O documento discute a importância do planejamento de aulas e da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Ele explica que o planejamento permite que o professor programe as atividades de acordo com os objetivos, e que a avaliação é essencial para acompanhar o progresso dos alunos e melhorar o ensino. Também fornece detalhes sobre como desenvolver um plano de aula efetivo, combinando conteúdos de português e educação física.
1. A IMPORTANCIA DO PLANO DE AULA E DA AVALIAÇÃO
O planejamento escolar é uma tarefa do educador que compreende tanto a
previsão das atividades em termos de organização e coordenação diante dos
objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de
ensino. Através do planejamento é que o professor programa as ações de suas
aulas, sendo este também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à
avaliação (LIBÂNEO, 2013).
O Planejamento no ambiente escolar deve ser considerado como atividade
que supõe o conhecimento da dinâmica interna do processo de ensino e
aprendizagem e das condições que determinam sua efetivação. Nesse sentido, o
planejamento do ensino constitui-se basicamente a partir da ação do professor em
definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até
eventuais e necessárias mudanças de rumo, no qual cabe ao professor diagnosticar
o objetivo a ser alcançado, as estratégias de ensino e de avaliação e, agir de forma
a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria.
Assim, o plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para
uma aula ou um conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico, pois retrata
o detalhamento do plano de ensino, subdividindo suas ações em aulas diárias. A
preparação dessas aulas é uma tarefa indispensável e resultará num documento
escrito que servirá não só para orientar as ações do professor como também para
possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano.
A avaliação da aprendizagem constitui-se em um alicerce para o bom
andamento do plano desenvolvido pelo professor, sendo este um dos “elementos
que constituem o processo de ensino, aquele que melhor retrata uma concepção
teórica de educação e que, por sua vez, melhor traduz uma concepção teórica de
sociedade” (Sordi, 1995, p. 14), torna-se fundamental conciliar a teoria planejada
com a prática executada, assegurando a verificação de soluções e
aperfeiçoamentos no decorrer dos processos de ensino e aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, logo, um instrumento de acompanhamento e aperfeiçoamento do
processo de aprendizagem do aluno e, bem como diagnosticar seus resultados e
2. atribui-lhe o valor. A avaliação da aprendizagem deve está relacionada a uma
concepção de formação de homem reflexivo, critico e com postura cidadã. Nesse
sentido, torna-se interessante desenvolver uma avaliação de aprendizagem “a
serviço de uma pedagogia que entenda e esteja preocupada com a educação como
mecanismo de transformação social” (LUCKESI, 2002, p.28), contribuindo para o
aperfeiçoamento e a tomada de consciência do professor como agente histórico
social transformador da realidade social.
Luckesi ainda defende que a avaliação deve ser um instrumento auxiliar de
aprendizagem (mais diagnóstica) e não para aprovação/reprovação de alunos
(menos somativa), comentando que “(a avaliação) ela seja um instrumento auxiliar
da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos...
Este é o principio básico e fundamental para que ela venha a ser diagnóstica. Assim
como é constitutivo do diagnostico médico estar preocupado com a melhoria da
saúde do cliente, também é constitutivo da avaliação da aprendizagem estar
atentamente preocupada com o crescimento do educando. Caso contrário, nunca
será diagnostica” (LUCKESI, 2002, p.28).
Nesse sentido, Dante (2006) defende que o objetivo da avaliação é
diagnosticar como está se dando o processo de ensino aprendizagem e coletar
informações para corrigir possíveis distorções observadas nele. Portanto, avalia-se
para identificar os problemas e os avanços e para redimensionar a ação educativa,
visando o sucesso escolar.
Portanto, o planejamento e a avaliação escolar, tem como dimensão a visão
do processor de ensino e de análise o desempenho do aluno, do professor e de toda
a situação de ensino que se realiza no contexto escolar.
Sua principal função é subsidiar o professor, a equipe escolar e o próprio
sistema no aperfeiçoamento do ensino, fornecendo informações que possibilitam
tomar decisões sobre quais recursos educacionais devem ser organizados quando
se quer tomar o ensino mais efetivo. É, portanto, uma prática valiosa,
reconhecidamente educativa, quando utilizada com o propósito de compreender o
processo de aprendizagem que o aluno está percorrendo em um dado curso, no
qual o desempenho do professor e outros recursos devem ser modificados para
favorecer o cumprimento dos objetivos previstos e assumidos coletivamente na
Escola.
3. PLANO DE AULA
TEMA: Educação Física na qualidade de vida: mais disposição física e mental.
TURMA: 5º ano do ensino fundamental.
TEMPO ESTIMADO: 2 aulas
COMPONENTES CURRICULARES: Língua Portuguesa e Educação física.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS:
Classificação dos Substantivos;
Lateralidade;
Capacidade física;
Habilidades motoras de saltar com um e dois pés, arremessar, equilibrar.
OBJETIVOS:
Desenvolver coordenação motora e conhecimentos de português;
Realizar os movimentos básicos de arremessar, saltar com um e dois pés,
girar e equilibrar-se;
Projetar e construir sequências de movimentos levando em conta os seus
limites corporais e os dos colegas;
Reconhecer e diferencias os tipos de substantivos;
Mostrar para a turma o quanto é importante o exercício corporal e mental não
ter uma vida sedentária no qual se contribui muito para doenças.
MATERIAL NECESSARIO:
Pátio da escola;
Giz;
Pedaços de perdas em formato quadrado de 7 X 5 cm.
DESENVOLVIMENTO:
1º momento: desenhar uma amarelinha no chão do pátio da escola, e em cada
quadrado da amarelinha colocar uma classificação dos substantivos (comum,
próprio, abstrato, concreto, coletivo, primitivo...).
2º momento: sapara a turma em duplas que irão duelar na brincadeira de
amarelinha, explicando aos alunos que a brincadeira será desenvolvida da seguinte
maneira:
4. Dois alunos vão disputar quem consegue mais acertos na brincadeira da Amarelinha
dos Substantivos. Cada aluno, em sua vez irá brincar na amarelinha sendo que o
aluno ao jogar a predar em uma casa da amarelinha deverá citar um exemplo do
substantivo correspondente a classificação escrita na casa onde a pedra caiu. Caso
o aluno acerte ele continua brincando e o professor fazendo o somatório dos acertos
e erros. A partir do momento em que o aluno errar, passa a vez para seu
concorrente que irá desenvolver a mesma atividade até que este erre também.
Depois o professor contabiliza os erros e acertos de cada um e diz quem foi o
vencedor da disputa no momento.
3º momento: o professor deverá comentar com os alunos o desempenho físico
apresentado por cada um, fazendo com que os alunos façam uma auto avaliação de
seus estado físico, e verificando também que às vezes o cansaço atrapalha a
capacidade de raciocínio das pessoas, sendo importante que todos estejam em
boas condições físicas para assim também estar bem intelectualmente.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual e continua com base no desempenho do aluno ao
realizar as atividades propostas, observando as dificuldades apresentadas e fazendo
a somatória dos acertos como forma de estímulo ao aluno em conseguir superar
seus conhecimentos, habilidades e condições físicas desenvolvendo assim também
suas capacidades mentais.
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Vivência & Construção. São Paulo: Ática, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. O Planejamento Escolar. 2013. Disponível
em:http://www.aecep.com.br/artigo/o-planejamento-escolar--jose-carlos-libaneo.html.
Acesso em 02 nov. 2014.
SORDI, Mara. Regina Lemes de. A prática de avaliação do ensino superior: uma
experiência na enfermagem. São Paulo: Cortez, 1995.