O documento discute porque Deus permitiria que existam males e dores naturais se é todo-poderoso e bom. Argumenta que Deus quer pessoas livres com corpos, e isso requer um mundo material com indeterminação para permitir liberdade. Assim, males naturais como furacões e terremotos são o preço para a existência de pessoas livres com corpos que Deus pode amar.
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
Questões para Ateus
1. Questões para ateus
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E os males e dores naturais?
Índice:
01.
09. A entrega total só pode ser mútua (8 slides)
A Origem do Universo (8 slides)
02.
10. Filhos daque Deus se revele (10slides) pensar (8 slides)
É lógico nossa cultura, continuamos a
11. Deus não está “fora” do mundo (8 slides)
12. Deus As expressões “antes” doque” e “sou slides)
03. não apareceu “eu creio mundo (8 da opinião que” têm o
13. mesmo significado? (9 (9 slides)
Criatividade e Criação slides)
04. “Deus existe”: é uma questão de fé ou de razão? (10 slides)
05. Deus está no de um Interlocutor Absoluto (8 slides)
14. A existência íntimo, e em cada detalhe (10 slides)
06. Matéria e está em cada detalhe, por que há mal?slides)
15. Se Deus casualidade? No mundo há mais…( 8 (9 slides)
07. Porquê meter-se nadores naturais?de criar? ( 11 slides )
16. E os males e “complicação” (10 slides)
08. Ser (pessoa): amar e ser amado (10 slides)
2. Parece difícil entender os males e dores naturais 2/10
Vimos que Deus, que nos criou livres,
tem que respeitar a nossa liberdade,
inclusivamente quando fazemos mal.
Se não, seríamos marionetas, não
pessoas livres. Mas o que se passa
com a dor, com a enfermidade, com
os terramotos e furacões, com as
malformações genéticas?
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3. Parece difícil entender os males e dores naturais 3/10
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Porque é que Deus fez um mundo
onde isto é possível? Parece um
erro incompreensível. Mais ainda
quando sabemos que Ele sente na
primeira pessoa as dores daqueles
que, se existem, é porque Ele está
a pôr o coração neles. Parece que,
num mundo bem feito, não deveria
existir a possibilidade destes desastres que tanto nos fazem
sofrer, a nós e a Ele.
4. Deus quer-nos a ti e a mim, que somos pessoas
de carne 4/10
Eu passei muitos anos
desconcertado com este
problema. Parece que Deus
fez mal este mundo. Até que
entendi que Deus não quer
e cria mundos ou pessoas
em geral, mas cada pessoa concreta, a ti e a mim. Tu e
eu não somos anjos sem corpo: não seríamos tu ou eu.
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5. Deus quer-nos a ti e a mim, que somos pessoas
de carne 5/10
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O meu corpo faz parte da minha identidade pessoal.
A minha liberdade é a de uma pessoa de carne, cuja
alma espiritual é a forma organizadora
deste meu corpo, que tem um código
genético concreto. Eu não sou pessoa,
nem sou eu, à margem do meu corpo.
E para poder exercer a minha liberdade,
a matéria do mundo há-de ter indeterminação, há-de
ser flexível, não rígida.
6. A liberdade requer indeterminação nas leis da matéria 6/10
Para poder actuar com
liberdade num mundo
material, tanto o meu
corpo como o mundo
em que vivo têm que
ser, digamos, moles,
como “plasticina”, para permitir que eu possa decidir fazer
isto ou aquilo, mover-me desta maneira ou daquela.
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7. A liberdade requer indeterminação nas leis da matéria 7/10
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Se o mundo fosse rígido, se o seu comportamento físico e
químico estivesse exactamente determinado pelas leis na-
turais, como um relógio, não haveria inde-
terminação interna, não haveria flexibilidade.
Não haveria “acidentes” como os furacões e
os terramotos. Mas eu não poderia actuar
com liberdade. Cada movimento do meu cor-
po estaria determinado pelas leis da natureza, como pensa-
vam muitos físicos antes de Heisenberg.
8. Os males naturais, preço da minha existência e
liberdade 8/10
Quando Deus nos quer a ti ou a
mim, pessoas de carne, quer um
mundo material no qual possamos
desenvolver a nossa liberdade. E
isso exige essa flexibilidade, essa
indeterminação que inclui furacões, terramotos e enfermida-
des. Se me posso mover no ar é porque o ar não é rígido,
porque as suas moléculas têm relações flexíveis, não rigida-
mente determinadas. E por isso mesmo há furacões.
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9. Os males naturais, preço da minha existência e
liberdade 9/10
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Se o ar fosse tão rígido como um bloco
de pedra não haveria furacões, mas eu
não me poderia mover através dele. É
a indeterminação e flexibilidade da ma-
téria que permite a minha liberdade de
carne. É necessária para que eu exista, e Deus me quer a mim.
É incrível, mas é assim: Deus não quer pessoas em geral, me
quer a mim, quer-te a ti. E por isso quer um mundo material
como este. Às vezes, não nos damos tanta importância como
para pagar o preço da nossa existência,
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10. Os males naturais, preço da minha existência e
liberdade 10/10
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Mas Deus sim, dá-nos essa importância. Deus, que sente to-
das as minhas dores em primeira
pessoa, pensa que lhe vale a pena
pagar esse preço, para que eu pos-
sa existir e ser eternamente feliz
com Ele no Céu. Deus toma a sério
a minha carne, e toma a sério a
minha liberdade. Quer-me a mim, se a joga comigo, e assume
a dor que custa a minha carne, e a dor que custa a minha liber-
dade..
11. Ficha técnica 11/10
Slides
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