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As macrotendências político-
pedagógicas da educação ambiental
brasileira
Philippe Pomier Layrargues (UnB)
Gustavo Ferreira da Costa Lima (UFPB)
Diferentes conceitos de EA
• “Entendem-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do
meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.”
(Política Nacional de Educação Ambiental –
Lei nº 9795/1999, Art 1º)
Diferentes conceitos de EA
• “A Educação Ambiental é uma dimensão da
educação, é atividade intencional da prática
social, que deve imprimir ao desenvolvimento
individual um caráter social em sua relação com a
natureza e com os outros seres humanos, visando
potencializar essa atividade humana com a
finalidade de torná-la plena de prática social e de
ética ambiental.”
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental, Art. 2°)
Diferentes conceitos de EA
• “A educação ambiental é a ação educativa permanente pela
qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência
de sua realidade global, do tipo de relações que os homens
estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas
derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela
desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando
com a comunidade, valores e atitudes que promovem um
comportamento dirigido a transformação superadora dessa
realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais,
desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes
necessárias para dita transformação.”
[Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a
Educação Secundária – Chosica/Peru (1976)]
Conservacionista Pragmática Crítica
As macrotendências político-
pedagógicas da EA no Brasil
• A educação ambiental é, inicialmente,
influenciada pelas correntes do ambientalismo
(Mattos, 2009)
9
Breve histórico da questão ambiental
 Anos 1960/1970/1980: movimento ambientalista e as críticas à
sociedade urbano-industrial capitalista (desenvolvimentismo)
 Questão ambiental passa a compor a agenda política
internacional e o debate se torna público
 Consequência de catástrofes de grandes proporções e de lutas
sociais (Guerra Fria, ditaduras, testes nucleares, metais
pesados na baía de Minamata/Japão, Chernobyl, Exxon Valdez,
Césio em Goiânia, etc)
10
Diferentes perspectivas ambientalistas
Fonte: Adaptado de Loureiro, 2006
Correntes
ambientalistas
Concepção Frase Exemplo
Ecocêntricos
(“Ecologia
Profunda”)
Preservacionismo; Anti-
humanismo
“A espécie humana é
apenas mais uma”
Aldo Leopold;
UICN
Zeristas Crescimento populacional
zero; Neomalthusiana
“Degradação ambiental
causada pelas altas
taxas demográficas”
Paul Ehrlich
Verdes “Anarquistas”; Liberais;
descentralização; ativismo;
pacifismo
“Nem à direita, nem à
esquerda, estamos à
frente” (Lema do PV)
Partido Verde;
ONGs
(Greenpeace,
WWF, etc);
redes de EA
Compatibilistas Compatibilizar
desenvolvimento econômico e
preservação ambiental
“Desenvolvimento
sustentável”
Empresas e
ONGs
Neoliberais/Social-
Liberalismo/
“Terceira Via”
Economia de mercado;
autonomia frente o Estado
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social”, “Parcerias
Público-Privadas”
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ambientais vinculados ao
capitalismo
“Socialismo ou
barbárie”
Foster,
Löwy,
Chesnais,
etc
Problemática socioambiental
• No final dos anos 1970, a Ecologia Política trouxe a
contribuição das ciências humanas e sociais para o
debate ecológico (Layrargues e Lima, 2014, p. 23)
• A abordagem antes era por um viés biológico e
despolitizado dos problemas ambientais (ibidem)
• Incorporou-se ao debate elementos como os modelos
de desenvolvimento, os conflitos de classe, os padrões
culturais e ideológicos, as injunções políticas dominantes
na sociedade, as relações entre Estado, sociedade e
mercado
Campo Social (Bourdieu, 2001; 2004)
• Espaço plural de agentes sociais e de posições conceituais e
políticas que disputam a definição das regras de funcionamento,
cultura e valores reconhecidos pelos integrantes de um
determinado universo social.
• Educação Ambiental como campo social
• EA é composta por uma diversidade de atores e instituições sociais
que compartilham um núcleo de valores e normas comuns
(Layrargues e Lima, 2014, p. 25)
• Tais atores se diferenciam em suas concepções sobre a questão
ambiental e nas propostas políticas, pedagógicas e epistemológicas
que defendem para abordar os problemas ambientais (ibidem)
As macrotendências político-
pedagógicas da EA no Brasil
• Propõe-se “uma interpretação diferenciadora
do campo da Educação Ambiental no Brasil,
ainda que cientes dos riscos implícitos em todo
esforço de classificação de realidades
inerentemente complexas”
(Layrargues e Lima, 2014, p. 24)
As macrotendências político-
pedagógicas da EA no Brasil
• Difícil delimitar quando surgiu essa percepção sobre as
diferentes correntes na EA
• Mas no início dos anos 1990 isso começa a se explicitar nos
discursos manifestos nesse campo (ibidem, p. 26)
• Loureiro e Layragues (2001) reconheciam que a educação
ambiental começava a abandonar seu perfil predominantemente
conservacionista de décadas anteriores e a incorporar a
dimensão social do ambiente
As macrotendências político-
pedagógicas da EA no Brasil
• Estudos acadêmicos sobre diferentes correntes
político-pedagógicas na EA:
Sorrentino (1995), Brügger (1994), Carvalho (1995;
2002), Leonardi (1997), Guimarães (2000),
Layrargues (2003), Lima (1999, 2003), Loureiro
(2007), Machado (2010), Torres (2010), etc
EA Conservacionista
• “uma prática educativa que tinha como
horizonte o despertar de uma nova sensibilidade
humana para com a natureza, desenvolvendo-se
a lógica do ‘conhecer para amar, amar para
preservar’, orientada pela conscientização
‘ecológica’ e tendo por base a ciência ecológica”
(ibidem, p. 27)
EA Conservacionista
• “é expressão das correntes conservacionista,
comportamentalista, da Alfabetização Ecológica,
do autoconhecimento e de atividades de senso-
percepção ao ar livre, vinculada aos princípios
da ecologia, na valorização da dimensão afetiva
em relação à natureza e na mudança do
comportamento individual em relação ao
ambiente baseada no pleito por uma mudança
cultural que relativize o antropocentrismo”
Alfabetização Ecológica
• Proposta pedagógica formulada por Capra (1996)
e outros baseada no conhecimento do que
definem como princípios ecológicos básicos, a
saber: interdependência, ciclagem, parceria,
coevolução, flexibilidade e diversidade; e na
transposição desses princípios a uma moralidade
aplicável aos sistemas sociais, orientada pela lógica
de um pensamento sistêmico
(ibidem, p. 30)
Alfabetização Ecológica no livro A teia da vida (Capra, 1996)
EA Pragmática
“abrange, sobretudo, as correntes da Educação para o
Desenvolvimento Sustentável e para o Consumo
Sustentável, é expressão do ambientalismo de resultados,
do pragmatismo contemporâneo e do ecologismo de
mercado que decorrem da hegemonia neoliberal instituída
mundialmente desde a década de 1980 e no contexto
brasileiro desde o governo Collor de Mello nos anos 1990”
(ibidem, pp. 30-31)
EA Pragmática
• Age como “um mecanismo de compensação para corrigir
as ‘imperfeições’ do sistema produtivo baseado no
consumismo, na obsolescência planejada e na
descartabilidade dos bens de consumo”
• Converge com a noção do Consumo Sustentável, que
também se relaciona com a economia de energia ou de
água, o mercado de carbono, as eco-tecnologias, a
diminuição da “pegada ecológica” e demais expressões do
conservadorismo dinâmico que operam mudanças
superficiais, tecnológicas, comportamentais (ibidem, p. 31)
EA Pragmática
• Ausência de reflexão que permita a compreensão
contextual e articulada das causas e consequências dos
problemas ambientais vinculadas à estrutura social e
política da sociedade
• Busca desenfreada por ações factíveis que tragam
resultados orientados a um futuro sustentável, embora
dentro de um limite que não ultrapasse as fronteiras do
realismo político, do economicamente viável, da
conservação do status quo, que na Educação Ambiental se
enquadra na perspectiva da ‘atividade-fim’ (ibidem, p. 32)
EA Conservadora: Conservacionista e Pragmática
• As macrotendências conservacionista e pragmática
representam duas tendências e dois momentos de uma
mesma linhagem de pensamento
• EA Conservadora x EA Crítica
EA Conservadora
• EA Conservadora: busca “promover a mudança de conduta do
sujeito, em sua relação cotidiana e individualizada com o meio
ambiente e com os recursos naturais, objetivando a formação
de hábitos ambientalmente responsáveis no meio social”,
evidenciando “uma leitura acrítica e ingênua sobre a
problemática ambiental” e apontando “para uma prática
pedagógica prescritiva e reprodutivista. Nesse sentido, a
transformação da sociedade seria o resultado da transformação
individual dos seus integrantes” (Quintas, 2002 apud Quintas,
2006, p. 290-291) e “a sustentabilidade seria atingida quando
todos adotassem práticas sustentáveis, cotidianamente, na sua
esfera de ação” (ibidem, p. 291)
25
Educação Ambiental Crítica
x
Educação Ambiental Conservadora
Características Crítica Conservadora
Visão de Homem Situado histórica e
socialmente
Abstrato, Genérico
Visão de Sociedade Conflituosa e
desigual
Conjunto de
indivíduos
Papel da Educação Problematizador e
transformador
Instrumental e viés
comportamentalista
Foco Compreensão e
transformação da
dinâmica social
Mudanças de
comportamentos,
atitudes e valores
morais individuais
Fonte: Adaptado de Layrargues (in: Loureiro et al., 2006: 98); Loureiro,
2006: 111-112
EA Crítica
• Aglutina as correntes da Educação Ambiental Popular,
Emancipatória, Transformadora e no Processo de Gestão
Ambiental
• Crítica dos fundamentos que proporcionam a dominação
do ser humano e dos mecanismos de acumulação do
Capital, buscando o enfrentamento político das
desigualdades e da injustiça socioambiental
• Tende a conjugar-se com o pensamento da complexidade
ao perceber que as questões contemporâneas, como é o
caso da questão ambiental, não encontram respostas em
soluções reducionistas (ibidem, p. 33)
Diferentes conceitos de EA
• “A Educação Ambiental deve proporcionar as condições
para o desenvolvimento das capacidades necessárias;
para que grupos sociais, em diferentes contextos
socioambientais do país, intervenham, de modo
qualificado tanto na gestão do uso dos recursos
ambientais quanto na concepção e aplicação de
decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja
físico-natural ou construído, ou seja, educação
ambiental como instrumento de participação e
controle social na gestão ambiental pública.”
(QUINTAS, J. S., Salto para o Futuro, 2008)
Diferentes conceitos de EA
• “A Educação Ambiental nasce como um processo educativo
que conduz a um saber ambiental materializado nos valores
éticos e nas regras políticas de convívio social e de
mercado, que implica a questão distributiva entre
benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza.
Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa
considerando seu sentido de pertencimento e co-
responsabilidade que, por meio da ação coletiva e
organizada, busca a compreensão e a superação das causas
estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.”
(SORRENTINO et all, Educação ambiental como política
pública, 2005)
Diferentes conceitos de EA
• “A Educação Ambiental, apoiada em uma teoria
crítica que exponha com vigor as contradições
que estão na raiz do modo de produção
capitalista, deve incentivar a participação social
na forma de uma ação política. Como tal, ela
deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando
à explicitação das contradições teórico-práticas
subjacentes a projetos societários que estão
permanentemente em disputa.”
(TREIN, E., Salto para o Futuro, 2008)
Diferentes conceitos de EA
• “Um processo educativo eminentemente político, que
visa ao desenvolvimento nos educandos de uma
consciência crítica acerca das instituições, atores e
fatores sociais geradores de riscos e respectivos
conflitos socioambientais. Busca uma estratégia
pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir
de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados
na criação de demandas por políticas públicas
participativas conforme requer a gestão ambiental
democrática.”
(LAYRARGUES; P.P. Crise ambiental e suas implicações
na educação, 2002)
31
Possibilidades de práticas críticas nas
escolas:
 Projetos Políticos Pedagógicos construídos com a
participação da comunidade escolar
 Parcerias com universidades públicas, museus, centros de
pesquisa, Jardins Botânicos, etc
 Projetos construídos a partir de diagnóstico da realidade
local, procurando estabelecer pontes entre esta e a global
 Projetos criados a partir da realidade de vida das famílias
dos alunos
Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento
de uma consciência crítica sobre a questão
socioambiental
• Atividade sobre mercantilização da água com
o uso da animação Abuela Grillo
Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento
de uma consciência crítica sobre a questão
socioambiental
• Trabalho em grupo sobre os usos da água
Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento
de uma consciência crítica sobre a questão
socioambiental
• Discurso do presidente da Nestlé sobre a
mercantilização da natureza
• Caso das águas em São Lourenço
Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento
de uma consciência crítica sobre a questão
socioambiental
• Desenvolvimento de consciência crítica sobre
a noção de aquecimento global
Qual o impacto da humanidade sobre o meio
ambiente?
Todos somos igualmente responsáveis?
Pegada Ecológica
Fonte: Porto-Gonçalves, C. W. A globalização da natureza e a natureza da
globalização, 2006, p. 43
Ampliando o olhar para a realidade macro: todos gastam a mesma
quantidade de energia?
Montagem de fotos noturnas das diversas regiões da Terra
Alemanha: Família Melander, de Bargteheide
Gasto semanal com alimentos: 375,39 euros (R$ 999,72)
Estados Unidos: Família Revis, da Carolina do Norte
Gasto semanal com alimentos: 341,98 dólares (R$ 581,76
Equador: Família Ayme, de Tingo
Gasto semanal com alimentos: 31.55 dólares (R$ 53,73)
Chade: Família Aboubakar, do Campo de Refugiados de Breidjing
Gasto semanal com alimentos: 685 francos (R$ 2,09)
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
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As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira

  • 1. As macrotendências político- pedagógicas da educação ambiental brasileira Philippe Pomier Layrargues (UnB) Gustavo Ferreira da Costa Lima (UFPB)
  • 2.
  • 3.
  • 4. Diferentes conceitos de EA • “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” (Política Nacional de Educação Ambiental – Lei nº 9795/1999, Art 1º)
  • 5. Diferentes conceitos de EA • “A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°)
  • 6. Diferentes conceitos de EA • “A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.” [Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária – Chosica/Peru (1976)]
  • 8. As macrotendências político- pedagógicas da EA no Brasil • A educação ambiental é, inicialmente, influenciada pelas correntes do ambientalismo (Mattos, 2009)
  • 9. 9 Breve histórico da questão ambiental  Anos 1960/1970/1980: movimento ambientalista e as críticas à sociedade urbano-industrial capitalista (desenvolvimentismo)  Questão ambiental passa a compor a agenda política internacional e o debate se torna público  Consequência de catástrofes de grandes proporções e de lutas sociais (Guerra Fria, ditaduras, testes nucleares, metais pesados na baía de Minamata/Japão, Chernobyl, Exxon Valdez, Césio em Goiânia, etc)
  • 10. 10 Diferentes perspectivas ambientalistas Fonte: Adaptado de Loureiro, 2006 Correntes ambientalistas Concepção Frase Exemplo Ecocêntricos (“Ecologia Profunda”) Preservacionismo; Anti- humanismo “A espécie humana é apenas mais uma” Aldo Leopold; UICN Zeristas Crescimento populacional zero; Neomalthusiana “Degradação ambiental causada pelas altas taxas demográficas” Paul Ehrlich Verdes “Anarquistas”; Liberais; descentralização; ativismo; pacifismo “Nem à direita, nem à esquerda, estamos à frente” (Lema do PV) Partido Verde; ONGs (Greenpeace, WWF, etc); redes de EA Compatibilistas Compatibilizar desenvolvimento econômico e preservação ambiental “Desenvolvimento sustentável” Empresas e ONGs Neoliberais/Social- Liberalismo/ “Terceira Via” Economia de mercado; autonomia frente o Estado “Responsabilidade social”, “Parcerias Público-Privadas” PSDB, PT Socialistas Problemas sociais e ambientais vinculados ao capitalismo “Socialismo ou barbárie” Foster, Löwy, Chesnais, etc
  • 11. Problemática socioambiental • No final dos anos 1970, a Ecologia Política trouxe a contribuição das ciências humanas e sociais para o debate ecológico (Layrargues e Lima, 2014, p. 23) • A abordagem antes era por um viés biológico e despolitizado dos problemas ambientais (ibidem) • Incorporou-se ao debate elementos como os modelos de desenvolvimento, os conflitos de classe, os padrões culturais e ideológicos, as injunções políticas dominantes na sociedade, as relações entre Estado, sociedade e mercado
  • 12. Campo Social (Bourdieu, 2001; 2004) • Espaço plural de agentes sociais e de posições conceituais e políticas que disputam a definição das regras de funcionamento, cultura e valores reconhecidos pelos integrantes de um determinado universo social. • Educação Ambiental como campo social • EA é composta por uma diversidade de atores e instituições sociais que compartilham um núcleo de valores e normas comuns (Layrargues e Lima, 2014, p. 25) • Tais atores se diferenciam em suas concepções sobre a questão ambiental e nas propostas políticas, pedagógicas e epistemológicas que defendem para abordar os problemas ambientais (ibidem)
  • 13. As macrotendências político- pedagógicas da EA no Brasil • Propõe-se “uma interpretação diferenciadora do campo da Educação Ambiental no Brasil, ainda que cientes dos riscos implícitos em todo esforço de classificação de realidades inerentemente complexas” (Layrargues e Lima, 2014, p. 24)
  • 14. As macrotendências político- pedagógicas da EA no Brasil • Difícil delimitar quando surgiu essa percepção sobre as diferentes correntes na EA • Mas no início dos anos 1990 isso começa a se explicitar nos discursos manifestos nesse campo (ibidem, p. 26) • Loureiro e Layragues (2001) reconheciam que a educação ambiental começava a abandonar seu perfil predominantemente conservacionista de décadas anteriores e a incorporar a dimensão social do ambiente
  • 15. As macrotendências político- pedagógicas da EA no Brasil • Estudos acadêmicos sobre diferentes correntes político-pedagógicas na EA: Sorrentino (1995), Brügger (1994), Carvalho (1995; 2002), Leonardi (1997), Guimarães (2000), Layrargues (2003), Lima (1999, 2003), Loureiro (2007), Machado (2010), Torres (2010), etc
  • 16. EA Conservacionista • “uma prática educativa que tinha como horizonte o despertar de uma nova sensibilidade humana para com a natureza, desenvolvendo-se a lógica do ‘conhecer para amar, amar para preservar’, orientada pela conscientização ‘ecológica’ e tendo por base a ciência ecológica” (ibidem, p. 27)
  • 17. EA Conservacionista • “é expressão das correntes conservacionista, comportamentalista, da Alfabetização Ecológica, do autoconhecimento e de atividades de senso- percepção ao ar livre, vinculada aos princípios da ecologia, na valorização da dimensão afetiva em relação à natureza e na mudança do comportamento individual em relação ao ambiente baseada no pleito por uma mudança cultural que relativize o antropocentrismo”
  • 18. Alfabetização Ecológica • Proposta pedagógica formulada por Capra (1996) e outros baseada no conhecimento do que definem como princípios ecológicos básicos, a saber: interdependência, ciclagem, parceria, coevolução, flexibilidade e diversidade; e na transposição desses princípios a uma moralidade aplicável aos sistemas sociais, orientada pela lógica de um pensamento sistêmico (ibidem, p. 30)
  • 19. Alfabetização Ecológica no livro A teia da vida (Capra, 1996)
  • 20. EA Pragmática “abrange, sobretudo, as correntes da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e para o Consumo Sustentável, é expressão do ambientalismo de resultados, do pragmatismo contemporâneo e do ecologismo de mercado que decorrem da hegemonia neoliberal instituída mundialmente desde a década de 1980 e no contexto brasileiro desde o governo Collor de Mello nos anos 1990” (ibidem, pp. 30-31)
  • 21. EA Pragmática • Age como “um mecanismo de compensação para corrigir as ‘imperfeições’ do sistema produtivo baseado no consumismo, na obsolescência planejada e na descartabilidade dos bens de consumo” • Converge com a noção do Consumo Sustentável, que também se relaciona com a economia de energia ou de água, o mercado de carbono, as eco-tecnologias, a diminuição da “pegada ecológica” e demais expressões do conservadorismo dinâmico que operam mudanças superficiais, tecnológicas, comportamentais (ibidem, p. 31)
  • 22. EA Pragmática • Ausência de reflexão que permita a compreensão contextual e articulada das causas e consequências dos problemas ambientais vinculadas à estrutura social e política da sociedade • Busca desenfreada por ações factíveis que tragam resultados orientados a um futuro sustentável, embora dentro de um limite que não ultrapasse as fronteiras do realismo político, do economicamente viável, da conservação do status quo, que na Educação Ambiental se enquadra na perspectiva da ‘atividade-fim’ (ibidem, p. 32)
  • 23. EA Conservadora: Conservacionista e Pragmática • As macrotendências conservacionista e pragmática representam duas tendências e dois momentos de uma mesma linhagem de pensamento • EA Conservadora x EA Crítica
  • 24. EA Conservadora • EA Conservadora: busca “promover a mudança de conduta do sujeito, em sua relação cotidiana e individualizada com o meio ambiente e com os recursos naturais, objetivando a formação de hábitos ambientalmente responsáveis no meio social”, evidenciando “uma leitura acrítica e ingênua sobre a problemática ambiental” e apontando “para uma prática pedagógica prescritiva e reprodutivista. Nesse sentido, a transformação da sociedade seria o resultado da transformação individual dos seus integrantes” (Quintas, 2002 apud Quintas, 2006, p. 290-291) e “a sustentabilidade seria atingida quando todos adotassem práticas sustentáveis, cotidianamente, na sua esfera de ação” (ibidem, p. 291)
  • 25. 25 Educação Ambiental Crítica x Educação Ambiental Conservadora Características Crítica Conservadora Visão de Homem Situado histórica e socialmente Abstrato, Genérico Visão de Sociedade Conflituosa e desigual Conjunto de indivíduos Papel da Educação Problematizador e transformador Instrumental e viés comportamentalista Foco Compreensão e transformação da dinâmica social Mudanças de comportamentos, atitudes e valores morais individuais Fonte: Adaptado de Layrargues (in: Loureiro et al., 2006: 98); Loureiro, 2006: 111-112
  • 26. EA Crítica • Aglutina as correntes da Educação Ambiental Popular, Emancipatória, Transformadora e no Processo de Gestão Ambiental • Crítica dos fundamentos que proporcionam a dominação do ser humano e dos mecanismos de acumulação do Capital, buscando o enfrentamento político das desigualdades e da injustiça socioambiental • Tende a conjugar-se com o pensamento da complexidade ao perceber que as questões contemporâneas, como é o caso da questão ambiental, não encontram respostas em soluções reducionistas (ibidem, p. 33)
  • 27. Diferentes conceitos de EA • “A Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública.” (QUINTAS, J. S., Salto para o Futuro, 2008)
  • 28. Diferentes conceitos de EA • “A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co- responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.” (SORRENTINO et all, Educação ambiental como política pública, 2005)
  • 29. Diferentes conceitos de EA • “A Educação Ambiental, apoiada em uma teoria crítica que exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista, deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticas subjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa.” (TREIN, E., Salto para o Futuro, 2008)
  • 30. Diferentes conceitos de EA • “Um processo educativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos educandos de uma consciência crítica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos e respectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática.” (LAYRARGUES; P.P. Crise ambiental e suas implicações na educação, 2002)
  • 31. 31 Possibilidades de práticas críticas nas escolas:  Projetos Políticos Pedagógicos construídos com a participação da comunidade escolar  Parcerias com universidades públicas, museus, centros de pesquisa, Jardins Botânicos, etc  Projetos construídos a partir de diagnóstico da realidade local, procurando estabelecer pontes entre esta e a global  Projetos criados a partir da realidade de vida das famílias dos alunos
  • 32. Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a questão socioambiental • Atividade sobre mercantilização da água com o uso da animação Abuela Grillo
  • 33.
  • 34.
  • 35. Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a questão socioambiental • Trabalho em grupo sobre os usos da água
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a questão socioambiental • Discurso do presidente da Nestlé sobre a mercantilização da natureza • Caso das águas em São Lourenço
  • 50. Exemplos de atividades que objetivam o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a questão socioambiental • Desenvolvimento de consciência crítica sobre a noção de aquecimento global
  • 51.
  • 52. Qual o impacto da humanidade sobre o meio ambiente? Todos somos igualmente responsáveis?
  • 53. Pegada Ecológica Fonte: Porto-Gonçalves, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização, 2006, p. 43
  • 54.
  • 55. Ampliando o olhar para a realidade macro: todos gastam a mesma quantidade de energia? Montagem de fotos noturnas das diversas regiões da Terra
  • 56. Alemanha: Família Melander, de Bargteheide Gasto semanal com alimentos: 375,39 euros (R$ 999,72) Estados Unidos: Família Revis, da Carolina do Norte Gasto semanal com alimentos: 341,98 dólares (R$ 581,76 Equador: Família Ayme, de Tingo Gasto semanal com alimentos: 31.55 dólares (R$ 53,73) Chade: Família Aboubakar, do Campo de Refugiados de Breidjing Gasto semanal com alimentos: 685 francos (R$ 2,09)