Seminário de Patologia abordando algumas lesões físicas e químicas bucais, dentre elas: Tatuagem por Amalgama, Piercings Orais, Lingua Bifurcada, dentre outros.
1. Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira
Clínica Escola de Odontologia – CEO
Bacharelado em Odontologia
Parnaíba - PI
Lesões Físicas
e Químicas
Patologia
2. • Cassius Wander
• Luis Dias
• Tito Cacau
• Raphael Machado
• Orientação da Prof.ª Alexsandra Vitório.
Acadêmicos
4. • Vários materiais pigmentados podem ser implantados no
interior da mucosa oral, resultando em pigmentações
clinicamente evidentes.
• Pigmentação mais frequente: Amálgama.
• Argirose localizada.
Tatuagem por Amálgama
6. • Formas de incorporações:
• Áreas com abrasão prévia da mucosa;
• Sítios de extração;
• Fio dental contaminado;
• Procedimentos endodônticos;
• Pressão das turbinas de ar e das brocas de alta rotação.
Tatuagem por Amálgama
9. • Cerca de 25% da população mundial possui tatuagem
intencional.
• Alguns casos são culturais, embora os profissionais de saúde
também são responsáveis por grande número de tatuagens
orais e faciais intencionais.
Tatuagem por Amálgama
10. • Manchas ou lesões ligeiramente elevadas.
• Podem ser pretas, azuis ou cinza.
• Bordas bem definidas, irregulares ou difusas.
• Pode ocorrer expansão lateral.
• Qualquer superfície mucosa pode estar envolvida, porém os
sítios mais frequentes são a gengiva, a mucosa alveolar e a
mucosa jugal.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
11. • Em muitos casos não são
vistos os fragmentos do metal
por radiografias periapicais.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
12. • Tatuagens intraorais intencionais que não são realizadas por
profissionais de saúde ocorrem mais frequentemente na
gengiva vestibular supero-anterior.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
13. • Ocasionalmente, são realizadas na mucosa labial dos adultos
nos EUA para transmitir uma mensagem pessoal.
Tatuagem por Amálgama
Características Clínicas e Radiográficas
14. • Fragmentos pigmentados de metal dentro do tecido
conjuntivo.
• Podem ser vistos fragmentos sólidos, escuros, grandes e
dispersos, ou numerosos grânulos marrom-escuros, negros e
finos.
Tatuagem por Amálgama
Características Histopatológicas
15. • Fragmentos grandes.
• Cercados por tecido conjuntivo fibroso denso com
inflamação discreta.
• Fragmentos pequenos.
• Resposta imunológica mais significativa, que pode ser
granulomatosa ou uma mistura de linfócitos e
plasmáticos.
Tatuagem por Amálgama
Características Histopatológicas
16. • Para confirmar o diagnóstico, é usada a radiografia para
localizar os fragmentos metálicos.
• Quando nenhum fragmento é encontrado, é realizado
biopsia.
Tatuagem por Amálgama
Diagnóstico
17. Tatuagem por Amálgama
Tratamento e Prognóstico
• Não há necessidade de tratamento quando os fragmentos
são encontrados radiograficamente.
• Estética.
• Excisão cirúrgica conservadora.
• Q-switched laser ruby ou laser de alexandrite.
19. • Piercing corporal é uma prática antiga com uma forte
associação com religiões, culturas ou comportamentos
supersticiosos.
• Usualmente, a perfuração é realizada para a colocação da
joia em sítios como as sobrancelhas, nariz, umbigo e em uma
variedade de localizações intraorais.
Piercings Orais
20. • Observados com maior frequência em adolescentes, com
predominância no gênero feminino.
• Sítios mais acometidos: língua, lábios, mucosa jugal e úvula.
• Joia: halter ou labret.
Piercings Orais
Características Clínicas
22. • Cicatrização da perfuração se dá em 4 a 6 semanas.
• Complicações agudas:
• Dor;
• Sangramento prolongado ou abundante;
• Aumento de volume;
• Infecção;
• Dano ao nervo lingual;
• Impedimento da fala;
• Alergia.
Piercings Orais
Características Clínicas
23. • Complicações crônicas:
• Trauma gengival ou mucoso;
• Fraturas dentárias;
• Hipersalivação;
• Aspiração ou deglutição da joia;
• Hiperplasia tecidual ao redor da joia;
Piercings Orais
Características Clínicas
24. • Paciente deve ser fortemente encorajado a remover a joia.
• Inflamação durante a remoção:
• Desbridamento cirúrgico;
• Antibioticoterapia;
• Bochecho com clorexidina.
Piercings Orais
Tratamento e Prognóstico
26. • Adição recente à arte de modificação corporal.
• O terço anterior da língua é partido até a linha média.
• Alguma forma de cautério é necessária para evitar que as
metades se unam novamente.
Língua Bifurcada
27. • A metade anterior da língua é partida ao meio.
• Riscos:
• Inflamação;
• Infecção;
• Hemorragia prolongada ou abundante;
• Dano neurovascular permanente.
Língua Bifurcada
Características Clínicas
29. • Leve distorção da fala e diminuição do movimento protrusivo
da língua.
• Poucos efeitos adversos em longo prazo são observados.
Língua Bifurcada
Tratamento e Prognóstico
31. • Exposição a qualquer metal pesado podendo causar
anormalidades orais e sistêmicas significativas.
• Chumbo, mercúrio, prata, bismuto, arsênico e ouro.
Intoxicação Metálica Sistêmica
32. • Sinais e sintomas inespecíficos tornando o diagnóstico
relativamente difícil.
• Casos agudos: cólica abdominal que pode ocorrer
juntamente com anemia, fadiga, irritabilidade e fraqueza.
• Exposição crônica: disfunção do sistema nervoso, dos rins,
da medula, dos ossos e das articulações, fadiga, dor
musculoesquelética e cefaleia.
Intoxicação por Chumbo
Características Clínicas
33. • Manifestações orais: estomatite ulcerativa e uma linha
azulada ao longo da gengiva marginal.
Intoxicação por Chumbo
Características Clínicas
34. • Pode ser agudo ou crônico.
• Agudo: dor abdominal, vômito, diarréia, faringite e gengivite.
• Crônico: distúrbios gastrointestinais, sintomas neurológicos
além de manifestações orais como gosto metálico, estomatite
ulcerativa e inflamação das glândulas salivares, gengiva e
língua.
Intoxicação por Mercúrio
Características Clínicas
35. • Pigmentação nego-acinzentada em áreas expostas ao sol.
• Esclerótica e unhas pigmentadas.
• Um dos primeiros sintomas ocorre na cavidade oral e
apresenta-se como uma linha contínua azul-prateada ao
longo das margens gengivais.
Intoxicação por Prata
Características Clínicas
37. • A exposição crônica ao bismuto pode resultar em uma
pigmentação cinza-azulada da pele.
• A conjuntiva e a cavidade oral também pode ser envolvidas.
• Uma linha cinza-azulada ao longo da margem gengival
semelhante à observada na intoxicação pelo chumbo é a
manifestação intra-oral mais comum.
Intoxicação por Bismuto
Características Clínicas
39. • A ingestão prolongada de arsênico resulta em uma
hiperpigmentação macular difusa da pele além de
hiperceratose palmoplantar e lesões cutâneas pré-malignas
(ceratoses arsênicas).
• Após anos de exposição pode ser observada o
desenvolvimento do carcinoma de células basais assim como
do carcinoma cutâneo de células escamosas.
Intoxicação por Arsênico
Características Clínicas
40. • As manifestações orais são raras e , apresentam
características como salivação excessiva e áreas dolorosas
de estomatite ulcerativa necrosante.
Intoxicação por Arsênico
Características Clínicas
41. • A complicação mais comum do tratamento com ouro é a
dermatite acompanhada de prurido.
• Alopécia e perda das unhas.
• Mucosite oral intensa, atingindo a mucosa jugal, a borda
lateral da língua, o palato e a faringe.
• Gosto metálico e desenvolvimento de lesões orais.
Intoxicação por Ouro
Características Clínicas
43. • O tratamento da intoxicação por metais pesados envolve o
afastamento de exposição ao agente causador.
• Uso de agentes quelantes que se ligam aos metais e são
rapidamente excretados pelos rins.
Intoxicação Metálica Sistêmica
Tratamento e Prognóstico
45. • Aumento da pigmentação por melanina causada pelo uso de
cigarro.
• Embora qualquer superfície mucosa possa ser afetada, a
melanose do fumante atinge mais comumente a gengiva
vestibular anterior.
Melanose do Fumante
46. • O clínico pode fazer o diagnóstico correlacionando o uso do
fumo com a apresentação clínica.
Melanose do Fumante
Diagnóstico
47. • A interrupção do fumo resulta em desaparecimento gradual
do excesso de pigmentação.
Melanose do Fumante
Tratamento e Prognóstico
49. • O acumulo de metabolitos das drogas é responsável pela
mudança da cor.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Alterações da
pigmentação
FenolftaleínaAssociadas
Minociclina
Tranquilizantes
Medicamentos
antimaláricos
Estrogênio
Agentes
quimioterápicosAlguns medicamentos usados
para o tratamento de AIDS.
laxante
Antibiótico usado
no tratamento de
acne
benzodiazepina
Inibe a divisão
das celular
cancerígenas
50. Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Agentes
antimaláricos
cloroquina
hidrocloroquina
quinacrina
51. Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Tranquilizantes
Medicamentos
quimioterapicos
Pacientes com
AIDS
52. • A maioria dos agentes produz melanose difusa da pele e das
superfícies mucosas.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
• As mulheres são mais
sensíveis, mas provavelmente
como consequência da
interação com os hormônios
sexuais.
53. • Fenolftaleína
• Foi associado a numerosas e pequenas áreas bem-
circunscritas de hiperpigmentação da pele.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
54. • Minociclina
• Resulta em pigmentação do osso e dos dentes em
desenvolvimento.
• Ossos afetados criam uma pigmentação cinza-azulado e
uma ampla pigmentação do palato duro.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
55. • Antimaláricos ou tranquilizantes
• É uma pigmentação negro-azulado limitada ao palato.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
56. • Estrogênio, agentes quimioterápicos e pacientes com AIDS
• Podem apresentar uma melanose marrom difusa da pele
e das superfícies da mucosa.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Características Clínicas
57. • Não é necessário. Não causam problemas a longo prazo.
• Na maioria das vezes a parada do medicamento resulta em
desaparecimento gradual das pigmentações.
Pigmentações da mucosa oral
relacionadas às drogas
Tratamento e Prognóstico
59. • A despeito da sugestão de que as lesões maxilares
anteriores são embriológicas e não traumáticas, podem
ocorrer o desenvolvimento de metaplasia óssea e
condromatosa por irritação mecânica causada por prótese.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
60. • Paciente apresenta uma área extremamente localizada e
delicada da crista alveolar é caracteristicamente vista como
sendo associada ao aumento localizado.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
Características Clínicas e Radiográficas
61. • O exame, tipicamente apresenta uma massa de periósteo
hipercelular que penetra em áreas de tecido ósseo e
condromatoso.
• O osso e a cartilagem frequentemente exibem características
atípicas como:
• Hipercelularidade;
• Pleomorfismo;
• Hipercromatismo nuclear.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
Características Histopatológicas
62. • As cristas podem ser recontornadas ou suplementadas com
material transplantado para aperfeiçoar a forma e aliviar os
sintomas.
• O implante diminui a chance de recorrência.
• Se não for feito o tratamento, pode resultar em recorrência da
lesão.
Metaplasia reacional
condromatosa e óssea
Tratamento e Prognóstico
64. • Sequestro espontâneo da cortical óssea não é relacionado a
doenças sistêmicas, a infecções e a eventos traumáticos.
• Estão relacionados com a perda simultânea da mucosa oral
sobrejacente.
• Na maioria dos casos surge ao longo da superfície lingual
da mandíbula.
Sequestro espontâneo
65. • As áreas mais afetadas são a superfície lingual dos molares
adjacentes inferiores e ao longo da aresta da crista
miloióidea.
• A maioria dos casos são unilateral. Mas pode ocorrer
envolvimento bilateral.
• A radiografia oclusal irá revelar uma pequena massa
superposta e parcialmente lingual a lâmina cortical intacta.
Sequestro espontâneo
Características Clínicas e Radiográficas
67. • Os sequestros consistem em um osso lamelar bem
organizado que apresenta perda de osteócitos de sua
lacunas, juntamente com reabsorção periférica e colonização
bacteriana.
Sequestro espontâneo
Características Histopatológicas
68. • A perda espontânea do osso morto ou a remoção cirúrgica do
sequestro resulta em rápida cicatrização.
• A recorrência é incomum.
• O osso morto é livremente deslocado e facilmente removido.
Sequestro espontâneo
Tratamento e Prognóstico
71. • Pseudocistos antrais são achados comuns em radiografias
panorâmicas.
• Forma de cúpula, lesões discretamente radiopacas.
• No passado, mucoceles do seio.
• Ideia errônea: extravasamento de muco.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
72. • Lesão em forma de cúpula do soalho do seio.
• Consiste em exsudato inflamatório.
• Não acumulação, levando a uma elevação séssil.
• Exsudato é cercado por tecido conjuntivo.
• Revestimento epitelial do seio é superior ao fluido.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
74. • Causa do exsudato inflamatório não é determinada.
• Possível fonte: infecção odontogênica adjacente.
• Irritação primária, como verificada em infecção do seio em
alergias.
• Aumento da prevalência verificado durante os meses frios de
inverno.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Pseudocisto antral
77. • Acúmulos de mucina completamente cobertos por epitélio;
• Ocorre em duas situações:
• Trauma ou cirurgia no seio:
• Mas conhecido como cisto ciliado cirúrgico, cisto
traumático ou cisto maxilar pós-operatório;
• Porção epitelial separa-se do corpo principal e forma
cavidade revestida por epitélio.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Mucocele do seio
79. • Segundo tipo de Mucocele:
• Surge de uma obstrução do óstio sinusal, bloqueando a
drenagem normal;
• Seio bloqueado age como então como uma estrutura
ciliada separada, revestida por epitélio e preenchida por
mucina;
• As mucoceles aumentam em tamanho e forma de acorda
com a pressão intraluminal;
• Podem distender as paredes do seio e erodir o osso.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Mucocele do seio
80. • Surgem a partir do bloqueio parcial do ducto de glândulas
seromucosas ou invaginação do epitélio.
• A maioria localiza-se ao redor do óstio ou interior de pólipos
antrais.
• Maior parte pequena e sem evidências clínicas.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Cistos de retenção
81. • Confusão entre pseudocistos e mucocele.
• A maioria dos pseudocistos é assintomática.
• Pacientes podem apresentar plenitude facial ou relatar
parestesia, dor espontânea ou dor à palpação.
• Aumento e expansão das mucoceles: os sintomas podem se
desenvolver.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Clínicas e Radiográficas
82. • Radiograficamente, o pseudocisto apresenta-se como lesão
ligeiramente radiopaca em forma de cúpula.
• Cistos maxilares e tumores simulam a forma de cúpula do
pseudocisto antral: necessidade de exame atento.
• Revela soalho do seio cobrindo a parte superior da lesão.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Clínicas e Radiográficas
84. • Pseudocistos antrais são cobertos por epitélio do seio e
demonstra exsudato inflamatório subepitelial.
• Grupos de fendas de colesterol e calcificações distróficas.
• Mucoceles verdadeiras são revestidos por epitélio colunar
pseudoestratificado e epitélio escamoso metaplásico.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Características Histopatológicas
87. • Tipicamente os pseudocistos são inofensivos e não há
necessidade de tratamento.
• Dentes adjacentes devem ser avaliados cuidadosamente,
eliminando-se qualquer foco de infecção.
• Exclusão de possibilidade de tumor: drenagem exsudato
inflamatório.
• Remoção técnica cirúrgica de Caldwell-Luc.
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Tratamento e Prognóstico
88. • Mucoceles verdadeiras e cistos ciliados cirúrgicos são lesões
expansivas e destrutivas.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Pseudocistos e cistos do seio maxilar
Tratamento e Prognóstico
90. • Surge pela introdução de ar nos espaços subcutâneos e
fáscias da cabeça e pescoço.
• Ar forçado: espalha-se para as áreas retrofaringiana e
mediastinal.
• Primeiro caso: 100 anos, ocorreu devido sopro de uma
corneta depois de uma exodontia.
Enfisema Cervicofacial
91. • Enfisema cervicofacial de origem dentária pode aparecer por
diversas maneiras:
• Após o uso de jato de ar pelo clínico;
• Após exodontias difíceis e demoradas;
• Aumento da pressão intraoral (Ex: sopro, espirro);
• Sem causa aparente.
Enfisema Cervicofacial
92. • Grande número de procedimentos odontológicos tem levado
a introdução de ar nos tecidos.
• Maioria dos casos envolver exodontias, osteotomias, traumas
ou uso de seringas de ar ou água.
• Problema análogo: pneumoparótida.
Enfisema Cervicofacial
93. • 90% dos casos desenvolvem-se durante ou 1 hora após a
cirurgia.
• Alteração inicial: aumento do tecido mole pela presença do ar
nos tecidos mais profundos.
• Dor mínima.
• Crepitação facilmente detectada à leve palpação.
• Inflamação secundária e edema: expansão.
Enfisema Cervicofacial
Características Clínicas e Radiográficas
95. • Pode ocorre: dor variável, eritema facial, disfagia, disfonia,
dificuldades visuais e febre.
• Auscultação cardíaca revela crepitação sincrônica com a
batida do coração.
• Pneumoparótida: aumento unilateral tipicamente da parótida.
Enfisema Cervicofacial
Características Clínicas e Radiográficas
96. • Cobertura por antibióticos de amplo espectro é indicado em
casos relacionados a dentes.
• O corpo expele o ar retido em um período de 2 a 5 dias.
• Maioria dos casos melhora espontaneamente.
• Pneumoparótida: é necessário descobrir o evento
desencadeador.
Enfisema Cervicofacial
Tratamento e Prognóstico
98. • Reação de corpo estranho resultante do uso de antibióticos
em base de petrolato.
• Padrão histopatológico incomum.
• Antes: acreditava-se tratar de um fungo.
Mioesferulose
99. • Pode ocorrer em qualquer região no interior do tecido mole
ou osso.
• Literatura odontológica: primeiros casos ocorridos em ossos,
em sítios de extração.
• Maioria nos sítios cirúrgicos mandibulares.
• Aumento de volume.
Mioesferulose
Características Clínicas e Radiológicas
101. • Tecido colagenoso denso associado a uma resposta
granulomatosa inflamatória.
• Espaços múltiplos semelhantes a cistos.
• As esférulas algumas vezes são circundadas externa,
conhecida como corpo paterno.
Mioesferulose
Características Histopatológicas
102. • Remoção cirúrgica do corpo estranho e do tecido associado.
• Necessário exame histopatológico.
• Não há recidivas.
Mioesferulose
Tratamento e Prognóstico