1. ILHÉUS: URGENTE, O VESÚVIO FECHOU?
Estava aportado em Ilhéus hoje, o Transatlântico AIDA, tudo já previsto com
antecedência de no mínimo de seis meses, pois estas empresas são todas
estrangeiras e já estão acostumadas com um turismo profissional, a mesma
coisa não podemos dizer de alguns empresários de Ilhéus.
Hoje, dia 12/11, por volta das 10 horas, estava eu, indo para o centro via
Avenida Soares Lopes, procedente do bairro do malhado. Deparei com aquela
multidão de turistas, na entrada/saída do Porto Internacional do Cacau.
Aguardavam, pelos ônibus da Águia Branca, taxis, Vans, para se deslocarem
ao centro e pontos turísticos e praias da cidade.
No centro presenciei uma cena inédita. Os turistas, em número expressivo,
mas decepcionados, pois o ponto mais requerido das mediações, o Bar e
Restaurante Vesúvio, estava com suas portas fechadas. Uma afronta a nossa
cidade.

2. Ficaram eles, feitos “baratas tontas”, não sabiam que direção tomar, como
vocês verão nas fotos. Será que o empresário, ou melhor, o dono já estaria
cansado desta vida? Será que não lhe deram o roteiro com data e hora das
chegadas destes Transatlânticos? E precisaria, ou ele teria que correr atrás.
Diga-se de passagem, o poder público cumpriu seu papel. Lá percebemos tudo
limpo, grama podada, bem varrido, seguranças, etc. E por falar nisto, a cidade
já começou a mudar de cara. Hoje já é uma cidade mais limpa, e com
aparência de que algo está mudando, aos poucos, mais tá.

3. Numa reunião aqui no Pontal, o prefeito foi claro quanto a isto, afirmando: “ou
empresariado se torna profissional, e forma uma parceria com o poder
municipal, ou não se vai a lugar nenhum”.
Continuou: “os tempos são outros, e é preciso responsabilidade com a cidade,
e cabe a todos nós, partilharmos tais atitudes”. A Senhora Claudiana
Figueiredo Coordenadora do SEBRAE, em Ilhéus, que proferiu a palestra
principal, também deixou bem claro, que uma cidade para ser turística, primeiro
tem que ser boa para sua população, e esta população, tem que se firmar no
meio, senão, vamos cada vez mais, perder espaços para pequenas cidades
populacional e geográfica, como Itacaré, Canavieiras e por ai vai.
Lamentamos tudo isto, pois como cidadão, que nasceu, vive e pretende morrer,
por aqui, onde também queremos o futuro de nossos filhos e netos, não
podemos ficar calados diante de uma situação como esta.
Isso só foi um exemplo e no centro da cidade, imagem o que não acontece
pelas praias, e outros pontos menos frequentados pelos turistas.
Ainda dá tempo. Empresários pensem nisso, pois um raio não cai no mesmo
lugar por duas vezes, e se cair, nunca será exatamente no Vesúvio e sim na
cabeça de Jorge Amado que ali assiste a tudo, de uma forma grotesca de
imitação.

4. José Rezende Mendonça