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Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira
Clínica Escola de Odontologia – CEO
Bacharelado em Odontologia
Parnaíba - PI
Lesões Físicas
e Químicas
Patologia
• Cassius Wander
• Luis Dias
• Tito Cacau
• Raphael Machado
• Orientação da Prof.ª Alexsandra Vitório.
Acadêmicos
Tatuagem por Amálgama
• Vários materiais pigmentados podem ser implantados no
interior da mucosa oral, resultando em pigmentações
clinicamente evidentes.
• Pigmentação mais frequente: Amálgama.
• Argirose localizada.
Tatuagem por Amálgama
Tatuagem por Amálgama
• Formas de incorporações:
• Áreas com abrasão prévia da mucosa;
• Sítios de extração;
• Fio dental contaminado;
• Procedimentos endodônticos;
• Pressão das turbinas de ar e das brocas de alta rotação.
Tatuagem por Amálgama
Tatuagem por Amálgama
Tatuagem por Amálgama
• Cerca de 25% da população mundial possui tatuagem
intencional.
• Alguns casos são culturais, embora os profissionais de saúde
também são responsáveis por grande número de tatuagens
orais e faciais intencionais.
Tatuagem por Amálgama
• Manchas ou lesões ligeiramente elevadas.
• Podem ser pretas, azuis ou cinza.
• Bordas bem definidas, irregulares ou difusas.
• Pode ocorrer expansão lateral.
• Qualquer superfície mucosa pode estar envolvida, porém os
sítios mais frequentes são a gengiva, a mucosa alveolar e a
mucosa jugal.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
• Em muitos casos não são
vistos os fragmentos do metal
por radiografias periapicais.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
• Tatuagens intraorais intencionais que não são realizadas por
profissionais de saúde ocorrem mais frequentemente na
gengiva vestibular supero-anterior.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
• Ocasionalmente, são realizadas na mucosa labial dos adultos
nos EUA para transmitir uma mensagem pessoal.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
• Fragmentos pigmentados de metal dentro do tecido
conjuntivo.
• Podem ser vistos fragmentos sólidos, escuros, grandes e
dispersos, ou numerosos grânulos marrom-escuros, negros e
finos.
Tatuagem por Amálgama
Características Histopatológicas
• Fragmentos grandes.
• Cercados por tecido conjuntivo fibroso denso com
inflamação discreta.
• Fragmentos pequenos.
• Resposta imunológica mais significativa, que pode ser
granulomatosa ou uma mistura de linfócitos e
plasmáticos.
Tatuagem por Amálgama
Características Histopatológicas
• Para confirmar o diagnóstico, é usada a radiografia para
localizar os fragmentos metálicos.
• Quando nenhum fragmento é encontrado, é realizado
biopsia.
Tatuagem por Amálgama
Diagnóstico
Tatuagem por Amálgama
Tratamento e Prognóstico
• Não há necessidade de tratamento quando os fragmentos
são encontrados radiograficamente.
• Estética.
• Excisão cirúrgica conservadora.
• Q-switched laser ruby ou laser de alexandrite.
Piercings Orais
• Piercing corporal é uma prática antiga com uma forte
associação com religiões, culturas ou comportamentos
supersticiosos.
• Usualmente, a perfuração é realizada para a colocação da
joia em sítios como as sobrancelhas, nariz, umbigo e em uma
variedade de localizações intraorais.
Piercings Orais
• Observados com maior frequência em adolescentes, com
predominância no gênero feminino.
• Sítios mais acometidos: língua, lábios, mucosa jugal e úvula.
• Joia: halter ou labret.
Piercings Orais
Características Clínicas
Piercings Orais
Características Clínicas
• Cicatrização da perfuração se dá em 4 a 6 semanas.
• Complicações agudas:
• Dor;
• Sangramento prolongado ou abundante;
• Aumento de volume;
• Infecção;
• Dano ao nervo lingual;
• Impedimento da fala;
• Alergia.
Piercings Orais
Características Clínicas
• Complicações crônicas:
• Trauma gengival ou mucoso;
• Fraturas dentárias;
• Hipersalivação;
• Aspiração ou deglutição da joia;
• Hiperplasia tecidual ao redor da joia;
Piercings Orais
Características Clínicas
• Paciente deve ser fortemente encorajado a remover a joia.
• Inflamação durante a remoção:
• Desbridamento cirúrgico;
• Antibioticoterapia;
• Bochecho com clorexidina.
Piercings Orais
Tratamento e Prognóstico
Língua Bifurcada
• Adição recente à arte de modificação corporal.
• O terço anterior da língua é partido até a linha média.
• Alguma forma de cautério é necessária para evitar que as
metades se unam novamente.
Língua Bifurcada
• A metade anterior da língua é partida ao meio.
• Riscos:
• Inflamação;
• Infecção;
• Hemorragia prolongada ou abundante;
• Dano neurovascular permanente.
Língua Bifurcada
Características Clínicas
Língua Bifurcada
Características Clínicas
• Leve distorção da fala e diminuição do movimento protrusivo
da língua.
• Poucos efeitos adversos em longo prazo são observados.
Língua Bifurcada
Tratamento e Prognóstico
Intoxicação Metálica Sistêmica
• Exposição a qualquer metal pesado podendo causar
anormalidades orais e sistêmicas significativas.
• Chumbo, mercúrio, prata, bismuto, arsênico e ouro.
Intoxicação Metálica Sistêmica
• Sinais e sintomas inespecíficos tornando o diagnóstico
relativamente difícil.
• Casos agudos: cólica abdominal que pode ocorrer
juntamente com anemia, fadiga, irritabilidade e fraqueza.
• Exposição crônica: disfunção do sistema nervoso, dos rins,
da medula, dos ossos e das articulações, fadiga, dor
musculoesquelética e cefaleia.
Intoxicação por Chumbo
Características Clínicas
• Manifestações orais: estomatite ulcerativa e uma linha
azulada ao longo da gengiva marginal.
Intoxicação por Chumbo
Características Clínicas
• Pode ser agudo ou crônico.
• Agudo: dor abdominal, vômito, diarréia, faringite e gengivite.
• Crônico: distúrbios gastrointestinais, sintomas neurológicos
além de manifestações orais como gosto metálico, estomatite
ulcerativa e inflamação das glândulas salivares, gengiva e
língua.
Intoxicação por Mercúrio
Características Clínicas
• Pigmentação nego-acinzentada em áreas expostas ao sol.
• Esclerótica e unhas pigmentadas.
• Um dos primeiros sintomas ocorre na cavidade oral e
apresenta-se como uma linha contínua azul-prateada ao
longo das margens gengivais.
Intoxicação por Prata
Características Clínicas
Intoxicação por Prata
Características Clínicas
• A exposição crônica ao bismuto pode resultar em uma
pigmentação cinza-azulada da pele.
• A conjuntiva e a cavidade oral também pode ser envolvidas.
• Uma linha cinza-azulada ao longo da margem gengival
semelhante à observada na intoxicação pelo chumbo é a
manifestação intra-oral mais comum.
Intoxicação por Bismuto
Características Clínicas
Intoxicação por Bismuto
Características Clínicas
• A ingestão prolongada de arsênico resulta em uma
hiperpigmentação macular difusa da pele além de
hiperceratose palmoplantar e lesões cutâneas pré-malignas
(ceratoses arsênicas).
• Após anos de exposição pode ser observada o
desenvolvimento do carcinoma de células basais assim como
do carcinoma cutâneo de células escamosas.
Intoxicação por Arsênico
Características Clínicas
• As manifestações orais são raras e , apresentam
características como salivação excessiva e áreas dolorosas
de estomatite ulcerativa necrosante.
Intoxicação por Arsênico
Características Clínicas
• A complicação mais comum do tratamento com ouro é a
dermatite acompanhada de prurido.
• Alopécia e perda das unhas.
• Mucosite oral intensa, atingindo a mucosa jugal, a borda
lateral da língua, o palato e a faringe.
• Gosto metálico e desenvolvimento de lesões orais.
Intoxicação por Ouro
Características Clínicas
Intoxicação por Ouro
Características Clínicas
• O tratamento da intoxicação por metais pesados envolve o
afastamento de exposição ao agente causador.
• Uso de agentes quelantes que se ligam aos metais e são
rapidamente excretados pelos rins.
Intoxicação Metálica Sistêmica
Tratamento e Prognóstico
Melanose do Fumante
• Aumento da pigmentação por melanina causada pelo uso de
cigarro.
• Embora qualquer superfície mucosa possa ser afetada, a
melanose do fumante atinge mais comumente a gengiva
vestibular anterior.
Melanose do Fumante
• O clínico pode fazer o diagnóstico correlacionando o uso do
fumo com a apresentação clínica.
Melanose do Fumante
Diagnóstico
• A interrupção do fumo resulta em desaparecimento gradual
do excesso de pigmentação.
Melanose do Fumante
Tratamento e Prognóstico
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
• O acumulo de metabolitos das drogas é responsável pela
mudança da cor.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Alterações da
pigmentação
FenolftaleínaAssociadas
Minociclina
Tranquilizantes
Medicamentos
antimaláricos
Estrogênio
Agentes
quimioterápicosAlguns medicamentos usados
para o tratamento de AIDS.
laxante
Antibiótico usado
no tratamento de
acne
benzodiazepina
Inibe a divisão
das celular
cancerígenas
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Agentes
antimaláricos
cloroquina
hidrocloroquina
quinacrina
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Tranquilizantes
Medicamentos
quimioterapicos
Pacientes com
AIDS
• A maioria dos agentes produz melanose difusa da pele e das
superfícies mucosas.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
• As mulheres são mais
sensíveis, mas provavelmente
como consequência da
interação com os hormônios
sexuais.
• Fenolftaleína
• Foi associado a numerosas e pequenas áreas bem-
circunscritas de hiperpigmentação da pele.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
• Minociclina
• Resulta em pigmentação do osso e dos dentes em
desenvolvimento.
• Ossos afetados criam uma pigmentação cinza-azulado e
uma ampla pigmentação do palato duro.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
• Antimaláricos ou tranquilizantes
• É uma pigmentação negro-azulado limitada ao palato.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
• Estrogênio, agentes quimioterápicos e pacientes com AIDS
• Podem apresentar uma melanose marrom difusa da pele
e das superfícies da mucosa.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
• Não é necessário. Não causam problemas a longo prazo.
• Na maioria das vezes a parada do medicamento resulta em
desaparecimento gradual das pigmentações.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Tratamento e Prognóstico
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
• A despeito da sugestão de que as lesões maxilares
anteriores são embriológicas e não traumáticas, podem
ocorrer o desenvolvimento de metaplasia óssea e
condromatosa por irritação mecânica causada por prótese.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
• Paciente apresenta uma área extremamente localizada e
delicada da crista alveolar é caracteristicamente vista como
sendo associada ao aumento localizado.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
Características Clínicas e Radiográficas
• O exame, tipicamente apresenta uma massa de periósteo
hipercelular que penetra em áreas de tecido ósseo e
condromatoso.
• O osso e a cartilagem frequentemente exibem características
atípicas como:
• Hipercelularidade;
• Pleomorfismo;
• Hipercromatismo nuclear.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
Características Histopatológicas
• As cristas podem ser recontornadas ou suplementadas com
material transplantado para aperfeiçoar a forma e aliviar os
sintomas.
• O implante diminui a chance de recorrência.
• Se não for feito o tratamento, pode resultar em recorrência da
lesão.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
Tratamento e Prognóstico
Sequestro espontâneo
• Sequestro espontâneo da cortical óssea não é relacionado a
doenças sistêmicas, a infecções e a eventos traumáticos.
• Estão relacionados com a perda simultânea da mucosa oral
sobrejacente.
• Na maioria dos casos surge ao longo da superfície lingual
da mandíbula.
Sequestro espontâneo
• As áreas mais afetadas são a superfície lingual dos molares
adjacentes inferiores e ao longo da aresta da crista
miloióidea.
• A maioria dos casos são unilateral. Mas pode ocorrer
envolvimento bilateral.
• A radiografia oclusal irá revelar uma pequena massa
superposta e parcialmente lingual a lâmina cortical intacta.
Sequestro espontâneo
Características Clínicas e Radiográficas
Sequestro espontâneo
Características Clínicas e Radiográficas
• Os sequestros consistem em um osso lamelar bem
organizado que apresenta perda de osteócitos de sua
lacunas, juntamente com reabsorção periférica e colonização
bacteriana.
Sequestro espontâneo
Características Histopatológicas
• A perda espontânea do osso morto ou a remoção cirúrgica do
sequestro resulta em rápida cicatrização.
• A recorrência é incomum.
• O osso morto é livremente deslocado e facilmente removido.
Sequestro espontâneo
Tratamento e Prognóstico
Sequestro espontâneo
Tratamento e Prognóstico
Pseudocistos e cistos do seio
maxilar
• Pseudocistos antrais são achados comuns em radiografias
panorâmicas.
• Forma de cúpula, lesões discretamente radiopacas.
• No passado, mucoceles do seio.
• Ideia errônea: extravasamento de muco.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
• Lesão em forma de cúpula do soalho do seio.
• Consiste em exsudato inflamatório.
• Não acumulação, levando a uma elevação séssil.
• Exsudato é cercado por tecido conjuntivo.
• Revestimento epitelial do seio é superior ao fluido.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
• Causa do exsudato inflamatório não é determinada.
• Possível fonte: infecção odontogênica adjacente.
• Irritação primária, como verificada em infecção do seio em
alergias.
• Aumento da prevalência verificado durante os meses frios de
inverno.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
• Acúmulos de mucina completamente cobertos por epitélio;
• Ocorre em duas situações:
• Trauma ou cirurgia no seio:
• Mas conhecido como cisto ciliado cirúrgico, cisto
traumático ou cisto maxilar pós-operatório;
• Porção epitelial separa-se do corpo principal e forma
cavidade revestida por epitélio.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Mucocele do seio
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Mucocele do seio
• Segundo tipo de Mucocele:
• Surge de uma obstrução do óstio sinusal, bloqueando a
drenagem normal;
• Seio bloqueado age como então como uma estrutura
ciliada separada, revestida por epitélio e preenchida por
mucina;
• As mucoceles aumentam em tamanho e forma de acorda
com a pressão intraluminal;
• Podem distender as paredes do seio e erodir o osso.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Mucocele do seio
• Surgem a partir do bloqueio parcial do ducto de glândulas
seromucosas ou invaginação do epitélio.
• A maioria localiza-se ao redor do óstio ou interior de pólipos
antrais.
• Maior parte pequena e sem evidências clínicas.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Cistos de retenção
• Confusão entre pseudocistos e mucocele.
• A maioria dos pseudocistos é assintomática.
• Pacientes podem apresentar plenitude facial ou relatar
parestesia, dor espontânea ou dor à palpação.
• Aumento e expansão das mucoceles: os sintomas podem se
desenvolver.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Clínicas e Radiográficas
• Radiograficamente, o pseudocisto apresenta-se como lesão
ligeiramente radiopaca em forma de cúpula.
• Cistos maxilares e tumores simulam a forma de cúpula do
pseudocisto antral: necessidade de exame atento.
• Revela soalho do seio cobrindo a parte superior da lesão.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Clínicas e Radiográficas
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Clínicas e Radiográficas
• Pseudocistos antrais são cobertos por epitélio do seio e
demonstra exsudato inflamatório subepitelial.
• Grupos de fendas de colesterol e calcificações distróficas.
• Mucoceles verdadeiras são revestidos por epitélio colunar
pseudoestratificado e epitélio escamoso metaplásico.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Histopatológicas
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Histopatológicas
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Histopatológicas
• Tipicamente os pseudocistos são inofensivos e não há
necessidade de tratamento.
• Dentes adjacentes devem ser avaliados cuidadosamente,
eliminando-se qualquer foco de infecção.
• Exclusão de possibilidade de tumor: drenagem exsudato
inflamatório.
• Remoção técnica cirúrgica de Caldwell-Luc.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Tratamento e Prognóstico
• Mucoceles verdadeiras e cistos ciliados cirúrgicos são lesões
expansivas e destrutivas.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Tratamento e Prognóstico
Enfisema Cervicofacial
• Surge pela introdução de ar nos espaços subcutâneos e
fáscias da cabeça e pescoço.
• Ar forçado: espalha-se para as áreas retrofaringiana e
mediastinal.
• Primeiro caso: 100 anos, ocorreu devido sopro de uma
corneta depois de uma exodontia.
Enfisema Cervicofacial
• Enfisema cervicofacial de origem dentária pode aparecer por
diversas maneiras:
• Após o uso de jato de ar pelo clínico;
• Após exodontias difíceis e demoradas;
• Aumento da pressão intraoral (Ex: sopro, espirro);
• Sem causa aparente.
Enfisema Cervicofacial
• Grande número de procedimentos odontológicos tem levado
a introdução de ar nos tecidos.
• Maioria dos casos envolver exodontias, osteotomias, traumas
ou uso de seringas de ar ou água.
• Problema análogo: pneumoparótida.
Enfisema Cervicofacial
• 90% dos casos desenvolvem-se durante ou 1 hora após a
cirurgia.
• Alteração inicial: aumento do tecido mole pela presença do ar
nos tecidos mais profundos.
• Dor mínima.
• Crepitação facilmente detectada à leve palpação.
• Inflamação secundária e edema: expansão.
Enfisema Cervicofacial
Características Clínicas e Radiográficas
Enfisema Cervicofacial
Características Clínicas e Radiográficas
• Pode ocorre: dor variável, eritema facial, disfagia, disfonia,
dificuldades visuais e febre.
• Auscultação cardíaca revela crepitação sincrônica com a
batida do coração.
• Pneumoparótida: aumento unilateral tipicamente da parótida.
Enfisema Cervicofacial
Características Clínicas e Radiográficas
• Cobertura por antibióticos de amplo espectro é indicado em
casos relacionados a dentes.
• O corpo expele o ar retido em um período de 2 a 5 dias.
• Maioria dos casos melhora espontaneamente.
• Pneumoparótida: é necessário descobrir o evento
desencadeador.
Enfisema Cervicofacial
Tratamento e Prognóstico
Mioesferulose
• Reação de corpo estranho resultante do uso de antibióticos
em base de petrolato.
• Padrão histopatológico incomum.
• Antes: acreditava-se tratar de um fungo.
Mioesferulose
• Pode ocorrer em qualquer região no interior do tecido mole
ou osso.
• Literatura odontológica: primeiros casos ocorridos em ossos,
em sítios de extração.
• Maioria nos sítios cirúrgicos mandibulares.
• Aumento de volume.
Mioesferulose
Características Clínicas e Radiológicas
Mioesferulose
Características Clínicas e Radiológicas
• Tecido colagenoso denso associado a uma resposta
granulomatosa inflamatória.
• Espaços múltiplos semelhantes a cistos.
• As esférulas algumas vezes são circundadas externa,
conhecida como corpo paterno.
Mioesferulose
Características Histopatológicas
• Remoção cirúrgica do corpo estranho e do tecido associado.
• Necessário exame histopatológico.
• Não há recidivas.
Mioesferulose
Tratamento e Prognóstico
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Lesões Patológicas

  • 1. Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira Clínica Escola de Odontologia – CEO Bacharelado em Odontologia Parnaíba - PI Lesões Físicas e Químicas Patologia
  • 2. • Cassius Wander • Luis Dias • Tito Cacau • Raphael Machado • Orientação da Prof.ª Alexsandra Vitório. Acadêmicos
  • 4. • Vários materiais pigmentados podem ser implantados no interior da mucosa oral, resultando em pigmentações clinicamente evidentes. • Pigmentação mais frequente: Amálgama. • Argirose localizada. Tatuagem por Amálgama
  • 6. • Formas de incorporações: • Áreas com abrasão prévia da mucosa; • Sítios de extração; • Fio dental contaminado; • Procedimentos endodônticos; • Pressão das turbinas de ar e das brocas de alta rotação. Tatuagem por Amálgama
  • 9. • Cerca de 25% da população mundial possui tatuagem intencional. • Alguns casos são culturais, embora os profissionais de saúde também são responsáveis por grande número de tatuagens orais e faciais intencionais. Tatuagem por Amálgama
  • 10. • Manchas ou lesões ligeiramente elevadas. • Podem ser pretas, azuis ou cinza. • Bordas bem definidas, irregulares ou difusas. • Pode ocorrer expansão lateral. • Qualquer superfície mucosa pode estar envolvida, porém os sítios mais frequentes são a gengiva, a mucosa alveolar e a mucosa jugal. Tatuagem por Amálgama Características Clínicas e Radiográficas
  • 11. • Em muitos casos não são vistos os fragmentos do metal por radiografias periapicais. Tatuagem por Amálgama Características Clínicas e Radiográficas
  • 12. • Tatuagens intraorais intencionais que não são realizadas por profissionais de saúde ocorrem mais frequentemente na gengiva vestibular supero-anterior. Tatuagem por Amálgama Características Clínicas e Radiográficas
  • 13. • Ocasionalmente, são realizadas na mucosa labial dos adultos nos EUA para transmitir uma mensagem pessoal. Tatuagem por Amálgama Características Clínicas e Radiográficas
  • 14. • Fragmentos pigmentados de metal dentro do tecido conjuntivo. • Podem ser vistos fragmentos sólidos, escuros, grandes e dispersos, ou numerosos grânulos marrom-escuros, negros e finos. Tatuagem por Amálgama Características Histopatológicas
  • 15. • Fragmentos grandes. • Cercados por tecido conjuntivo fibroso denso com inflamação discreta. • Fragmentos pequenos. • Resposta imunológica mais significativa, que pode ser granulomatosa ou uma mistura de linfócitos e plasmáticos. Tatuagem por Amálgama Características Histopatológicas
  • 16. • Para confirmar o diagnóstico, é usada a radiografia para localizar os fragmentos metálicos. • Quando nenhum fragmento é encontrado, é realizado biopsia. Tatuagem por Amálgama Diagnóstico
  • 17. Tatuagem por Amálgama Tratamento e Prognóstico • Não há necessidade de tratamento quando os fragmentos são encontrados radiograficamente. • Estética. • Excisão cirúrgica conservadora. • Q-switched laser ruby ou laser de alexandrite.
  • 19. • Piercing corporal é uma prática antiga com uma forte associação com religiões, culturas ou comportamentos supersticiosos. • Usualmente, a perfuração é realizada para a colocação da joia em sítios como as sobrancelhas, nariz, umbigo e em uma variedade de localizações intraorais. Piercings Orais
  • 20. • Observados com maior frequência em adolescentes, com predominância no gênero feminino. • Sítios mais acometidos: língua, lábios, mucosa jugal e úvula. • Joia: halter ou labret. Piercings Orais Características Clínicas
  • 22. • Cicatrização da perfuração se dá em 4 a 6 semanas. • Complicações agudas: • Dor; • Sangramento prolongado ou abundante; • Aumento de volume; • Infecção; • Dano ao nervo lingual; • Impedimento da fala; • Alergia. Piercings Orais Características Clínicas
  • 23. • Complicações crônicas: • Trauma gengival ou mucoso; • Fraturas dentárias; • Hipersalivação; • Aspiração ou deglutição da joia; • Hiperplasia tecidual ao redor da joia; Piercings Orais Características Clínicas
  • 24. • Paciente deve ser fortemente encorajado a remover a joia. • Inflamação durante a remoção: • Desbridamento cirúrgico; • Antibioticoterapia; • Bochecho com clorexidina. Piercings Orais Tratamento e Prognóstico
  • 26. • Adição recente à arte de modificação corporal. • O terço anterior da língua é partido até a linha média. • Alguma forma de cautério é necessária para evitar que as metades se unam novamente. Língua Bifurcada
  • 27. • A metade anterior da língua é partida ao meio. • Riscos: • Inflamação; • Infecção; • Hemorragia prolongada ou abundante; • Dano neurovascular permanente. Língua Bifurcada Características Clínicas
  • 29. • Leve distorção da fala e diminuição do movimento protrusivo da língua. • Poucos efeitos adversos em longo prazo são observados. Língua Bifurcada Tratamento e Prognóstico
  • 31. • Exposição a qualquer metal pesado podendo causar anormalidades orais e sistêmicas significativas. • Chumbo, mercúrio, prata, bismuto, arsênico e ouro. Intoxicação Metálica Sistêmica
  • 32. • Sinais e sintomas inespecíficos tornando o diagnóstico relativamente difícil. • Casos agudos: cólica abdominal que pode ocorrer juntamente com anemia, fadiga, irritabilidade e fraqueza. • Exposição crônica: disfunção do sistema nervoso, dos rins, da medula, dos ossos e das articulações, fadiga, dor musculoesquelética e cefaleia. Intoxicação por Chumbo Características Clínicas
  • 33. • Manifestações orais: estomatite ulcerativa e uma linha azulada ao longo da gengiva marginal. Intoxicação por Chumbo Características Clínicas
  • 34. • Pode ser agudo ou crônico. • Agudo: dor abdominal, vômito, diarréia, faringite e gengivite. • Crônico: distúrbios gastrointestinais, sintomas neurológicos além de manifestações orais como gosto metálico, estomatite ulcerativa e inflamação das glândulas salivares, gengiva e língua. Intoxicação por Mercúrio Características Clínicas
  • 35. • Pigmentação nego-acinzentada em áreas expostas ao sol. • Esclerótica e unhas pigmentadas. • Um dos primeiros sintomas ocorre na cavidade oral e apresenta-se como uma linha contínua azul-prateada ao longo das margens gengivais. Intoxicação por Prata Características Clínicas
  • 37. • A exposição crônica ao bismuto pode resultar em uma pigmentação cinza-azulada da pele. • A conjuntiva e a cavidade oral também pode ser envolvidas. • Uma linha cinza-azulada ao longo da margem gengival semelhante à observada na intoxicação pelo chumbo é a manifestação intra-oral mais comum. Intoxicação por Bismuto Características Clínicas
  • 39. • A ingestão prolongada de arsênico resulta em uma hiperpigmentação macular difusa da pele além de hiperceratose palmoplantar e lesões cutâneas pré-malignas (ceratoses arsênicas). • Após anos de exposição pode ser observada o desenvolvimento do carcinoma de células basais assim como do carcinoma cutâneo de células escamosas. Intoxicação por Arsênico Características Clínicas
  • 40. • As manifestações orais são raras e , apresentam características como salivação excessiva e áreas dolorosas de estomatite ulcerativa necrosante. Intoxicação por Arsênico Características Clínicas
  • 41. • A complicação mais comum do tratamento com ouro é a dermatite acompanhada de prurido. • Alopécia e perda das unhas. • Mucosite oral intensa, atingindo a mucosa jugal, a borda lateral da língua, o palato e a faringe. • Gosto metálico e desenvolvimento de lesões orais. Intoxicação por Ouro Características Clínicas
  • 43. • O tratamento da intoxicação por metais pesados envolve o afastamento de exposição ao agente causador. • Uso de agentes quelantes que se ligam aos metais e são rapidamente excretados pelos rins. Intoxicação Metálica Sistêmica Tratamento e Prognóstico
  • 45. • Aumento da pigmentação por melanina causada pelo uso de cigarro. • Embora qualquer superfície mucosa possa ser afetada, a melanose do fumante atinge mais comumente a gengiva vestibular anterior. Melanose do Fumante
  • 46. • O clínico pode fazer o diagnóstico correlacionando o uso do fumo com a apresentação clínica. Melanose do Fumante Diagnóstico
  • 47. • A interrupção do fumo resulta em desaparecimento gradual do excesso de pigmentação. Melanose do Fumante Tratamento e Prognóstico
  • 48. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas
  • 49. • O acumulo de metabolitos das drogas é responsável pela mudança da cor. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Alterações da pigmentação FenolftaleínaAssociadas Minociclina Tranquilizantes Medicamentos antimaláricos Estrogênio Agentes quimioterápicosAlguns medicamentos usados para o tratamento de AIDS. laxante Antibiótico usado no tratamento de acne benzodiazepina Inibe a divisão das celular cancerígenas
  • 50. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Agentes antimaláricos cloroquina hidrocloroquina quinacrina
  • 51. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Tranquilizantes Medicamentos quimioterapicos Pacientes com AIDS
  • 52. • A maioria dos agentes produz melanose difusa da pele e das superfícies mucosas. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Características Clínicas • As mulheres são mais sensíveis, mas provavelmente como consequência da interação com os hormônios sexuais.
  • 53. • Fenolftaleína • Foi associado a numerosas e pequenas áreas bem- circunscritas de hiperpigmentação da pele. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Características Clínicas
  • 54. • Minociclina • Resulta em pigmentação do osso e dos dentes em desenvolvimento. • Ossos afetados criam uma pigmentação cinza-azulado e uma ampla pigmentação do palato duro. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Características Clínicas
  • 55. • Antimaláricos ou tranquilizantes • É uma pigmentação negro-azulado limitada ao palato. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Características Clínicas
  • 56. • Estrogênio, agentes quimioterápicos e pacientes com AIDS • Podem apresentar uma melanose marrom difusa da pele e das superfícies da mucosa. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Características Clínicas
  • 57. • Não é necessário. Não causam problemas a longo prazo. • Na maioria das vezes a parada do medicamento resulta em desaparecimento gradual das pigmentações. Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas Tratamento e Prognóstico
  • 59. • A despeito da sugestão de que as lesões maxilares anteriores são embriológicas e não traumáticas, podem ocorrer o desenvolvimento de metaplasia óssea e condromatosa por irritação mecânica causada por prótese. Metaplasia reacional condromatosa e óssea
  • 60. • Paciente apresenta uma área extremamente localizada e delicada da crista alveolar é caracteristicamente vista como sendo associada ao aumento localizado. Metaplasia reacional condromatosa e óssea Características Clínicas e Radiográficas
  • 61. • O exame, tipicamente apresenta uma massa de periósteo hipercelular que penetra em áreas de tecido ósseo e condromatoso. • O osso e a cartilagem frequentemente exibem características atípicas como: • Hipercelularidade; • Pleomorfismo; • Hipercromatismo nuclear. Metaplasia reacional condromatosa e óssea Características Histopatológicas
  • 62. • As cristas podem ser recontornadas ou suplementadas com material transplantado para aperfeiçoar a forma e aliviar os sintomas. • O implante diminui a chance de recorrência. • Se não for feito o tratamento, pode resultar em recorrência da lesão. Metaplasia reacional condromatosa e óssea Tratamento e Prognóstico
  • 64. • Sequestro espontâneo da cortical óssea não é relacionado a doenças sistêmicas, a infecções e a eventos traumáticos. • Estão relacionados com a perda simultânea da mucosa oral sobrejacente. • Na maioria dos casos surge ao longo da superfície lingual da mandíbula. Sequestro espontâneo
  • 65. • As áreas mais afetadas são a superfície lingual dos molares adjacentes inferiores e ao longo da aresta da crista miloióidea. • A maioria dos casos são unilateral. Mas pode ocorrer envolvimento bilateral. • A radiografia oclusal irá revelar uma pequena massa superposta e parcialmente lingual a lâmina cortical intacta. Sequestro espontâneo Características Clínicas e Radiográficas
  • 67. • Os sequestros consistem em um osso lamelar bem organizado que apresenta perda de osteócitos de sua lacunas, juntamente com reabsorção periférica e colonização bacteriana. Sequestro espontâneo Características Histopatológicas
  • 68. • A perda espontânea do osso morto ou a remoção cirúrgica do sequestro resulta em rápida cicatrização. • A recorrência é incomum. • O osso morto é livremente deslocado e facilmente removido. Sequestro espontâneo Tratamento e Prognóstico
  • 70. Pseudocistos e cistos do seio maxilar
  • 71. • Pseudocistos antrais são achados comuns em radiografias panorâmicas. • Forma de cúpula, lesões discretamente radiopacas. • No passado, mucoceles do seio. • Ideia errônea: extravasamento de muco. Pseudocistos e cistos do seio maxilar
  • 72. • Lesão em forma de cúpula do soalho do seio. • Consiste em exsudato inflamatório. • Não acumulação, levando a uma elevação séssil. • Exsudato é cercado por tecido conjuntivo. • Revestimento epitelial do seio é superior ao fluido. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Pseudocisto antral
  • 73. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Pseudocisto antral
  • 74. • Causa do exsudato inflamatório não é determinada. • Possível fonte: infecção odontogênica adjacente. • Irritação primária, como verificada em infecção do seio em alergias. • Aumento da prevalência verificado durante os meses frios de inverno. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Pseudocisto antral
  • 75. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Pseudocisto antral
  • 76. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Pseudocisto antral
  • 77. • Acúmulos de mucina completamente cobertos por epitélio; • Ocorre em duas situações: • Trauma ou cirurgia no seio: • Mas conhecido como cisto ciliado cirúrgico, cisto traumático ou cisto maxilar pós-operatório; • Porção epitelial separa-se do corpo principal e forma cavidade revestida por epitélio. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Mucocele do seio
  • 78. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Mucocele do seio
  • 79. • Segundo tipo de Mucocele: • Surge de uma obstrução do óstio sinusal, bloqueando a drenagem normal; • Seio bloqueado age como então como uma estrutura ciliada separada, revestida por epitélio e preenchida por mucina; • As mucoceles aumentam em tamanho e forma de acorda com a pressão intraluminal; • Podem distender as paredes do seio e erodir o osso. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Mucocele do seio
  • 80. • Surgem a partir do bloqueio parcial do ducto de glândulas seromucosas ou invaginação do epitélio. • A maioria localiza-se ao redor do óstio ou interior de pólipos antrais. • Maior parte pequena e sem evidências clínicas. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Cistos de retenção
  • 81. • Confusão entre pseudocistos e mucocele. • A maioria dos pseudocistos é assintomática. • Pacientes podem apresentar plenitude facial ou relatar parestesia, dor espontânea ou dor à palpação. • Aumento e expansão das mucoceles: os sintomas podem se desenvolver. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Características Clínicas e Radiográficas
  • 82. • Radiograficamente, o pseudocisto apresenta-se como lesão ligeiramente radiopaca em forma de cúpula. • Cistos maxilares e tumores simulam a forma de cúpula do pseudocisto antral: necessidade de exame atento. • Revela soalho do seio cobrindo a parte superior da lesão. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Características Clínicas e Radiográficas
  • 83. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Características Clínicas e Radiográficas
  • 84. • Pseudocistos antrais são cobertos por epitélio do seio e demonstra exsudato inflamatório subepitelial. • Grupos de fendas de colesterol e calcificações distróficas. • Mucoceles verdadeiras são revestidos por epitélio colunar pseudoestratificado e epitélio escamoso metaplásico. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Características Histopatológicas
  • 85. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Características Histopatológicas
  • 86. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Características Histopatológicas
  • 87. • Tipicamente os pseudocistos são inofensivos e não há necessidade de tratamento. • Dentes adjacentes devem ser avaliados cuidadosamente, eliminando-se qualquer foco de infecção. • Exclusão de possibilidade de tumor: drenagem exsudato inflamatório. • Remoção técnica cirúrgica de Caldwell-Luc. Pseudocistos e cistos do seio maxilar Tratamento e Prognóstico
  • 88. • Mucoceles verdadeiras e cistos ciliados cirúrgicos são lesões expansivas e destrutivas. TRATAMENTO CIRÚRGICO Pseudocistos e cistos do seio maxilar Tratamento e Prognóstico
  • 90. • Surge pela introdução de ar nos espaços subcutâneos e fáscias da cabeça e pescoço. • Ar forçado: espalha-se para as áreas retrofaringiana e mediastinal. • Primeiro caso: 100 anos, ocorreu devido sopro de uma corneta depois de uma exodontia. Enfisema Cervicofacial
  • 91. • Enfisema cervicofacial de origem dentária pode aparecer por diversas maneiras: • Após o uso de jato de ar pelo clínico; • Após exodontias difíceis e demoradas; • Aumento da pressão intraoral (Ex: sopro, espirro); • Sem causa aparente. Enfisema Cervicofacial
  • 92. • Grande número de procedimentos odontológicos tem levado a introdução de ar nos tecidos. • Maioria dos casos envolver exodontias, osteotomias, traumas ou uso de seringas de ar ou água. • Problema análogo: pneumoparótida. Enfisema Cervicofacial
  • 93. • 90% dos casos desenvolvem-se durante ou 1 hora após a cirurgia. • Alteração inicial: aumento do tecido mole pela presença do ar nos tecidos mais profundos. • Dor mínima. • Crepitação facilmente detectada à leve palpação. • Inflamação secundária e edema: expansão. Enfisema Cervicofacial Características Clínicas e Radiográficas
  • 95. • Pode ocorre: dor variável, eritema facial, disfagia, disfonia, dificuldades visuais e febre. • Auscultação cardíaca revela crepitação sincrônica com a batida do coração. • Pneumoparótida: aumento unilateral tipicamente da parótida. Enfisema Cervicofacial Características Clínicas e Radiográficas
  • 96. • Cobertura por antibióticos de amplo espectro é indicado em casos relacionados a dentes. • O corpo expele o ar retido em um período de 2 a 5 dias. • Maioria dos casos melhora espontaneamente. • Pneumoparótida: é necessário descobrir o evento desencadeador. Enfisema Cervicofacial Tratamento e Prognóstico
  • 98. • Reação de corpo estranho resultante do uso de antibióticos em base de petrolato. • Padrão histopatológico incomum. • Antes: acreditava-se tratar de um fungo. Mioesferulose
  • 99. • Pode ocorrer em qualquer região no interior do tecido mole ou osso. • Literatura odontológica: primeiros casos ocorridos em ossos, em sítios de extração. • Maioria nos sítios cirúrgicos mandibulares. • Aumento de volume. Mioesferulose Características Clínicas e Radiológicas
  • 101. • Tecido colagenoso denso associado a uma resposta granulomatosa inflamatória. • Espaços múltiplos semelhantes a cistos. • As esférulas algumas vezes são circundadas externa, conhecida como corpo paterno. Mioesferulose Características Histopatológicas
  • 102. • Remoção cirúrgica do corpo estranho e do tecido associado. • Necessário exame histopatológico. • Não há recidivas. Mioesferulose Tratamento e Prognóstico