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Prevalência de quedas e fatores
associados em idosos
Danielle Teles da Cruz
Luiz Cláudio Ribeiro
Marcel Toledo Vieira
Maria Teresa Bustamante Teixeira
Ronaldo Rocha Bastos
Isabel Cristina Gonçalves Leite
Universidade do Sul de Santa Catarina
Revista Saúde Pública, 2012
André Mendes
Jorge Thiago
Introdução
• Aumento da população idosa no Brasil;
• Mudanças na morbimortalidade;
Siqueira FV, P. Quedas em Idosos e Fat. Assoc, 2007
Veras R, Envelhec. Pop. Contemp, 2009
Introdução
No Brasil – Número de Idosos:
• 1960 – 3 milhões;
• 1975 – 7 milhões;
• 2008 – 21 milhões;
(9,4 milhões com 70 anos ou mais).
• 1998/2008 – 8,8%/11,1%.
IBGE - 2009
Introdução
• Saúde Pública e alta freqüência;
• Custo social e econômico;
• Medidas de prevenção e promoção;
• 30% de idosos caem uma vez por ano.
Ministério da Saúde - 2006
Objetivo
Estimar a prevalência de quedas em idosos e
analisar os fatores associados.
Métodos
• Estudo transversal, observacional;
• 420 idosos de 60 anos ou mais, Juiz de Fora, MG,
em 2010;
• Identificadas n = 559
• Perdas n = 11
• Recusas n = 86
• Exclusão n = 42
Métodos
• MEEM;
• Teste Qui-Quadrado;
• Regressão de Poisson;
• Teste de Wald;
Métodos
Métodos
• O Comitê de Ética da UF de Juiz de Fora
aprovou o estudo (Parecer nº 277/2009);
Resultados
• 420 questionários analisados;
• 324 respondido pelo idoso e 96 por outro
respondente;
• 65% da amostra composta por mulheres;
• 47% eram casados ou viviam em regime de
união estável;
• 88% residiam acompanhados;
• 58% pertenciam ao nível socioeconômico C.
Resultados
• Média de idade foi de 69,7 anos;
• Escolaridade 3,9 anos de estudo;
• 65% não ter dificuldade para andar;
• 89% não necessitar auxilio para locomoção;
• 54% relatou percepção ruim ou regular de
saúde:
-60% visão ruim ou regular
-31% audição
Resultados
• 56% residia em área contendo UBS com
Estratégia Saúde da Família;
• 82% necessidade e 1 medicamento de uso
contínuo;
• 98% independente para AVD e 93% para AIVD;
• Prevalência de queda de 32,1%:
-53% uma única queda
-19% fraturas como consequência
-59% das quedas no próprio domicilio
Resultados
• Frequência com que ocorreram as quedas:
- sexo feminino (p= 0,02)
- > de 80 anos de idade (p= 0,04)
- necessidade de auxilio para locomoção
(p=0,001)
-declarados morbidade (p= 0,004)
- diagnostico de osteoporose (p= 0,001)
Resultados
• As quedas estiveram associadas a:
- percepção ruim/regular de saúde e de visão
- dificuldade para andar
- > numero de medicamentos
- não recebimento de orientação para
prevenção de quedas.
Resultados
• Permaneceram quatro variáveis associadas à
queda no modelo de regressão múltipla:
- Variáveis do nível mais distal (bloco 1),
constituíram fatores de risco idade superior a 80
anos e sexo feminino;
- Bloco 2, constituíram fatores de risco
necessidade de ajuda para locomoção por auxílio
humano ou por dispositivo auxiliar e diagnostico
auto-referido de osteoporose
- Variáveis do nível mais proximal (bloco 3),
nenhuma apresentou significância após analise.
Discussão
• Prevalência de queda na população estudada foi
de 32,1%;
• São Paulo, SP, 31% sofreram queda no ano
anterior à entrevista;
• Siqueira et al calcularam prevalência de quedas
de 34,8%;
• Diferenças atribuídas ao delineamento dos
estudos e às metodologias adotadas ou
estimativas pontuais que possuem margens de
erro.
Discussão
• Ocorrência de quedas mais frequente em
mulheres confirmou outros estudos, e admitem
como causa alguns fatores:
- < massa magra e força do que homens da
mesma idade.
- > perda de massa óssea por redução de
estrógeno.
- > prevalência de doença crônica.
- > exposição a atividades domesticas e a
comportamento de maior risco.
Discussão
• Idade avançada mostrou associação com
maior número de queda e associou-se ao
aumento do risco do evento;
• Quedas são mais frequentes entre aqueles
com diagnósticos de osteoporose;
• 11% dos idosos estudados necessitam de
auxílio humano ou dispositivo auxiliar para
marcha. Estudos mostraram relação entre
necessidade de ajuda de locomoção e queda;
Discussão
• 19% das quedas resultaram em alguma
fratura, resultado superior á encontrada por
Siqueira et al.
• A maior parte das quedas ocorreu no próprio
domicílio ( 59%). Importância do ambiente
domiciliar e fatores extrínsecos para
ocorrência de queda e formas de preveni-las;

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PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
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Prevalência de quedas e fatores associados em idosos

  • 1. Prevalência de quedas e fatores associados em idosos Danielle Teles da Cruz Luiz Cláudio Ribeiro Marcel Toledo Vieira Maria Teresa Bustamante Teixeira Ronaldo Rocha Bastos Isabel Cristina Gonçalves Leite Universidade do Sul de Santa Catarina Revista Saúde Pública, 2012 André Mendes Jorge Thiago
  • 2. Introdução • Aumento da população idosa no Brasil; • Mudanças na morbimortalidade; Siqueira FV, P. Quedas em Idosos e Fat. Assoc, 2007 Veras R, Envelhec. Pop. Contemp, 2009
  • 3. Introdução No Brasil – Número de Idosos: • 1960 – 3 milhões; • 1975 – 7 milhões; • 2008 – 21 milhões; (9,4 milhões com 70 anos ou mais). • 1998/2008 – 8,8%/11,1%. IBGE - 2009
  • 4. Introdução • Saúde Pública e alta freqüência; • Custo social e econômico; • Medidas de prevenção e promoção; • 30% de idosos caem uma vez por ano. Ministério da Saúde - 2006
  • 5. Objetivo Estimar a prevalência de quedas em idosos e analisar os fatores associados.
  • 6. Métodos • Estudo transversal, observacional; • 420 idosos de 60 anos ou mais, Juiz de Fora, MG, em 2010; • Identificadas n = 559 • Perdas n = 11 • Recusas n = 86 • Exclusão n = 42
  • 7. Métodos • MEEM; • Teste Qui-Quadrado; • Regressão de Poisson; • Teste de Wald;
  • 9. Métodos • O Comitê de Ética da UF de Juiz de Fora aprovou o estudo (Parecer nº 277/2009);
  • 10. Resultados • 420 questionários analisados; • 324 respondido pelo idoso e 96 por outro respondente; • 65% da amostra composta por mulheres; • 47% eram casados ou viviam em regime de união estável; • 88% residiam acompanhados; • 58% pertenciam ao nível socioeconômico C.
  • 11. Resultados • Média de idade foi de 69,7 anos; • Escolaridade 3,9 anos de estudo; • 65% não ter dificuldade para andar; • 89% não necessitar auxilio para locomoção; • 54% relatou percepção ruim ou regular de saúde: -60% visão ruim ou regular -31% audição
  • 12. Resultados • 56% residia em área contendo UBS com Estratégia Saúde da Família; • 82% necessidade e 1 medicamento de uso contínuo; • 98% independente para AVD e 93% para AIVD; • Prevalência de queda de 32,1%: -53% uma única queda -19% fraturas como consequência -59% das quedas no próprio domicilio
  • 13. Resultados • Frequência com que ocorreram as quedas: - sexo feminino (p= 0,02) - > de 80 anos de idade (p= 0,04) - necessidade de auxilio para locomoção (p=0,001) -declarados morbidade (p= 0,004) - diagnostico de osteoporose (p= 0,001)
  • 14. Resultados • As quedas estiveram associadas a: - percepção ruim/regular de saúde e de visão - dificuldade para andar - > numero de medicamentos - não recebimento de orientação para prevenção de quedas.
  • 15. Resultados • Permaneceram quatro variáveis associadas à queda no modelo de regressão múltipla: - Variáveis do nível mais distal (bloco 1), constituíram fatores de risco idade superior a 80 anos e sexo feminino; - Bloco 2, constituíram fatores de risco necessidade de ajuda para locomoção por auxílio humano ou por dispositivo auxiliar e diagnostico auto-referido de osteoporose - Variáveis do nível mais proximal (bloco 3), nenhuma apresentou significância após analise.
  • 16.
  • 17. Discussão • Prevalência de queda na população estudada foi de 32,1%; • São Paulo, SP, 31% sofreram queda no ano anterior à entrevista; • Siqueira et al calcularam prevalência de quedas de 34,8%; • Diferenças atribuídas ao delineamento dos estudos e às metodologias adotadas ou estimativas pontuais que possuem margens de erro.
  • 18. Discussão • Ocorrência de quedas mais frequente em mulheres confirmou outros estudos, e admitem como causa alguns fatores: - < massa magra e força do que homens da mesma idade. - > perda de massa óssea por redução de estrógeno. - > prevalência de doença crônica. - > exposição a atividades domesticas e a comportamento de maior risco.
  • 19. Discussão • Idade avançada mostrou associação com maior número de queda e associou-se ao aumento do risco do evento; • Quedas são mais frequentes entre aqueles com diagnósticos de osteoporose; • 11% dos idosos estudados necessitam de auxílio humano ou dispositivo auxiliar para marcha. Estudos mostraram relação entre necessidade de ajuda de locomoção e queda;
  • 20. Discussão • 19% das quedas resultaram em alguma fratura, resultado superior á encontrada por Siqueira et al. • A maior parte das quedas ocorreu no próprio domicílio ( 59%). Importância do ambiente domiciliar e fatores extrínsecos para ocorrência de queda e formas de preveni-las;