SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Assistência de Enfermagem ao
Paciente com Febre Reumática
Glayce Renata
Enfermeira Residente
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Recife
2015
Objetivos
• Compreender a fisiopatologia, manifestações
clínicas e tratamento da febre reumática;
• Relatar o caso de um paciente com febre
reumática.
• Correlacionar a evolução clínica do caso
apresentado com os achados da literatura;
• Elaborar um plano de cuidados de enfermagem.
Introdução
• A DR é uma doença inflamatória aguda, que aparece
como consequência tardia, de uma infecção de vias
aéreas superiores pelo Streptococcus B-hemolítico do
grupo A.
• Decorre da resposta imune tardia a esta infecção em
populações geneticamente predispostas.
• A DR constitui um sério problema de saúde pública,
principalmente nos países pobres e em
desenvolvimento.
BONOW; MANN; ZIPES; LIBBY.,2013.
Epidemiologia
• A DR pode ocorrer em qualquer faixa etária,
mas, seu pico de incidência é entre 5 – 15 anos.
• É responsável por 400.000 mortes/ano.
• É a principal causa de cardiopatias adquiridas
até a 3ª década de vida, e responsável por 40%
das cirurgias cardíacas no Brasil.
Patogênese
Infecção de
Orofaringe
Período de
Latência
Doença
Propriamente
Dita
Aproximadamente de 3 semanas
Várias reações de hipersensibilidade,
ocorrência de anticorpos de reação
cruzada contra vários componentes
da fibra cardíacas.
Resposta imunológica humoral e
celular.
Quadro Clínico
• Febre
• Cardite
• Artrite
• Pericardite
• Coreia
• Nódulos subcutâneos
• Eritema marginatum
Diagnóstico
• O diagnóstico deverá ser feito com base na
combinação entre as manifestações clínicas,
exames laboratoriais e ecocardiograma.
Tratamento
• O tratamento da DR tem como objetivos:
1. Suprimir o processo inflamatório tecidual:
complicações cardíacas;
2. Erradicar o estreptococo beta-hemolítico:
prevenção primária;
3. Prevenir novas infecções estreptpcócicas:
prevenção secundária.
Tratamento
 Tratamento do Processo Inflamatório
• O corticoide está indicado em todos os casos de
comprometimento cardíaco. Prednisona é a droga
de escolha.
Tratamento Cirúrgico
• Deve ser considerado nos casos graves com
resposta insatisfatória ao tratamento clínico.
Objetiva corrigir os distúrbios hemodinâmicos
causados pelas sequelas da agressão valvar da fase
aguda da DR.
Relato de Caso
D.S.A., sexo feminino, 64 anos, procedente de Recife, com
diagnóstico de febre reumática aos 26 anos, durante o parto, quando
foi internada no HBL e depois foi encaminhada para o HUOC.
Tem história de troca valvar mitral em 1991, com retroca em 2001 +
troca valvar Ao. Biológica. Em 2002 fez re-re-troca mitral por prótese
mecânica e correções da bioprótese Ao. Vem desde 2014 com
disfunção da prótese Ao.
Estava em tratamento clínico, pelo alto risco de nova cirurgia.
Em 19/10/15 deu entrada na E.C. do PROCAPE encaminhada do
ambulatório, com queixas de dispneia piorada nos últimos dias + DPN
e ortopneia.
Exame Físico
• EGR, em AVM, caquética, hipocorada (+2/+4),
acianótica, anictérica, afebril.
• ACV: RCI, bulhas hiperfonéticas SS em FM (+3/+6), SD
em FAo (+2/+6) e SS em FT (+3/+6), FC: 80 bpm e PA:
110 x 70 mmHg, impulsão de meso e ictus propulsivo.
• AR: MV + em AHT com creptos em bases e roncos. FR:
18 e SaO2: 99%.
• Abd. escavado, indolor a palpação, fígado palpável +- 4
cm RCD.
Medicações Em Uso
• Furosemida
• Enalapril
• Marevan
• Digoxina
Exames Complementares
Eletrocardiograma
Ecocardiograma TT
VE: Paredes com espessura aumentada / hipocinesia septal.
AE: Cavidade aumentada de grau importante.
AD e VDs: Átrio D. com aumento de grau importante e VD com
aumento de grau moderado.
Valva Ao: Prótese biológica com refluxo periprotéticode grau
importante.
Valva Mitral, artéria e Valva pulmonar normais.
Valva Tricúspide: Refluxo de grau importante.
Conclusão: Disfunção de bioprótese Ao/ Aumento biatrial importante/ VD
com aumento importante / Falha dos folhetos da tricúspide e IT importante.
Radiografia de Tórax
Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE
NANDA, 2011
Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE
NANDA, 2011
Conclusão
Paciente encontra-se internada na UCO-I, grave,
em AVM, aguardando possível cirurgia para troca
de valva Ao e plastia de valva tricúspide.
Referências Bibliográficas
• BONOW, MANN, ZIPES, LIBBY. Braunwald Tratado de Doenças
Cardiovasculares. São Paulo. Elsevier, 2013.
• CARPENITO, L.J. Diagnóstico de enfermagem: Aplicação a
prática clínica; trad. Ana Thorell. Ged. Porto Alegre, Artes
Médicas, 2012.
• North American Nursing Diagnosis Association (NANDA).
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e
classificação 2009-2011. Tradução de Cristina Correa. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
• PEDROSA, C.L.; OLIVEIRA, W. Doenças do Coração. Recife.
Revinter, 2010.
OBRIGADA!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc UNIME
 
Relatório de estágio
Relatório de estágioRelatório de estágio
Relatório de estágioRosane Garcia
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareMarco Aguiar
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagemresenfe2013
 
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impressoAnotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impressoFabricio Marques Moreira
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterialresenfe2013
 
Modelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemModelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
 
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosa
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosaAula sobre prevenção da tromboembolia venosa
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosaProqualis
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologicoresenfe2013
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosresenfe2013
 
O diagnóstico de enfermagem em saúde mental
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalO diagnóstico de enfermagem em saúde mental
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeAngelica Reis Angel
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem resenfe2013
 
3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx
3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx
3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptxSocorro Carneiro
 

La actualidad más candente (20)

Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
 
Relatório de estágio
Relatório de estágioRelatório de estágio
Relatório de estágio
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
 
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impressoAnotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
Modelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemModelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagem
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
 
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosa
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosaAula sobre prevenção da tromboembolia venosa
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosa
 
CIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICACIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICA
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticos
 
O diagnóstico de enfermagem em saúde mental
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalO diagnóstico de enfermagem em saúde mental
O diagnóstico de enfermagem em saúde mental
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx
3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx
3a. Aula Planejamento dos Resultados Esperados.pptx
 

Destacado

Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocarditeresenfe2013
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Estimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca ArtificialEstimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca Artificialresenfe2013
 
Anatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascularAnatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascularresenfe2013
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagasresenfe2013
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativasresenfe2013
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátricaPós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátricaresenfe2013
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresresenfe2013
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínearesenfe2013
 
Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aortaresenfe2013
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivosresenfe2013
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagreganteresenfe2013
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIExames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIresenfe2013
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratóriaresenfe2013
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultosresenfe2013
 
Anatomia e fisiologia cardíaca
Anatomia e fisiologia cardíacaAnatomia e fisiologia cardíaca
Anatomia e fisiologia cardíacaresenfe2013
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
 

Destacado (20)

Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocardite
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Estimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca ArtificialEstimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca Artificial
 
Anatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascularAnatomia cardiovascular
Anatomia cardiovascular
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátricaPós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunares
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 
Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aorta
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivos
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagregante
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIExames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Anatomia e fisiologia cardíaca
Anatomia e fisiologia cardíacaAnatomia e fisiologia cardíaca
Anatomia e fisiologia cardíaca
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
 

Similar a Assistência de Enfermagem ao Paciente com Febre Reumática

Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julhojaninemagalhaes
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)blogped1
 
Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)
Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)
Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)cuidadoaoadulto
 
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia CardíacaPós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia Cardíacaresenfe2013
 
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoA epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoIrisnara Nunes Silva
 
Caso Clínico: AVCi com transformação hemorrágica
Caso Clínico: AVCi com transformação hemorrágicaCaso Clínico: AVCi com transformação hemorrágica
Caso Clínico: AVCi com transformação hemorrágicaJuliana Pereira
 
Fr cardite reumática - relato de caso
Fr   cardite reumática - relato de casoFr   cardite reumática - relato de caso
Fr cardite reumática - relato de casogisa_legal
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicojaninemagalhaes
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicojaninemagalhaes
 
Febre Reumática- Artigo de Revisão
Febre Reumática- Artigo de RevisãoFebre Reumática- Artigo de Revisão
Febre Reumática- Artigo de Revisãoblogped1
 
Investigação hemodinâmica da hp 2015
Investigação hemodinâmica da hp 2015Investigação hemodinâmica da hp 2015
Investigação hemodinâmica da hp 2015gisa_legal
 
Hemorragias digestivas 2008
Hemorragias digestivas 2008Hemorragias digestivas 2008
Hemorragias digestivas 2008Arquivo-FClinico
 
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp graveSenning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp gravegisa_legal
 

Similar a Assistência de Enfermagem ao Paciente com Febre Reumática (20)

Embolia pulmonar
Embolia  pulmonarEmbolia  pulmonar
Embolia pulmonar
 
2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julho
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
 
Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)
Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)
Procedimento de montagem do selo d'agua (dreno de tórax)
 
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia CardíacaPós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
 
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoA epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
 
Caso Clínico: AVCi com transformação hemorrágica
Caso Clínico: AVCi com transformação hemorrágicaCaso Clínico: AVCi com transformação hemorrágica
Caso Clínico: AVCi com transformação hemorrágica
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Fr cardite reumática - relato de caso
Fr   cardite reumática - relato de casoFr   cardite reumática - relato de caso
Fr cardite reumática - relato de caso
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinico
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinico
 
Scr bild
Scr bildScr bild
Scr bild
 
Terapia Nutricional no Lúpus
Terapia Nutricional no LúpusTerapia Nutricional no Lúpus
Terapia Nutricional no Lúpus
 
Febre Reumática- Artigo de Revisão
Febre Reumática- Artigo de RevisãoFebre Reumática- Artigo de Revisão
Febre Reumática- Artigo de Revisão
 
Investigação hemodinâmica da hp 2015
Investigação hemodinâmica da hp 2015Investigação hemodinâmica da hp 2015
Investigação hemodinâmica da hp 2015
 
Hemorragias digestivas 2008
Hemorragias digestivas 2008Hemorragias digestivas 2008
Hemorragias digestivas 2008
 
Hepatite alcoolica
Hepatite alcoolicaHepatite alcoolica
Hepatite alcoolica
 
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp graveSenning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
 
LLC Hipólito Nzwalo
LLC   Hipólito NzwaloLLC   Hipólito Nzwalo
LLC Hipólito Nzwalo
 

Más de resenfe2013

Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivasresenfe2013
 
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulasresenfe2013
 
Técnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaTécnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaresenfe2013
 
Ventilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaVentilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaresenfe2013
 
Exame Físico Multidisciplinar
Exame Físico MultidisciplinarExame Físico Multidisciplinar
Exame Físico Multidisciplinarresenfe2013
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tóraxresenfe2013
 
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologiaInstrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologiaresenfe2013
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemresenfe2013
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em CardiologiaExames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em Cardiologiaresenfe2013
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioresenfe2013
 

Más de resenfe2013 (10)

Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
 
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
 
Técnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaTécnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energia
 
Ventilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaVentilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasiva
 
Exame Físico Multidisciplinar
Exame Físico MultidisciplinarExame Físico Multidisciplinar
Exame Físico Multidisciplinar
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tórax
 
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologiaInstrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
Instrumentos de avaliação da terapia ocupacional na cardiologia
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em CardiologiaExames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em Cardiologia
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratório
 

Último

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Último (7)

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

Assistência de Enfermagem ao Paciente com Febre Reumática

  • 1. Assistência de Enfermagem ao Paciente com Febre Reumática Glayce Renata Enfermeira Residente Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Recife 2015
  • 2. Objetivos • Compreender a fisiopatologia, manifestações clínicas e tratamento da febre reumática; • Relatar o caso de um paciente com febre reumática. • Correlacionar a evolução clínica do caso apresentado com os achados da literatura; • Elaborar um plano de cuidados de enfermagem.
  • 3. Introdução • A DR é uma doença inflamatória aguda, que aparece como consequência tardia, de uma infecção de vias aéreas superiores pelo Streptococcus B-hemolítico do grupo A. • Decorre da resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas. • A DR constitui um sério problema de saúde pública, principalmente nos países pobres e em desenvolvimento. BONOW; MANN; ZIPES; LIBBY.,2013.
  • 4. Epidemiologia • A DR pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas, seu pico de incidência é entre 5 – 15 anos. • É responsável por 400.000 mortes/ano. • É a principal causa de cardiopatias adquiridas até a 3ª década de vida, e responsável por 40% das cirurgias cardíacas no Brasil.
  • 5. Patogênese Infecção de Orofaringe Período de Latência Doença Propriamente Dita Aproximadamente de 3 semanas Várias reações de hipersensibilidade, ocorrência de anticorpos de reação cruzada contra vários componentes da fibra cardíacas. Resposta imunológica humoral e celular.
  • 6. Quadro Clínico • Febre • Cardite • Artrite • Pericardite • Coreia • Nódulos subcutâneos • Eritema marginatum
  • 7. Diagnóstico • O diagnóstico deverá ser feito com base na combinação entre as manifestações clínicas, exames laboratoriais e ecocardiograma.
  • 8. Tratamento • O tratamento da DR tem como objetivos: 1. Suprimir o processo inflamatório tecidual: complicações cardíacas; 2. Erradicar o estreptococo beta-hemolítico: prevenção primária; 3. Prevenir novas infecções estreptpcócicas: prevenção secundária.
  • 9. Tratamento  Tratamento do Processo Inflamatório • O corticoide está indicado em todos os casos de comprometimento cardíaco. Prednisona é a droga de escolha. Tratamento Cirúrgico • Deve ser considerado nos casos graves com resposta insatisfatória ao tratamento clínico. Objetiva corrigir os distúrbios hemodinâmicos causados pelas sequelas da agressão valvar da fase aguda da DR.
  • 10. Relato de Caso D.S.A., sexo feminino, 64 anos, procedente de Recife, com diagnóstico de febre reumática aos 26 anos, durante o parto, quando foi internada no HBL e depois foi encaminhada para o HUOC. Tem história de troca valvar mitral em 1991, com retroca em 2001 + troca valvar Ao. Biológica. Em 2002 fez re-re-troca mitral por prótese mecânica e correções da bioprótese Ao. Vem desde 2014 com disfunção da prótese Ao. Estava em tratamento clínico, pelo alto risco de nova cirurgia. Em 19/10/15 deu entrada na E.C. do PROCAPE encaminhada do ambulatório, com queixas de dispneia piorada nos últimos dias + DPN e ortopneia.
  • 11. Exame Físico • EGR, em AVM, caquética, hipocorada (+2/+4), acianótica, anictérica, afebril. • ACV: RCI, bulhas hiperfonéticas SS em FM (+3/+6), SD em FAo (+2/+6) e SS em FT (+3/+6), FC: 80 bpm e PA: 110 x 70 mmHg, impulsão de meso e ictus propulsivo. • AR: MV + em AHT com creptos em bases e roncos. FR: 18 e SaO2: 99%. • Abd. escavado, indolor a palpação, fígado palpável +- 4 cm RCD.
  • 12. Medicações Em Uso • Furosemida • Enalapril • Marevan • Digoxina
  • 15. Ecocardiograma TT VE: Paredes com espessura aumentada / hipocinesia septal. AE: Cavidade aumentada de grau importante. AD e VDs: Átrio D. com aumento de grau importante e VD com aumento de grau moderado. Valva Ao: Prótese biológica com refluxo periprotéticode grau importante. Valva Mitral, artéria e Valva pulmonar normais. Valva Tricúspide: Refluxo de grau importante. Conclusão: Disfunção de bioprótese Ao/ Aumento biatrial importante/ VD com aumento importante / Falha dos folhetos da tricúspide e IT importante.
  • 17. Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE NANDA, 2011
  • 18. Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE NANDA, 2011
  • 19. Conclusão Paciente encontra-se internada na UCO-I, grave, em AVM, aguardando possível cirurgia para troca de valva Ao e plastia de valva tricúspide.
  • 20. Referências Bibliográficas • BONOW, MANN, ZIPES, LIBBY. Braunwald Tratado de Doenças Cardiovasculares. São Paulo. Elsevier, 2013. • CARPENITO, L.J. Diagnóstico de enfermagem: Aplicação a prática clínica; trad. Ana Thorell. Ged. Porto Alegre, Artes Médicas, 2012. • North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação 2009-2011. Tradução de Cristina Correa. Porto Alegre: Artmed, 2009. • PEDROSA, C.L.; OLIVEIRA, W. Doenças do Coração. Recife. Revinter, 2010.