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ANTECEDENTES:
        COLÔNIA SACRAMENTO

Fundação da Colônia Sacramento (1680) pelos
portugueses na margem esquerda do Rio da
Prata – em terras além do estabelecido pelo
Tratado de Tordesilhas (hoje: Santa Catarina e
Paraná) (THOMÉ, 1993)
ILEGALIDADE PORTUGUESA
CAUSAS DA GUERRA – 1912 a 1916
• Limites interestaduais (Paraná X Santa Catarina)

• Competição econômica pela exploração de
  riquezas naturais (madeira)

• Disputa pela posse da terra (estrada de ferro)

• Movimento messiânico (monge)
CAUSAS DA GUERRA – 1912 a 1916
“Simultânea e coincidentemente, o CONTESTADO reuniu no mesmo TEMPO e
no mesmo ESPAÇO GEOGRÁFICO, mais de 30 mil pessoas – habitantes da
região   na    época   –   desde   fazendeiros,   em    defesa   de   suas
propriedades, posseiros, tentando se manter em terras devolutas, os
“fanatizados” por promessas messiânicas, e oportunistas, que viam no
movimento ocasião para exercerem pressões políticas acerca dos limites
disputados entre Santa Catarina e Paraná. Por isso, é dito que nem todos os
sertanejos catarinenses eram rebeldes, nem todos os rebeldes eram
fanáticos, e nem todos os fanáticos eram jagunços” (THOMÉ, 1997 apud
FRAGA, 2005)
ACONTECIMENTOS:
          A QUESTÃO DE PALMAS
• Argentina contesta terras brasileiras
• 1857 – Tratado de limites (defendido pelo Visconde
  do Rio Branco – pai do Barão do Rio Branco)
• 1876 – nova tentativa (sem sucesso)
• 1882 – Brasil busca a 3° tentativa
• 1884 – Comissão mista (para nova verificação do
  território em questão – durou de 1887 até 1890)
• 5 de Fevereiro de 1895 – o Barão do Rio Branco
  (chefe da missão especial) e o advogado do governo
  argentino recebem a notícia “o laudo é favorável ao
  Brasil” (quem assinou foi o presidente dos Estado
  Unidos: Grover Cleveland)
ACONTECIMENTOS:
A QUESTÃO DE PALMAS
ACONTECIMENTOS:
    DAS CAPITANIAS À REPÚBLICA
• CAPITANIA DE SANTA CATARINA
• CAPITANIA DE SÃO PAULO
• Província do Paraná – Desmembrada da
  Capitania de São Paulo em 1853
• 1900 – Paraná entra com ação junto ao
  Supremo Tribunal Federal
• Julgamento em 1904 – ganho de causa para
  Santa Catarina – 6 votos x 4 votos
ACONTECIMENTOS:
     DAS CAPITANIAS À REPÚBLICA
• Em 2 de Setembro de 1904 – embargo (PR)
• Em 2 de Setembro de 1905 – impugnação (SC)
• Em 24 de Dezembro de 1909 o STF rejeita os
  embargos do Paraná
• Em 15 de Abril de 1910 – novo embargo (PR)
• Em 25 de Julho de 1910 o STF rejeita novamente
  os embargos do Paraná
• Visconde de Ouro Preto requereu expedição do
  mandato executório em 1913 que o Juiz Federal
  Seccional do Paraná não cumpriu. (THOMÉ, 1989)
OS HABITANTES
• Consequência do tropeirismo
• Refugiados “farroupilhas” (de 1835-1845)
• Refugiados “federalistas” (de 1892-1894)
• Mateiros – gente do mato ligados à lavoura ou criação de suínos
  (engordados com pinhão no inverno, no verão com outros frutos)
• Cultivavam moranga, abóbora, milho, erva-mate
• Ranchos de pinho, fogo de chão
• Sem professores nem escolas, utilizavam medicina caseira, religião
  principalmente católica rústica e avoenga pois padres raramente
  apareciam (FRAGA, 2005)
A GUERRA
      DURANTE A MONARQUIA

        O POVO DA REGIÃO

           VIVIA ALI, EM

     LIBERDADE, CULTIVANDO A

      TERRA E EXTRAINDO AS

      RIQUEZAS DA FLORESTA

       QUE CUMPUNHAM O

      INTERIOR CATARINENSE.
A GUERRA
              REPÚBLICA:
           “A LEI DO DIABO”

       MODIFICAÇÃO NA LEI DO
       USO DA TERRA, VOLTADO
            AOS GRANDES
           INVESTIMENTOS
         INTERNACIONAIS DE
       EXTRAÇÃO DE MADEIRA E
         PRODUÇÃO DE GADO

       BRAZIL RAIWAY COMPANY
          LUMBER COMPANY
           E FAZENDEIROS
BRAZIL RAIWAY COMPANY
• PERCIVAL FARQUHAR
• Criou a SOUTHEN BRAZIL LUMBER and
  COLONIZATION COMPANY
• Em 1908 adquiriu controle da Companhia de
  Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande (EFSPRS)
• “sob a copa das araucárias estavam imbuias
  com até 10 m de circunferência”
BRAZIL RAIWAY COMPANY
• PERCIVAL FARQUHAR
• A União garantiu, por contrato, 15 km de cada
  lado da ferrovia, declarando que eram terras
  DEVOLUTAS (sem ninguém)
• O Governo contrariou a LEI DE TERRAS de 1850
 “Surge então a Lei de Terras, (lei n°601/1850), a partir desta data só
 poderia ocupar as terras por compra e venda ou por autorização do
 Rei. Todos os que já estavam nela, receberam o título de
 proprietário, porém, tinha que residir e produzir na terra.”
BRAZIL RAIWAY COMPANY
• PERCIVAL FARQUHAR
• Retirava a madeira, beneficiava e mandava para
  a Europa (1° Guerra Mundial fez o preço da
  madeira disparar)
• Ao término das obras, Percival Farquhar não
  pagou passagem de volta aos ex-funcionários
  (aproximadamente 4000) que vieram engrossar
  o exército
LUMBER COMPANY
• PROPRIETÁRIO: Percival Farquhar
• Ganhou o direito de explorar, para
  desenvolver a, então, região contestada
• Exército da LUMBER (impôs a ferro e fogo, os
  direitos da companhia, que chegou ao status
  de ser a maior madeireira da América Latina)
• Montou serraria em Três Barras-SC e Calmon-
  SC onde (todo ano) festejavam o 4 de julho
LUMBER COMPANY
LUMBER COMPANY
MESSIANISMO
• Exército Encantado de São João Maria
• Cruz Verde – bandeira branca
• Quase         10       mil        pessoas      armadas
  (homens, velhos, crianças e mulheres)
• Criadores, peões, lavradores, ex-trabalhadores da
  estrada de ferro, comerciantes de vilas e
  estradas, agregados e capatazes
• Pessoas carentes de alfabetização, assistência e
  promoção social
• Antigos combatentes farroupilhas, maragatos, ex-
  combatentes dos batalhões de Voluntários da Pátria e
  da Guarda Nacional, e ainda, criminosos, ex-
  presidiários e foragidos da justiça (FRAGA, 2005)
MESSIANISMO
• Foram combatidos pelos regimentos de
  SEGURANÇA de Santa Catarina e Paraná
• Por piquetes de cavalaria do Esquadrão da
  Guarda Nacional
• E por grande parte do Exército Brasileiro que
  empregou tropas de infantaria, da cavalaria, da
  engenharia e da artilharia.
• “a inferioridade numérica dos militares era
  compensada pelo melhor aparelhamento
  bélico,               pois             utilizava
  canhões, metralhadoras, bombas, espadas e
  fuzis,   contra   facões    de   pau,    velhas
  espingardas, mosquetões e revólveres dos
  sertanejos” (MONTEIRO, 1996)
O MONGE SÃO JOÃO MARIA
SÍMBOLO DO EXÉRCITO ENCANTADO
O MONGE
• Agosto de 1912 – o “monge” José Maria instala-
  se em Taquarussu-SC, fundando o QUADRO
  SANTO
• O monge e seus 24 PARES DE FRANÇA “Dá-se a
  designação de Doze pares da França à tropa de elite pessoal
  do rei Carlos Magno da França, formada por doze cavaleiros
  leais ao rei, liderados por Rolando, sobrinho de Carlos Magno.
  A expressão "doze pares" se dá pelo fato dos doze cavaleiros
  terem extrema semelhança entre si, no que diz respeito à
  força, habilidade com armas e lealdade ao rei, e daí o termo
  ‘par’. “ (CABRAL, 1960)
• As autoridades
  catarinenses, incomodadas, invocam auxílio do
  Exército para garantir a ordem
O MONGE
• O monge cruza o Rio do Peixe e instala-se em
  Irani-PR, o governo paranaense considerou a
  passagem uma “invasão” e enviou forças policiais
  para conter o grupo (CABRAL, 1960)
• O combate se deu em Banhado Grande
  (Irani), em 22 de outubro de 1912, quando
  morreram tanto o monge José Maria, como o
  Capitão João Gualberto, chefe da polícia
  paranaense.
IRANI
(HOJE PERTENCE A SANTA CATARINA)
OS COMBATES
• Segundo semestre de 1913: “ressureição” de José
  Maria (por Euzébio Ferreira do Santos – neta
  Teodora) que voltou a Taquarussu para formar o
  novo “Quadro Santo”
• 29 de dezembro de 1913: os “fanáticos”
  derrotam as forças legais
• 8 de fevereiro de 1914: nova coluna do exército:
  750 homens. A maioria dos caboclos tinha fugido
  ao cerco, rumo a Caraguatá, sob comando de
  MARIA ROSA (a “Virgem”) – visões do monge
OS COMBATES
• José Freire Gameiro subestimou o poder dos
  caboclos, atacando em 9 de março de 1914 e foi
  derrotado em sangrenta batalha (tática de
  guerrilha)
• General Mesquita (esteve em Canudos), 1700
  homens, de 13 a 29 de maio de 1914 atacou
  Caraguatá, contudo, os “fanáticos” liderados por
  Maria Rosa simularam uma dispersão
• A missão do General Mesquita foi dada como por
  encerrada (fica no comando Capitão Matos Costa)
OS COMBATES
• Julho de 1914: o Capitão Matos Costa patrulha a
  região, tentando convencer os caboclos a entregar
  as armas, sem empregar violência, mas o
  “fanáticos” não haviam debandado, e sim se
  espalhados em vários redutos
• Começaram a saquear, depredar, arrebanhar
  gado, alistar adeptos
• 5 setembro de 1914 os “fanáticos” entraram em
  Calmon, incendiaram a Lumber, no dia
  6, destruíram a Estação de Nova Galícia (São João-
  SC)
OS COMBATES
• No mesmo dia, atacaram o trem que trazia Matos
  Costa que foi morto em combate (SCHÜLLER, 1994)
• Assume o General Setembrino de Carvalho
• 1° viação de guerra na América Latina (Tenente
  Ricardo Kirk e Ernesto Darlolli)
• Em outubro de 1914: 7199 homens da força
  regular, 6408 soldados do Exército, 465 policiais de
  Santa Catarina, 26 policiais do Paraná, 300
  vaqueanos contratados (divididos em 4 poderosas
  colunas)
OS COMBATES
• A tática de Setembrino: cercar os caboclos pelos redutos
• 25 de fevereiro de 1915: grande ofensiva
• 1° abril: ataque ao reduto de Caçador
• 5 abril: 6000 casas queimadas e 600 caboclos mortos
  fora mulheres e crianças não contabilizados
• Dezembro de 1915: fim dos combates – parte mais
  sangrenta do combate: “limpeza geral”
• 20 de outubro de 1916: assinatura, no Palácio do
  Catete, Rio de Janeiro, em ato solene, do “Acordo de
  Limites” (Felipe Schimidt – Gov. Santa Catarina/Affonso
  Camargo – Gov. Paraná e Wenceslau Braz – Pres.
  República)
REFERÊNCIAS
• CABRAL, Oswaldo R. Histórias de Santa Catarina. Rio de Janeiro. Liv.
  Pioneira Editora. 1967.
• FRAGA, Nilson Cesar. Paraná Espaço e Memória. Diversos olhares
  histórico-geográficos. Curitiba. Editora Bagozzi. 2005.
• MONTEIRO, Duglas Teixeira. Os errantes do novo século. Um
  estudo o surto milenarista do Contestado. 1912/1916. Rio de
  Janeiro: Civilização Brasileira. 1996
• SCHÜLLER, Donaldo. Império Caboclo. Florianópolis: UFSC/FCC.
  Porto Alegre. Movimento, 1994.
• THOMÉ, Nilson. A aviação militar no Contestado – Réguiem para
  Kirk. Caçador (SC). Fearp, 1986.
• --------------------. As duras frentes de luta desta terra Contestada.
  Florianópolis. Diário Catarinense. Suplemento. 1989
• --------------------. Rio Branco e o Contestado – Questão de limites
  Brasil – Argentina. Caçador (SC). UnC. 1993

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A Guerra do Contestado: disputa de terras e poder na região sul do Brasil

  • 1.
  • 4. ANTECEDENTES: COLÔNIA SACRAMENTO Fundação da Colônia Sacramento (1680) pelos portugueses na margem esquerda do Rio da Prata – em terras além do estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas (hoje: Santa Catarina e Paraná) (THOMÉ, 1993)
  • 6. CAUSAS DA GUERRA – 1912 a 1916 • Limites interestaduais (Paraná X Santa Catarina) • Competição econômica pela exploração de riquezas naturais (madeira) • Disputa pela posse da terra (estrada de ferro) • Movimento messiânico (monge)
  • 7. CAUSAS DA GUERRA – 1912 a 1916 “Simultânea e coincidentemente, o CONTESTADO reuniu no mesmo TEMPO e no mesmo ESPAÇO GEOGRÁFICO, mais de 30 mil pessoas – habitantes da região na época – desde fazendeiros, em defesa de suas propriedades, posseiros, tentando se manter em terras devolutas, os “fanatizados” por promessas messiânicas, e oportunistas, que viam no movimento ocasião para exercerem pressões políticas acerca dos limites disputados entre Santa Catarina e Paraná. Por isso, é dito que nem todos os sertanejos catarinenses eram rebeldes, nem todos os rebeldes eram fanáticos, e nem todos os fanáticos eram jagunços” (THOMÉ, 1997 apud FRAGA, 2005)
  • 8. ACONTECIMENTOS: A QUESTÃO DE PALMAS • Argentina contesta terras brasileiras • 1857 – Tratado de limites (defendido pelo Visconde do Rio Branco – pai do Barão do Rio Branco) • 1876 – nova tentativa (sem sucesso) • 1882 – Brasil busca a 3° tentativa • 1884 – Comissão mista (para nova verificação do território em questão – durou de 1887 até 1890) • 5 de Fevereiro de 1895 – o Barão do Rio Branco (chefe da missão especial) e o advogado do governo argentino recebem a notícia “o laudo é favorável ao Brasil” (quem assinou foi o presidente dos Estado Unidos: Grover Cleveland)
  • 10. ACONTECIMENTOS: DAS CAPITANIAS À REPÚBLICA • CAPITANIA DE SANTA CATARINA • CAPITANIA DE SÃO PAULO • Província do Paraná – Desmembrada da Capitania de São Paulo em 1853 • 1900 – Paraná entra com ação junto ao Supremo Tribunal Federal • Julgamento em 1904 – ganho de causa para Santa Catarina – 6 votos x 4 votos
  • 11. ACONTECIMENTOS: DAS CAPITANIAS À REPÚBLICA • Em 2 de Setembro de 1904 – embargo (PR) • Em 2 de Setembro de 1905 – impugnação (SC) • Em 24 de Dezembro de 1909 o STF rejeita os embargos do Paraná • Em 15 de Abril de 1910 – novo embargo (PR) • Em 25 de Julho de 1910 o STF rejeita novamente os embargos do Paraná • Visconde de Ouro Preto requereu expedição do mandato executório em 1913 que o Juiz Federal Seccional do Paraná não cumpriu. (THOMÉ, 1989)
  • 12. OS HABITANTES • Consequência do tropeirismo • Refugiados “farroupilhas” (de 1835-1845) • Refugiados “federalistas” (de 1892-1894) • Mateiros – gente do mato ligados à lavoura ou criação de suínos (engordados com pinhão no inverno, no verão com outros frutos) • Cultivavam moranga, abóbora, milho, erva-mate • Ranchos de pinho, fogo de chão • Sem professores nem escolas, utilizavam medicina caseira, religião principalmente católica rústica e avoenga pois padres raramente apareciam (FRAGA, 2005)
  • 13.
  • 14. A GUERRA DURANTE A MONARQUIA O POVO DA REGIÃO VIVIA ALI, EM LIBERDADE, CULTIVANDO A TERRA E EXTRAINDO AS RIQUEZAS DA FLORESTA QUE CUMPUNHAM O INTERIOR CATARINENSE.
  • 15. A GUERRA REPÚBLICA: “A LEI DO DIABO” MODIFICAÇÃO NA LEI DO USO DA TERRA, VOLTADO AOS GRANDES INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS DE EXTRAÇÃO DE MADEIRA E PRODUÇÃO DE GADO BRAZIL RAIWAY COMPANY LUMBER COMPANY E FAZENDEIROS
  • 16. BRAZIL RAIWAY COMPANY • PERCIVAL FARQUHAR • Criou a SOUTHEN BRAZIL LUMBER and COLONIZATION COMPANY • Em 1908 adquiriu controle da Companhia de Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande (EFSPRS) • “sob a copa das araucárias estavam imbuias com até 10 m de circunferência”
  • 17. BRAZIL RAIWAY COMPANY • PERCIVAL FARQUHAR • A União garantiu, por contrato, 15 km de cada lado da ferrovia, declarando que eram terras DEVOLUTAS (sem ninguém) • O Governo contrariou a LEI DE TERRAS de 1850 “Surge então a Lei de Terras, (lei n°601/1850), a partir desta data só poderia ocupar as terras por compra e venda ou por autorização do Rei. Todos os que já estavam nela, receberam o título de proprietário, porém, tinha que residir e produzir na terra.”
  • 18. BRAZIL RAIWAY COMPANY • PERCIVAL FARQUHAR • Retirava a madeira, beneficiava e mandava para a Europa (1° Guerra Mundial fez o preço da madeira disparar) • Ao término das obras, Percival Farquhar não pagou passagem de volta aos ex-funcionários (aproximadamente 4000) que vieram engrossar o exército
  • 19. LUMBER COMPANY • PROPRIETÁRIO: Percival Farquhar • Ganhou o direito de explorar, para desenvolver a, então, região contestada • Exército da LUMBER (impôs a ferro e fogo, os direitos da companhia, que chegou ao status de ser a maior madeireira da América Latina) • Montou serraria em Três Barras-SC e Calmon- SC onde (todo ano) festejavam o 4 de julho
  • 22. MESSIANISMO • Exército Encantado de São João Maria • Cruz Verde – bandeira branca • Quase 10 mil pessoas armadas (homens, velhos, crianças e mulheres) • Criadores, peões, lavradores, ex-trabalhadores da estrada de ferro, comerciantes de vilas e estradas, agregados e capatazes • Pessoas carentes de alfabetização, assistência e promoção social • Antigos combatentes farroupilhas, maragatos, ex- combatentes dos batalhões de Voluntários da Pátria e da Guarda Nacional, e ainda, criminosos, ex- presidiários e foragidos da justiça (FRAGA, 2005)
  • 23. MESSIANISMO • Foram combatidos pelos regimentos de SEGURANÇA de Santa Catarina e Paraná • Por piquetes de cavalaria do Esquadrão da Guarda Nacional • E por grande parte do Exército Brasileiro que empregou tropas de infantaria, da cavalaria, da engenharia e da artilharia. • “a inferioridade numérica dos militares era compensada pelo melhor aparelhamento bélico, pois utilizava canhões, metralhadoras, bombas, espadas e fuzis, contra facões de pau, velhas espingardas, mosquetões e revólveres dos sertanejos” (MONTEIRO, 1996)
  • 24. O MONGE SÃO JOÃO MARIA
  • 26. O MONGE • Agosto de 1912 – o “monge” José Maria instala- se em Taquarussu-SC, fundando o QUADRO SANTO • O monge e seus 24 PARES DE FRANÇA “Dá-se a designação de Doze pares da França à tropa de elite pessoal do rei Carlos Magno da França, formada por doze cavaleiros leais ao rei, liderados por Rolando, sobrinho de Carlos Magno. A expressão "doze pares" se dá pelo fato dos doze cavaleiros terem extrema semelhança entre si, no que diz respeito à força, habilidade com armas e lealdade ao rei, e daí o termo ‘par’. “ (CABRAL, 1960) • As autoridades catarinenses, incomodadas, invocam auxílio do Exército para garantir a ordem
  • 27. O MONGE • O monge cruza o Rio do Peixe e instala-se em Irani-PR, o governo paranaense considerou a passagem uma “invasão” e enviou forças policiais para conter o grupo (CABRAL, 1960) • O combate se deu em Banhado Grande (Irani), em 22 de outubro de 1912, quando morreram tanto o monge José Maria, como o Capitão João Gualberto, chefe da polícia paranaense.
  • 28. IRANI (HOJE PERTENCE A SANTA CATARINA)
  • 29. OS COMBATES • Segundo semestre de 1913: “ressureição” de José Maria (por Euzébio Ferreira do Santos – neta Teodora) que voltou a Taquarussu para formar o novo “Quadro Santo” • 29 de dezembro de 1913: os “fanáticos” derrotam as forças legais • 8 de fevereiro de 1914: nova coluna do exército: 750 homens. A maioria dos caboclos tinha fugido ao cerco, rumo a Caraguatá, sob comando de MARIA ROSA (a “Virgem”) – visões do monge
  • 30. OS COMBATES • José Freire Gameiro subestimou o poder dos caboclos, atacando em 9 de março de 1914 e foi derrotado em sangrenta batalha (tática de guerrilha) • General Mesquita (esteve em Canudos), 1700 homens, de 13 a 29 de maio de 1914 atacou Caraguatá, contudo, os “fanáticos” liderados por Maria Rosa simularam uma dispersão • A missão do General Mesquita foi dada como por encerrada (fica no comando Capitão Matos Costa)
  • 31. OS COMBATES • Julho de 1914: o Capitão Matos Costa patrulha a região, tentando convencer os caboclos a entregar as armas, sem empregar violência, mas o “fanáticos” não haviam debandado, e sim se espalhados em vários redutos • Começaram a saquear, depredar, arrebanhar gado, alistar adeptos • 5 setembro de 1914 os “fanáticos” entraram em Calmon, incendiaram a Lumber, no dia 6, destruíram a Estação de Nova Galícia (São João- SC)
  • 32. OS COMBATES • No mesmo dia, atacaram o trem que trazia Matos Costa que foi morto em combate (SCHÜLLER, 1994) • Assume o General Setembrino de Carvalho • 1° viação de guerra na América Latina (Tenente Ricardo Kirk e Ernesto Darlolli) • Em outubro de 1914: 7199 homens da força regular, 6408 soldados do Exército, 465 policiais de Santa Catarina, 26 policiais do Paraná, 300 vaqueanos contratados (divididos em 4 poderosas colunas)
  • 33. OS COMBATES • A tática de Setembrino: cercar os caboclos pelos redutos • 25 de fevereiro de 1915: grande ofensiva • 1° abril: ataque ao reduto de Caçador • 5 abril: 6000 casas queimadas e 600 caboclos mortos fora mulheres e crianças não contabilizados • Dezembro de 1915: fim dos combates – parte mais sangrenta do combate: “limpeza geral” • 20 de outubro de 1916: assinatura, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro, em ato solene, do “Acordo de Limites” (Felipe Schimidt – Gov. Santa Catarina/Affonso Camargo – Gov. Paraná e Wenceslau Braz – Pres. República)
  • 34.
  • 35. REFERÊNCIAS • CABRAL, Oswaldo R. Histórias de Santa Catarina. Rio de Janeiro. Liv. Pioneira Editora. 1967. • FRAGA, Nilson Cesar. Paraná Espaço e Memória. Diversos olhares histórico-geográficos. Curitiba. Editora Bagozzi. 2005. • MONTEIRO, Duglas Teixeira. Os errantes do novo século. Um estudo o surto milenarista do Contestado. 1912/1916. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996 • SCHÜLLER, Donaldo. Império Caboclo. Florianópolis: UFSC/FCC. Porto Alegre. Movimento, 1994. • THOMÉ, Nilson. A aviação militar no Contestado – Réguiem para Kirk. Caçador (SC). Fearp, 1986. • --------------------. As duras frentes de luta desta terra Contestada. Florianópolis. Diário Catarinense. Suplemento. 1989 • --------------------. Rio Branco e o Contestado – Questão de limites Brasil – Argentina. Caçador (SC). UnC. 1993