Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Agrissênior Notícias Nº 543 an 29 setembro_2015.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 543 – ANO XII Nº 10 – 29 de setembro de 2015
DIA DA ÁRVORE 2015
Luiz Ferreira da Silva
Há 5 anos organizo o Dia da Árvore no
Condomínio Bahama, Barra de São Miguel,
Alagoas. Neste evento crianças selecionadas
plantam e se identificam através de placas
alusivas.
Visando uma interação com a sociedade
local, convidamos alunos das Escolas
Públicas que plantam também representando
os seus educandários.
Neste ano computamos 62 árvores, de 2011 a
2015, com o plantio de duas jaqueiras; duas
cajaranas; três graviolas; dois araçás; duas
acerolas e duas goiabeiras.
Dessa forma, a intenção é criar uma
consciência ecológica, pois temo que daqui
uns anos mais as crianças passem a pensar
que as frutas, os legumes e as verduras
nascem nas gôndolas dos hipermercados.
Aspecto de uma turminha das Escolas
públicas se preparando para cantar o Hino
Nacional.
A minha neta Cecília iniciando o amor às
plantas.
2. Placa de identificação da planta e do plantador ou plantadora. No caso, goiaba e Cecília
Nobre Ferreira.
CRISES POLÍTICAS DE 1954, 1964 E 2015 NO BRASIL
Fernando Alcoforado
Membro da Academia Baiana de Educação, Engenheiro e Doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional.
O clamor nacional contra a permanência de
Dilma Rousseff no poder é considerado por
políticos ligados ao PT como uma tentativa de
golpe de estado comparando o momento
atual com a situação vivida pelos presidentes
Getúlio Vargas em 1954 e João Goulart em
1964. Trata-se de uma tentativa de salvar um
governo moribundo que perdeu totalmente a
capacidade de governar a nação haja vista só
contar com o apoio de 7% da população de
acordo com pesquisa recente. Diferentemente
dos governos Vargas e Goulart que pautavam
suas ações na defesa dos interesses
nacionais e dos trabalhadores, o governo
Dilma Rousseff como o de seu antecessor,
Lula, se caracterizam pelo descompromisso
de ambos os governantes e do PT com as
grandes lutas do povo brasileiro levadas
avante nos últimos 50 anos, numa incoerência
histórica traidora.
A incoerência dos governos Lula e Dilma
Rousseff no plano econômico se manifesta no
fato de ambos os governantes terem dado
continuidade à política neoliberal e
antinacional dos governos Fernando Collor,
Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso
seguindo o que estabeleceu o Consenso de
Washington na década de 1990. Até mesmo a
política de privatização de empresas estatais
combatida pelo PT nos seus primórdios está
sendo levada avante pelo governo Dilma
Roussef. A denominada parceria pública
privada (PPP) posta em prática pelo atual
governo não é nada mais nada menos do que
a nova denominação dada ao processo de
privatização de portos, aeroportos, rodovias,
etc. Pode-se constatar pelo que está exposto
nos parágrafos a seguir, que o suposto golpe
de estado que estaria sendo articulado para
depor Dilma Rousseff não guarda nenhuma
semelhança com os golpes que levaram ao
suicídio de Getúlio Vargas e à deposição de
João Goulart. Ao contrário dos governos
Vargas e Goulart, o governo Dilma Rousseff é
submisso ao capital financeiro nacional e
internacional, além de devastar a economia
brasileira.
É oportuno relembrar que, com a ascensão de
Getúlio Vargas ao poder com a Revolução de
1930, torna-se vitoriosa a ideologia do
3. nacionalismo: desenvolvimento autônomo
com forte base industrial. A industrialização se
desenvolveria através do processo de
substituição de importações, isto é,
produzindo no país o que antes era importado
do exterior. A deposição de Vargas em 1945
através de um golpe de estado ocorreu após
o fim da Segunda Guerra Mundial, para
atender às pressões de setores da sociedade
brasileira que consideravam uma
incongruência a manutenção do regime
ditatorial após a vitória das forças
democráticas do mundo inteiro contra a
ditadura nazifascista e dos Estados Unidos
que desejavam que o Brasil tivesse um
governo mais afinado com seus interesses,
como o do presidente Eurico Dutra, eleito em
1946.
Getúlio Vargas, que galgou o poder pela via
eleitoral em 1950, herdou de seu antecessor,
Eurico Dutra, um Brasil com grandes
dificuldades econômicas e desequilíbrio
financeiro no setor público. Ao imprimir ao seu
governo a mesma política de caráter populista
e nacionalista adotada de 1930 a 1945,
Getúlio Vargas passou a ser alvo do governo
norte-americano e de seus aliados internos,
que o queriam fora do poder. Os ataques ao
seu governo vinham tanto da direita sobre a
liderança de Carlos Lacerda (UDN) e da
esquerda sobre o comando de Luís Carlos
Prestes (PCB). Naquela época, existiam dois
projetos em disputa pelo poder político, de um
lado os liberais-conservadores vinculados aos
interesses dos Estados Unidos que usaram
diversas maneiras para atacá-lo e insultá-lo.
O outro era o getulismo-trabalhismo sob a
liderança de Getúlio Vargas que tinha no
nacionalismo e na industrialização as bases
políticas para o futuro do Brasil.
A deposição de Getúlio Vargas em 1945 e o
seu suicídio em 1954 foram consequências
desse processo. Naquele momento histórico,
em plena Guerra Fria, era de fundamental
importância para os Estados Unidos, no seu
confronto com a ex-União Soviética, manter
sob seu controle suas áreas de influência na
América Latina, incluindo o Brasil, e em outras
partes do mundo. Por não aceitar sua
renúncia ou deposição pelos militares em
1954, o presidente Vargas suicidou-se, tendo
sua atitude representado, também, o ato final
do primeiro governante do Brasil que pautou
sua ação em defesa da soberania nacional.
Vários fatores explicam o desencadeamento
do golpe de estado que depôs em 1964 o
presidente João Goulart. O primeiro está
relacionado com o declínio do processo de
crescimento econômico do Brasil inaugurado
no governo Juscelino Kubitschek (1955- 1960)
que agravou as tensões sociais do País. O
segundo diz respeito ao aumento das
contradições internas existentes no Brasil
entre, de um lado, o capital e o trabalho e, de
outro, entre os latifundiários e os
camponeses. O terceiro concerne ao conflito
entre as forças políticas interessadas na
emancipação econômica nacional e as forças
defensoras da manutenção da subordinação
do Brasil ao capital internacional. O quarto
fator diz respeito ao conflito mundial entre os
sistemas capitalista, liderado pelos Estados
Unidos, e o sistema socialista liderado pela
União Soviética. Finalmente, o quinto fator diz
respeito à crise entre a Presidência da
República e as Forças Armadas não
solucionada pelo presidente Goulart. Todos
estes fatores contribuíram para o golpe de
estado de 1964 e a implantação da ditadura
militar que teve duração de 21 anos no Brasil.
No breve período em que João Goulart
governou o país (1961-1964), os conflitos
políticos e as tensões sociais se tornaram
graves. Durante o governo João Goulart, a
contradição entre capital e trabalho cresceu
vertiginosamente devido à queda no
crescimento econômico, à perda do poder de
compra dos trabalhadores resultante do
aumento do desemprego e da hiperinflação e
à existência de uma classe operária e de um
sindicalismo gestado pelo processo de
industrialização cada vez mais reivindicante
na defesa dos interesses dos trabalhadores.
Por sua vez, no campo, aumentaram as
tensões entre os proprietários de terras
(latifundiários) e os camponeses que
organizados através das ligas camponesas
reivindicavam a realização da reforma agrária
com a desapropriação de terras do latifúndio.
Diante dos grandes problemas estruturais
vividos pelo Brasil e para fazer frente à crise
econômica, política e social existente nos
primeiros anos da década de 1960, o governo
João Goulart buscou implementar as
4. denominadas Reformas de Base com base no
Plano Trienal elaborado pelo então ministro
do Planejamento, Celso Furtado.
Ao longo de 1963, o país foi palco de
agitações sociais que polarizaram as
correntes de pensamento de direita e
esquerda em torno da condução da política
governamental. Em 1964 a situação de
instabilidade política agravou-se. O
descontentamento do empresariado nacional,
das classes dominantes como um todo e de
amplos setores da classe média se acentuou
contra o governo João Goulart. Por outro lado,
os movimentos sindicais e populares
pressionavam para que o governo levasse
avante as reformas sociais e econômicas que
os beneficiassem. Atos públicos e
manifestações de apoio e oposição ao
governo eclodem por todo o país. Em 13 de
março, ocorreu o comício da Central do Brasil,
no Rio de Janeiro, que reuniu 200 mil
trabalhadores em apoio a João Goulart. Uma
semana após, os setores latifundiários, a
burguesia industrial e setores conservadores
da Igreja realizaram a “Marcha da Família
com Deus e pela Liberdade”, considerada o
ápice do movimento de oposição ao governo.
Os temores quanto à possibilidade de um
eventual golpe de Estado de orientação
esquerdista com o apoio de sargentos, cabos,
soldados e marinheiros e com a quebra dos
princípios de hierarquia e disciplina vigentes
nas Forças Armadas se agravaram com a
eclosão, no dia 28 de março de 1964, de uma
revolta de marinheiros e fuzileiros navais no
Rio, concentrados na sede do Sindicato dos
Metalúrgicos. Goulart recusou-se a punir os
insubmissos o que gerou uma profunda crise
entre o governo e setores das Forças
Armadas. No dia 30 de março de 1964,
Goulart compareceu, na condição de
convidado de honra, a uma festa promovida
pela Associação dos Sargentos e Suboficiais
na sede do Automóvel Clube. Esses eventos
precipitaram a deflagração do movimento
golpista, iniciado em Minas Gerais na
madrugada de 31 de março de 1964 que
levou à deposição do presidente João
Goulart.
Pelo exposto, as razões que levaram à
deposição de Getúlio Vargas e João Goulart
não são as mesmas que poderão levar à
deposição de Dilma Rousseff.
O PREÇO DO AMOR
Uma tarde, um menino aproximou-se de sua
mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma
folha de papel com algo escrito. Depois que ela
secou as mãos e tirou o avental, ela leu:
• Cortar a grama do jardim: R$ 3,00
• Por limpar meu quarto esta semana: R$ 1,00
• Por ir ao supermercado em seu lugar: R$ 2,00
• Por cuidar de meu irmãozinho enquanto
você ia às compras: R$ 2,00
• Por tirar o lixo toda semana: R$ 1,00
• Por ter um boletim com boas notas: R$ 5,00
• Por limpar e varrer o quintal: R$ 2,00
• TOTAL DA DIVIDA: R$16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio
de expectativa. Finalmente, ela pegou um
lápis e no verso da mesma nota escreveu:
• Por levar-te nove meses em meu ventre e
dar-te a vida: NADA
• Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar
por ti: NADA
• Pelos problemas e pelos prantos que me
causastes: NADA
• Pelo medo e pelas preocupações que me
esperam: NADA
• Por comidas, roupas e brinquedos: NADA
• Por limpar-te o nariz: NADA
• CUSTO TOTAL DE MEU AMOR: NADA
Quando o menino terminou de ler o que sua
mãe havia escrito tinha os olhos cheios de
lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse:
- Eu te amo, mamãe!
Logo após, pegou um lápis e escreveu com
uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO".
Assim somos nós adultos, como crianças,
querendo recompensa por boas ações que
fazemos. É difícil entender que a melhor
recompensa é o amor que vem de Deus. E
para nossa sorte é grátis. Basta querermos
recebê-lo em nossas vidas!
(Postado por ALOISIO GUIMARÃES:
www.terradosxucurus.blogspot.com.br).
5. DIFERENÇAS
Durante almoço em uma embaixada sueca,
conversas amenas rolando, a anfitriã pergunta a
um velho General: o senhor sabe a diferença
entre a dama, o diplomata e o militar?
O velho homem, calmamente disse que
sim...e explicou:
- A dama, quando diz NÃO, significa TALVEZ;
quando diz TALVEZ, significa SIM; e quando
diz SIM não é uma dama.
- O diplomata, quando diz SIM, quer dizer
TALVEZ; quando diz TALVEZ, significa NÃO;
quando diz NÃO, não é diplomata.
- O militar quando diz SIM, significa SIM;
quando diz NÃO, significa NÃO; e quando diz
TALVEZ...não é militar.
(Enviada por Nenita Madeiro)
SERENATA DO ADEUS
Vinícius de Moraes
Ai, a lua que no céu surgiu
Não é a mesma que te viu
Nascer nos braços meus
Cai, a noite sobre o nosso amor
E agora só restou do amor
Uma palavra: Adeus
Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora
É refletir na lágrima, um momento breve
De uma estrela pura cuja luz morreu
Ai, mulher, estrela a refulgir
Parte, mas antes de partir
Rasga meu coração
Crava as garras no meu peito em dor
E esvai em sangue todo o amor
Toda desilusão
Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora
É refletir na lágrima um momento breve
De uma estrela pura
Cuja luz morreu
Numa noite escura
Triste como eu
PROVÉRBIO CHINÊS
Cem homens podem formar um
acampamento, mas é preciso uma mulher
para se fazer um lar.
Jamais se desespere em meio às sombrias
aflições de sua vida, pois das nuvens mais
negras cai água límpida e fecunda.
Lembre-se de cavar o poço bem antes de
sentir sede.
Longa viagem começa por um passo.
Um pouco de perfume sempre fica nas mãos
de quem oferece flores.
A PIADA DA SEMANA
Um casal estava completando 60 anos de
casados.
No dia da missa, que celebrava essa longa
união, o padre pergunta ao casal:
- Qual o segredo para o casamento durar
tanto tempo?
O marido respondeu:
- Lá em casa, cada um manda em um dia. No
dia que eu mando, eu deixo minha esposa fazer
tudo do jeito que ela quer. No dia que ela
manda, ela faz tudo do jeito que ela quer
também.
Assim nós nunca brigamos.
(http://www.piadas.com.br/)
oOo
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