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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016
PREVALÊNCIA DO USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS ENTRE UM
GRUPO DE HOMENS IDOSOS HOMOSSEXUAIS
Fabio Rodrigues Trindade1
; Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco2
; Nilmara Moura Soares3
; Anapaula Martins
Mendes4
; Rubens Alex de Oliveira Menezes5;
Flávio Henrique Ferreira Barbosa6;
Maria Liz Cunha de Oliveira7
RESUMO
Estudo comparativo transversal com abordagem quantitativa, realizado no município de Teresina – Piauí,
com 40 idosos de orientação homossexual e 40 idosos de orientação heterossexual pareado por idade, nível
de escolaridade e classe social, com o objetivo de levantar a prevalência do uso de álcool, tabaco e outras
drogas entre o grupo de homens idosos homossexuais. Os resultados mostraram que o grupo dos idosos
homossexuais, em sua maioria, são jovens de 50 a 60 anos, solteiros. Possuem bom grau de escolaridade,
com ensino médio ou superior completo, e renda mensal de 2 a 5 salários mínimos, pertencendo à classe
média de distribuição de renda. Já com relação aos hábitos de vida, existe uma tendência a encontrarmos
maiores taxas de abuso e dependência de álcool, tabaco e outras drogas no público homossexual. No entanto,
sugere-se que outros estudos devam ser conduzidos a fim de que se possa responder a real dimensão do
problema neste público. Notadamente, a carência de estudos nesta temática, suscita a necessidade de mais
estudos com vistas a elucidar o perfil desta clientela e o progresso da exposição ao uso problemático, bem
como documentar fatores de risco e proteção associados ao uso, abuso e dependência dessas substâncias.
Palavras-chave: Idosos, Alcoolismo, Tabagismo, Homossexuais, Drogas.
ALCOHOL USE PREVALENCE, TOBACCO AND OTHER DRUGS BETWEEN A
ELDERLY MEN GAY GROUP
ABSTRACT
Cross-comparative study with quantitative approach, performed in the city of Teresina - Piauí, with 40
elderly homosexual orientation and 40 elderly heterosexual matched for age, education level and social class,
with the goal of raising the prevalence of alcohol use, tobacco and other drugs among the group of gay older
men. The results showed that the group of gay elderly, mostly are young people 50-60 years old, single.
Have good schooling, with medium or complete higher education, and monthly income 2-5 times the
minimum wage, belonging to the middle class income distribution. In relation to lifestyle, there is a tendency
to find higher rates of abuse and dependence on alcohol, tobacco and other drugs in the homosexual public.
However, it is suggested that more studies should be conducted so that it can respond to real scale of the
problem in this audience. Notably, the lack of studies on this topic, raises the need for more studies to
elucidate the profile of this clientele and the progress of exposure to problematic use and document risk and
protective factors associated with the use, abuse and addiction.
Keywords: Elderly, Alcoholism, Smoking, Homosexuals, Drugs.
13
INTRODUÇÃO
A expectativa de vida da população
brasileira aumenta a cada ano. Dados
demostram queda da fecundidade no país, o que
tem feito subir a população de idosos. Esta
última, no período de 1999 a 2009, passou de
6,4 milhões para 9,7 milhões. Esse indicador
cresceu de 73,9 para 77 anos (BRASIL, 2012).
De acordo com o Grupo de Qualidade de
Vida da Organização Mundial, qualidade de
vida é definida como percepção do indivíduo de
sua posição da vida, no contexto da cultura e
dos valores nos quais ele vive em relação aos
seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações (FLECK et al., 2000). O
fenômeno qualidade de vida tem múltiplas
dimensões, como a psicológica, a física e a
mental, cada qual relacionada a aspectos, tais
como, a saúde percebida, a capacidade
funcional e o bem-estar, parâmetros importantes
e que devem ser avaliados (PASCHOAL, 2006).
Estudioso afirma que, entre os 50 e 60
anos, 95% das pessoas são ativas sexualmente,
quer entre casais, quer isoladamente. Esse
percentual reduz-se a 85% entre os 60 e 70 anos
entre homens e mulheres acima de 70 anos
(PASCUAL, 2002). A revolução sexual de
nossa cultura, trouxe grandes mudanças em
nossa maneira de pensar e em nossos hábitos
para vivê-la, muito embora seja certo que,
apesar de vivermos em uma sociedade que
glorifica a sexualidade, esta tende a desaparecer
na velhice (PASCUAL, 2002). Neste contexto
de sexualidade vale destacar as relações entre
homossexuais e saúde, neste último século, têm
sido motivo de debates e controvérsias, tanto no
âmbito das ciências médicas como dos
movimentos sociais. E a homossexualidade
entre pessoas da terceira idade também tem sido
motivo de discussão.
A imagem do “coroa”, homossexual
masculino de mais idade, tem disso vista de
forma negativa. A velhice entre homossexuais
adquire tons diferenciados e tem influência
direta sobre a maneira como vivenciam a
velhice (SIMÕES, 2004). Foi possível encontrar
em uma pesquisa que a sexualidade na velhice é
vista como um tabu, porque a sociedade ainda
concebe que somente jovens é dada a
possibilidade de manifestar a sua sexualidade
(ALMEIDA; LOURENÇO, 2007).
Partindo-se da constatação de um contexto
social hostil à orientação homossexual, é
possível supor que a qualidade de vida dos
mesmos também seja relacionada ao suporte
social que tais sujeitos recebem e neste contexto
de relações sociais podemos destacar o uso de
álcool, tabaco e outras drogas.
Estudo mostra que cerca de um terço desta
população começa a fazer uso de substância
alcóolica de forma tardia e que são comuns
problemas relacionados ao uso abusivo em
pessoas maiores de 60 anos. Cerca de 6 a 11%
da população de pacientes idosos admitidos em
hospitais gerais apresentam sintomas da
dependência. O tabagismo e uso de outras
drogas também é problema considerável nesta
esfera e grave problema de saúde pública,
tornando o individuo propicio a alterações
significativas e influencias nos processos
metabólicos. A luz deste contexto, este estudo
objetivou levantar a prevalência do uso de
álcool, tabaco e outras drogas entre um grupo de
homens idosos homossexuais.
METODOLOGIA
Este estudo é parte integrante da
dissertação de Mestrado a Universidade
Católica de Brasília e obteve aprovação no
Comitê de Ética em Pesquisa desta universidade
com CAEE: 02422612.8.0000.0029.
Este é um estudo comparativo
transversal com abordagem quantitativa,
realizado com 40 idosos de orientação
homossexual e 40 participantes com orientação
heterossexual pareado por idade, nível de
escolaridade e classe social. Os critérios de
inclusão eram ser homossexual e possuir idade
acima de 50 anos, sendo excluído aqueles com
dúvidas significativas em relação à orientação
sexual. Foi utilizado o sistema “bola de neve”,
ou seja, era identificado um idoso homossexual
que indicava um conhecido desta faixa etária e
assim era pedido aos participantes entrevistados
que indicassem outros participantes do seu meio
sociocultural e também se compareceu em
reuniões do grupo LGBTT, na busca ativa dos
sujeitos.
O ponto de partida desta pesquisa foi o
grupo Matizes que é uma organização de
sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja
principal missão é a defesa dos direitos
humanos de lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros. Este serviço funciona desde o ano
de 2002 localizado na capital no Estado do
Piauí. O pareamento do grupo dos homens
heterossexuais foi realizado após o grupo dos
homens homossexuais e foi feito através de
grupos de idosos.
A coleta de dados ocorreu nos meses
de dezembro de 2012 até junho de 2013, e foi
aplicado um questionário sócio demográfico que
também abordava uso de álcool, tabaco e
drogas. Mediante a conclusão da coleta de
dados, teve inicio o processamento dos dados
através da digitação e processamento no
programa SPSS 21.0. A análise estatística das
variáveis categóricas foi através de descrição
dos números absolutos (n0
) e relativos (%) e
para as variáveis quantitativas. A leitura ocorreu
por meio da frequência em que a respostas se
repetiam na pesquisa. Em ambos os testes, o
nível de significância foi de 5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A amostra do estudo foi composta por 80
indivíduos. Previamente, estabeleceu-se a
divisão dos sujeitos em duas categorias:
heterossexuais, para os que se auto declararam
“homens” e homossexuais, para os que
afirmaram ser gays. Em busca do equilíbrio da
amostra, intencionalmente optou-se pela
prevalência de 40 (50%) pessoas de cada grupo.
Apresentaremos a seguir os resultados
adquiridos com a aplicação do questionário
sócio econômico.
Em relação à faixa etária, há uma
prevalência significativa de pessoas com idade
de 50 a 60 anos, sendo 58 (73,42%) do total.
Dos demais, 17 (21,52%) possuem de 61 a 70
anos e apenas 4 (5,06%) têm 70 anos ou mais.
Portanto, observa-se uma maior prevalência de
idosos “mais jovens” ou com idade menos
avançada na pesquisa.
Essa prevalência de idosos “mais
jovens” talvez se explique pelo próprio critério
de inclusão da amostra que é a auto-declaração
sobre a opção sexual e também pelo ambiente
onde se selecionou a amostra como reuniões de
grupos gays. A questão da sexualidade tende a
ter pouca significância, seja por aspectos físicos
ou psicológicos, com o passar dos anos e a
chegada da velhice avançada.
Apesar de autores como Santos (2006)
defenderem que não é correto afirmar que os
idosos percam a capacidade de amar ou de ter
uma vida sexual, esse mesmo autor considera a
influência da hereditariedade e das relações
sociais e culturais na sexualidade dos idosos.
Nesse contexto, a sociedade moderna ainda é
envolta de preconceitos e restrições que fazem o
idoso, principalmente, aqueles bem mais velhos
negarem a sua sexualidade e mesmo a sua
capacidade de envolvimento afetivo e
emocional. Este pode ser um fator determinante
para que uma grande maioria de idosos mais
jovens prevaleça em um estudo sobre qualidade
de vida de homossexuais.
Em relação ao estado civil, um dado
importante é o equilíbrio entre a quantidade de
casados e solteiros, ou seja, 35 (43,75%) de
participantes para cada grupo. No que se refere
às demais categorias, 5 (6,25%) são viúvos, 3
(3,75%) possuem união estável, 1 (1,25%) é
divorciado e 1 (1,25%) é convivente.
Considerando que a amostra contém
50% de heterossexuais e 50% de homossexuais,
os dados obtidos em relação ao estado civil
podem evidenciar que ser solteiro não significa
necessariamente uma opção, mas um
impedimento religioso e/ou legal. Pois, no
Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo
sexo é proibido pela Igreja a qual, segundo
Alves (2010), promove a exclusão religiosa da
homossexualidade.
Como afirmou Araújo (2013), a partir de
2011 o Supremo Tribunal Federal passou a
autorizar a união estável entre pessoas do
mesmo sexo e o art. 1.723 do Código Civil, que
dispõe sobre a união estável deixou de se
restringir à relação homem e mulher,
possibilitando a formalização do casal
homoafetivo. A conversão da união estável em
casamento civil ou a habilitação direta só passou
a ser autorizada com a Resolução n. 175 do STF
de 14 de maio de 2013. Portanto, esses novos
acontecimentos históricos poderão tornar o
casamento uma opção para os homossexuais
brasileiros, uma vez que o impedimento legal
restringia o direito dessas pessoas e os
obrigavam a permanecer solteiros.
Nesse sentido, tornou-se essencial o
estudo detalhado do perfil da amostra de acordo
com cada grupo em estudo para melhor detalhar
os aspectos relacionados ao estado civil (ver
Tabela 1).
Quanto à escolaridade, um pouco mais
da metade dos participantes ou 42 (52%)
possuem ensino médio incompleto ou completo
e uma parcela significativa ou 25% concluíram
algum curso superior. Portanto, observa-se um
bom nível de escolaridade entre os participantes,
principalmente, ao se considerar que o estudo
envolve pessoas de 50 anos ou mais, as quais
viveram uma época de dificuldade de acesso à
escola muito maior do que na atualidade. O
perfil da escolaridade evidenciou ainda que 11
(13,75%) possuem ensino fundamental
incompleto e completo, apenas 6 (7,50%)
deixaram de concluir um curso superior e
somente 1 (1,25%) é analfabeto.
Ao se tratar da renda mensal, observou-
se que a amostra é composta, principalmente,
por pessoas da classe média, uma vez que 34
(42,50%) ganham de 2 a 5 salários mínimos e
21 (26,25%) têm renda de 1 a 2 salários
mínimos, enquanto que 15 (18,75%) possuem
renda de 5 a 10 salários mínimos, sendo que
apenas 8 (10%) situam-se na classe mais baixa
com até 1 salário e somente 2 (2,50%) dos
sujeitos estão em melhores condições de ganhos
com mais de 10 salários mínimos de renda
mensal.
Com o propósito de se obter os detalhes
da amostragem por grupo, de modo a se
estabelecer o Perfil dos idosos homossexuais e
dos heterossexuais, realizou-se o detalhamento
tomando por base a opção sexual dos
envolvidos na pesquisa, como se demonstra na
Tabela 1.
Tabela 1 - Características sociodemográficas na amostra de idosos homossexuais e heterossexuais
por opção sexual, faixa etária, escolaridade, renda mensal no município de Teresina - PI – dez. 2012
– jun. 2013.
Opção sexual Total
Heterossexuai
s
Homossexuai
s Nº %
Nº % Nº %
Faixa etária
..........
50 a 60 anos
31 79,49 27 67,50 58 73,42
61 a 70 anos 6 15,38 11 27,50 17 21,52
70 e mais anos 2 5,13 2 5,00 4 5,06
Estado civil
...........
Solteiro 2 5,00 33 82,50 35 43,75
Casado 34 85,00 1 2,50 35 43,75
Viúvo 4 10,00 1 2,50 5 6,25
Divorciado - - 1 2,50 1 1,25
União Estável - - 3 7,50 3 3,75
Convivente - - 1 2,50 1 1,25
Escolaridade
........
Ensino fundamental
incompleto/ completo
6 15,00 5 12,50 11 13,75
Ensino médio
incompleto/ completo
25 62,50 17 42,50 42 52,50
Superior incompleto 4 10,00 2 5,00 6 7,50
Superior completo 5 12,50 15 37,50 20 25,00
Analfabeto - - 1 2,50 1 1,25
Renda mensal
......
Até R$ 678,00 1 2,50 7 17,50 8 10,00
R$ 678,01 a R$
1.356,00
10 25,00 11 27,50 21 26,25
R$ 1.356,01 A R$
3.390,00
18 45,00 16 40,00 34 42,50
R$ 3.390,01 a 6.780,00 11 27,50 4 10,00 15 18,75
Mais de R$ 6.780,00 - - 2 5,00 2 2,50
Total
..................................................................
40 100,00 40 100,00 80 100,00
Fonte: Instrumento de Coleta de dados
Detectou-se a grande prevalência de
idosos na faixa de 50 a 60 anos para ambos os
grupos, uma vez que 31 (79,49%) dos
heterossexuais e 27 (67,50%) dos homossexuais
situam-se na referida faixa etária. Porém, na
faixa etária de 61 a 70 anos há maior
prevalência de homossexuais do que
heterossexuais, sendo 11 (27,50%) e 6
(15,38%), respectivamente. Além disso, há o
equilíbrio na faixa etária de 70 anos ou mais
com 2 (5%) dos participantes de cada grupo.
Em relação à faixa etária, é preciso
ressaltar o preconceito contra os idosos
homossexuais por causa da idade e da negação
da sua sexualidade, fatores ressaltados por
Vieira e Medeiros (2012). Se for homossexual
no Brasil é uma opção difícil de se declarar, que
exige muita coragem e certeza das suas
convicções, ser homossexual e idoso tornou-se
um tabu muito mais complexo, frente aos
preconceitos que envolvem os organismos
sociais.
Em relação ao Estado Civil, observou-se
a grande prevalência de solteiros no grupo dos
homossexuais 33 (82,50%) e a considerável
ocorrência de pessoas casadas no grupo dos
heterossexuais 34 (85%), assim como, maior
número de viúvos nessa categoria com 10% do
total de pessoas que se relacionam com o sexo
oposto contra 1 (2,50%) de viúvos cuja opção
sexual é a homossexualidade.
Esses dados confirmam as suspeitas
evidenciadas na Tabela 1 em relação ao
casamento com pessoas do mesmo sexo. Ser
solteiros não é exatamente uma opção, mas um
impedimento religioso e legal (SANTOS, 2006;
ALVES, 2010). Além disso, a própria Igreja
nega a homossexualidade e a sexualidade do
idoso, existem tabus e preconceitos históricos
expostos por Trevisan (2011). Cabe ressaltar
que o advento da AIDS evidenciado, entre
outros autores, por Terto Júnior (2002),
aumentou consideravelmente a resistência social
contra a homossexualidade.
Assim, somente na década de 1980, é
que ideias transformadoras baseadas em
pensadores como Michael Foucault e a luta dos
movimentos sociais iniciadas na década de 1970
destacados por Carrara e Simões (2007),
conseguem obter avanços em relação ao
rompimento de preconceitos e conquistas de
direitos adquiridos pelos homossexuais.
Todavia, no Brasil, as pessoas com opção sexual
pela homossexualidade, especialmente o idoso,
como enfatizou Silva (2007), ainda viveram à
margem da sociedade por longos anos.
Um exemplo disto é o fato dos estudos
reprodutivos da década de 1990 se focarem
apenas nas mulheres e desconsiderarem a
relação familiar homossexual, especialmente, na
terceira idade como problematizou Alves
(2010). Além disso, enquanto a União Civil
entre homossexuais ganhava espaço na Europa
na década de 1990, como expôs Mello (2005),
essa conquista ainda é uma novidade para o
Brasil.
No quesito escolaridade observa-se que
os homossexuais apresentam-se em vantagens
em relação aos heterossexuais. Pois, apesar de
25 (62,50%) dos heteros e 17 (42,50%) dos
homossexuais possuírem ensino médio
incompleto ou completo, na primeira categoria
apenas 5 (12,50%) possuem curso superior
completo, enquanto que 37,50% dos gays
possuem esse grau de escolaridade. Além disso,
a maioria de ambos os grupos possuem renda de
2 a 5 salários mínimos, com 18 (45%) de
heteros e 16 (40%) de homossexuais, sendo que
os primeiros possuem maior número de pessoas
com ganhos de 5 a 10 salários mínimos 11
(27,50%), enquanto que apenas 4 (10%) dos
homossexuais possuem essa renda.
Pelo perfil em estudo, é possível
observar que os homossexuais, em sua maioria,
são idosos mais jovens de 50 a 60 anos,
solteiros. Possuem bom grau de escolaridade,
com ensino médio ou superior completo, e
renda mensal de 2 a 5 salários mínimos,
pertencendo à classe média de distribuição de
renda.
Em busca da adequada identificação do
nível de qualidade de vida dos idosos
homossexuais, a pesquisa teve como critério a
observância aos hábitos de vida dos sujeitos.
Portanto, questionou-se acerca do tabagismo,
conforme expõe Tabela 2:
Tabela 2 – Resultados do número de idosos tabagistas por opção sexual, faixa etária, escolaridade e
renda mensal no município de Teresina - PI – dez. 2012 – jun. 2013
Tabagista Total
Sim Não Nº %
Nº % Nº %
Opção sexual
..........
Heterossexuais
5 12,50 35 87,50 40 100,00
Homossexuais 15 37,50 25 62,50 40 100,00
Faixa etária
............
50 a 60 anos
15 25,86 43 74,14
58 100,00
61 a 70 anos 4 23,53 13 76,47 17 100,00
70 e mais anos 1 25,00 3 75,00 4 100,00
Escolaridade
..........
Ensino
fundamental
incompleto/
completo
4 36,36 7 63,64 11 100,00
Ensino médio
incompleto/
completo
12 28,57 30 71,43 42 100,00
Superior
incompleto
- - 6 100,00 6 100,00
Superior completo 3 15,00 17 85,00 20 100,00
Analfabeto
1 100,00 - - 1
100,00
Renda mensal
.........
Até R$ 678,00
5 62,50 3 37,50 8 100,00
R$ 678,01 a R$
1.356,00
3 14,29 18 85,71 21 100,00
R$ 1.356,01 A R$
3.390,00
8 23,53 26 76,47 34 100,00
R$ 3.390,01 a
6.780,00
3 20,00 12 80,00 15 100,00
Mais de R$
6.780,00
1 50,00 1 50,00 2 100,00
Total 20 25,00 60 75,00 80 100,00
reuniões do grupo LGBTT, na busca ativa dos
sujeitos.
O ponto de partida desta pesquisa foi o
grupo Matizes que é uma organização de
sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja
principal missão é a defesa dos direitos
humanos de lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros. Este serviço funciona desde o ano
de 2002 localizado na capital no Estado do
Piauí. O pareamento do grupo dos homens
heterossexuais foi realizado após o grupo dos
homens homossexuais e foi feito através de
grupos de idosos.
A coleta de dados ocorreu nos meses
de dezembro de 2012 até junho de 2013, e foi
aplicado um questionário sócio demográfico que
também abordava uso de álcool, tabaco e
drogas. Mediante a conclusão da coleta de
dados, teve inicio o processamento dos dados
através da digitação e processamento no
programa SPSS 21.0. A análise estatística das
variáveis categóricas foi através de descrição
dos números absolutos (n0
) e relativos (%) e
para as variáveis quantitativas. A leitura ocorreu
por meio da frequência em que a respostas se
repetiam na pesquisa. Em ambos os testes, o
nível de significância foi de 5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A amostra do estudo foi composta por 80
indivíduos. Previamente, estabeleceu-se a
divisão dos sujeitos em duas categorias:
heterossexuais, para os que se auto declararam
“homens” e homossexuais, para os que
afirmaram ser gays. Em busca do equilíbrio da
amostra, intencionalmente optou-se pela
prevalência de 40 (50%) pessoas de cada grupo.
Apresentaremos a seguir os resultados
adquiridos com a aplicação do questionário
sócio econômico.
Em relação à faixa etária, há uma
prevalência significativa de pessoas com idade
de 50 a 60 anos, sendo 58 (73,42%) do total.
Dos demais, 17 (21,52%) possuem de 61 a 70
anos e apenas 4 (5,06%) têm 70 anos ou mais.
Portanto, observa-se uma maior prevalência de
idosos “mais jovens” ou com idade menos
avançada na pesquisa.
Essa prevalência de idosos “mais
jovens” talvez se explique pelo próprio critério
de inclusão da amostra que é a auto-declaração
sobre a opção sexual e também pelo ambiente
onde se selecionou a amostra como reuniões de
grupos gays. A questão da sexualidade tende a
ter pouca significância, seja por aspectos físicos
ou psicológicos, com o passar dos anos e a
chegada da velhice avançada.
Apesar de autores como Santos (2006)
defenderem que não é correto afirmar que os
idosos percam a capacidade de amar ou de ter
uma vida sexual, esse mesmo autor considera a
influência da hereditariedade e das relações
sociais e culturais na sexualidade dos idosos.
Nesse contexto, a sociedade moderna ainda é
envolta de preconceitos e restrições que fazem o
idoso, principalmente, aqueles bem mais velhos
negarem a sua sexualidade e mesmo a sua
capacidade de envolvimento afetivo e
emocional. Este pode ser um fator determinante
para que uma grande maioria de idosos mais
jovens prevaleça em um estudo sobre qualidade
de vida de homossexuais.
Em relação ao estado civil, um dado
importante é o equilíbrio entre a quantidade de
casados e solteiros, ou seja, 35 (43,75%) de
participantes para cada grupo. No que se refere
às demais categorias, 5 (6,25%) são viúvos, 3
(3,75%) possuem união estável, 1 (1,25%) é
divorciado e 1 (1,25%) é convivente.
Considerando que a amostra contém
50% de heterossexuais e 50% de homossexuais,
os dados obtidos em relação ao estado civil
podem evidenciar que ser solteiro não significa
necessariamente uma opção, mas um
impedimento religioso e/ou legal. Pois, no
Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo
sexo é proibido pela Igreja a qual, segundo
Alves (2010), promove a exclusão religiosa da
homossexualidade.
Como afirmou Araújo (2013), a partir de
2011 o Supremo Tribunal Federal passou a
autorizar a união estável entre pessoas do
mesmo sexo e o art. 1.723 do Código Civil, que
dispõe sobre a união estável deixou de se
restringir à relação homem e mulher,
possibilitando a formalização do casal
homoafetivo. A conversão da união estável em
casamento civil ou a habilitação direta só passou
a ser autorizada com a Resolução n. 175 do STF
de 14 de maio de 2013. Portanto, esses novos
acontecimentos históricos poderão tornar o
casamento uma opção para os homossexuais
Total .......................................................................... 52 65,00 28 35,00 80 100,00
Fonte: Pesquisa Direta.
Verifica-se que o consumo de bebida
alcoólica é bem maior para ambos os grupos do
que o uso de cigarros, abrangendo 23 (57,50%)
dos heterossexuais e 29 (72,50%) dos
homossexuais.
A ingestão de bebidas alcoólicas envolve
idosos de todas as idades, com percentuais de 38
(65,52%), 11 (64,71%) e 2 (50%) para as faixas
de 50 a 60 anos, 61 a 70 anos e mais de 70 anos,
respectivamente. Não se observou diferenças
significativas entre as pessoas com menores
graus de escolaridade, pelo contrário, 5
(83,33%) dos que possuem curso superior
incompleto consomem bebidas alcoólicas, assim
como, 8 (72,73%) dos que possuem ensino
fundamental incompleto ou completo e 13
(61,90%) dos que possuem ensino médio
incompleto ou completo. Também não foram
observadas diferenças significativas para a
classe social, pois esse consumo acomete 6
(75%) dos idosos que ganham até 1 salário
mínimo, 13 (61,90%) dos que ganham de 1 a 2
salários mínimos e 24 (70,59%) dos que
ganham de 5 a 10 salário mínimos. Enfim, o
consumo de bebida alcoólica é um problema
que independe do grau de escolaridade e do
nível social dos idosos, que têm significativa
influência na sua qualidade de vida.
Como a saúde, a opção sexual dos
homossexuais está relacionada ao advento da
AIDS, e mais tarde pesquisas como a de Silva
(2011) provaram a crescente ocorrência de
casos entre heteros, considerou-se importante
abordar a qualidade de vida em relação ao uso
de Drogas Ilícitas. O uso de seringas
compartilhadas é uma das formas de
contaminação do vírus HIV, apesar de que a via
sexual é, na atualidade e conforme o Ministério
da Saúde (2012), a principal via de transmissão
da doença. Seguem os resultados na Tabela 4:
Tabela 4 – Resultados do número de idosos que relataram uso de drogas ilícitas por opção sexual,
faixa etária, escolaridade e renda mensal no município de Teresina - PI – dez. 2012 - jun. 2013
Uso de droga ilícita Total
Sim Não Nº %
Nº % Nº %
Opção sexual
.........
Heterossexuais
- - 40 100,00 40 100,00
Homossexuais 12 30,00 28 70,00 40 100,00
Faixa etária
.............
50 a 60 anos 8 13,79 50 86,21 58 100,00
61 a 70 anos 3 17,65 14 82,35 17 100,00
70 e mais anos 1 25,00 3 75,00 4 100,00
Escolaridade
...........
Ensino fundamental incompleto/
completo
3 27,27 8 72,73 11 100,00
Ensino médio incompleto/
completo
7 16,67 35 83,33 42 100,00
Superior incompleto - - 6 100,00 6 100,00
Superior completo 1 5,00 19 95,00 20 100,00
Analfabeto 1 100,00 - - 1 100,00
Renda mensal
.........
Até R$ 678,00
4 50,00 4 50,00 8 100,00
R$ 678,01 a R$ 1.356,00 3 14,29 18 85,71 21 100,00
R$ 1.356,01 A R$ 3.390,00 4 11,76 30 88,24 34 100,00
R$ 3.390,01 a 6.780,00 1 6,67 14 93,33 15 100,00
Mais de R$ 6.780,00 - - 2 100,00 2 100,00
Total ........................................................................ 12 15,00 68 85,00 80 100,00
Fonte: Instrumento de coleta de dados
Os resultados demonstram que uma
pequena parte dos participantes da pesquisa fez
uso de drogas ilícitas, sendo que 40 (100%) dos
heterossexuais afirmaram não ter usado essas
drogas. Dos homossexuais, 12 (30%) usaram
algum tipo de drogas ilícitas e 70% não a
usaram.
O uso de drogas ilícitas foi maior em
idosos com 61 a 70 anos com 3 (17 %) e idosos
com mais de 70 anos, atingindo o índice de
25%, mas há de se considerar que essa é a faixa
etária com o menor número total de idosos.
Observa-se que quanto maior a escolaridade
menor o uso de drogas ilícitas, atingido apenas 1
(5%) dos que possuem curso superior completo
e 3 (27,%) dos que possuem ensino fundamental
incompleto ou completo. Além disso, quanto
mais baixa a renda, maior o número de pessoas
que fazem uso de drogas ilícitas, sendo 50% dos
que ganham até 1 salário mínimo e 3 (14%) dos
que têm renda de 1 a 2 salários mínimos. As
drogas que foram citadas são maconha 7
(58,33%), loló 4 (33,33%), lança perfume 1
(8,33%) e crack 1 (8,33%).
CONCLUSÃO
Por ser um tema ainda complexo e pouco
explorado, o uso de álcool, tabaco e outras
drogas em idosos tem sido alvo de discussão
importante para a Saúde Pública e em se
tratando de idosos homossexuais, as pesquisas
relacionadas a essa temática são bem mais
escassas.
Com a análise das variáveis desse estudo
determinou-se o perfil epidemiológico e os
hábitos de vida dos sujeitos, assim, foi possível
observar que os homossexuais, em sua maioria,
são idosos mais jovens de 50 a 60 anos,
solteiros. Possuem bom grau de escolaridade,
com ensino médio ou superior completo, e
renda mensal de 2 a 5 salários mínimos,
pertencendo à classe média de distribuição de
renda. Já com relação aos hábitos de vida, existe
uma tendência a encontrarmos maiores taxas de
abuso e dependência de álcool, tabaco e outras
drogas no público homossexual.
No estudo, achados em relação ao
tabagismo, aponta um maior uso da substância
no grupo dos homossexuais, assim como, maior
prevalência em relação ao uso de álcool e
drogas ilícitas, no entanto, sugere-se que outros
estudos metodologicamente controlados devam
ser conduzidos a fim de que se possa responder
a real dimensão do problema neste público.
Embora evidenciado um índice baixo de
idosos que usavam drogas ilícitas (12 em uma
amostra de 80), este dado pode estar limitado
por falta de informações mais específicas nessa
população. Notadamente, a carência de estudos
nesta temática, suscita a necessidade de mais
estudos com vistas a elucidar o perfil desta
clientela e o progresso da exposição ao uso
problemático, bem como documentar fatores de
risco e proteção associados ao uso, abuso e
dependência dessas substâncias.
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Geografia e Estatística. Censo demográfico
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apresentada ao Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu da Universidade Católica de
Brasília, Brasília, 2008, 132p.
SILVA, H.R. Características clínico-
epidemiológicas de pacientes idosos com aids
em hospital de referência, Teresina-PI, 1996 a
2009. Epidemiologia nos Serviços de Saúde,
Brasília, n. 4, v. 20, p.499-507,out-dez 2011.
______________________________________
1- Enfermeiro. Mestre em Gerontologia pela
Universidade Católica de Brasília. Coordenador
e professor efetivo do curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Amapá-UNIFAP.
2- Enfermeira. Doutoranda em Ciências pela
Escola de Enfermagem da Escola de
Enfermagem USP. Membro do Núcleo de
Estudos e Pesquisas em Enfermagem em
Adicções – Álcool & outras drogas.
3- Enfermeira. Especialista em Gestão em
Saúde pela Universidade Federal do Piauí.
Coordenadora da Atenção Básica e do Núcleo
de Doenças e Agravos Não-transmissíveis no
município de Regeneração – PI.
4- Enfermeiro. Mestre em Saúde Coletiva.
Especialista em Saúde da Família e Saúde
Indígena. Professor do quadro efetivo da
Universidade Federal do Amapá.
5- Enfermeiro. Mestre em Ciências da Saúde
pela Universidade Federal do Amapá –
UNIFAP; Macapá (AP), Brasil.
6- Professor Adjunto A - Nível 1 (Dedicação
Exclusiva) da Universidade Federal de Sergipe -
UFS, vinculado ao Departamento de Morfologia
na Área de Conhecimento: Microbiologia e
Imunologia.
7- Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde
pela Universidade de Brasília. Técnica da
Gerência de DST/AIDS da Diretoria de
Vigilância Epidemiológica e Coordenadora do
Programa de Pós-Graduação Mestrado
Profissional em Ciências para a Saúde da
FEPECS/SES. Docente da pós-graduação em
Gerontologia da Universidade Católica de
Brasília - UCB, do curso de graduação em
Enfermagem e do curso de Serviço Social.
Fonte de Financiamento: Financiado pelos
Proponentes da Pesquisa.
Correspondência: Rubens Alex de Oliveira
Menezes – Laboratório Central de Saúde
Pública de Macapá – LACEN (AP). Endereço:
Avenida Tancredo Neves, 1118. Bairro: São
Lázaro, CEP - 68908-530, Setor de
Bacteriologia, Tel:
32126175∕81311306∕32235534, Macapá – AP,
Brasil. E-mail: ra-menezes@hotmail.com
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Prevalência do uso de álcool e tabaco entre idosos homossexuais

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016 PREVALÊNCIA DO USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS ENTRE UM GRUPO DE HOMENS IDOSOS HOMOSSEXUAIS Fabio Rodrigues Trindade1 ; Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco2 ; Nilmara Moura Soares3 ; Anapaula Martins Mendes4 ; Rubens Alex de Oliveira Menezes5; Flávio Henrique Ferreira Barbosa6; Maria Liz Cunha de Oliveira7 RESUMO Estudo comparativo transversal com abordagem quantitativa, realizado no município de Teresina – Piauí, com 40 idosos de orientação homossexual e 40 idosos de orientação heterossexual pareado por idade, nível de escolaridade e classe social, com o objetivo de levantar a prevalência do uso de álcool, tabaco e outras drogas entre o grupo de homens idosos homossexuais. Os resultados mostraram que o grupo dos idosos homossexuais, em sua maioria, são jovens de 50 a 60 anos, solteiros. Possuem bom grau de escolaridade, com ensino médio ou superior completo, e renda mensal de 2 a 5 salários mínimos, pertencendo à classe média de distribuição de renda. Já com relação aos hábitos de vida, existe uma tendência a encontrarmos maiores taxas de abuso e dependência de álcool, tabaco e outras drogas no público homossexual. No entanto, sugere-se que outros estudos devam ser conduzidos a fim de que se possa responder a real dimensão do problema neste público. Notadamente, a carência de estudos nesta temática, suscita a necessidade de mais estudos com vistas a elucidar o perfil desta clientela e o progresso da exposição ao uso problemático, bem como documentar fatores de risco e proteção associados ao uso, abuso e dependência dessas substâncias. Palavras-chave: Idosos, Alcoolismo, Tabagismo, Homossexuais, Drogas. ALCOHOL USE PREVALENCE, TOBACCO AND OTHER DRUGS BETWEEN A ELDERLY MEN GAY GROUP ABSTRACT Cross-comparative study with quantitative approach, performed in the city of Teresina - Piauí, with 40 elderly homosexual orientation and 40 elderly heterosexual matched for age, education level and social class, with the goal of raising the prevalence of alcohol use, tobacco and other drugs among the group of gay older men. The results showed that the group of gay elderly, mostly are young people 50-60 years old, single. Have good schooling, with medium or complete higher education, and monthly income 2-5 times the minimum wage, belonging to the middle class income distribution. In relation to lifestyle, there is a tendency to find higher rates of abuse and dependence on alcohol, tobacco and other drugs in the homosexual public. However, it is suggested that more studies should be conducted so that it can respond to real scale of the problem in this audience. Notably, the lack of studies on this topic, raises the need for more studies to elucidate the profile of this clientele and the progress of exposure to problematic use and document risk and protective factors associated with the use, abuse and addiction. Keywords: Elderly, Alcoholism, Smoking, Homosexuals, Drugs. 13
  • 2. INTRODUÇÃO A expectativa de vida da população brasileira aumenta a cada ano. Dados demostram queda da fecundidade no país, o que tem feito subir a população de idosos. Esta última, no período de 1999 a 2009, passou de 6,4 milhões para 9,7 milhões. Esse indicador cresceu de 73,9 para 77 anos (BRASIL, 2012). De acordo com o Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial, qualidade de vida é definida como percepção do indivíduo de sua posição da vida, no contexto da cultura e dos valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (FLECK et al., 2000). O fenômeno qualidade de vida tem múltiplas dimensões, como a psicológica, a física e a mental, cada qual relacionada a aspectos, tais como, a saúde percebida, a capacidade funcional e o bem-estar, parâmetros importantes e que devem ser avaliados (PASCHOAL, 2006). Estudioso afirma que, entre os 50 e 60 anos, 95% das pessoas são ativas sexualmente, quer entre casais, quer isoladamente. Esse percentual reduz-se a 85% entre os 60 e 70 anos entre homens e mulheres acima de 70 anos (PASCUAL, 2002). A revolução sexual de nossa cultura, trouxe grandes mudanças em nossa maneira de pensar e em nossos hábitos para vivê-la, muito embora seja certo que, apesar de vivermos em uma sociedade que glorifica a sexualidade, esta tende a desaparecer na velhice (PASCUAL, 2002). Neste contexto de sexualidade vale destacar as relações entre homossexuais e saúde, neste último século, têm sido motivo de debates e controvérsias, tanto no âmbito das ciências médicas como dos movimentos sociais. E a homossexualidade entre pessoas da terceira idade também tem sido motivo de discussão. A imagem do “coroa”, homossexual masculino de mais idade, tem disso vista de forma negativa. A velhice entre homossexuais adquire tons diferenciados e tem influência direta sobre a maneira como vivenciam a velhice (SIMÕES, 2004). Foi possível encontrar em uma pesquisa que a sexualidade na velhice é vista como um tabu, porque a sociedade ainda concebe que somente jovens é dada a possibilidade de manifestar a sua sexualidade (ALMEIDA; LOURENÇO, 2007). Partindo-se da constatação de um contexto social hostil à orientação homossexual, é possível supor que a qualidade de vida dos mesmos também seja relacionada ao suporte social que tais sujeitos recebem e neste contexto de relações sociais podemos destacar o uso de álcool, tabaco e outras drogas. Estudo mostra que cerca de um terço desta população começa a fazer uso de substância alcóolica de forma tardia e que são comuns problemas relacionados ao uso abusivo em pessoas maiores de 60 anos. Cerca de 6 a 11% da população de pacientes idosos admitidos em hospitais gerais apresentam sintomas da dependência. O tabagismo e uso de outras drogas também é problema considerável nesta esfera e grave problema de saúde pública, tornando o individuo propicio a alterações significativas e influencias nos processos metabólicos. A luz deste contexto, este estudo objetivou levantar a prevalência do uso de álcool, tabaco e outras drogas entre um grupo de homens idosos homossexuais. METODOLOGIA Este estudo é parte integrante da dissertação de Mestrado a Universidade Católica de Brasília e obteve aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa desta universidade com CAEE: 02422612.8.0000.0029. Este é um estudo comparativo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 40 idosos de orientação homossexual e 40 participantes com orientação heterossexual pareado por idade, nível de escolaridade e classe social. Os critérios de inclusão eram ser homossexual e possuir idade acima de 50 anos, sendo excluído aqueles com dúvidas significativas em relação à orientação sexual. Foi utilizado o sistema “bola de neve”, ou seja, era identificado um idoso homossexual que indicava um conhecido desta faixa etária e assim era pedido aos participantes entrevistados que indicassem outros participantes do seu meio sociocultural e também se compareceu em
  • 3. reuniões do grupo LGBTT, na busca ativa dos sujeitos. O ponto de partida desta pesquisa foi o grupo Matizes que é uma organização de sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja principal missão é a defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Este serviço funciona desde o ano de 2002 localizado na capital no Estado do Piauí. O pareamento do grupo dos homens heterossexuais foi realizado após o grupo dos homens homossexuais e foi feito através de grupos de idosos. A coleta de dados ocorreu nos meses de dezembro de 2012 até junho de 2013, e foi aplicado um questionário sócio demográfico que também abordava uso de álcool, tabaco e drogas. Mediante a conclusão da coleta de dados, teve inicio o processamento dos dados através da digitação e processamento no programa SPSS 21.0. A análise estatística das variáveis categóricas foi através de descrição dos números absolutos (n0 ) e relativos (%) e para as variáveis quantitativas. A leitura ocorreu por meio da frequência em que a respostas se repetiam na pesquisa. Em ambos os testes, o nível de significância foi de 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO A amostra do estudo foi composta por 80 indivíduos. Previamente, estabeleceu-se a divisão dos sujeitos em duas categorias: heterossexuais, para os que se auto declararam “homens” e homossexuais, para os que afirmaram ser gays. Em busca do equilíbrio da amostra, intencionalmente optou-se pela prevalência de 40 (50%) pessoas de cada grupo. Apresentaremos a seguir os resultados adquiridos com a aplicação do questionário sócio econômico. Em relação à faixa etária, há uma prevalência significativa de pessoas com idade de 50 a 60 anos, sendo 58 (73,42%) do total. Dos demais, 17 (21,52%) possuem de 61 a 70 anos e apenas 4 (5,06%) têm 70 anos ou mais. Portanto, observa-se uma maior prevalência de idosos “mais jovens” ou com idade menos avançada na pesquisa. Essa prevalência de idosos “mais jovens” talvez se explique pelo próprio critério de inclusão da amostra que é a auto-declaração sobre a opção sexual e também pelo ambiente onde se selecionou a amostra como reuniões de grupos gays. A questão da sexualidade tende a ter pouca significância, seja por aspectos físicos ou psicológicos, com o passar dos anos e a chegada da velhice avançada. Apesar de autores como Santos (2006) defenderem que não é correto afirmar que os idosos percam a capacidade de amar ou de ter uma vida sexual, esse mesmo autor considera a influência da hereditariedade e das relações sociais e culturais na sexualidade dos idosos. Nesse contexto, a sociedade moderna ainda é envolta de preconceitos e restrições que fazem o idoso, principalmente, aqueles bem mais velhos negarem a sua sexualidade e mesmo a sua capacidade de envolvimento afetivo e emocional. Este pode ser um fator determinante para que uma grande maioria de idosos mais jovens prevaleça em um estudo sobre qualidade de vida de homossexuais. Em relação ao estado civil, um dado importante é o equilíbrio entre a quantidade de casados e solteiros, ou seja, 35 (43,75%) de participantes para cada grupo. No que se refere às demais categorias, 5 (6,25%) são viúvos, 3 (3,75%) possuem união estável, 1 (1,25%) é divorciado e 1 (1,25%) é convivente. Considerando que a amostra contém 50% de heterossexuais e 50% de homossexuais, os dados obtidos em relação ao estado civil podem evidenciar que ser solteiro não significa necessariamente uma opção, mas um impedimento religioso e/ou legal. Pois, no Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido pela Igreja a qual, segundo Alves (2010), promove a exclusão religiosa da homossexualidade. Como afirmou Araújo (2013), a partir de 2011 o Supremo Tribunal Federal passou a autorizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo e o art. 1.723 do Código Civil, que dispõe sobre a união estável deixou de se restringir à relação homem e mulher, possibilitando a formalização do casal homoafetivo. A conversão da união estável em casamento civil ou a habilitação direta só passou a ser autorizada com a Resolução n. 175 do STF de 14 de maio de 2013. Portanto, esses novos acontecimentos históricos poderão tornar o casamento uma opção para os homossexuais
  • 4. brasileiros, uma vez que o impedimento legal restringia o direito dessas pessoas e os obrigavam a permanecer solteiros. Nesse sentido, tornou-se essencial o estudo detalhado do perfil da amostra de acordo com cada grupo em estudo para melhor detalhar os aspectos relacionados ao estado civil (ver Tabela 1). Quanto à escolaridade, um pouco mais da metade dos participantes ou 42 (52%) possuem ensino médio incompleto ou completo e uma parcela significativa ou 25% concluíram algum curso superior. Portanto, observa-se um bom nível de escolaridade entre os participantes, principalmente, ao se considerar que o estudo envolve pessoas de 50 anos ou mais, as quais viveram uma época de dificuldade de acesso à escola muito maior do que na atualidade. O perfil da escolaridade evidenciou ainda que 11 (13,75%) possuem ensino fundamental incompleto e completo, apenas 6 (7,50%) deixaram de concluir um curso superior e somente 1 (1,25%) é analfabeto. Ao se tratar da renda mensal, observou- se que a amostra é composta, principalmente, por pessoas da classe média, uma vez que 34 (42,50%) ganham de 2 a 5 salários mínimos e 21 (26,25%) têm renda de 1 a 2 salários mínimos, enquanto que 15 (18,75%) possuem renda de 5 a 10 salários mínimos, sendo que apenas 8 (10%) situam-se na classe mais baixa com até 1 salário e somente 2 (2,50%) dos sujeitos estão em melhores condições de ganhos com mais de 10 salários mínimos de renda mensal. Com o propósito de se obter os detalhes da amostragem por grupo, de modo a se estabelecer o Perfil dos idosos homossexuais e dos heterossexuais, realizou-se o detalhamento tomando por base a opção sexual dos envolvidos na pesquisa, como se demonstra na Tabela 1. Tabela 1 - Características sociodemográficas na amostra de idosos homossexuais e heterossexuais por opção sexual, faixa etária, escolaridade, renda mensal no município de Teresina - PI – dez. 2012 – jun. 2013. Opção sexual Total Heterossexuai s Homossexuai s Nº % Nº % Nº % Faixa etária .......... 50 a 60 anos 31 79,49 27 67,50 58 73,42 61 a 70 anos 6 15,38 11 27,50 17 21,52 70 e mais anos 2 5,13 2 5,00 4 5,06 Estado civil ........... Solteiro 2 5,00 33 82,50 35 43,75 Casado 34 85,00 1 2,50 35 43,75 Viúvo 4 10,00 1 2,50 5 6,25 Divorciado - - 1 2,50 1 1,25 União Estável - - 3 7,50 3 3,75 Convivente - - 1 2,50 1 1,25 Escolaridade ........ Ensino fundamental incompleto/ completo 6 15,00 5 12,50 11 13,75 Ensino médio incompleto/ completo 25 62,50 17 42,50 42 52,50 Superior incompleto 4 10,00 2 5,00 6 7,50 Superior completo 5 12,50 15 37,50 20 25,00 Analfabeto - - 1 2,50 1 1,25
  • 5. Renda mensal ...... Até R$ 678,00 1 2,50 7 17,50 8 10,00 R$ 678,01 a R$ 1.356,00 10 25,00 11 27,50 21 26,25 R$ 1.356,01 A R$ 3.390,00 18 45,00 16 40,00 34 42,50 R$ 3.390,01 a 6.780,00 11 27,50 4 10,00 15 18,75 Mais de R$ 6.780,00 - - 2 5,00 2 2,50 Total .................................................................. 40 100,00 40 100,00 80 100,00 Fonte: Instrumento de Coleta de dados Detectou-se a grande prevalência de idosos na faixa de 50 a 60 anos para ambos os grupos, uma vez que 31 (79,49%) dos heterossexuais e 27 (67,50%) dos homossexuais situam-se na referida faixa etária. Porém, na faixa etária de 61 a 70 anos há maior prevalência de homossexuais do que heterossexuais, sendo 11 (27,50%) e 6 (15,38%), respectivamente. Além disso, há o equilíbrio na faixa etária de 70 anos ou mais com 2 (5%) dos participantes de cada grupo. Em relação à faixa etária, é preciso ressaltar o preconceito contra os idosos homossexuais por causa da idade e da negação da sua sexualidade, fatores ressaltados por Vieira e Medeiros (2012). Se for homossexual no Brasil é uma opção difícil de se declarar, que exige muita coragem e certeza das suas convicções, ser homossexual e idoso tornou-se um tabu muito mais complexo, frente aos preconceitos que envolvem os organismos sociais. Em relação ao Estado Civil, observou-se a grande prevalência de solteiros no grupo dos homossexuais 33 (82,50%) e a considerável ocorrência de pessoas casadas no grupo dos heterossexuais 34 (85%), assim como, maior número de viúvos nessa categoria com 10% do total de pessoas que se relacionam com o sexo oposto contra 1 (2,50%) de viúvos cuja opção sexual é a homossexualidade. Esses dados confirmam as suspeitas evidenciadas na Tabela 1 em relação ao casamento com pessoas do mesmo sexo. Ser solteiros não é exatamente uma opção, mas um impedimento religioso e legal (SANTOS, 2006; ALVES, 2010). Além disso, a própria Igreja nega a homossexualidade e a sexualidade do idoso, existem tabus e preconceitos históricos expostos por Trevisan (2011). Cabe ressaltar que o advento da AIDS evidenciado, entre outros autores, por Terto Júnior (2002), aumentou consideravelmente a resistência social contra a homossexualidade. Assim, somente na década de 1980, é que ideias transformadoras baseadas em pensadores como Michael Foucault e a luta dos movimentos sociais iniciadas na década de 1970 destacados por Carrara e Simões (2007), conseguem obter avanços em relação ao rompimento de preconceitos e conquistas de direitos adquiridos pelos homossexuais. Todavia, no Brasil, as pessoas com opção sexual pela homossexualidade, especialmente o idoso, como enfatizou Silva (2007), ainda viveram à margem da sociedade por longos anos. Um exemplo disto é o fato dos estudos reprodutivos da década de 1990 se focarem apenas nas mulheres e desconsiderarem a relação familiar homossexual, especialmente, na terceira idade como problematizou Alves (2010). Além disso, enquanto a União Civil entre homossexuais ganhava espaço na Europa na década de 1990, como expôs Mello (2005), essa conquista ainda é uma novidade para o Brasil. No quesito escolaridade observa-se que os homossexuais apresentam-se em vantagens em relação aos heterossexuais. Pois, apesar de 25 (62,50%) dos heteros e 17 (42,50%) dos homossexuais possuírem ensino médio incompleto ou completo, na primeira categoria apenas 5 (12,50%) possuem curso superior completo, enquanto que 37,50% dos gays
  • 6. possuem esse grau de escolaridade. Além disso, a maioria de ambos os grupos possuem renda de 2 a 5 salários mínimos, com 18 (45%) de heteros e 16 (40%) de homossexuais, sendo que os primeiros possuem maior número de pessoas com ganhos de 5 a 10 salários mínimos 11 (27,50%), enquanto que apenas 4 (10%) dos homossexuais possuem essa renda. Pelo perfil em estudo, é possível observar que os homossexuais, em sua maioria, são idosos mais jovens de 50 a 60 anos, solteiros. Possuem bom grau de escolaridade, com ensino médio ou superior completo, e renda mensal de 2 a 5 salários mínimos, pertencendo à classe média de distribuição de renda. Em busca da adequada identificação do nível de qualidade de vida dos idosos homossexuais, a pesquisa teve como critério a observância aos hábitos de vida dos sujeitos. Portanto, questionou-se acerca do tabagismo, conforme expõe Tabela 2: Tabela 2 – Resultados do número de idosos tabagistas por opção sexual, faixa etária, escolaridade e renda mensal no município de Teresina - PI – dez. 2012 – jun. 2013 Tabagista Total Sim Não Nº % Nº % Nº % Opção sexual .......... Heterossexuais 5 12,50 35 87,50 40 100,00 Homossexuais 15 37,50 25 62,50 40 100,00 Faixa etária ............ 50 a 60 anos 15 25,86 43 74,14 58 100,00 61 a 70 anos 4 23,53 13 76,47 17 100,00 70 e mais anos 1 25,00 3 75,00 4 100,00 Escolaridade .......... Ensino fundamental incompleto/ completo 4 36,36 7 63,64 11 100,00 Ensino médio incompleto/ completo 12 28,57 30 71,43 42 100,00 Superior incompleto - - 6 100,00 6 100,00 Superior completo 3 15,00 17 85,00 20 100,00 Analfabeto 1 100,00 - - 1 100,00 Renda mensal ......... Até R$ 678,00 5 62,50 3 37,50 8 100,00 R$ 678,01 a R$ 1.356,00 3 14,29 18 85,71 21 100,00 R$ 1.356,01 A R$ 3.390,00 8 23,53 26 76,47 34 100,00 R$ 3.390,01 a 6.780,00 3 20,00 12 80,00 15 100,00 Mais de R$ 6.780,00 1 50,00 1 50,00 2 100,00 Total 20 25,00 60 75,00 80 100,00
  • 7. reuniões do grupo LGBTT, na busca ativa dos sujeitos. O ponto de partida desta pesquisa foi o grupo Matizes que é uma organização de sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja principal missão é a defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Este serviço funciona desde o ano de 2002 localizado na capital no Estado do Piauí. O pareamento do grupo dos homens heterossexuais foi realizado após o grupo dos homens homossexuais e foi feito através de grupos de idosos. A coleta de dados ocorreu nos meses de dezembro de 2012 até junho de 2013, e foi aplicado um questionário sócio demográfico que também abordava uso de álcool, tabaco e drogas. Mediante a conclusão da coleta de dados, teve inicio o processamento dos dados através da digitação e processamento no programa SPSS 21.0. A análise estatística das variáveis categóricas foi através de descrição dos números absolutos (n0 ) e relativos (%) e para as variáveis quantitativas. A leitura ocorreu por meio da frequência em que a respostas se repetiam na pesquisa. Em ambos os testes, o nível de significância foi de 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO A amostra do estudo foi composta por 80 indivíduos. Previamente, estabeleceu-se a divisão dos sujeitos em duas categorias: heterossexuais, para os que se auto declararam “homens” e homossexuais, para os que afirmaram ser gays. Em busca do equilíbrio da amostra, intencionalmente optou-se pela prevalência de 40 (50%) pessoas de cada grupo. Apresentaremos a seguir os resultados adquiridos com a aplicação do questionário sócio econômico. Em relação à faixa etária, há uma prevalência significativa de pessoas com idade de 50 a 60 anos, sendo 58 (73,42%) do total. Dos demais, 17 (21,52%) possuem de 61 a 70 anos e apenas 4 (5,06%) têm 70 anos ou mais. Portanto, observa-se uma maior prevalência de idosos “mais jovens” ou com idade menos avançada na pesquisa. Essa prevalência de idosos “mais jovens” talvez se explique pelo próprio critério de inclusão da amostra que é a auto-declaração sobre a opção sexual e também pelo ambiente onde se selecionou a amostra como reuniões de grupos gays. A questão da sexualidade tende a ter pouca significância, seja por aspectos físicos ou psicológicos, com o passar dos anos e a chegada da velhice avançada. Apesar de autores como Santos (2006) defenderem que não é correto afirmar que os idosos percam a capacidade de amar ou de ter uma vida sexual, esse mesmo autor considera a influência da hereditariedade e das relações sociais e culturais na sexualidade dos idosos. Nesse contexto, a sociedade moderna ainda é envolta de preconceitos e restrições que fazem o idoso, principalmente, aqueles bem mais velhos negarem a sua sexualidade e mesmo a sua capacidade de envolvimento afetivo e emocional. Este pode ser um fator determinante para que uma grande maioria de idosos mais jovens prevaleça em um estudo sobre qualidade de vida de homossexuais. Em relação ao estado civil, um dado importante é o equilíbrio entre a quantidade de casados e solteiros, ou seja, 35 (43,75%) de participantes para cada grupo. No que se refere às demais categorias, 5 (6,25%) são viúvos, 3 (3,75%) possuem união estável, 1 (1,25%) é divorciado e 1 (1,25%) é convivente. Considerando que a amostra contém 50% de heterossexuais e 50% de homossexuais, os dados obtidos em relação ao estado civil podem evidenciar que ser solteiro não significa necessariamente uma opção, mas um impedimento religioso e/ou legal. Pois, no Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido pela Igreja a qual, segundo Alves (2010), promove a exclusão religiosa da homossexualidade. Como afirmou Araújo (2013), a partir de 2011 o Supremo Tribunal Federal passou a autorizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo e o art. 1.723 do Código Civil, que dispõe sobre a união estável deixou de se restringir à relação homem e mulher, possibilitando a formalização do casal homoafetivo. A conversão da união estável em casamento civil ou a habilitação direta só passou a ser autorizada com a Resolução n. 175 do STF de 14 de maio de 2013. Portanto, esses novos acontecimentos históricos poderão tornar o casamento uma opção para os homossexuais
  • 8. Total .......................................................................... 52 65,00 28 35,00 80 100,00 Fonte: Pesquisa Direta. Verifica-se que o consumo de bebida alcoólica é bem maior para ambos os grupos do que o uso de cigarros, abrangendo 23 (57,50%) dos heterossexuais e 29 (72,50%) dos homossexuais. A ingestão de bebidas alcoólicas envolve idosos de todas as idades, com percentuais de 38 (65,52%), 11 (64,71%) e 2 (50%) para as faixas de 50 a 60 anos, 61 a 70 anos e mais de 70 anos, respectivamente. Não se observou diferenças significativas entre as pessoas com menores graus de escolaridade, pelo contrário, 5 (83,33%) dos que possuem curso superior incompleto consomem bebidas alcoólicas, assim como, 8 (72,73%) dos que possuem ensino fundamental incompleto ou completo e 13 (61,90%) dos que possuem ensino médio incompleto ou completo. Também não foram observadas diferenças significativas para a classe social, pois esse consumo acomete 6 (75%) dos idosos que ganham até 1 salário mínimo, 13 (61,90%) dos que ganham de 1 a 2 salários mínimos e 24 (70,59%) dos que ganham de 5 a 10 salário mínimos. Enfim, o consumo de bebida alcoólica é um problema que independe do grau de escolaridade e do nível social dos idosos, que têm significativa influência na sua qualidade de vida. Como a saúde, a opção sexual dos homossexuais está relacionada ao advento da AIDS, e mais tarde pesquisas como a de Silva (2011) provaram a crescente ocorrência de casos entre heteros, considerou-se importante abordar a qualidade de vida em relação ao uso de Drogas Ilícitas. O uso de seringas compartilhadas é uma das formas de contaminação do vírus HIV, apesar de que a via sexual é, na atualidade e conforme o Ministério da Saúde (2012), a principal via de transmissão da doença. Seguem os resultados na Tabela 4: Tabela 4 – Resultados do número de idosos que relataram uso de drogas ilícitas por opção sexual, faixa etária, escolaridade e renda mensal no município de Teresina - PI – dez. 2012 - jun. 2013 Uso de droga ilícita Total Sim Não Nº % Nº % Nº % Opção sexual ......... Heterossexuais - - 40 100,00 40 100,00 Homossexuais 12 30,00 28 70,00 40 100,00 Faixa etária ............. 50 a 60 anos 8 13,79 50 86,21 58 100,00 61 a 70 anos 3 17,65 14 82,35 17 100,00 70 e mais anos 1 25,00 3 75,00 4 100,00 Escolaridade ........... Ensino fundamental incompleto/ completo 3 27,27 8 72,73 11 100,00 Ensino médio incompleto/ completo 7 16,67 35 83,33 42 100,00 Superior incompleto - - 6 100,00 6 100,00 Superior completo 1 5,00 19 95,00 20 100,00 Analfabeto 1 100,00 - - 1 100,00
  • 9. Renda mensal ......... Até R$ 678,00 4 50,00 4 50,00 8 100,00 R$ 678,01 a R$ 1.356,00 3 14,29 18 85,71 21 100,00 R$ 1.356,01 A R$ 3.390,00 4 11,76 30 88,24 34 100,00 R$ 3.390,01 a 6.780,00 1 6,67 14 93,33 15 100,00 Mais de R$ 6.780,00 - - 2 100,00 2 100,00 Total ........................................................................ 12 15,00 68 85,00 80 100,00 Fonte: Instrumento de coleta de dados Os resultados demonstram que uma pequena parte dos participantes da pesquisa fez uso de drogas ilícitas, sendo que 40 (100%) dos heterossexuais afirmaram não ter usado essas drogas. Dos homossexuais, 12 (30%) usaram algum tipo de drogas ilícitas e 70% não a usaram. O uso de drogas ilícitas foi maior em idosos com 61 a 70 anos com 3 (17 %) e idosos com mais de 70 anos, atingindo o índice de 25%, mas há de se considerar que essa é a faixa etária com o menor número total de idosos. Observa-se que quanto maior a escolaridade menor o uso de drogas ilícitas, atingido apenas 1 (5%) dos que possuem curso superior completo e 3 (27,%) dos que possuem ensino fundamental incompleto ou completo. Além disso, quanto mais baixa a renda, maior o número de pessoas que fazem uso de drogas ilícitas, sendo 50% dos que ganham até 1 salário mínimo e 3 (14%) dos que têm renda de 1 a 2 salários mínimos. As drogas que foram citadas são maconha 7 (58,33%), loló 4 (33,33%), lança perfume 1 (8,33%) e crack 1 (8,33%). CONCLUSÃO Por ser um tema ainda complexo e pouco explorado, o uso de álcool, tabaco e outras drogas em idosos tem sido alvo de discussão importante para a Saúde Pública e em se tratando de idosos homossexuais, as pesquisas relacionadas a essa temática são bem mais escassas. Com a análise das variáveis desse estudo determinou-se o perfil epidemiológico e os hábitos de vida dos sujeitos, assim, foi possível observar que os homossexuais, em sua maioria, são idosos mais jovens de 50 a 60 anos, solteiros. Possuem bom grau de escolaridade, com ensino médio ou superior completo, e renda mensal de 2 a 5 salários mínimos, pertencendo à classe média de distribuição de renda. Já com relação aos hábitos de vida, existe uma tendência a encontrarmos maiores taxas de abuso e dependência de álcool, tabaco e outras drogas no público homossexual. No estudo, achados em relação ao tabagismo, aponta um maior uso da substância no grupo dos homossexuais, assim como, maior prevalência em relação ao uso de álcool e drogas ilícitas, no entanto, sugere-se que outros estudos metodologicamente controlados devam ser conduzidos a fim de que se possa responder a real dimensão do problema neste público. Embora evidenciado um índice baixo de idosos que usavam drogas ilícitas (12 em uma amostra de 80), este dado pode estar limitado por falta de informações mais específicas nessa população. Notadamente, a carência de estudos nesta temática, suscita a necessidade de mais estudos com vistas a elucidar o perfil desta clientela e o progresso da exposição ao uso problemático, bem como documentar fatores de risco e proteção associados ao uso, abuso e dependência dessas substâncias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em julho de 2012. FLECK, M.P.A. et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de
  • 10. avaliação da qualidade de vida “WHOQOL- bref”. Rev Saude Publica. 2000;34(2):178-83. PASCHOAL, S.M.P. Qualidade de vida na velhice. In: FREITAS, Elizabete Viana de, et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, p.147-153. PASCUAL, C.P. A sexualidade do idoso vista com novo olhar. Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 2002. SIMÕES, J.A. Homossexualidade masculina e curso da vida: pensando idades e identidades sexuais. In: PISCITELLI, A.; GREGORI, M. F.; CARRARA, S. Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. p. 415-447. ALMEIDA, T.; LOURENÇO, M.L. Envelhecimento, amor e sexualidade: Utopia ou realidade? Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, V. 10, n.01, 2007. SANTOS, S.S. dos. Sexualidade e a velhice: uma abordagem psicanalítica. In: FREITAS, Elizabete Viana de, et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, Cap. 138, p.1302- 1306. ALVES, A.M. Envelhecimento, trajetórias e homossexualidade feminina. Revista Horizontes Antropológicos, ano 16, n. 34, jul/dez.2010, p. 213-233. ARAÚJO, R.P.C. Aprovado o casamento gay no Brasil. Publicado em 17 de maio de 2013. Disponível em <http://oab- rj.jusbrasil.com.br/noticias/100519433/aprovado -o-casamento-gay-no-brasil-raquel-castro>. Acesso em: 05.jul.2013. VIEIRA, H.I.S.; MEDEIROS, P.B. Concepções acerca da homossexualidade no envelhecimento: uma revisão narrativa. Disponível em < http://www.ajepsi.com.br/anexos- anais/Concepcoes_acerca_da_homossexualidad e_no_envelhecimento_uma_revisao_narrativa.p df>. Acesso em: 10 fev. 2012. TREVISAN, J.S. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. TERTO JÚNIOR, V. Homossexualidade e saúde: desafios para a terceira década de epidemia de HIV/AIDS. Revista Horizontes Antropológicos, ano 8, n. 17, junho/2002, p. 147-158. CARRARA, S.; SIMÕES, J.A. Sexualidade, cultura e política: a trajetória da identidade homossexual masculina na antropologia brasileira. Cadernos Pagu, n. 28, jan/jun.2007, p.65-99. SILVA, A.C.A. P. da. O idoso homossexual e a gênese do direito ao afeto. Revista RBCEH, Passo Fundo, n. 2, v. 4, p. 65-74, jul./dez. 2007. MELLO, L. Outras famílias: a construção social da conjugalidade homossexual no Brasil. Cadernos Pagu, n.27, p.197-225, jan/jun.2005. PERNIN, E.O. Subjacências do imaginário nas histórias de vida de um grupo de idosos institucionalizados. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008, 132p. SILVA, H.R. Características clínico- epidemiológicas de pacientes idosos com aids em hospital de referência, Teresina-PI, 1996 a 2009. Epidemiologia nos Serviços de Saúde, Brasília, n. 4, v. 20, p.499-507,out-dez 2011. ______________________________________ 1- Enfermeiro. Mestre em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília. Coordenador e professor efetivo do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. 2- Enfermeira. Doutoranda em Ciências pela Escola de Enfermagem da Escola de Enfermagem USP. Membro do Núcleo de
  • 11. Estudos e Pesquisas em Enfermagem em Adicções – Álcool & outras drogas. 3- Enfermeira. Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade Federal do Piauí. Coordenadora da Atenção Básica e do Núcleo de Doenças e Agravos Não-transmissíveis no município de Regeneração – PI. 4- Enfermeiro. Mestre em Saúde Coletiva. Especialista em Saúde da Família e Saúde Indígena. Professor do quadro efetivo da Universidade Federal do Amapá. 5- Enfermeiro. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP; Macapá (AP), Brasil. 6- Professor Adjunto A - Nível 1 (Dedicação Exclusiva) da Universidade Federal de Sergipe - UFS, vinculado ao Departamento de Morfologia na Área de Conhecimento: Microbiologia e Imunologia. 7- Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Técnica da Gerência de DST/AIDS da Diretoria de Vigilância Epidemiológica e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da FEPECS/SES. Docente da pós-graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília - UCB, do curso de graduação em Enfermagem e do curso de Serviço Social. Fonte de Financiamento: Financiado pelos Proponentes da Pesquisa. Correspondência: Rubens Alex de Oliveira Menezes – Laboratório Central de Saúde Pública de Macapá – LACEN (AP). Endereço: Avenida Tancredo Neves, 1118. Bairro: São Lázaro, CEP - 68908-530, Setor de Bacteriologia, Tel: 32126175∕81311306∕32235534, Macapá – AP, Brasil. E-mail: ra-menezes@hotmail.com 23