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ANTROPOLOGIA
FILOSOFICA
HUMANISMO
Conceito de Humanismo
Historicamente, Humanismo é o termo que descreve
o movimento intelectual, literário e científico
ocorrido no século XIV ao século XVI da nossa era
cristã, e que procurou fundamentar todo o
conhecimento nos valores culturais e literários da
Antigüidade clássica. Os adeptos desse movimento
chamavam-se humanistas, em contraste com os
escolásticos, termo designativo dos pensadores e
mestres da Idade Média, tipicamente seguidores do
sistema aristotélico-tomista prevalecente ao tempo.
Do ponto de vista filosófico, humanismo é qualquer
sistema de pensamento, que considera a
interpretação da experiência humana como
preocupação básica de todo filosofar, e afirma a
adequação do conhecimento humano para esse
propósito, sem depender de conceitos
transcendentais ou metafísicos. As raízes desse
pensamento podem ser encontradas no movimento
intelectual do século V a.C., iniciado na Grécia
pelos sofistas, e que tinha por objetivo criticar o
estilo pedante característico da especulação estéril
dos sistemas metafísicos da época. Pedro Dalle
Nogare apresenta três sentidos fundamentais da
palavra humanismo:
1. Humanismo histórico-literário, que no dizer do autor
“caracteriza-se pelo estudo dos grandes autores da cultura
clássica, grega e romana, dos quais tenta imitar as formas
literárias e assimilar os valores humanos”.
2. Humanismo especulativo-filosófico, que se refere a
qualquer princípio doutrinário que trate da origem, natureza
e destino do homem; a qualquer doutrina que tem por
objetivo a dignificação do homem.
3. Humanismo ético-sociológico. Neste sentido, se
“considera humanista aquela doutrina que atribui ao
homem, á sua realização na sociedade e na história, o valor
de fim, de forma tal que tudo esteja subordinado ao homem,
considerado individual e socialmente, e que o homem nunca
seja considerado como meio ou instrumento para logo fora
de si”.
Humanismo Clássico
Usamos aqui o termo humanismo clássico
para nos referir ao pensamento sobre o
homem entre os gregos, compreendendo o
período que vai dos pré-socráticos até ao
período da decadência grega, com o
epicurismo e o estoicismo. Incluiremos aqui
uma nota sobre a tragédia grega, por
entender que este é um dos mais
contundentes aspectos das concepções
antropológicas entre os gregos.
Os pré-socráticos
Os filósofos pré-socráticos ocupam lugar relevante
na história do pensamento humano. Em rigor, eles
representam a primeira tentativa de compreensão
racional do universo. Com eles a mente humana
ousa explicar o mundo sem depender do mito e do
transcendente. Observa-se na filosofia pré-
socrática o predomínio do problema cosmológico.
Como foi dito no início do primeiro capítulo deste
livro, os filósofos desse período eram chamados de
Físicos, precisamente porque seu pensamento se
concentrava na natureza como dado objetivo. Para
os pré-socráticos, a substância é a matéria da qual
todas as coisas são compostas.
TALES DE MILETO (c. 640-625 a.C.?). Considerado
um dos “Sete Sábios” da Grécia, Tales, de
antecedência fenícia, era natural da Jônia, na Ásia
Menor. Por volta de 585 a.C., alcança o ponto
máximo de sua carreira como político, astrônomo,
matemático, físico e filósofo. Aparentemente nada
escreveu. Não há sequer fragmentos de sua obra. O
conhecimento de sua doutrina depende inteiramente
da doxografia existente. Por que começar com Tales
de Mileto? Para Aristóteles, ele foi o primeiro
filósofo, no sentido próprio do termo. Foi ele que
tentou estabelecer o conceito do fundamento
primeiro de todo ser, começando assim os alicerces
da metafísica.
HERÁCLITO DE ÉFESO (540-480 a.C.).
Descendentes dos fundadores da cidade de Éfeso, Heráclito
era um tipo arrogante, misantropo e melancólico. Escreveu
um livro – Sobre a natureza – , que, segundo Diógenes
Laércio, seu doxógrafo, divide-se em três partes: Do universo,
política e teologia. No dizer de Brehier (1977), essa obra é a
primeira em que nos defrontamos com uma verdadeira
filosofia, isto é, com uma concepção do sentido da vida
humana inserta numa doutrina reflexiva do universo. A obra
foi escrita no dialético jônico e num estilo pouco acessível ao
homem comum. O estilo de Heráclito lhe angariou o epíteto
de “o obscuro”, que ele nem sequer tentou abrandar durante
toda a vida.
DEMÓCRITO DE ABDERA (460 – 370 a.C.).
Conhecido como o “filósofo que ri”, Demócrito
foi contemporâneo e antagonista de Platão. Em
rigor, não devia ser colocado entre os pré-
socráticos, mas, na impossibilidade prática de
separar na doutrina atomista o que é dele e o que
é do seu mestre Leucipo, é costume dos
historiadores da filosofia colocá-lo neste período.
Demócrito de Abdera distinguia três fatores
básicos para explicar as diferentes composições
dos átomos:
•Figura - A forma geométrica de cada átomo;
•Ordem – A seqüência espacial dos átomos de
mesma figura;
•Posição – A localização espacial dos átomos.
Os sofistas
Os sofistas são “filósofos malditos” que
tiveram a pouca sorte de cair na antipatia de
Sócrates e de seus discípulos e
continuadores, com Xenofonte, Platão e
Aristóteles. Os sofistas foram reputados
como grandes mestres, eram procurados por
jovens bem-nascidos, dispostos a pagar
muito dinheiro para aprender o que os
filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem
buscava junto ao sofista a areté, qualidade
indispensável para se tornar um cidadão
bem-sucedido.
Platão estabelece oposições entre Sócrates e
os sofistas:
•O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não;
•O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada
saber;
•O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética;
•O sofista refuta para ganhar a disputa verbal,
Sócrates refuta para purificar a alma de sua
ignorância.
•O número dos chamados sofistas é realmente
muito grande. Nem todos
•evidentemente, alcançaram relativa
notoriedade.
PROTÁGORAS DE ABDERA (485 – 411 a.C.). É tido como discípulo
de Demócrito e, conforme o testemunho de alguns, iniciou-se nas
doutrinas secretas dos persas, o que explicaria seu agnosticismo. Depois
de algum tempo de vida errante, chega a Atenas, onde se torna amigo de
Péricles, que o escolheu para elaborar a Constituição de Túrios, colônia
grega, substituta de Síbaris, destruída por Cretone. Por causa do que
disse sobre os deuses, Protágoras é processado pelo crime de impiedade
e fog para Atenas, para logo depois encontrar a morte.
GÓRGIAS DE LEÔNCIO (entre 485 e 480 a.C.). Outro sofista bastante
conhecido. Em Atenas, teve discípulos famosos, como Alcebíades,
Tucídides e Isócrates, fundou uma escola rival da Academia de Platão.
Górgias morreu aos 109 anos de idade, justificando sua longevidade por
“nunca ter feito nada com vistas ao prazer” e que, segundo Demétrio de
Bizânio, foi por “nunca ter feito nada com vistas ao prazer dos outros”.
Sócrates, Platão e Aristóteles
Depois da crise do espírito grego, demonstrada
na sofística com sua retórica, seu relativismo e
ceticismo, a filosofia ática atinge seu apogeu
com os grandes gênios da humanidade:
Sócrates, Platão e Aristóteles. Estes filósofos
elevaram a filosofia ao ponto mais alto de sua
história, e seu pensamento ainda hoje ressoa
onde quer que o espírito humano se dedique à
árdua tarefa da busca da verdade.
SÓCRATES (470-399 a.C.).
Apesar de nada haver escrito, Sócrates é, sem dúvida,
um dos pensadores mais influentes de toda a história
da humanidade. Sua existência real foi questionada
por séculos, mas o chamado “problema socrático”
parece hoje definitivamente resolvido na história da
filosofia, pelo menos no que concerne à veracidade
histórica do individuo chamado Sócrates. Outros
problemas, como, por exemplo, saber quem fala nos
diálogos de Platão – se o mestre, se o discípulo -,
aparentemente não é assunto de crucial importância.
Em Sócrates, a preocupação antropológica atinge seu
ponto culminante. O centro do filosofar não é mais o
cosmos como dado objetivo da natureza, mas o homem
como subjetividade. Sua busca filosófica tem, por
objetivo único, o homem e o seu mundo us missão,
confiada pela divindade que orientava seu
comportamento – seu dáimon –, é promover no homem
a busca de si mesmo, a fim de se tornar justo e solidário
com o próximo. Daí o lema de sua filosofia: “Conhece-te
a Ti Mesmo”. Esta frase, escrita na entrada do templo de
Delfos, torna-se o fundamento da filosofia mora de
Sócrates e o desafio que faz a si mesmo e aos outros
que queiram ouvi-lo.
Comentando a lugar de Sócrates na História,
Jaeger(1979) diz: “Sócrates torna-se guia de todo o
Iluminismo e de toda a filosofia moderna: o
apóstolo da liberdade moral, separado de todo o
dogma e de toda a tradição, sem outro governo
alem do da sua própria pessoa e obediente apenas
aos ditames da voz interior da sua consciência; o
evangelista da nova religião terrena e de um
conceito da Bem-aventurança atingível nesta vida
mercê da força interior do homem e baseada não
na graça, mas na incessante tendência ao
aperfeiçoamento do nosso ser” (p. 457).
PLATÃO (429-348 a.C.). Platão foi o maior discípulo de
Sócrates. Inspirado pelos ensinamentos do mestre e
contando com enorme talento pessoal, desenvolveu um
dos mais vastos e duradouros sistemas de filosofia.
Viajou bastante e conheceu muitas culturas. Fundou a
famosa Academia, a primeira universidade do mundo,
cujo objetivo essencial era preparar os líderes políticos
da polis grega. Tentou influenciar governantes, como
Díon e Dionísio, mas infelizmente, suas teorias políticas
não foram aceitas e assimiladas, e aparentemente nunca
esqueceu esse fracasso. Não obstante, teve suficiente
ânimo para elaborar As leis, em que reafirma as teses
principais de sua obra prima A república. O relato dessas
experiências se encontra na famosa Sétima carta, cuja
leitura recomendamos ao leitor interessado.
Transcreveremos, aqui, parte desta famosa alegoria, para melhor
compreensão de seu conteúdo: E agora, - disse eu, - compara com
a seguinte situação o estado de nossa alma em respeito à
educação ou à falta desta. Imagina uma caverna subterrânea
provida de uma vasta entrada aberta para a luz e que se estende
ao largo de toda a caverna, e uns homens lá dentro se acham
desde meninos, amarrados pelas pernas e pelo pescoço de tal
maneira que tenham de permanecer imóveis e olhar tão só para a
frente, pois as ligaduras não lhes permitem voltar a cabeça; atrás
deles e num plano superior, arde um fogo a certa distância, e
entre o fogo e os encadeados há um caminho elevado, ao longo
do qual faze de conta que tenha sido construído um pequeno
muro, semelhante a esses tabiques que os titeriteiros colocam
entre si e o público para exibir por cima deles as suas maravilhas.
LER NO LIVRO
Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas
características.
Zeus - rei de todos os deuses
Atena - sabedoria, guerra, justiça e artes.
Afrodite - amor
Ares - guerra
Hades - mundo dos mortos e do subterrâneo
Hera - protetora das mulheres, do casamento e do nascimento
Poseidon - mares e oceanos
Eros - amor, paixão
Héstia - lar
Apolo - luz do Sol, poesia, música, artes, beleza masculina
Ártemis - caça, castidade, animais selvagens e luz
Deméter - colheita, agricultura
Dionísio - festas, vinho e prazer
Hermes - mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes, dos viajantes e dos
diplomatas.
Hefesto - metais, metalurgia, fogo e trabalho.
Cronos - tempo
Gaia - planeta Terra
O platonismo é uma das forças vivas do
pensamento humano, desde suas origens até
hoje. Dominou, através de Agostinho, as
principais concepções doutrinárias do
cristianismo, pelo menos até o século XIII de
nossa era. E, mesmo com o impacto do
pensamento tomista baseado em Aristóteles,
até hoje ainda se faz presente em muitos
aspectos da doutrina cristã. Sua influência na
formação do homem moderno está presente em
todas as grandes nações do mundo.
ARISTÓTELES (384–322 a.C.). Nascido em Estagira, na
Trácia, foi discípulo de Platão desde os 17 anos de
idade, permanecendo ali até a morte do mestre, 20
anos depois. Apesar de sua profunda admiração pelo
mestre, discordou dele principalmente quanto à
doutrina das Idéias, crítica já iniciada pelo próprio
Platão na fase de sua maturidade, quando já se havia
libertado mais da imagem de Sócrates. A convite de
Felipe II, da Macedônia, foi preceptor de Alexandre, o
Grande, em quem procurou infundir os ideais da
cultura grega, levada ao mundo através das conquistas
militares desse gênio irrequieto, que morreu antes de
ver realizado seu grande sonho.
As obras de Aristóteles são numerosas, e a humanidade se
tem por venturosa, porque quase tudo que ele escreveu
ainda existe. Convém salientar, entretanto, que muitos dos
escritos de Aristóteles carecem de uma forma literária bem
definida e bem trabalhada. Muitos dos seus livros dão a
impressão de ser apontamentos ou roteiros para as
preleções que ministrava, cujas lacunas eram preenchidas
oralmente, ou até mesmo apontamentos de aulas tomados
por discípulos, ao ouvirem as preleções do mestre. Porém,
as obras maiores patrimônios intelectuais da humanidade.
Dentre essas obras, destacam-se a Metafísica, a Física, a
Ética a Nicômaco, a Política, a Poética, Da alma, e,
evidentemente, a Lógica ou Organon, que por séculos foi o
modelo das leis do pensamento correto.
Do pensamento de Aristóteles, salientaremos dois
aspectos principais, por estarem mais diretamente
relacionados com o propósito de nosso trabalho a
psicologia e a ética. Aristóteles foi o primeiro a
tratar, de modo sistemático, dos problemas
referentes à natureza humana, disposições e
inclinações do homem, operações da mente,
mecanismos do conhecimento e dos problemas
relativos à sensação, à memória, ao sono e assuntos
correlatos. Estes assuntos são apresentados,
principalmente, no pequeno tratado Da alma, que
servirá de base à exposição a seguir. Para
Aristóteles, o homem é constituído de matéria e
forma: A matéria é o corpo; a forma é a alma.
A alma do homem exerce três funções
básicas: a vegetativa, a sensitiva e a
intelectiva.
A função vegetativa da alma tem por
objetivo a nutrição e a conservação do
corpo.
A função sensitiva é exercida pelo
conhecimento e pelo apetite.
Finalmente, a função intelectiva da alma,
que é exercida pela abstração, pelo juízo
e pela argumentação.
GLOSSÁRIO FILOSÓFICO
• EPISTÊMICO – Ciência, pensar à luz da Filosofia, ter
conhecimento. Essa expressão designa a capacidade de olharmos
para os fenômenos de maneira sistematizada.
• ABSOLUTISMO – Regime político em que todos os poderes
pertencem ao rei, considerando-se que a sua autoridade emana
diretamente de Deus.
• POSITIVISMO – Propõe à existência humana valores
completamente humanos, afastando radicalmente teologia ou
metafísica.
• MAIÊUTICA – literalmente parir – dar a luz ás ideias.
• TOMISTA – relativo a doutrina de Tomás de Aquino na tentativa
de fundir a filosofia aristotélica e o cristianismo.
• EXISTENCIALISMO – É a liberdade que define o homem
• MARXISMO – o homem é produto da evolução material e social

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O Humanismo segundo os pré-socráticos e Sócrates

  • 2. Conceito de Humanismo Historicamente, Humanismo é o termo que descreve o movimento intelectual, literário e científico ocorrido no século XIV ao século XVI da nossa era cristã, e que procurou fundamentar todo o conhecimento nos valores culturais e literários da Antigüidade clássica. Os adeptos desse movimento chamavam-se humanistas, em contraste com os escolásticos, termo designativo dos pensadores e mestres da Idade Média, tipicamente seguidores do sistema aristotélico-tomista prevalecente ao tempo.
  • 3. Do ponto de vista filosófico, humanismo é qualquer sistema de pensamento, que considera a interpretação da experiência humana como preocupação básica de todo filosofar, e afirma a adequação do conhecimento humano para esse propósito, sem depender de conceitos transcendentais ou metafísicos. As raízes desse pensamento podem ser encontradas no movimento intelectual do século V a.C., iniciado na Grécia pelos sofistas, e que tinha por objetivo criticar o estilo pedante característico da especulação estéril dos sistemas metafísicos da época. Pedro Dalle Nogare apresenta três sentidos fundamentais da palavra humanismo:
  • 4. 1. Humanismo histórico-literário, que no dizer do autor “caracteriza-se pelo estudo dos grandes autores da cultura clássica, grega e romana, dos quais tenta imitar as formas literárias e assimilar os valores humanos”. 2. Humanismo especulativo-filosófico, que se refere a qualquer princípio doutrinário que trate da origem, natureza e destino do homem; a qualquer doutrina que tem por objetivo a dignificação do homem. 3. Humanismo ético-sociológico. Neste sentido, se “considera humanista aquela doutrina que atribui ao homem, á sua realização na sociedade e na história, o valor de fim, de forma tal que tudo esteja subordinado ao homem, considerado individual e socialmente, e que o homem nunca seja considerado como meio ou instrumento para logo fora de si”.
  • 5. Humanismo Clássico Usamos aqui o termo humanismo clássico para nos referir ao pensamento sobre o homem entre os gregos, compreendendo o período que vai dos pré-socráticos até ao período da decadência grega, com o epicurismo e o estoicismo. Incluiremos aqui uma nota sobre a tragédia grega, por entender que este é um dos mais contundentes aspectos das concepções antropológicas entre os gregos.
  • 6. Os pré-socráticos Os filósofos pré-socráticos ocupam lugar relevante na história do pensamento humano. Em rigor, eles representam a primeira tentativa de compreensão racional do universo. Com eles a mente humana ousa explicar o mundo sem depender do mito e do transcendente. Observa-se na filosofia pré- socrática o predomínio do problema cosmológico. Como foi dito no início do primeiro capítulo deste livro, os filósofos desse período eram chamados de Físicos, precisamente porque seu pensamento se concentrava na natureza como dado objetivo. Para os pré-socráticos, a substância é a matéria da qual todas as coisas são compostas.
  • 7. TALES DE MILETO (c. 640-625 a.C.?). Considerado um dos “Sete Sábios” da Grécia, Tales, de antecedência fenícia, era natural da Jônia, na Ásia Menor. Por volta de 585 a.C., alcança o ponto máximo de sua carreira como político, astrônomo, matemático, físico e filósofo. Aparentemente nada escreveu. Não há sequer fragmentos de sua obra. O conhecimento de sua doutrina depende inteiramente da doxografia existente. Por que começar com Tales de Mileto? Para Aristóteles, ele foi o primeiro filósofo, no sentido próprio do termo. Foi ele que tentou estabelecer o conceito do fundamento primeiro de todo ser, começando assim os alicerces da metafísica.
  • 8. HERÁCLITO DE ÉFESO (540-480 a.C.). Descendentes dos fundadores da cidade de Éfeso, Heráclito era um tipo arrogante, misantropo e melancólico. Escreveu um livro – Sobre a natureza – , que, segundo Diógenes Laércio, seu doxógrafo, divide-se em três partes: Do universo, política e teologia. No dizer de Brehier (1977), essa obra é a primeira em que nos defrontamos com uma verdadeira filosofia, isto é, com uma concepção do sentido da vida humana inserta numa doutrina reflexiva do universo. A obra foi escrita no dialético jônico e num estilo pouco acessível ao homem comum. O estilo de Heráclito lhe angariou o epíteto de “o obscuro”, que ele nem sequer tentou abrandar durante toda a vida.
  • 9. DEMÓCRITO DE ABDERA (460 – 370 a.C.). Conhecido como o “filósofo que ri”, Demócrito foi contemporâneo e antagonista de Platão. Em rigor, não devia ser colocado entre os pré- socráticos, mas, na impossibilidade prática de separar na doutrina atomista o que é dele e o que é do seu mestre Leucipo, é costume dos historiadores da filosofia colocá-lo neste período. Demócrito de Abdera distinguia três fatores básicos para explicar as diferentes composições dos átomos: •Figura - A forma geométrica de cada átomo; •Ordem – A seqüência espacial dos átomos de mesma figura; •Posição – A localização espacial dos átomos.
  • 10. Os sofistas Os sofistas são “filósofos malditos” que tiveram a pouca sorte de cair na antipatia de Sócrates e de seus discípulos e continuadores, com Xenofonte, Platão e Aristóteles. Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a areté, qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.
  • 11. Platão estabelece oposições entre Sócrates e os sofistas: •O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não; •O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada saber; •O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética; •O sofista refuta para ganhar a disputa verbal, Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância. •O número dos chamados sofistas é realmente muito grande. Nem todos •evidentemente, alcançaram relativa notoriedade.
  • 12. PROTÁGORAS DE ABDERA (485 – 411 a.C.). É tido como discípulo de Demócrito e, conforme o testemunho de alguns, iniciou-se nas doutrinas secretas dos persas, o que explicaria seu agnosticismo. Depois de algum tempo de vida errante, chega a Atenas, onde se torna amigo de Péricles, que o escolheu para elaborar a Constituição de Túrios, colônia grega, substituta de Síbaris, destruída por Cretone. Por causa do que disse sobre os deuses, Protágoras é processado pelo crime de impiedade e fog para Atenas, para logo depois encontrar a morte. GÓRGIAS DE LEÔNCIO (entre 485 e 480 a.C.). Outro sofista bastante conhecido. Em Atenas, teve discípulos famosos, como Alcebíades, Tucídides e Isócrates, fundou uma escola rival da Academia de Platão. Górgias morreu aos 109 anos de idade, justificando sua longevidade por “nunca ter feito nada com vistas ao prazer” e que, segundo Demétrio de Bizânio, foi por “nunca ter feito nada com vistas ao prazer dos outros”.
  • 13. Sócrates, Platão e Aristóteles Depois da crise do espírito grego, demonstrada na sofística com sua retórica, seu relativismo e ceticismo, a filosofia ática atinge seu apogeu com os grandes gênios da humanidade: Sócrates, Platão e Aristóteles. Estes filósofos elevaram a filosofia ao ponto mais alto de sua história, e seu pensamento ainda hoje ressoa onde quer que o espírito humano se dedique à árdua tarefa da busca da verdade.
  • 14. SÓCRATES (470-399 a.C.). Apesar de nada haver escrito, Sócrates é, sem dúvida, um dos pensadores mais influentes de toda a história da humanidade. Sua existência real foi questionada por séculos, mas o chamado “problema socrático” parece hoje definitivamente resolvido na história da filosofia, pelo menos no que concerne à veracidade histórica do individuo chamado Sócrates. Outros problemas, como, por exemplo, saber quem fala nos diálogos de Platão – se o mestre, se o discípulo -, aparentemente não é assunto de crucial importância.
  • 15. Em Sócrates, a preocupação antropológica atinge seu ponto culminante. O centro do filosofar não é mais o cosmos como dado objetivo da natureza, mas o homem como subjetividade. Sua busca filosófica tem, por objetivo único, o homem e o seu mundo us missão, confiada pela divindade que orientava seu comportamento – seu dáimon –, é promover no homem a busca de si mesmo, a fim de se tornar justo e solidário com o próximo. Daí o lema de sua filosofia: “Conhece-te a Ti Mesmo”. Esta frase, escrita na entrada do templo de Delfos, torna-se o fundamento da filosofia mora de Sócrates e o desafio que faz a si mesmo e aos outros que queiram ouvi-lo.
  • 16. Comentando a lugar de Sócrates na História, Jaeger(1979) diz: “Sócrates torna-se guia de todo o Iluminismo e de toda a filosofia moderna: o apóstolo da liberdade moral, separado de todo o dogma e de toda a tradição, sem outro governo alem do da sua própria pessoa e obediente apenas aos ditames da voz interior da sua consciência; o evangelista da nova religião terrena e de um conceito da Bem-aventurança atingível nesta vida mercê da força interior do homem e baseada não na graça, mas na incessante tendência ao aperfeiçoamento do nosso ser” (p. 457).
  • 17. PLATÃO (429-348 a.C.). Platão foi o maior discípulo de Sócrates. Inspirado pelos ensinamentos do mestre e contando com enorme talento pessoal, desenvolveu um dos mais vastos e duradouros sistemas de filosofia. Viajou bastante e conheceu muitas culturas. Fundou a famosa Academia, a primeira universidade do mundo, cujo objetivo essencial era preparar os líderes políticos da polis grega. Tentou influenciar governantes, como Díon e Dionísio, mas infelizmente, suas teorias políticas não foram aceitas e assimiladas, e aparentemente nunca esqueceu esse fracasso. Não obstante, teve suficiente ânimo para elaborar As leis, em que reafirma as teses principais de sua obra prima A república. O relato dessas experiências se encontra na famosa Sétima carta, cuja leitura recomendamos ao leitor interessado.
  • 18. Transcreveremos, aqui, parte desta famosa alegoria, para melhor compreensão de seu conteúdo: E agora, - disse eu, - compara com a seguinte situação o estado de nossa alma em respeito à educação ou à falta desta. Imagina uma caverna subterrânea provida de uma vasta entrada aberta para a luz e que se estende ao largo de toda a caverna, e uns homens lá dentro se acham desde meninos, amarrados pelas pernas e pelo pescoço de tal maneira que tenham de permanecer imóveis e olhar tão só para a frente, pois as ligaduras não lhes permitem voltar a cabeça; atrás deles e num plano superior, arde um fogo a certa distância, e entre o fogo e os encadeados há um caminho elevado, ao longo do qual faze de conta que tenha sido construído um pequeno muro, semelhante a esses tabiques que os titeriteiros colocam entre si e o público para exibir por cima deles as suas maravilhas. LER NO LIVRO
  • 19. Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características. Zeus - rei de todos os deuses Atena - sabedoria, guerra, justiça e artes. Afrodite - amor Ares - guerra Hades - mundo dos mortos e do subterrâneo Hera - protetora das mulheres, do casamento e do nascimento Poseidon - mares e oceanos Eros - amor, paixão Héstia - lar Apolo - luz do Sol, poesia, música, artes, beleza masculina Ártemis - caça, castidade, animais selvagens e luz Deméter - colheita, agricultura Dionísio - festas, vinho e prazer Hermes - mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes, dos viajantes e dos diplomatas. Hefesto - metais, metalurgia, fogo e trabalho. Cronos - tempo Gaia - planeta Terra
  • 20. O platonismo é uma das forças vivas do pensamento humano, desde suas origens até hoje. Dominou, através de Agostinho, as principais concepções doutrinárias do cristianismo, pelo menos até o século XIII de nossa era. E, mesmo com o impacto do pensamento tomista baseado em Aristóteles, até hoje ainda se faz presente em muitos aspectos da doutrina cristã. Sua influência na formação do homem moderno está presente em todas as grandes nações do mundo.
  • 21. ARISTÓTELES (384–322 a.C.). Nascido em Estagira, na Trácia, foi discípulo de Platão desde os 17 anos de idade, permanecendo ali até a morte do mestre, 20 anos depois. Apesar de sua profunda admiração pelo mestre, discordou dele principalmente quanto à doutrina das Idéias, crítica já iniciada pelo próprio Platão na fase de sua maturidade, quando já se havia libertado mais da imagem de Sócrates. A convite de Felipe II, da Macedônia, foi preceptor de Alexandre, o Grande, em quem procurou infundir os ideais da cultura grega, levada ao mundo através das conquistas militares desse gênio irrequieto, que morreu antes de ver realizado seu grande sonho.
  • 22. As obras de Aristóteles são numerosas, e a humanidade se tem por venturosa, porque quase tudo que ele escreveu ainda existe. Convém salientar, entretanto, que muitos dos escritos de Aristóteles carecem de uma forma literária bem definida e bem trabalhada. Muitos dos seus livros dão a impressão de ser apontamentos ou roteiros para as preleções que ministrava, cujas lacunas eram preenchidas oralmente, ou até mesmo apontamentos de aulas tomados por discípulos, ao ouvirem as preleções do mestre. Porém, as obras maiores patrimônios intelectuais da humanidade. Dentre essas obras, destacam-se a Metafísica, a Física, a Ética a Nicômaco, a Política, a Poética, Da alma, e, evidentemente, a Lógica ou Organon, que por séculos foi o modelo das leis do pensamento correto.
  • 23. Do pensamento de Aristóteles, salientaremos dois aspectos principais, por estarem mais diretamente relacionados com o propósito de nosso trabalho a psicologia e a ética. Aristóteles foi o primeiro a tratar, de modo sistemático, dos problemas referentes à natureza humana, disposições e inclinações do homem, operações da mente, mecanismos do conhecimento e dos problemas relativos à sensação, à memória, ao sono e assuntos correlatos. Estes assuntos são apresentados, principalmente, no pequeno tratado Da alma, que servirá de base à exposição a seguir. Para Aristóteles, o homem é constituído de matéria e forma: A matéria é o corpo; a forma é a alma.
  • 24. A alma do homem exerce três funções básicas: a vegetativa, a sensitiva e a intelectiva. A função vegetativa da alma tem por objetivo a nutrição e a conservação do corpo. A função sensitiva é exercida pelo conhecimento e pelo apetite. Finalmente, a função intelectiva da alma, que é exercida pela abstração, pelo juízo e pela argumentação.
  • 25. GLOSSÁRIO FILOSÓFICO • EPISTÊMICO – Ciência, pensar à luz da Filosofia, ter conhecimento. Essa expressão designa a capacidade de olharmos para os fenômenos de maneira sistematizada. • ABSOLUTISMO – Regime político em que todos os poderes pertencem ao rei, considerando-se que a sua autoridade emana diretamente de Deus. • POSITIVISMO – Propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente teologia ou metafísica. • MAIÊUTICA – literalmente parir – dar a luz ás ideias. • TOMISTA – relativo a doutrina de Tomás de Aquino na tentativa de fundir a filosofia aristotélica e o cristianismo. • EXISTENCIALISMO – É a liberdade que define o homem • MARXISMO – o homem é produto da evolução material e social