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Pós-Graduação Lato Sensu
Educação em Direitos Humanos e Diversidade
          2º Simpósio Pós-EDHDI



    DIVERSIDADE E RELIGIÃO

        Até que ponto
  Compreendemos, aceitamos e
      acolhemos o outro?

                          Prof.: Fernando Pimentel
EDUCAÇÃO PARA
A RELIGIOSIDADE
   E DIREITOS
   HUMANOS:
   um diálogo
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O ser humano é noético

           Homem e animais são constituídos
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psicológica e uma dimensão social, contudo, o
homem se difere deles porque faz parte de
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Ser ou não ser...
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  transcedente, normalmente um ser divino ou
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Tipos de religião
      Panteístas
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A questão do ateísmo...
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             Tensões e Conflitos

            Cultura ou Educação?




Buscai primeiramente aquilo que une, antes de
         buscar o que divide (João XXIII)
O direito no Brasil
• É inviolável a liberdade de consciência e de crença,
  sendo assegurado o livre exercício dos cultos
  religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
  locais de culto e suas liturgias. (Constituição de 1988)
• O Código Penal Brasileiro,considera crime (punível
  com multa e até detenção) zombar publicamente de
  alguém por motivo de crença religiosa, impedir ou
  perturbar cerimônia ou culto, e ofender
  publicamente imagens e outros objetos de culto
  religioso.
Intolerância no Mundo




 Fonte: http://amigosdeoracao.wordpress.com/2009/11/02/o-fantasma-da-intolerancia/
Educar para a religiosidade? É
                 possível?
1ª redação do artigo 33 da LDB:
O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos
    horários normais das escolas públicas de ensino fundamental,
    sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo
    com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus
    responsáveis, em caráter:
I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu
    responsável, ministrado por professores ou orientadores
    religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou
    entidades religiosas; ou
II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas
    entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do
    respectivo programa.
20 de dezembro de 1996: nova redação:

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte
   integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina
   dos horários normais das escolas públicas de ensino
   fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural
   religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para
   a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão
   as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas
   diferentes denominações religiosas, para a definição dos
   conteúdos do ensino religioso.
Indicativos para uma nova postura:
• colocar-se no lugar do outro;
• compreender as experiência do outro como
  válida;
• perceber que a compreenção e o diálogo com
  o outro não invalida sua própria experiência;
• perceber que todos são seres em
  completude, o que exige uma compreensão
  holística da realidade; e
• dialogar com o outro de igual para igual.
Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança
  brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a
  roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas
  caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu
  vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins,
  destruídos então os jasmins, vão perfumar.
Refrão: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada, de novo.
  No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado, do povo.
Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu
  vou sonhar. E o decreto que encerra a opressão, assinado só
  no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e
  a mentira não mais existir, será enfim, tempo novo de
  eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser
  assim.
Autoria de
FERNANDO SILVIO CAVALCANTE PIMENTEL
             UFAL 2011
       Veiculação e divulgação livres

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  • 1. Pós-Graduação Lato Sensu Educação em Direitos Humanos e Diversidade 2º Simpósio Pós-EDHDI DIVERSIDADE E RELIGIÃO Até que ponto Compreendemos, aceitamos e acolhemos o outro? Prof.: Fernando Pimentel
  • 2. EDUCAÇÃO PARA A RELIGIOSIDADE E DIREITOS HUMANOS: um diálogo possível
  • 3. O ser humano é noético Homem e animais são constituídos por uma dimensão biológica, uma dimensão psicológica e uma dimensão social, contudo, o homem se difere deles porque faz parte de seu ser a dimensão noética... Assim, a existência propriamente humana é existência espiritual. (Coelho Júnior e Mahfoud, 2001)
  • 4. Ser ou não ser... Não é opção. As teologias buscam explicar. Perpassa as ciências, principalmente as humanas.
  • 5. O que é uma religião? • Origem do termo latino RE LIGARE • Remete a uma relação do indivíduo com o transcedente, normalmente um ser divino ou divinizado. • De forma individual ou grupal, inclusive com a postura de hierarquias • O termo TRANSCENDENTE
  • 6. Tipos de religião Panteístas Politeístas Monoteístas A questão do ateísmo...
  • 7. Onde reside o problema Tensões e Conflitos Cultura ou Educação? Buscai primeiramente aquilo que une, antes de buscar o que divide (João XXIII)
  • 8. O direito no Brasil • É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias. (Constituição de 1988) • O Código Penal Brasileiro,considera crime (punível com multa e até detenção) zombar publicamente de alguém por motivo de crença religiosa, impedir ou perturbar cerimônia ou culto, e ofender publicamente imagens e outros objetos de culto religioso.
  • 9. Intolerância no Mundo Fonte: http://amigosdeoracao.wordpress.com/2009/11/02/o-fantasma-da-intolerancia/
  • 10. Educar para a religiosidade? É possível? 1ª redação do artigo 33 da LDB: O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter: I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.
  • 11. 20 de dezembro de 1996: nova redação: Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.
  • 12. Indicativos para uma nova postura: • colocar-se no lugar do outro; • compreender as experiência do outro como válida; • perceber que a compreenção e o diálogo com o outro não invalida sua própria experiência; • perceber que todos são seres em completude, o que exige uma compreensão holística da realidade; e • dialogar com o outro de igual para igual.
  • 13. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos então os jasmins, vão perfumar. Refrão: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada, de novo. No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado, do povo. Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar. E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim.
  • 14. Autoria de FERNANDO SILVIO CAVALCANTE PIMENTEL UFAL 2011 Veiculação e divulgação livres