2. O QUE SÃO
ELETRÓLITOS?
Eletrólito é um termo médico/científico para os sais,
especificamente os íons. O termo eletrólito significa que
um íon é carregado eletricamente e se move para um
eletrodo negativo ou positivo.
São substância que dissolvidas em água resultam em
soluções condutoras de eletricidade.
4. IMPORTÂNCIA DOS
ELETRÓLITOS
• Os eletrólitos são importantes porque são o que
suas células, especialmente nervos, coração e
músculos, utilizam para manter as voltagens ao redor
das membranas celulares e para carregarem os
impulsos elétricos – impulsos dos nervos, contrações
musculares – através delas e para outras células.
5. FUNÇÕES DOS
ELETRÓLITOS
• Manter a pressão osmótica do plasma
• Regular a distribuição de água do organismo
• Manutenção do pH fisiológico
• Regular a função cardíaca e muscular
• Participa das reações de óxido-redução
• Participam como cofatores enzimáticos.
7. • O íon sódio é o principal eletrólito no líquido
extracelular do organismo. Possui função espacial na
manutenção do volume circundante e é essencial
para a absorção da glicose e pelo transporte de
varias substancias pelo intestino.
SÓDIO
9. • O cloro na forma de cloreto é controlado
metabolicamente como o sódio, sua regulação é
dependente principalmente do bom funcionamento
do rim. Esse íon contribui também na regulação da
pressão osmótica corporal, no transporte de gases e
na regulação ácido-base do organismo.
CLORO
11. • É responsável por várias reações no organismo,
como por exemplo: transporte de O2, facilita a
conversão de glicose em glicogênio pelo fígado,
auxilia na contração muscular, regulação da pressão
arterial e do equilíbrio hídrico
POTÁSSIO
13. CLORO
• Regula o equilíbrio ácido-básico do sangue, além de
ajudar na eliminação dos metabólitos do organismo,
auxiliando o funcionamento do fígado.
• Auxilia na digestão, ajudando na flexibilidade do
organismo. Pode ser encontrado no Sal, alga e
azeitona.
2,4 g/dia
135 – 145 mEq/L no plasma
14. POTÁSSIO
• Associado ao sódio, regula o equilíbrio da água no
organismo e normaliza o ritmo do coração;
• Contribui para o raciocínio claro, enviando oxigênio
ao cérebro;
• Auxilia na eliminação das matérias inúteis do
organismo e na redução da pressão sanguínea.
3,8 – 5,5 mEq/L no plasma
3,51g/dia
15. SÓDIO
• É o principal eletrólito no LEC e no líquido intersticial;
• Não é produzido no organismo;
• Principal responsável pela condução de impulsos
nervosos;
• Sob forma ionizada, é um dos principais fatores de
regulação osmótica do sangue, plasma, fluidos
intercelulares e do equilíbrio ácido-base.
140 mEq/L no plasma
2 g/dia
17. HIPONATREMIA
• É consequência de baixos níveis de sódio no plasma
sanguíneo. < 135 mmol/L.
• Pode ser hipovolêmica, normovolêmica e hipervolêmica.
Letargia
Fraqueza
Náuseas
Cãimbras
Confusão
Mental
Convulsão
18. Hipovolêmica
Diurético tiazídico
Perda de líquido
hipotônico
Depleção de K
Deficiência de
aldosterona
Cetoacidose
diabética
Acidose tubular
renal
Normovolêmica
Retenção aguda
ou crônica de
água.
Doença renal
crônica
Deficiência de
glicocorticóides
Hipervolêmica
Insuficiência renal
Insuficiência
cardíaca congestiva
Estados
hipoprotéicos
19. HIPERNATREMIA
• É consequência de altos níveis de sódio no plasma
sanguíneo. >145 mmol/L.
• Pode ser com o sódio total diminuído, normal ou
aumentado. E provoca contração de todas as células.
Fraqueza
Confusão
Mental
Náuseas
Oligúria
Irritabilidade
Cãimbras
21. HIPERKALEMIA
• É uma doença potencialmente letal por ser de difícil
diagnóstico clínico e não apresentar sintomas indicativos.
Pseudohiperpotassemia
Excesso de K+ exógeno
Redistribuição
Redução da
excreção de K+
Excesso de
K+ endógeno
22. HIPOKALEMIA
• É decorrente de uma redução dos níveis séricos de
potássio, inferiores a 3,5 mmol/L.
• Déficit na ingestão, perdas gastrintestinais, perdas renais,
incorporações celulares, desordens congênitas e alcalose
metabólicas são as possíveis causas. E são tratadas com
beta-adrenérgicos e diuréticos.
23. HIPERCLOREMIA
• É caracterizado por um nível de cloreto no sangue maior
que 107mEq/L . O excesso de cloreto desregula os níveis
de açúcar no sangue e o transporte de oxigênio.
• Hipertensão arterial, desidratação por diarreia e vômitos,
açúcar elevado no sangue, polidipsia, dispneia, astenia e
edema são sintomas.
Acidose
Metabólica Desidratação
Diabetes
Insuficiência Renal
24. HIPOCLOREMIA
• É caracterizado por um nível de cloreto no
sangue menor que 97mEq/L . O cloro é essencial
para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e útil para
manter o equilíbrio ácido-básico.
• Suas causas são: perda de HCO3-, nefropatia,
insuficiência adrenal, alcalose metabólica.
• Sintomas: hiposmolaridade, espasmos musculares,
acidose metabólica, fraqueza muscular e desidratação.
25. HIPOMAGNESEMIA
• É uma deficiência nutricional caracterizada por níveis
sanguíneos de magnésio estão abaixo de 0,75
mmol/L. Geralmente é consequência de má-absorção
ou excesso de excreção causado por medicamento,
infecções ou doenças gastrointestinais.
• Alcoolismo, medicamentos, diarreia, transplante renal,
diabetes mellitus, perda renal de magnésio são as
causas.
26. HIPERMAGNESEMIA
• O excesso de magnésio (> 2.5 mEq/L) pode estar
associado à ingestão de antiácidos que contêm
magnésio e com a diminuição da capacidade dos rins
de excretar magnésio.
• Sintomas: incluem náuseas, fraqueza muscular, perda
de apetite, e taquicardia.
28. A gasometria arterial é um exame invasivo que
mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e
o estado ácido básico.
Exame simples amplamente disponível e de baixo
custo.
GASOMETRIA
ARTERIAL
29. GASOMETRIA ARTERIAL
Utiliza o sangue retirado de uma artéria.
Punção Arterial com agulha e seringa.
Amostra analisada com gasômetro.
30. A avaliação do estado acido básico do
organismo é feito na prática clínica pela análise
de quatro parâmetros principais.
• pH
• Pco2
• Hco3
• Be
GASOMETRIA
ARTERIAL
32. Para diagnóstico de hiponatremia compreende a história
do paciente.
Os exames laboratoriais são osmolalidade urinária e sérica
( hiponatremia x pseudo-hiponatremia), concentração de
Na+ urinário, para alguns paciente é recomendado testes
de albumina, triglicerídeos e eletroforese proteica no soro.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPONATREMIA
33. O diagnóstico baseia-se na concentração elevada do sódio
sérico, avaliações de eletrólitos e osmolalidade urinária
também são úteis para seu correto diagnóstico.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPERNATREMIA
34. O diagnóstico baseia-se na história do paciente, análise de
medidas laboratoriais como o potássio urinário – valores
baixos <20 mmol/L e valores altos >40 mmol/L; sódio e
osmolalidade urinários por urina aleatória, sódio baixo <20
mmol/L e osmolalidade elevada >700 mOsm/Kg; potássio
urinário de 24 hr que avalia a perda de K+.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPOTASSEMIA
35. O diagnóstico dá-se pela análise da ureia e creatina;
sódio e potássio urinário (<20 mmol/L baixa excreção);
perfil metabólico.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HIPERPOTASSEMIA
36. Não exige cuidados especiais por parte do paciente, a
amostra pode ser o soro ou o plasma heparinizado sem
hemólise. A amostra deve ser separada o mais
rapidamente para não haver alterações no pH. Os
métodos: eletrodos íons-seletivo, enzimático (a-amilase
cloreto dependente).
Valores de referência: 8 – 16 mmol/L
DETERMINAÇÃO DOS
CLORETOS
anorexia, náusea, vômitos, letargia e fraqueza podem ocorrer. Os principais sintomas da deficiência de Magnésio consistem em parestesia, cãimbras musculares, irritabilidade, diminuição da atenção e confusão mental, tremores e conculsões.