1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 506 – ANO XI Nº 20– 17 de dezembro de 2014
A FEIRA
Luiz Ferreira da Silva
(Capítulo X do livro VELHOS TEMPOS DE INFÂNCIA, Scortecci Editora/SP, no prelo)
O ponto mais importante de uma Cidade,
sobretudo no Nordeste, é a sua feira. O
primeiro “shopping center” que se tem notícias
e possivelmente inspirador dos Americanos
em sua capacidade de ganhar dinheiro com a
edificação de complexas estruturas de
cimento abrigando lojas de diversas matizes.
O do nosso interior é a céu aberto, com um
galpão para abrigar certos produtos, a
exemplo de carnes e farinha. Alguns feirantes
com pequenas toldas e a maioria no chão
mesmo, espalhando os seus cultivos trazidos
das roças.
Dois aspectos importantes. O primeiro se
refere ao estímulo ao pequeno produtor rural
que dispõe de um lugar para comercializar os
seus produtos. Em segundo, a importância
para o pobre, adquirindo alimentos e outras
necessidades sem o famigerado código de
barras.
Fico pasmo ao ver pessoas carentes
comprando no Supermercado, na Barra de
São Miguel, pagando altos impostos, pela
falta de uma feira.
Ao invés dos saquinhos já pesados e
etiquetados, a cuia e a balança suspensa
para mensurar o quanto de feijão, de farinha,
de açúcar, dentre outros gêneros se deseja
adquirir.
Poder-se-ia agregar um terceiro: ponto de
encontro de toda a sociedade, todos
dependentes da humilde feira. A carne verde
como era chamada à época só era vendida
aos sábados e justamente na feira, bem como
galinhas e carne de porco. Não se pode
esquecer as trocas e os negócios efetuados,
incluindo vendas de muares.
Lembro-me da variedade de produtos: farinha,
arroz, feijão, fava, milho, frutas diversas,
farinha d’água, malcasados, bolos de todos os
tipos, amendoim, cebola, alho, macaxeira,
inhame, abóbora, caldo de cana, cana caiana,
roupas de alvorada como dizia Luiz Gonzaga,
brinquedos de madeira, galinhas, porcos,
passarinhos, camas, esteiras de piripiri,
colchões de sapé, licor de jenipapo, bolsas de
palha de Ouricuri, graviola, ovos, peixes,
carne do sol, coco seco, pilombetas
(peixinhos secos vindo de Piaçabuçu), fifós
(candeeiros), cintos, cangalhas, jumentos.
Hoje, 60 anos depois, ela subsiste, ampliou-se
e até se sofisticou, mas ainda mantém a
cara de dantes. Só uma constatação triste:
mais de 50% dos produtos vem da CEASA,
Maceió, significando a debacle da pequena
produção de grãos, frutas, aves, raízes e
tubérculos pelo açúcar e pelo álcool.
Não houve uma política de governo voltada
ao zoneamento agrícola que protegesse as
pequenas propriedades e, tampouco, os
respectivos estímulos à produção de ali-mentos
e de pequenos animais.
Como era bonito ver os humildes rurais
trazendo em caçuás os produtos, literalmente
2. frutos do seu labor, da sua competência, do
seu “ganha pão”!
Quando vou a Coruripe sempre o faço em
dias de feira. Aliás, o bom Agrônomo deve
frequentar as feiras para observar os
produtos, conversar com os produtores e
saber das preferências de consumo.
Assim como eu, meu amigo Zenalvo,
aposentado do Banco Nordeste, que possui
uma casa de veraneio na Lagoa do Pau, é
também um apologista feirante. Não é que, de
vez em quando, ele se acomoda numa tolda e
se regala com uma galinha gorda, nadando
no óleo, lá na feira de Coruripe!
UM RECADO, DE 1989, ÚTIL AO ATUAL GOVERNO DO BRASIL.
Margareth Thatcher
Um dos grandes debates do nosso tempo é
sobre quanto o seu dinheiro deve ser gasto
pelo Estado e com quanto você deve ficar
para gastar com sua família.
Não nos esqueçamos de nunca desta
verdade fundamental. O estado não tem outra
fonte de recursos além do dinheiro que as
pessoas ganham por si próprias.
Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode
fazê-lo tomando emprestada sua poupança
ou lhe cobrando mais tributos.
E não adianta pensar que alguém irá pagar.
Esse alguém é você. Não existe essa coisa
de dinheiro público. Existe apenas o dinheiro
dos pagadores de impostos.
A prosperidade não virá por inventarmos mais
e mais programas generosos de gastos
públicos. Você não enriquece por pedir outro
talão de cheque ao banco. E nenhuma nação
jamais se tornou próspera por tributar seus
cidadãos além da sua capacidade de pagar.
Nós temos o dever de garantir que cada
centavo que arrecadamos com a tributação
seja gasto bem e sabiamente
Pois é o nosso partido que é dedicado a boa
economia doméstica. Na verdade, atrevo-me
a apostar que, se o Sr. Gladstone estivesse
vivo, filiar-se-ia ao Partido Conservador.
Proteger a carteira do cidadão, proteger os
serviços públicos essas são as duas nossas
tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como
seria prazeroso como seria popular dizer
gaste mais nisso, gaste mais naquilo!?
E claro que todos nós temos causas favoritas.
Eu pelo menos tenho.
Mas alguém tem que fazer as contas. Toda
empresa tem que fazê-lo. Toda dona de casa
tem que fazê-lo. Todo governo deve fazê-lo.
E este irá fazê-lo.
__________________
A propósito, Aix Canto Pereira, contemporâneo
da UFRRJ, carioca, assim se expressou:
Meu caro Luiz Ferreira,
Apenas para começar mais uma semana sua!
Se tiver algum pistolão, encaminhe para a
DOUTORA DILMA.
Com toda a certeza, ao receber, dirá que tudo
por aqui é feito na base correta, dentro dos
mais sadios conceitos dos economistas de
Chicago!
Dirá também que Milton Friedman, se vivo
estivesse, citaria, em suas palestras, o Brasil
como um "case" supimpa!
Ufanemo-nos!
Estamos retomando a rota do crescimento; a
nossa cidade por aqui comemora o feito, com
festas que se espalham, e com cabrochas,
sacudindo os "quartos", mostrando, assim, os
benefícios nutricionais da “bolsa família"!
DIA INTERNACIONAL DO SOLO
O colega Joselito Rezende, me repassou esta
informação que lhe fora enviada por Luiz
Francisco, ambos Especialistas em
Pedologia/Edafologia.
Estimados Colegas:
Como vocês já sabem, a FAO declarou o dia
05 de dezembro como o Dia do Solo. Abaixo,
alguns links sobre o tema:
http://www.fao.org/globalsoilpartnership/en/
http://www.fao.org/globalsoilpartnership/w
orld-soil-day/en/
https://www.youtube.com/watch?v=e8uqY0A
qcf0
http://www.sbcs.org.br/?post_type=noticia
_geral&p=3600
3. http://www.sbcs.org.br/?post_type=noticia
_geral&p=3593
http://www.sbcs.org.br/?post_type=noticia
_geral&p=3166
Em anexo dois arquivos disponibilizados pela
FAO. Existem muitos outros no link abaixo:
http://www.fao.org/globalsoilpartnership/w
orld-soil-day/campaign-material/en/
Ano que vem será o Ano Internacional dos
Solos
http://www.fao.org/globalsoilpartnership/iy
s-2015/en/
O DIABO SABE, NÃO PORQUE É SÁBIO.
O DIABO SABE PORQUE É VELHO
Eu conheci uma pessoa que, apesar da pouca
idade, possuía uma grande sabedoria de vida.
Conhecimentos que ela fazia questão de
transmitir a todos que se aproximavam dela.
Eu a admirava demais, não apenas pela
sabedoria, mas também por esse
desprendimento. Porém, nem todos
percebiam esta atitude como algo grandioso.
Algumas pessoas a consideravam
pretensiosa e “metida a sabichona”. Um certo
dia, quando mais uma vez eu elogiava sua
sabedoria (pois este era um comportamento
que eu nunca cansava de ter), ela saiu com
esta: “O diabo não sabe porque é sábio. O
diabo sabe porque é velho”.
Não entendi o que aquele provérbio tinha a
ver com a nossa conversa, mas ela
prontamente explicou-me: “você vive a
elogiar-me pelos meus conhecimentos sobre
a vida, mas eu sou como o diabo, não sou
sábia, sou velha”. Estranhei aquela
explicação e lhe disse que ela estava no auge
da sua juventude (tinha apenas vinte e cinco
anos). Ao que ela argumentou: “não é o meu
corpo que é velho, é a minha alma”. E
continuou: “eu tenho uma hipótese sobre as
pessoas que, naturalmente, possuem um
conhecimento maior sobre as “Leis
Universais”. Para mim, os seres foram criados
em momentos diferentes. Assim, os que
foram criados primeiro, e logicamente são
mais velhos, possuem mais conhecimentos,
uma vez que já experienciaram mais coisas”.
Brinquei dizendo que, “sabiamente”, ela havia
encontrado uma maneira de pensar que a
impediria de cair na armadilha do orgulho e da
prepotência, que é o grande abismo das
grandes almas. Ela não disse mais nada,
apenas sorriu. E o seu sorriso possuía um
brilho que eu só tinha o prazer de ver nos
seus lábios.
Os anos se passaram e a vida nos afastou.
Quando voltei a reencontrá-la percebi que
alguma coisa tinha mudado. Seu brilho não
era mais o mesmo. Porém, o prazer de estar
ao seu lado demonstrava-me que a sua
energia continuava igual ou até melhor. Expus
os meus sentimentos e ela então me contou a
seguinte estória:
“Era uma vez um diamante que vivia no
mundo a brilhar intensamente. Brilhava muito,
mas não desejava com isso ofuscar o brilho
dos outros seres. Na verdade, queria
incentivar todos para que desejassem e
conseguissem brilhar tanto quanto ele. Dizem,
no entanto, que luz demais cega aqueles que
estão acostumados à escuridão. E foi isso
que aconteceu: as pessoas ficaram cegas e
pisaram tanto no diamante, que ele se reduziu
a pó. Porém, restou dele um pedacinho maior,
do tamanho de um grão de areia. Esse
grãozinho de areia resolveu, então, esconder-se
dentro de uma concha, a fim de proteger-se.
Ficou ali durante anos, séculos talvez. Até
perdeu a noção de tempo! Mas não perdeu a
noção de si mesmo. Cresceu e transformou-se!
Já não brilhava tanto. E não desejava
mostrar seu brilho ao mundo. Quem
desejasse vê-lo teria que esforçar-se para
abrir a sua concha, a fim de conviver com a
sua beleza. O diamante tinha se
transformado em uma pérola.”
Ao ouvir o relato, percebi imediatamente que
minha amiga estava falando de sua própria
vida. E a admirei ainda mais, pois o tempo
tinha realmente aumentado o seu cabedal de
sabedoria. Ela aprendeu a mensagem de
Cristo: “Não jogue pérolas aos porcos”. E
descobriu que o seu saber, assim como pérolas,
não deveria ser jogado aos “porcos”.
Fonte: sabedoriadacoruja.blogspot.com.b
4. É ESTARRECEDOR!
Nelson Mota
Fiquei até emocionado vendo Paulo Roberto
Costa afirmar na CPMI que os esquemas da
Petrobras se repetem na construção de
rodovias, hidrelétricas, aeroportos, portos.
Não aguento mais falar sobre o escândalo da
Petrobras. Mas não consigo parar de procurar
notícias, comentários, desdobramentos e
consequências desse assunto que domina o
país e desperta em mim, e em muita gente, os
instintos mais primitivos.
Sou por natureza pacífico e tolerante, mas
estou envenenado por terríveis desejos de
vingança, por sentimentos de fúria e
indignação que vão além da sede de justiça e
me dão uma certa vergonha.
É estarrecedor. Em cada caixa que se abre,
surgem novas caixas de conspirações para
saquear não só a Petrobras, mas todas as
grandes estatais brasileiras.
Fiquei até emocionado vendo Paulo Roberto
Costa afirmar na CPMI que os esquemas da
Petrobras se repetem na construção de
rodovias, hidrelétricas, aeroportos, portos,
usinas, onde quer que haja dinheiro público
para ser roubado.
A história de Paulo Roberto é um clássico
brasileiro moderno. O cara que estuda, entra
na Petrobras por concurso, trabalha 20 anos
com competência, até que, para crescer
dentro da empresa, aceita fazer o jogo dos
políticos e se torna diretor — e cúmplice.
O resto é história, lixo da História. Mas ao
menos Paulo Roberto foi um dos poucos entre
os denunciados que se disseram muito
arrependidos e envergonhados.
Entre os que, contra todas as evidências,
insistem em negar culpas e
responsabilidades, os que ainda se acreditam
intocáveis, e os que até se orgulham de sua
“missão política”, são poucos os que parecem
arrependidos — não do que fizeram, mas
porque foram pegos.
Também se ficou sabendo oficialmente o que
sempre só se imaginava: é impossível se
tornar diretor de uma estatal sem apoio
político. Mérito, eficiência, produtividade e
ética são desprezados. É assim que
funcionários competentes, mas ambiciosos e
de moral fraca, são cooptados para alimentar
a voracidade de políticos e partidos. Como um
país pode viver assim há tanto tempo?
Eu me prometi não escrever mais sobre isso,
que procuraria temas mais divertidos, ou mais
profundos, para os leitores. Mas sucumbi aos
baixos instintos e, para horror de meu
professor Zuenir Ventura, ainda tasco um
ponto de exclamação no título. (Enviada por
Edson Santos)
MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
Ataulfo Alves
Eu daria tudo que tivesse
Pra voltar ao tempo de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança
Aos domingos, missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí
Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor, onde andará?
Eu igual a toda meninada
Quanta travessura eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia
GANDHI E O PROFESSOR ARROGANTE
Quando Gandhi estudava Direito na
Universidade de Londres tinha um professor,
Peters, que não gostava dele, mas Gandhi
não baixava a cabeça.
Um dia o professor estava comendo no
refeitório e sentaram-se juntos.
O professor disse:
5. - Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um
pássaro não comem juntos?
Ok, Professor já estou voando e foi para outra
mesa.
O professor aborrecido resolve vingar-se no
exame seguinte, mas ele responde,
brilhantemente, todas as perguntas.
Então resolve fazer a seguinte pergunta:
- Sr. Gandhi, indo o Sr. por uma rua e
encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a
sabedoria e muito dinheiro. Com qual deles
ficava?
- Claro que com o dinheiro, Professor!
- Ah! Pois eu no seu lugar ficaria com a
sabedoria.
- Tem razão professor , cada um ficaria com
o que não tem!
O professor furioso escreveu na prova
"IDIOTA" e lhe entregou.
Gandhi recebeu a prova, leu e voltou:
- Professor o Sr. assinou a prova, mas não
deu a nota!
Moral da historia.
Semeie a Paz, Amor, compreensão. Mas trate
com firmeza quem te trata com desprezo. Ser
gentil não é ser capacho, nem saco de
pancadas...
MAPA MUNDI DA MAIORIDADE PENAL
Fonte: http://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=324A
PIADA DA SEMANA
Dois caipiras estavam conversando, um
goiano e outro mineiro. De repente o mineiro
esperto resolve sacanear o goiano: O goiano
oce sabe por que a sigla do seu estado é
GO? Sei nao, por que? Por que Go significa
GONORANTE. Eita, e oce sabe por que a do
seu estado é MG? Sei nao uai, por que? Por
que significa MAIS GONORANTE.
oOo
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