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A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança
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Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave
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Ela embebeu os olhos nos olhos do seu amigo e lânguida reclinou a loura fronte.
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Verdes mares bravios de minha terra natal,
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• Aurélia Camargo
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José de Alencar
b) romance urbano (no Rio, a “corte”)
Senhora
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Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela.
Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha
dos salões.
Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
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Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que
se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.
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− Aquela que te humilhou, aqui a tens abatida, no mesmo lugar onde ultrajou-te, nas iras de sua
paixão. Aqui a tens implorando seu perdão e feliz porque te adora, como o senhor de sua alma.
− Esta riqueza causa-te horror? Pois faz-me viver, meu Fernando. É o meio de a repelires. Se não
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As cortinas cerraram-se, e as auras da noite, acariciando o seio das flores, cantavam o hino
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José de Alencar condena os hábitos urbanos, como o dote
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Til
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Jão (Fera)
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Como as flores que nascem nos despenhadeiros e
algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a
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  • 5. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Romance regionalista − destinado a apresentar os locais distantes do grande público
  • 6. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM • Leôncio (senhor) • André (escravo) • Belchior (jardineiro deformado) • Álvaro (grande amor) Bernardo Guimarães A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração.
  • 7. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM − tese abolicionista sem consistência − melhor romance do autor: sobre os hábitos mineiros de na família haver um padre
  • 8. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM • “Nocência” • Cirino (curandeiro) • Manecão Doca (noivo) Visconde de Taunay − enredo passional exagerado Vila de sant’Ana do Parnaíba
  • 10. JOSÉ DE ALENCAR RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM − cultivou todos os gêneros de romance a) romance indianista (e histórico)
  • 11. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM O Guarani Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro Sumidouro-RJ − “ano da graça de 1604”
  • 12. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM • D. Antônio de Mariz e família • aventureiros • Cecília • Peri (goitacá) • índios aimorés (Ceci = doer, magoar)
  • 13. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Ela embebeu os olhos nos olhos do seu amigo e lânguida reclinou a loura fronte. O hálito ardente de Peri bafejou-lhe a face. Fez-se no semblante da virgem um ninho de castos rubores e límpidos sorrisos: os lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o voo. A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia... E sumiu-se no horizonte. rio Paquequer, Sumidouro- RJ Paquequer sem enchente
  • 14. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Iracema, “lenda do Ceará” Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba; Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros; Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas. Iracema: poema em prosa
  • 16. • Ano de 1608 • Iracema (tabajara) • Martim (português) • Irapuã (guerreiro tabajara) • Poti (pitiguara) • Moacir RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Martim, Fortaleza-CE Iracema (= filho da dor) No romance indianista, J. Alencar propõe a miscigenação do nativo com o colonizador europeu Tabajaras Pitiguaras
  • 19. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Casa de José de Alencar, Fortaleza-CE
  • 22. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM • Aurélia Camargo • Fernando Seixas • Adelaide Amaral José de Alencar b) romance urbano (no Rio, a “corte”) Senhora 30$ 100$ Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela. Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões. Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade. Era rica e formosa. Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.
  • 23. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM − Aquela que te humilhou, aqui a tens abatida, no mesmo lugar onde ultrajou-te, nas iras de sua paixão. Aqui a tens implorando seu perdão e feliz porque te adora, como o senhor de sua alma. − Esta riqueza causa-te horror? Pois faz-me viver, meu Fernando. É o meio de a repelires. Se não for bastante, eu a dissiparei. * * * As cortinas cerraram-se, e as auras da noite, acariciando o seio das flores, cantavam o hino misterioso do santo amor conjugal. José de Alencar condena os hábitos urbanos, como o dote
  • 24. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Fazenda das Palmas rio Atibaia com o rio Piracicaba Província de Santa Bárbara, próxima de Campinas c) romance regionalista Til
  • 25. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Jão (Fera) Luís Galvão Ribeiro (Barroso) Besita │ │ Berta (Til, Inhá)
  • 26. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM flor da til (tília) Árvore Til (Tília)
  • 27. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM Jão (Fera) Luís Galvão Ribeiro (Barroso) Besita │ │ Berta (Til, Inhá)Miguel Linda │ questão social
  • 28. Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça. Era a flor da caridade, alma sóror. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM - Eu sou Til!... Til só!...