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PIRIPROXYFEN COMO CONTROLADOR DE Culex
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IntroduçãoIntrodução
 Conhecidos como pernilongos.Conhecidos como pernilongos.
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 Os ovos são colocados agregados.Os ovos são colocados agregados.
 Têm o período noturno como preferencial para aTêm o período noturno como preferencial para a
realização de repasto sangüíneo.realização de repasto sangüíneo.
 Filariose brancroftiana / diversos arbovírus.Filariose brancroftiana / diversos arbovírus.
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 O produto utilizado é um regulador deO produto utilizado é um regulador de
crescimento, que apresenta piriproxyfen comocrescimento, que apresenta piriproxyfen como
seu ingrediente ativo. Atua na fisiologia daseu ingrediente ativo. Atua na fisiologia da
metamorfose, reprodução e embriogênese demetamorfose, reprodução e embriogênese de
insetos.insetos.
 A área do estudo constitui um trecho de linhaA área do estudo constitui um trecho de linha
férrea. A rede ferroviária pode ser consideradaférrea. A rede ferroviária pode ser considerada
como um dos principais focos geradores dascomo um dos principais focos geradores das
espécies deespécies de CulexCulex, sobretudo o, sobretudo o CulexCulex
quinquefasciatusquinquefasciatus..
 O presente trabalho tem como objetivoO presente trabalho tem como objetivo
comprovar a eficiência do piriproxyfen comocomprovar a eficiência do piriproxyfen como
controlador de culicídeos do gênerocontrolador de culicídeos do gênero Culex.Culex.
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MetodologiaMetodologia
 Medidas:Medidas: Cerca de 100m de comprimento por 50 cm de largura, comCerca de 100m de comprimento por 50 cm de largura, com
30 cm de profundidade, totalizando aproximadamente 15000 litros.30 cm de profundidade, totalizando aproximadamente 15000 litros.
Um segundo criadouro, semelhante, com 30 metros de comprimento,Um segundo criadouro, semelhante, com 30 metros de comprimento,
foi usado como controle e, portanto, não recebeu tratamento.foi usado como controle e, portanto, não recebeu tratamento.
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 Foram realizados três testes com duas etapas cada um, pré-Foram realizados três testes com duas etapas cada um, pré-
tratamento e tratamento, quando foram coletadas amostras atratamento e tratamento, quando foram coletadas amostras a
cada 33 metros de distância (totalizando sempre três pontos decada 33 metros de distância (totalizando sempre três pontos de
coleta e tratamento, ponto 1, ponto 2 e ponto 3).coleta e tratamento, ponto 1, ponto 2 e ponto 3).
 Em cada teste foram utilizadas diferentes doses do produtoEm cada teste foram utilizadas diferentes doses do produto
(2g/1000l, 10g/1000l e 20g/1000l).(2g/1000l, 10g/1000l e 20g/1000l).
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 As amostras foram coletadas em cada etapa, num período deAs amostras foram coletadas em cada etapa, num período de
aproximadamente 7, 15 e 30 dias após o tratamento e levadas aoaproximadamente 7, 15 e 30 dias após o tratamento e levadas ao
laboratório da Consultoria Técnica (CCV/SMS-RJ) onde foramlaboratório da Consultoria Técnica (CCV/SMS-RJ) onde foram
calculados o número de larvas, número de pupas e o percentualcalculados o número de larvas, número de pupas e o percentual
de inibição de emergência onde, IE= [100 – (1 – E/C)].de inibição de emergência onde, IE= [100 – (1 – E/C)].
Analisando dessa maneira, a ação do produto nas metamorfosesAnalisando dessa maneira, a ação do produto nas metamorfoses
de larva para pupa e de pupa para adulto.de larva para pupa e de pupa para adulto.
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SÍMBOLOS, FÓRMULA E LEGENDASÍMBOLOS, FÓRMULA E LEGENDA
 O índice de inibição de emergência foi calculado através de:O índice de inibição de emergência foi calculado através de:
Sendo:Sendo:
 IEIE = índice de inibição de emergência calculado nos pontos de= índice de inibição de emergência calculado nos pontos de
aplicação do SUMILARV.aplicação do SUMILARV.
 EE = Percentual de pupas que emergiram (tornaram-se= Percentual de pupas que emergiram (tornaram-se
adultos)nos pontos de aplicação do SUMILARV.adultos)nos pontos de aplicação do SUMILARV.
 CC = Percentual de emergência de adultos no ponto de coleta= Percentual de emergência de adultos no ponto de coleta
Controle.Controle.
100
C
E
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ResultadosResultados
TESTE 1TESTE 1
2g/1000l
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pré-trat 7 dias 15 dias 30 dias
fases do tratamento
Taxadeinibiçãode
emergência(%)
Ponto 1
Ponto 2
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TESTE 2TESTE 2
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Taxadeinibiçãode
emergência(%)
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TESTE 3TESTE 3
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Ponto 1
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MÉDIAS (TESTES 1,2 E 3) E COEFICIENTE DE VARIAÇÃOMÉDIAS (TESTES 1,2 E 3) E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
Comparação entre as médias parciais
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fases do tratamento
Taxadeinibiçãode
emergência(%)
2g
10g
20g
■ Coef. Var. 1= 53,98%
■ Coef. Var. 2= 22,58%
■ Coef. Var. 3= 4,56%
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Tabela: coletas do teste 3Tabela: coletas do teste 3
1ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos
Ponto 1 40 38 16 9 35 35
Ponto 2 228 86 7 17 83 83
Ponto 3 346 122 44 10 12 12
130
2ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos
Ponto 1 15 36 18 7 15 0
Ponto 2 200 78 8 24 12 0
Ponto 3 155 113 22 18 15 0
42
3ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos
Ponto 1 5 23 20 25 10 0
Ponto 2 82 52 3 55 10 0
Ponto 3 28 6 20 33 7 1
27
4ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos
Ponto 1 11 8 13 21 5 0
Ponto 2 82 28 30 7 3 0
Ponto 3 16 5 13 27 2 0
10
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ConclusãoConclusão
 Analisando todos os resultados conclui-se que o piriproxyfenAnalisando todos os resultados conclui-se que o piriproxyfen
apresentou-se como um eficiente controlador de culicídeos daapresentou-se como um eficiente controlador de culicídeos da
espécieespécie Culex quinquefasciatusCulex quinquefasciatus no tipo de criadouro utilizado e nano tipo de criadouro utilizado e na
dosagem de 20g/1000l d’água.dosagem de 20g/1000l d’água.
 Novos testes deverão ser realizados a fim de que se conheça maisNovos testes deverão ser realizados a fim de que se conheça mais
sobre a inibição de emergência causada por piriproxyfen durantesobre a inibição de emergência causada por piriproxyfen durante
as fases de desenvolvimento de culicídeos do gêneroas fases de desenvolvimento de culicídeos do gênero CulexCulex e suae sua
relação custo-benefício em diferentes criadouros e diferentesrelação custo-benefício em diferentes criadouros e diferentes
períodos.períodos.
 O produto também mostrou-se eficaz na inibição de crescimento,O produto também mostrou-se eficaz na inibição de crescimento,
tendo em vista a redução no quantitativo de pupas.tendo em vista a redução no quantitativo de pupas.
ccvvs@rio.rj.gov.br
Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br
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Agradecimentos:Agradecimentos:
Walmir AlvesWalmir Alves
Marco Antônio de Souza GonçalvesMarco Antônio de Souza Gonçalves
Prefeitura do Rio de JaneiroPrefeitura do Rio de Janeiro
Sumitomo Chemical, JapanSumitomo Chemical, Japan

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  • 1. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A EFICIÊNCIA DE PIRIPROXYFEN COMO CONTROLADOR DE Culex LINNAEUS, 1758.
  • 2. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores Posição sistemática doPosição sistemática do CulexCulex  Reino: AnimaliaReino: Animalia  Filo: ArthropodaFilo: Arthropoda  Classe: InsectaClasse: Insecta  Ordem: DipteraOrdem: Diptera  Sub-ordem: NematoceraSub-ordem: Nematocera  Família: CulicidaeFamília: Culicidae  Sub-família: CulicinaeSub-família: Culicinae  Gênero: CGênero: Culexulex
  • 3. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores IntroduçãoIntrodução  Conhecidos como pernilongos.Conhecidos como pernilongos.  São holometabólicos.São holometabólicos.  Os ovos são colocados agregados.Os ovos são colocados agregados.  Têm o período noturno como preferencial para aTêm o período noturno como preferencial para a realização de repasto sangüíneo.realização de repasto sangüíneo.  Filariose brancroftiana / diversos arbovírus.Filariose brancroftiana / diversos arbovírus.
  • 4. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores  O produto utilizado é um regulador deO produto utilizado é um regulador de crescimento, que apresenta piriproxyfen comocrescimento, que apresenta piriproxyfen como seu ingrediente ativo. Atua na fisiologia daseu ingrediente ativo. Atua na fisiologia da metamorfose, reprodução e embriogênese demetamorfose, reprodução e embriogênese de insetos.insetos.  A área do estudo constitui um trecho de linhaA área do estudo constitui um trecho de linha férrea. A rede ferroviária pode ser consideradaférrea. A rede ferroviária pode ser considerada como um dos principais focos geradores dascomo um dos principais focos geradores das espécies deespécies de CulexCulex, sobretudo o, sobretudo o CulexCulex quinquefasciatusquinquefasciatus..  O presente trabalho tem como objetivoO presente trabalho tem como objetivo comprovar a eficiência do piriproxyfen comocomprovar a eficiência do piriproxyfen como controlador de culicídeos do gênerocontrolador de culicídeos do gênero Culex.Culex.
  • 5. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores Localidade de EstudoLocalidade de Estudo
  • 6. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MetodologiaMetodologia  Medidas:Medidas: Cerca de 100m de comprimento por 50 cm de largura, comCerca de 100m de comprimento por 50 cm de largura, com 30 cm de profundidade, totalizando aproximadamente 15000 litros.30 cm de profundidade, totalizando aproximadamente 15000 litros. Um segundo criadouro, semelhante, com 30 metros de comprimento,Um segundo criadouro, semelhante, com 30 metros de comprimento, foi usado como controle e, portanto, não recebeu tratamento.foi usado como controle e, portanto, não recebeu tratamento.
  • 7. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores  Foram realizados três testes com duas etapas cada um, pré-Foram realizados três testes com duas etapas cada um, pré- tratamento e tratamento, quando foram coletadas amostras atratamento e tratamento, quando foram coletadas amostras a cada 33 metros de distância (totalizando sempre três pontos decada 33 metros de distância (totalizando sempre três pontos de coleta e tratamento, ponto 1, ponto 2 e ponto 3).coleta e tratamento, ponto 1, ponto 2 e ponto 3).  Em cada teste foram utilizadas diferentes doses do produtoEm cada teste foram utilizadas diferentes doses do produto (2g/1000l, 10g/1000l e 20g/1000l).(2g/1000l, 10g/1000l e 20g/1000l).
  • 8. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores  As amostras foram coletadas em cada etapa, num período deAs amostras foram coletadas em cada etapa, num período de aproximadamente 7, 15 e 30 dias após o tratamento e levadas aoaproximadamente 7, 15 e 30 dias após o tratamento e levadas ao laboratório da Consultoria Técnica (CCV/SMS-RJ) onde foramlaboratório da Consultoria Técnica (CCV/SMS-RJ) onde foram calculados o número de larvas, número de pupas e o percentualcalculados o número de larvas, número de pupas e o percentual de inibição de emergência onde, IE= [100 – (1 – E/C)].de inibição de emergência onde, IE= [100 – (1 – E/C)]. Analisando dessa maneira, a ação do produto nas metamorfosesAnalisando dessa maneira, a ação do produto nas metamorfoses de larva para pupa e de pupa para adulto.de larva para pupa e de pupa para adulto.
  • 9. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores SÍMBOLOS, FÓRMULA E LEGENDASÍMBOLOS, FÓRMULA E LEGENDA  O índice de inibição de emergência foi calculado através de:O índice de inibição de emergência foi calculado através de: Sendo:Sendo:  IEIE = índice de inibição de emergência calculado nos pontos de= índice de inibição de emergência calculado nos pontos de aplicação do SUMILARV.aplicação do SUMILARV.  EE = Percentual de pupas que emergiram (tornaram-se= Percentual de pupas que emergiram (tornaram-se adultos)nos pontos de aplicação do SUMILARV.adultos)nos pontos de aplicação do SUMILARV.  CC = Percentual de emergência de adultos no ponto de coleta= Percentual de emergência de adultos no ponto de coleta Controle.Controle. 100 C E 1IE ×      −=
  • 10. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ResultadosResultados TESTE 1TESTE 1 2g/1000l 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 pré-trat 7 dias 15 dias 30 dias fases do tratamento Taxadeinibiçãode emergência(%) Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3
  • 11. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores TESTE 2TESTE 2 10g/1000l 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 pré-trat 7 dias 15 dias 30 dias fases do tratamento Taxadeinibiçãode emergência(%) Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3
  • 12. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores TESTE 3TESTE 3 20g/1000l 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 pré-trat 7 dias 15 dias 30 dias fases do tratamento Taxadeinibiçãodeemergência (%) Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3
  • 13. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MÉDIAS (TESTES 1,2 E 3) E COEFICIENTE DE VARIAÇÃOMÉDIAS (TESTES 1,2 E 3) E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Comparação entre as médias parciais 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 7 dias 15 dias 30 dias fases do tratamento Taxadeinibiçãode emergência(%) 2g 10g 20g ■ Coef. Var. 1= 53,98% ■ Coef. Var. 2= 22,58% ■ Coef. Var. 3= 4,56%
  • 14. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores Tabela: coletas do teste 3Tabela: coletas do teste 3 1ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos Ponto 1 40 38 16 9 35 35 Ponto 2 228 86 7 17 83 83 Ponto 3 346 122 44 10 12 12 130 2ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos Ponto 1 15 36 18 7 15 0 Ponto 2 200 78 8 24 12 0 Ponto 3 155 113 22 18 15 0 42 3ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos Ponto 1 5 23 20 25 10 0 Ponto 2 82 52 3 55 10 0 Ponto 3 28 6 20 33 7 1 27 4ª Coleta Larvas 1º Larvas 2º Larvas 3º Larvas 4º Pupas Adultos Ponto 1 11 8 13 21 5 0 Ponto 2 82 28 30 7 3 0 Ponto 3 16 5 13 27 2 0 10
  • 15. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ConclusãoConclusão  Analisando todos os resultados conclui-se que o piriproxyfenAnalisando todos os resultados conclui-se que o piriproxyfen apresentou-se como um eficiente controlador de culicídeos daapresentou-se como um eficiente controlador de culicídeos da espécieespécie Culex quinquefasciatusCulex quinquefasciatus no tipo de criadouro utilizado e nano tipo de criadouro utilizado e na dosagem de 20g/1000l d’água.dosagem de 20g/1000l d’água.  Novos testes deverão ser realizados a fim de que se conheça maisNovos testes deverão ser realizados a fim de que se conheça mais sobre a inibição de emergência causada por piriproxyfen durantesobre a inibição de emergência causada por piriproxyfen durante as fases de desenvolvimento de culicídeos do gêneroas fases de desenvolvimento de culicídeos do gênero CulexCulex e suae sua relação custo-benefício em diferentes criadouros e diferentesrelação custo-benefício em diferentes criadouros e diferentes períodos.períodos.  O produto também mostrou-se eficaz na inibição de crescimento,O produto também mostrou-se eficaz na inibição de crescimento, tendo em vista a redução no quantitativo de pupas.tendo em vista a redução no quantitativo de pupas.
  • 16. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores Agradecimentos:Agradecimentos: Walmir AlvesWalmir Alves Marco Antônio de Souza GonçalvesMarco Antônio de Souza Gonçalves Prefeitura do Rio de JaneiroPrefeitura do Rio de Janeiro Sumitomo Chemical, JapanSumitomo Chemical, Japan