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Residência em Radiologia e
 Diagnóstico por Imagem
      HUSM/UFSM
    R2 Rodrigo Ferrari
       Junho/2012
   Quando uma onda de pulso US é refletida por uma
    interface, o sinal refletido contém informações sobre
    amplitude, fase e frequência que permitem inferir a
    posição, natureza e movimentação da interface que
    refletiu o pulso US;
   Qdo o som de alta frequência atinge uma fonte
    estacionária (órgão sólido) o som refletido tem
    frequência e comprimento de onda igual ao da fonte
    estacionária;


   Se a interface refletora estiver em movimento
    (hemáceas), em relação ao som emitido pelo
    transdutor, há uma variação de frequência do som
    dispersado pelo objeto em movimento, que é
    proporcional a velocidade da interface refletora em
    relação ao transdutor, resultando no efeito Doppler.
Equação Doppler
   O ângulo Doppler fornece uma estimativa da
    velocidade do fluxo, que exige uma medida precisa da
    variação da frequência Doppler e do ângulo Doppler;

   Ângulo de 90 – cos 90 = 0 = não há movimento relativo
    do alvo em relação ao transdutor = não há variação de
    frequência.

   A correção do ângulo exige que as MEDIDAS
    DOPPLER SEJAM FEITAS COM ÂNGULO < 60 !!!
PROCESSAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DO SINAL DOPPLER
   A ∆F Doppler fornece informações sobre a direção e velocidade
    do sangue, que são,geralmente, registradas na forma de gráficos.
    As frequências (velocidades) são traçadas na ordenada, o tempo
    na abscissa e a amplitude do sinal em escala cinza.
   A direção do fluxo pode ser acima da linha de base (positivo) ou
    abaixo dela (negativo).
   A presença de um grande número de F diferentes em um dado
    ponto do ciclo cardíaco resulta no alargamento espectral.
   Nos sistemas de formação de imagem Doppler com fluxo
    colorido, a informação sobre a velocidade determinadas pelas
    medidas Doppler é mostrada como uma característica da própria
    imagem.
INSTRUMENTAL DOPPLER

   Doppler contínuo ou OC – usa cristais transmissores e
    receptores separados que transmitem e recebem
    continuadamente o ultra-som.

   São capazes de detectar a presença e direção do fluxo.

   Não diferenciam sinais originados de vasos com
    profundidades diferentes.

   Doppler pulsado – Igual ao OC, mas emite pulsos de
    US em intervalos de tempos diferentes, permitindo o
    retorno do eco e possibilitando localizar vasos com
    profundidades diferentes.
   Color Doppler - forma mais comum de US Doppler
    utilizada é a formação da imagem com Doppler com
    fluxo colorido


   A informação do fluxo é mostrada como uma
    característica da própria imagem.


   Alvos estacionários fornecem a base da imagem em
    modo-B. A fase do sinal fornece informações sobre
    presença e direção do movimento em relação ao
    transdutor e o grau de saturação da cor é usado para
    indicar a velocidade relativa do movimento das
    hemáceas.
   As imagens coloridas não são imagens de fluxo ou de
    velocidade, mas sim mudanças da frequência Doppler, que
    são decodificadas pelo equipamento, que nos apresenta um
    mapa das velocidades e direções do fluxo.

   A cor é, portanto, um método qualitativo para se avaliar
    a presença, direção, velocidade e característica do
    fluxo.

   O fluxo se apresenta em diferentes cores, dependendo da
    direção e velocidade. Por convenção:

   cor vermelha = fluxo aproximando-se do transdutor;

   cor azul = fluxo afastando-se do transdutor;
   Power Doppler – mapa colorido que mostra a potência
    integrado do sinal Doppler em vez da variação da
    frequência. Indica a amplitude do sinal Doppler.

   Indica a presença ou ausência de fluxo.

   Não fornece informações relacionadas à direção ou à
    velocidade do fluxo.
INTERPRETAÇÃO DO SINAL DOPPLER

                    Espectro Normal

   Na onda de velocidade de fluxo há um período
    sistólico e diastólico.

   Sistólico – o fluxo é laminar e as velocidades das
    hemáceas são semelhantes. Qdo ordenadas no
    espectro da onda de fluxo normal essas frequências
    deixam uma janela na fase sistólica.

   Diastólica – cessa o fluxo laminar , desaparecendo a
    janela.
Alterações do espectro normal

   Fatores Locais – alteram a arquitetura do vaso, sendo
    os mais importantes as ESTENOSES arteriais.




            proximal = ↑ velocidade       distal = turbulência

                                   DOPPLER

            ↑ velocidade sistólica max.   Perda da janela sis-
            ou de pico;                   tólica(alargamento
                                          espectral)
   Fatores a Distância – modificam a velocidade do
    fluxo, ocorrendo em locais distantes ao ponto em que a
    onda de fluxo está sendo medida.

   São representadas pelas obstruções proximais (a
    montante) e pelas modificações no tônus periférico
    (vasoconstrição e vasodilatação) distais (a jusante) ao
    local onde o fluxo está sendo medido.

   OBSTRUÇÕES PROXIMAIS – diminuem a velocidade
    alterando o fluxo distal a obstrução, causando
    diminuição da velocidade sistólica de pico, que é
    proporcional à colateralização presente no segmento.
   Vasocontrição/diltação distal ao ponto de medida,
    modifica o fluxo proximal.


   Vasodilatação distal - ↑ velocidade sistólica de pico
    proximal (exercício, tumores);


   Vasocontrição distal - ↓ velocidade sistólica de pico
    proximal (frio, rejeição de tx renal);
Método de Análise
                             QUALITATIVOS
A)   Presença de Fluxo – tem ou não fluxo? Usar color e/ou power
     doppler;
B)   Direção do Fluxo – fluxo arterial dirige-se do centro à periferia,
     em sentido centrífugo ao coração. Se o fluxo em uma artéria é
     centrípto = patologia;
C)   Características do Fluxo – fluxo das artérias periféricas é tri ou
     tetrafásico.
       Fluxos bifásicos podem ocorrer em pequenas artérias, porem
     são, geralmente, resultado de alterações não significativas
     proximais ou de vasoconstrição distal.
              Fluxo unifásico = vasodilação acentuada, doença
     estenosante/oclusiva proximal.
      A ausência de janela sistólica pode ser um sinal de anormalidade
     do fluxo nas artérias de médio e grande calibre;
QUANTITATIVOS

A) Ìndice  de Pulsatilidade – calculado pela soma das
    amplitudes da onda pela velocidade média.

B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade
  sistólica de pico através de uma estenose pode definir
  onde esta é hemodinamicamente significativa.

   A velocidade deve ser medida proximal e na estenose
    quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os
    diâmetros forem discrepantes deve-se medir a
    velocidade no locar da estenose e distal a ela.

   Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade
  sistólica de pico através de uma estenose pode definir
  onde esta é hemodinamicamente significativa.

   A velocidade deve ser medida proximal e na estenose
    quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os
    diâmetros forem discrepantes deve-se medir a
    velocidade no locar da estenose e distal a ela.

   Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
Cuidados na Interpretação
   Ângulo < 60;
   PRF (frequência de repetição de pulso) – para
    definição aceitável de uma onda sinusoidal, devemos
    captá-la com um PRF de pelo menos 2x a da F a ser
    gravada.
   PRF < 2x F = alising = aparece onde com frequência
    (velocidade) oposta a registrada.
   PRF inversamente proporcional a profundidade de
    volume, assim estruturas profundas ou insonadas com
    baixo PRF tende a produzir alising, assim como ângulo
    > 60;
   Volume da amostra – menor possível (mais chance de
    captar fluxo central e laminar nos vasos);


   Ganho – menor possível ( se elevado – simula aumento
    alargamento espectral).


   Análise da onda – fazer medidas manuais; não medir
    em bifurcações; medir estenoses;
Documentação

   Fluxo arterial é documentado como deflexão positiva
    da onda com velocidade de gravação de 25 ou
    50mm/seg.

   Medidas quantitativas (velocidade sistólica de pico e
    diastólica final devem constar na onda analisada).

   Cada vaso analisado deve ter uma onda de fluxo
    correspondente.

   Todas as estruturas vistas no modo B devem ser
    identificadas, principalmente as patológicas.

   Medidas das estenoses;
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Ultrassom Doppler e interpretação de sinais

  • 1. Residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem HUSM/UFSM R2 Rodrigo Ferrari Junho/2012
  • 2. Quando uma onda de pulso US é refletida por uma interface, o sinal refletido contém informações sobre amplitude, fase e frequência que permitem inferir a posição, natureza e movimentação da interface que refletiu o pulso US;
  • 3. Qdo o som de alta frequência atinge uma fonte estacionária (órgão sólido) o som refletido tem frequência e comprimento de onda igual ao da fonte estacionária;  Se a interface refletora estiver em movimento (hemáceas), em relação ao som emitido pelo transdutor, há uma variação de frequência do som dispersado pelo objeto em movimento, que é proporcional a velocidade da interface refletora em relação ao transdutor, resultando no efeito Doppler.
  • 4.
  • 6. O ângulo Doppler fornece uma estimativa da velocidade do fluxo, que exige uma medida precisa da variação da frequência Doppler e do ângulo Doppler;  Ângulo de 90 – cos 90 = 0 = não há movimento relativo do alvo em relação ao transdutor = não há variação de frequência.  A correção do ângulo exige que as MEDIDAS DOPPLER SEJAM FEITAS COM ÂNGULO < 60 !!!
  • 7.
  • 8. PROCESSAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DO SINAL DOPPLER  A ∆F Doppler fornece informações sobre a direção e velocidade do sangue, que são,geralmente, registradas na forma de gráficos. As frequências (velocidades) são traçadas na ordenada, o tempo na abscissa e a amplitude do sinal em escala cinza.  A direção do fluxo pode ser acima da linha de base (positivo) ou abaixo dela (negativo).  A presença de um grande número de F diferentes em um dado ponto do ciclo cardíaco resulta no alargamento espectral.  Nos sistemas de formação de imagem Doppler com fluxo colorido, a informação sobre a velocidade determinadas pelas medidas Doppler é mostrada como uma característica da própria imagem.
  • 9.
  • 10. INSTRUMENTAL DOPPLER  Doppler contínuo ou OC – usa cristais transmissores e receptores separados que transmitem e recebem continuadamente o ultra-som.  São capazes de detectar a presença e direção do fluxo.  Não diferenciam sinais originados de vasos com profundidades diferentes.  Doppler pulsado – Igual ao OC, mas emite pulsos de US em intervalos de tempos diferentes, permitindo o retorno do eco e possibilitando localizar vasos com profundidades diferentes.
  • 11.
  • 12. Color Doppler - forma mais comum de US Doppler utilizada é a formação da imagem com Doppler com fluxo colorido  A informação do fluxo é mostrada como uma característica da própria imagem.  Alvos estacionários fornecem a base da imagem em modo-B. A fase do sinal fornece informações sobre presença e direção do movimento em relação ao transdutor e o grau de saturação da cor é usado para indicar a velocidade relativa do movimento das hemáceas.
  • 13. As imagens coloridas não são imagens de fluxo ou de velocidade, mas sim mudanças da frequência Doppler, que são decodificadas pelo equipamento, que nos apresenta um mapa das velocidades e direções do fluxo.  A cor é, portanto, um método qualitativo para se avaliar a presença, direção, velocidade e característica do fluxo.  O fluxo se apresenta em diferentes cores, dependendo da direção e velocidade. Por convenção:  cor vermelha = fluxo aproximando-se do transdutor;  cor azul = fluxo afastando-se do transdutor;
  • 14. Power Doppler – mapa colorido que mostra a potência integrado do sinal Doppler em vez da variação da frequência. Indica a amplitude do sinal Doppler.  Indica a presença ou ausência de fluxo.  Não fornece informações relacionadas à direção ou à velocidade do fluxo.
  • 15.
  • 16.
  • 17. INTERPRETAÇÃO DO SINAL DOPPLER Espectro Normal  Na onda de velocidade de fluxo há um período sistólico e diastólico.  Sistólico – o fluxo é laminar e as velocidades das hemáceas são semelhantes. Qdo ordenadas no espectro da onda de fluxo normal essas frequências deixam uma janela na fase sistólica.  Diastólica – cessa o fluxo laminar , desaparecendo a janela.
  • 18.
  • 19. Alterações do espectro normal  Fatores Locais – alteram a arquitetura do vaso, sendo os mais importantes as ESTENOSES arteriais. proximal = ↑ velocidade distal = turbulência DOPPLER ↑ velocidade sistólica max. Perda da janela sis- ou de pico; tólica(alargamento espectral)
  • 20.
  • 21. Fatores a Distância – modificam a velocidade do fluxo, ocorrendo em locais distantes ao ponto em que a onda de fluxo está sendo medida.  São representadas pelas obstruções proximais (a montante) e pelas modificações no tônus periférico (vasoconstrição e vasodilatação) distais (a jusante) ao local onde o fluxo está sendo medido.  OBSTRUÇÕES PROXIMAIS – diminuem a velocidade alterando o fluxo distal a obstrução, causando diminuição da velocidade sistólica de pico, que é proporcional à colateralização presente no segmento.
  • 22. Vasocontrição/diltação distal ao ponto de medida, modifica o fluxo proximal.  Vasodilatação distal - ↑ velocidade sistólica de pico proximal (exercício, tumores);  Vasocontrição distal - ↓ velocidade sistólica de pico proximal (frio, rejeição de tx renal);
  • 23. Método de Análise QUALITATIVOS A) Presença de Fluxo – tem ou não fluxo? Usar color e/ou power doppler; B) Direção do Fluxo – fluxo arterial dirige-se do centro à periferia, em sentido centrífugo ao coração. Se o fluxo em uma artéria é centrípto = patologia; C) Características do Fluxo – fluxo das artérias periféricas é tri ou tetrafásico. Fluxos bifásicos podem ocorrer em pequenas artérias, porem são, geralmente, resultado de alterações não significativas proximais ou de vasoconstrição distal. Fluxo unifásico = vasodilação acentuada, doença estenosante/oclusiva proximal. A ausência de janela sistólica pode ser um sinal de anormalidade do fluxo nas artérias de médio e grande calibre;
  • 24. QUANTITATIVOS A) Ìndice de Pulsatilidade – calculado pela soma das amplitudes da onda pela velocidade média. B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade sistólica de pico através de uma estenose pode definir onde esta é hemodinamicamente significativa.  A velocidade deve ser medida proximal e na estenose quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os diâmetros forem discrepantes deve-se medir a velocidade no locar da estenose e distal a ela.  Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
  • 25. B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade sistólica de pico através de uma estenose pode definir onde esta é hemodinamicamente significativa.  A velocidade deve ser medida proximal e na estenose quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os diâmetros forem discrepantes deve-se medir a velocidade no locar da estenose e distal a ela.  Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
  • 26. Cuidados na Interpretação  Ângulo < 60;  PRF (frequência de repetição de pulso) – para definição aceitável de uma onda sinusoidal, devemos captá-la com um PRF de pelo menos 2x a da F a ser gravada.  PRF < 2x F = alising = aparece onde com frequência (velocidade) oposta a registrada.  PRF inversamente proporcional a profundidade de volume, assim estruturas profundas ou insonadas com baixo PRF tende a produzir alising, assim como ângulo > 60;
  • 27. Volume da amostra – menor possível (mais chance de captar fluxo central e laminar nos vasos);  Ganho – menor possível ( se elevado – simula aumento alargamento espectral).  Análise da onda – fazer medidas manuais; não medir em bifurcações; medir estenoses;
  • 28. Documentação  Fluxo arterial é documentado como deflexão positiva da onda com velocidade de gravação de 25 ou 50mm/seg.  Medidas quantitativas (velocidade sistólica de pico e diastólica final devem constar na onda analisada).  Cada vaso analisado deve ter uma onda de fluxo correspondente.  Todas as estruturas vistas no modo B devem ser identificadas, principalmente as patológicas.  Medidas das estenoses;