2. Efeitos da radiação no meio
ambiente
A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo.
Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos
mais perigosos são o iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em
Chernobyl, o césio contaminou em cadeia: o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o
gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas
contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que cresce ali acaba contaminado”,
explica o engenheiro agrônomoVirgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear naAgricultura da
USP.
Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de
radioatividade podem permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o
processo pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde energia espontaneamente e se
transforma em átomo mais estável, não radioativo. Esse processo pode levar dias, como é o caso
do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30
dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer
completamente”, diz Franco.
No solo a radiação contamina a radiação e tudo que crescer nesse solo estará contaminado;
na água a radiação pode depositar césio nos lençóis freáticos e contaminar quem entrar em
contato com essa água no ar grande parte dos elementos radioativos não fica suspenso no ar, mas
alguns elementos como o iodo radioativo continuam na atmosfera por um tempo e pode ser
inspirado por animais e seres humanos, e dependendo do nível de radiação, o contato pode causar
queimaduras na pele.
3.
4. Contaminação
Acidentes nucleares têm consequências graves e de longa duração para o meio ambiente e as populações
próximas. Passados 25 anos do pior desastre nuclear da história, Chernobyl é ainda hoje uma cidade-fantasma
na Ucrânia. Não é permitido ficar mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator
explodiu em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias e contaminando toda a vida ao seu redor.
A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas
substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos mais perigosos são o
iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o césio contaminou em
cadeia: o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o gado que se alimentava desta vegetação e, por
fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que
cresce ali acaba contaminado”, explica o engenheiro agrônomoVirgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear na
Agricultura da USP.
Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de radioatividade podem
permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o processo pelo qual um isótopo radioativo,
instável, perde energia espontaneamente e se transforma em átomo mais estável, não radioativo. Esse processo
pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser
eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer
completamente”, diz Franco.
Especialistas não acreditam que a crise nuclear no Japão ganhe as mesmas proporções da tragédia de
Chernobyl, apesar das incertezas que ainda cercam o acidente. Em escala de emergência, o desastre na usina de
Fukushima alcançou o mesmo grau de outro grave acidente nucler, o deThree Mile Island, nos EUA, em 1979.
Na usina americana, ao contrário da soviética, não houve explosão do reator, mas sim o derretimento parcial das
varetas de combustível - risco que também corre a usina japonesa. O derretimento das varetas deThree Mile
Island liberou uma quantidade de radiação que expôs a população ao redor a níveis, em média, equivalentes a
apenas um exame de raio-X. Nos casos mais extremos, foram registrados níveis de exposição equivalentes a um
terço da radiação natural absorvida durante um ano.
5.
6. A Historia da radioatividade
A história da radioatividade está intimamente ligada ao físico
francês Henri Becquerel. Ele foi o responsável pela descoberta da
radioatividade do urânio e de outras substâncias, em 1896.Vindo
de uma tradicional família de cientistas, Henri Becquerel estudou
Ciências na Escola Politécnica e engenharia na Escola de Pontes e
Estradas, em Paris, assumindo a cadeira de Física na Escola
Politécnica, em 1895, como assistente de seu pai, Alexandre-
Edmond Becquerel.
Ao lado do pai, Henri inicia seus estudos sobre radiação e o
espectro de diversos cristais fosforescentes. Em 1896, o físico
concluiu que a radiação era provocada pela instabilidade dos
núcleos de certos átomos. Entre 1896 e 1898, publica uma série
de estudos sobre a relação entre a absorção da luz e a
fosforescência em alguns compostos de urânio, percebendo a
existência de três rios distintos nesses processos: o alfa, o beta e
o gama.
7.
8. Mas o que,de fato,causa tanto
mal?
Na verdade, o material nuclear libera substâncias
radioativas no ar, no solo e na água, contaminando todos os
ecossistemas e as pessoas.O enriquecimento e a fissão
nuclear do urânio dão origem a dois subprodutos
extremamente perigosos: o Césio e o Iodo Radioativo.
O grande problema da radiação no meio ambiente está no
tempo de contaminação. Os especialistas explicam que,
além de contaminar a vida existente, os índices de
radioatividade nesses lugares permanecem altos por
décadas e gerações são atingidas pelos efeitos colaterais.
Em termos práticos, a radiação não torna o solo infértil,
mas contamina as novas plantações.