1) O documento discute parâmetros ventilatórios como volume corrente, pressão, fluxo e PEEP.
2) É importante escolher os parâmetros corretamente para evitar danos ao pulmão como barotrauma e hipoxemia.
3) Fatores como peso, complacência e tipo de lesão pulmonar devem ser considerados ao definir os parâmetros iniciais da ventilação mecânica.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
ventilação mecanica fácil
1. COMO DESVENDAR MITOS,
RECONHECER ALARMES
FUNCIONAMENTO
Elaboração Dra Sandra Regina Caiado Março de 2012
2.
3. Sistema Respiratório
• A principal função do Sistema Respiratório é
permitir que o oxigênio passe do ar ao sangue
venoso e que o dióxido de carbono passe do
sangue venoso ao ar.
• Outras funções:
– Equilíbrio Térmico
– Filtro de Êmbolos • Manutenção do pH
– Função Imunológica • Atividades Bioquímicas
• Fonação
SRC
4. • Permitir troca gasosa adequada (correção da
hipoxemia e da acidose respiratória associada a
hipercapnia)
• Aliviar trabalho musculatura respiratória (reverter
ou aliviar fadiga mm respiratórios)
• Diminuir consumo de O2 reduzindo o desconforto
respiratório
• Permitir a aplicação de terapêuticas específicas.
SRC
14. Na peça "Y" do circuito do respirador
existe um sensor de pressão, que transfere os
dados de pressão e de fluxo respectivamente
para um transdutor (inspiração e expiração)
que alimenta a unidade central de
processamento de dados - CPU
SRC
15. • Isto permite ao respirador:
– Regular as válvulas inspiratória e expiratória para
controlar o modo ventilatório que foi escolhido.
– Fornecer uma leitura numérica e gráfica sobre o
modo ventilatório e sobre a mecânica do Sistema
Respiratório do paciente.
– Acionar os alarmes de segurança.
SRC
17. A - MODO VENTILATÓRIO
O modo ventilatório mais usado para iniciar a assistência
ventilatória tem sido a ventilação Assistida/Controlada ou
SIMV.
B - VOLUME CORRENTE
As taxas de volume corrente aceitas na atualidade podem variar
de 6 a 8 ml/kg do peso corporal do paciente. No ventilador
ciclado a pressão, o volume corrente é obtido através da pressão
inspiratória.
SRC
18. C - FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência ideal para inicio da
assistência ventilatória deve estar
entre 12 e 16 ciclos respiratórios por
minuto.
SRC
19. D - FLUXO INSPIRATÓRIO
Está relacionada com a freqüência
respiratória e com volume corrente, o valor
ideal inicial pode ficar entre 40 a 50 litros por
minuto.
Obs. : Fluxos acima de 60 litros podem
produzir as seguintes alterações:
A - Diminuição do tempo Inspiratório;
B - Turbulência nas vias aéreas;
C - Aumento da resistência.
SRC
20. E - RELAÇÃO I:E
O valor inicial recomendado é de 1:2 em um paciente
normal, podendo variar este valor de acordo com a
patologia.
F - LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS DE
PRESSÃO
Os limites são ajustados apenas nos ventiladores
ciclados a volume constante, sendo o valor máximo de
40 cmH2O e mínimo de 10 cmH2O.
SRC
21. G - FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO
Geralmente, começamos com uma FIO2 inicial
de 100%, como primeiro passo, diminui
gradativamente após alguns minutos a partir
da oximetria ou de uma gasometria arterial de
controle.
H - A ESCOLHA DO PEEP INICIAL
O PEEP inicial deve ser o mais próximo
fisiológico, que costuma ficar em torno de 3
cmH2O para crianças e 5 cmH2O para adultos.
SRC
22. I - SENSIBILIDADE
Traduz o esforço inspiratório que o paciente
deve fazer para desencadear o ciclo
respiratório.
Os valores da sensibilidade são dados em
centímetros de H2O, e gira em torno de 1 a
20 cmH2O.
SRC
23. I - TRIGGER
• Como é que o ventilador sabe quando desencadear
uma respiração - “Trigger”
• Esforço do Paciente
• Tempo decorrido
• O esforço do doente pode ser “sentido” por
variações na pressão ou no fluxo do circuito
SRC
24. Ocorre no final da inspiração e inicio da
expiração,é o período necessário para que o gás
injetado se espalhe por todo o
pulmão, período este que gira em torno de 0,1
a 2,0 seg..
SRC
25. K – TEMPO INSPIRATÓRIO
O tempo inspiratório compreende o tempo
desde a abertura da válvula inspiratória
com o início da infusão do gás, até a
abertura da válvula expiratória que permite
exalar passivamente o gás. Geralmente 1.0 a
1.2 seg.
L - Back up de Apneia
De 12 e 16 ciclos respiratórios
SRC
26. FATORES QUE PODEM INTERFERIR
NA ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
• Problemas com a via aérea artificial;
• Broncoespasmo;
• Excessiva quantidade de secreção
brônquica;
• Distensão abdominal;
• Ansiedade;
SRC
27. FATORES QUE PODEM INTERFERIR
NA ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
• Vazamento do circuito do ventilador;
• Regulagem inadequada da
sensibilidade;
• Regulagem inadequada do fluxo
inspiratório;
• Modo ventilatório inadequado para
clínica do paciente.
SRC
28. CONHECENDO AS MODALIDADES
• A escolha baseia-se nas considerações fisiológicas e
na experiência profissional.
• É consenso utilizar o de VOLUME quando a mecânica
pulmonar é instável e o de PRESSÃO quando a
sincronia entre o paciente e o ventilador é um
problema .
• Os modos podem ser tanto a VOLUME quanto
PRESSÃO. (A/CMV – SIMV – ESPONTÂNEO)
SRC
30. DISTENSÃO RECRUTAMENTO
VOL/P
VOL/P
VD/V1
VD/V1
D.C.
D.C.
SHUNT
SHUNT
VAZAMENTO DE AR
VAZAMENTO DE AR
SRC
31. • Pacientes em VM com baixa complacência
podem desenvolver.
• Quando o vazamento do gás ao redor do tubo
endotraqueal ultrapassa a resistência do EEI.
• Solução: sonda nasogástrica ou ajuste da
pressão do Cuff.
SRC
39. ESPAÇO MORTO 2 TIPOS:
1 Anatomico = volume de ar que fica nas vias áreas, onde não ocorre troca
gasosa, cerca de 150 ml
2 Fisiologico = volume de ar que mesmo estando nas áreas de troca, não sofre, e
raro, quando ocorre um desequilíbrio
há interferência no V / Q =
SRC
41. Hipoxemia
• PaO2 pela O2 ofertada
• DC
• Choque circulatório
• ou alteração de hemoglobina (Hb)
SRC
42. Capacidade
pulmonar
total
5800ml
Volume de
reserva
Inspiratória Capacidade vital
3000ml 3500ml
Volume
Corrente
500ml
Volume de reserva
Expiratória Capacidade residual
1100ml Funcional
2300ml
Volume residual 1200ml
SRC
43. INSPIRAÇÃO
V Capacidade
Volume
O de
Reserva
Inspiratória
3.500
Inspiratória
L 3.000
U Volume
Capacidade
Pulmonar
M Corrente
500 Total
Volume De 5.800
E Reserva Expiratória
2.300
capacidade
VOLUME Funcional
RESIDUAL EXPIRAÇÃO residual
1.200 2.300
TEMPO SRC
44. Paralisia da prega vocal esquerda
ESTENOSE SUB GLÓTEA
inspiração fonação
Glanuloma pós intubação
Traqueíte
SRC
58. • 1 Geralmente começamos a ventilação
mecânica com uma FIO2 inicial de
100%, como primeiro passo, diminuir
graduativamente após alguns minutos a partir
da oximentria ou de uma gasometria arterial
de controle,
SRC
59. 2 As taxas de VOLUME CORRENTE aceitas na
atualidade podem variar de 6 a 10 ml/kg
Ex: indivíduo com aproximadamente 85 kg
85 X 6 = volume corrente 510 ml
85 X 8 = volume corrente 680 ml 340 ML
85 X 10 = volume corrente 850 ml
SRC
60. • Entretanto não sabemos de sua elasticidade
(complacência/histerese), entretanto
seguindo o III consenso de Ventilação
Mecânica .
• VC inicial = 500 ml, após 5 minutos acerta-se
os parâmetros, veja a média do volume
corrente 6 cm á 10 cm, é 340 ml; essa
diferença pode proporcionar um barotrauma
no paciente.
• Observação:
• No caso de ser um indivíduo obeso, ele pode
ser grande por fora e ter caixa torácica
pequena, portanto para indivíduos acima de
100 kg VC será de 500 ml.
SRC
62. • PRESSÃO estática de retração elástica de todo o
sistema respiratório, ao final da insuflação
realizada pelo ventilador mecânico.
• O limite 40 a 50 fluxo inspiratório, já existe uma
certa resistência, acima de 60 cm cria resistência.
O fluxo esta relacionado coma freqüência
respiratória
• PEEP A pressão positiva expiratória final , tem
como objetivo melhorar a oxigenação arterial em
situações clínicas em que ocorra dificuldade nas
trocas gasosas. Seu principal efeito é a promoção
de um aumento da capacidade residual
funcional, Sua aplicação é gradual e lenta, pois
PEEP fisiológico varia entre 3 e 5 cm
H2O, entretanto consideramos 3 para crianças e 5
para adultos SRC
63. • Volume Corrente: No individuo normal o
Volume Corrente está relacionado com o peso
corpóreo; assim utilizam se valores de 6 a
8ml/Kg e em obesos pode-se fazer uma média
de peso ideal com o peso atual. ( utiliza-se
direto 500 ml de VC.
• Recomenda-se VC = 4-8ml/Kg em doenças
restritivas e VC = 6-8 ml/Kg nas doenças
obstrutivas.
• As taxas de volume corrente aceitas na
atualidade podem variar de 6 a 8 ml/kg
SRC
64. • Ex: indivíduo com aproximadamente 85 kg
• 85 X 6 = volume corrente 510 ml
• 85 X 8 = volume corrente 680 ml
• 85 X 10 = volume corrente 850 ml
• Entretanto não sabemos de sua elasticidade
(complacência/histerese), entretanto seguindo o
III consenso de Ventilação Mecânica VC inicial =
500 ml, após 5 minutos acerta-se os parâmetros,.
• Observação:
• No caso de ser um indivíduo obeso, ele pode ser
grande por fora e ter caixa torácica
pequena, portanto para indivíduos acima de 100
kg VC será de 500 ml.
SRC
65. • Concentração de Oxigênio no ar inspirado(FiO2): É
recomendável que se inicie a Ventilação Mecânica com
o FiO2 = 100%, procurando-se reduzir
progressivamente até niveis mais seguros(< ou = 50%).
O ideal é manter uma FiO2 suficiente para obter uma
saturação > 90% e uma PaO2 > ou igual 60mmHg).
• Freqüência Respiratória: Deve ser ajustada de acordo
com o a PaCO2 e PH desejados, e dependerá do modo
de ventilação escolhido, da taxa metabólica, do nível
de ventilação espontânea e do espaço morto. Em
geral,recomenda-se a Fr de 12 a 16 rpm para a maioria
dos pacientes estáveis. Deve-se ficar atento para o
desenvolvimento de auto PEEP com altas freqüências
respiratórias( maiores de 20ipm). A Frequência
respiratória ideal para inicio da assistência ventilatória
SRC deve estar entre 12 e 16 ciclos respiratórios por minuto
66. • Fluxo Inspiratório: É a velocidade com o que o
volume corrente é fornecido ao paciente. O fluxo
ideal deveequivaler a no mínimo 4-5 vezes o
volume minuto do paciente. Geralmente um
valor inicial de 40-50l/min satisfaz essa demanda
e atinge uma relação I : E adequada. Fluxos baixos
ou lentos(20-50L/min) prolongam o tempo
inspiratório, o que pode ser benéfico em
pacientes hipoxêmicos, porém podem reduzir o
tempo expiratório epredispor à hiperinsuflação e
auto PEEP. Fluxos altos ou rápidos( > 60L/min)
reduzem o tempo inspiratório e prolongam o
tempo expiratório, o que pode ser benéfico em
pacientes com o obstrução nas vias aéreas, como
na Asma Brônquica e DPOC
SRC
67. • Relação I : E : A relação I : E em respiração
normal é de 1: 1,5 a 1: 2, com o tempo
inspiratório de 0,8 a 1,2s. Em pacientes com
obstrução ao fluxo expiratório e
hiperinsuflação, recomenda-se uma relação I : E =
1 : 3 ou 1 : 4, objetivando um aumento no tempo
de exalação. Em pacientes hipoxêmicos, relações
I : E mais próximas de 1 : 1 aumentam o tempo
de troca alvéolo- capilar, melhorando a
oxigenação. Uma relação I > E, como 2:1, 3:1;
pode predispor ao desenvolvimento de auto
PEEP, embora possa melhorar o tempo de troca
alveolar na hipoxemia refratária. Nos pacientes
com Síndrome Hipoxemica Grave, pode-se
chegar a 3 : 1. SRC
68. • Sensibilidade/ Trigger : É o esforço despendido pelo
paciente para disparar uma nova inspiração pelo
ventilador. O sistema de disparo é encontrado na
maioria dos ventiladores, sendo recomendado o valor
de - 1,0 a - 20 cmH2O. Quanto maior o valor, maior
deverá ser o esforço do paciente para conseguir abrir a
válvula de demanda que libera o fluxo inspiratório.
• Pausa Inspiratória: Seu objetivo no final da
inspiração, é aumentar o tempo permitido para
distribuição dos gases inalados, melhorando a troca
gasosa. Ela pode variar de 0,1 a 2,0s. Na SARA, a pausa
inspiratória é muito utilizada.PEEP: É a aplicação de
uma pressão positiva supra - atmosférica no final da
expiração. Está indicada quando o paciente apresentar
PaO2 menor ou igual a 60mmHg, com necessidade de
FiO2 maior ou igual a 0,5. Com a adição da PEEP, é
possível garantir uma boa oxigenação com menor
FiO2, reduzindo o risco de toxicidade ao SRC
69. • Oxigênio. Inicia-se com o valores de 3 a 5cmH2O e
aumenta-se progressivamente até uma oxigenação
satisfatória ser atingida. Quando há necessidade de
níveis superiores a 10cmH2O, recomenda-se o uso de
monitorização com cateter na artéria pulmonar, devido
ao risco de comprometimento hemodinâmico.
• (passagem da inspiração para a expiração)
• Ciclagem a Pressão: O Término da inspiração ocorre
após uma pressão predeterminada ser alcançada no
circuito do ventilador. O volume corrente é variável.
Classicamente é representada pelo Bird - Mark 7.
• Ciclagem a Volume: O término da inspiração ocorre
após um valor prefixado de volume corrente a ser
liberado para o paciente. A pressão nas vias aéreas será
variável. É representada pelo Bennett MA1 e
MA2, Bear 1, 2 e 5
• , Servo 900B ou C e Monaghan 250. SRC
70. • Ciclagem a Tempo: O início da inspiração ocorre
após um tempo prefixado. É encontrada em
respiradores infantis e nos que incorporam a
ventilação com o controle pressórico(PCV).
• Ciclagem a Fluxo: A fase inspiratória termina
quando determinado fluxo é alcançado. É
utilizada na ventilação com o Suporte
Pressórico(PSV) e em ventiladores
microprocessados.
• PEEP A pressão positiva expiratória final , tem
como objetivo melhorar a oxigenação arterial em
situações clínicas em que ocorra dificuldade nas
trocas gasosas. Seu principal efeito é a promoção
de um aumento da capacidade residual
funcional, Sua aplicação é gradual e lenta, pois
PEEP fisiológico varia entre 3 e 5 cm
H2O, entretanto consideramos 3 para crianças e 5
para adultos. SRC
73. ALARMES
RECONHECER, IDENTIFICAR E SOLUCIONAR OS PROBLEMAS
– alarme de pressão de vias aéreas
– alarme de volume
– alarme de fi02
– alarme de freqüência respiratória
– alarme de bateria fraca
– alarme de ventilador inoperante.
SRC
74. ALARME DE VIAS AÉREAS
• A pressão máxima não deve ultrapassar 25-40 cmH20
• Causas de aumento da pressão das vias aéreas:
- mau funcionamento das válvulas;
- conexão errada das traquéias;
- obstrução do circuito;
- intubação seletiva;
- pneumotórax espontâneo;
- Rolha de secreção etc
SRC
75. CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA
PRESSÃO DAS VIAS AÉREAS
• melhora da complacência
• diminuição da resistência à passagem do
fluxo
SRC
76. ALARME DE VOLUME
• Causas de diminuição de volume:
– escape por conexões do circuito;
– cuff não inflado adequadamente;
– barotrauma;
– aumento da resistência à passagem de fluxo;
• Causas de aumento de volume:
– correlacionar com aumento da complacência ou
diminuição da resistência à passagem do fluxo
SRC
77. ALARME DE
BATERIA FRACA
• 02 horas de bateria , manter sempre carregando.
ALARME DE VENTILADOR INOPERANTE
SRC