O México tem fronteiras com os Estados Unidos ao norte, Guatemala e Belize ao sul, o Oceano Atlântico ao leste e o Oceano Pacífico ao oeste. Sua variedade climática se deve à sua extensão norte-sul e relevo. Seu setor industrial cresceu durante a 2a Guerra Mundial e na segunda metade do século XX com indústrias têxteis, alimentícias, químicas e automobilísticas. Mais tarde, indústrias de montagem surgiram nas fronteiras, emp
1. México
México, com uma extensão de 1.958.201
quilômetros quadrados, tem fronteiras ao norte
com os Estados Unidos, ao Sul com Guatemala
e Belice, ao leste com o Oceano Atlântico e ao
oeste com o Pacífico.
O Trópico de Câncer corta o país quase pelo
centro e, dada sua extensão de norte à sul e sua
especial orografia (descrição de montanhas),
apresenta uma climatologia muito variada.
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3. Pobre México: tão longe de Deus e tão perto dos Estados
Unidos." A frase de Porfírio Díaz, presidente do México de 1876
a 1880 e de 1884 a 1911, descreve com ironia e amargor as
conturbadas relações entre os dois países. Em sua entrevista a
VEJA, o ex-presidente Vicente Fox (2000-2006) parece
concordar com seu antecessor, mas apenas em parte. Por um
lado, Fox admite a responsabilidade americana no crescimento
do tráfico de drogas e, sobretudo, no contrabando de armas
encaminhadas aos cartéis mexicanos do narcotráfico. Por outro
lado, ele insiste que a aproximação entre as duas economias
trouxe mais benefícios do que males aos mexicanos e
continuará a fazê-lo apesar da atual crise econômica. Afinal,
4. Como ocorreu no Brasil, o setor
industrial do México recebeu
forte impulso durante a II
Guerra Mundial, quando o país
desenvolveu uma política de
substituição das importações
de bens de consumo. As
indústrias têxteis e alimentícias
se multiplicaram na segunda
metade do século XX. Grandes
fábricas dos setores químico,
petroquímico, siderúrgico,
mecânico e outras dedicadas à
fabricação de bens de
consumo duráveis, como
automóveis e eletrodomésticos,
também apareceram no
cenário mexicano.
5. Mais tarde, a excessiva
concentração industrial na Cidade
do México (MACROCEFALIA), em
Monterrey e em Guadalajara levou
o governo a criar núcleos de
desenvolvimento em outras
regiões. Surgiram, assim, as
indústrias "maquiadoras"
instaladas nas áreas de fronteira.
Pertencentes a americanos, elas
produzem quase exclusivamente
para os Estados Unidos, explo-
rando ao máximo a mão-de-obra
feminina local. Essas fábricas foram
fortemente atingidas pela crise; hoje,
a economia das regiões fronteiriças
está em grande medida sob o
controle dos cartéis do narcotráfico.