40% do seu perfeito estado de saúde equivale a 0.4 QALY.  Resultados expressos desta maneira facilitam comparações entre intervenções de saúde com vários efeitos diferentes, P. ex. salvando vidas versus redução de incapacidade. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 35
  • 36. Conclusões  Os resultados terapêuticos com medicamentos, comparativamente a muitas outras intervenções médicas (como as cirúrgicas), têm sido e são cada vez mais estudados com rigor no sentido de estabelecer a eficácia e a segurança. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 36
  • 37. Conclusões  Embora as limitações da farmacoeconomia não a inviabilizem, torna-se necessário a obtenção de consensos metodológicos que 1he confiram credibilidade.  É necessário a implantação de equipes multidisciplinares que estudem o assunto nos hospitais e a utilizem na escolha dos melhores protocolos clínicos. Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 37
  • 38. Obrigado pela Atenção Marcelo Polacow Bisson polacow@uol.com.br Dr. Marcelo Polacow Bisson - Farmacoeconomia 38