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Os princípios da Comunicação
         Prof. Roberta Scheibe
A oralidade
• Os primeiros e mais universais processos de
  comunicação são o gesto e a fala. Mas a
  necessidade de uma forma transportável e
  conservável da comunicação deu origem ao
  uso de objetos (pedras, cordas, etc.) ou de
  traços (desenhados, gravados, riscados, etc.).
• Na Pré-História o homem buscou se
  comunicar através de desenhos feitos na
  paredes das cavernas. Através deste tipo de
  representação (pintura rupestre), trocavam
  mensagens, passavam idéias e transmitiam
  desejos e necessidades. Porém, ainda não era
  um tipo de escrita, pois não havia organização,
  nem mesmo padronização das representações
  gráficas.
• O uso dos traços gráficos pode desenvolver-se
  em dois sentidos: a pictografia, isto é, a
  representação de objetos e acontecimentos, e
  a escrita na qual os sinais representam
  elementos lingüísticos.
• Derivado de oral (que em sentido lato-sensu,
  é exprimir toda manifestação de pensamento
  que não se faz por escrito), a oralidade,
  significa o procedimento verbal, ou seja, tudo
  o que se faz verbalmente. Mas tecnicamente a
  oralidade não implica na inexistência de
  qualquer escrito, que venha fixar o que é feito
  pela palavra falada. A oralidade exprime o
  modo originário por que se procede em certos
  atos: oralmente, para que se distinga do que
  se faz por escrito, originariamente.
Qual o marco que separa a
HISTÓRIA da PRÉ-HISTÓRIA???
•   Quando se fala em pré-história, as pessoas logo imaginam o homem completamente
    primitivo, vivendo como um animal, num povo sem cultura ou coisa similar.
    Não é bem assim. Bom, é e não é. A Pré-História de fato começa numa realidade como essa,
    mas ela não termina assim. A pré-história não pode ser definida como parte da história, já
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    falados por outros povos; idiomas para os quais se há tradução.
    Contudo, podemos dizer que os fatos históricos são descobertos através de relatos escritos.
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    existia. As pessoas não podiam relatar aquilo que ocorria, de modo que só nos restou
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    possamos ter conhecimentos detalhados sobre pessoas em específico. Não se
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    Um exemplo típico disto é o dos índios brasileiros. Quando os portugueses,
    vestidos em seus trajes arrojados, chegaram ao Brasil, em seus navios modernos
    para a época, nossos índios sequer sabiam o que era roupa. Vale lembrar, que
    todos os povos no mundo (inclusive Portugal) um dia foram tribos como estas do
    Brasil, ou descendem, direta ou indiretamente, de algum povo que assim o foi.
•   Como estava dizendo, cada povo descobriu a escrita, dentre outros avanços, em
    um período de tempo diferente. E foi este fator - o tempo - que decidiu quais as
    civilizações que se tornariam grandiosas, e quais aquelas que desapareceriam para
    sempre.
    Com toda essa diferença de tempo entre as descobertas de cada civilização, fica
    difícil dizer "a partir do ano tal, a humanidade iniciou a historia" ou "ainda
    estávamos na Pré-História neste ano" ou mesmo "o homem descobriu o metal no
    ano tal".
    Isso é algo complicado de se afirmar. É por isso que muitos antropologistas e
    historiadores escolhem determinadas civilizações - aquelas mais avançadas - e
    definem o tempo destas como o "padrão" para as descobertas.
    Em livros e enciclopédias, costuma-se usar datas de povos como China, Babilônia,
    Egito e Fenícia (esta última desapareceu rapidamente da história).
    Vale também citar que, o termo "civilização" refere-se a povos que já possuem o
    conhecimento da escrita, como um avanço que os historiadores ou antropologistas
    tomaram por referência cronológica, para separar Pré-História de História.

    E aqui concluo meu pensamento filosófico.
•   Fonte(s):
•   http://forum.brasilescola.com/index.php?…
A escrita
• Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi
  elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios
  desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de
  barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos
  hoje sobre este período da história, devemos as placas de
  argila com registros cotidianos, administrativos,
  econômicos e políticos da época.
• Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase
  na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de
  escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a
  hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e
  símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas
  de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e
  mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma
  espécie de papel chamada papiro, que era produzida a
  partir de uma planta de mesmo nome, também era
  utilizado para escrever.
Escritos cuneiformes
Alfabeto cuneiforme
• Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente
  letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas
  começaram a ser escritas nos pergaminhos, com
  auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras
  aves, ocorreu uma modificação em sua forma original
  e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita
  denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século
  VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente
  escritas.
•
• Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um
  monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto
  atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno.
  Contudo, este novo estilo também possuía letras
  maiúsculas e minúsculas.
• Com o passar do tempo, esta forma de escrita também
  passou por modificações, tornando-se complexa para
  leitura. Contudo, no século XV, alguns eruditos
  italianos, incomodados com este estilo complexo,
  criaram um novo estilo de escrita.
•
• No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico
  Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro
  caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao
  estilo que hoje denominamos itálico.
• Com o passar do tempo outros cadernos também
  foram impressos, tendo seus tipos gravados em chapas
  de cobre (calcografia). Foi deste processo que se
  originou a designação de escrita calcográfica.
• O papel social da escrita variou igualmente no decurso da
  evolução de uma civilização sempre mais complexa. Os
  primeiros empregos da escrita foram pobres, imediatos e
  práticos; é preciso naturalmente compreender, na prática, os
  empregos mágicos cuja necessidade já não sentimos. Assim, o
  amuleto ao lado da mensagem, as contas comerciais, o contrato,
  a inscrição tumular.

• O emprego estava também limitado pelo fato de poucos povos
  terem escrita e de nesses povos poucas pessoas se servirem
  dela. Eram geralmente trabalhadores intelectuais ao serviço de
  personagens poderosas, algumas vezes essas mesmas
  personagens.

• Com o tempo, o instrumento-escrita substituiu cada vez mais o
  instrumento-memória, e as genealogias, os textos religiosos
  foram passados a escrito. O copista, um novo artesão, foi um
  instrumento importante do progresso.
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  estudo, facilitaram e provocaram a reflexão e
  a instrução. Podem contar-se entre eles as
  placas de argila cozida, cobertas com
  caracteres cuneiformes de povos assírios,
  persas e medos, datando de quatro a três mil
  anos antes de Cristo. Estes podiam, ainda,
  apresentar-se sob a forma de leques
  confeccionados em folhas de palmeira -
  método praticado na Índia e no Ceilão.
• No entanto, o momento essencial na história de todos
  os povos civilizados foi aquele em que se criou o livro.
  O primeiro exemplar impresso apareceu na China a 11
  de maio do ano de 868. Trata-se da tradução para
  chinês da obra indiana de Sutra do Diamante e o seu
  impressor foi o mestre Van Chi. O livro apresenta-se
  sob a forma de um rolo de papel e tem gravada a
  imagem do Buda. O primeiro texto ocidental teria de
  esperar alguns anos mais. Assim só em 1455 sai da
  prensa de Johann Gutenberg a de Mazarino.

• O texto só adquire todo o seu poder quando se pode
  multiplicar e já não é o exemplar único fechado nos
  arquivos e no santuário.
• A imprensa nasceu na Holanda com caracteres móveis,
  devido a Coster mas foi Gutenberg quem generalizou o seu
  uso. A imprensa desempenhou um notável papel na
  difusão das idéias e na cultura, que com ela ganhou
  progressivamente um caráter universal. (a raridade e
  carestia dos livros obrigava a prendê-los com cadeados às
  bancas de estudo). A imprensa facilitou o trabalho
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  generalizou-se o que havia tido, como antecessor, na
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• O jornal, o último dos empregos da escrita, trouxe a todos
  uma massa de informações, as quais, sendo outrora orais,
  deviam ser trazidas às assembléias e apenas circulavam ao
  acaso dos encontros.
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  mecanizada e complicada, ser normal todo o rapaz e rapariga,
  depois de aprender a andar e a falar, aprender a ler e a escrever.

• Mas as invenções modernas, que o uso da escrita pelos sábios tanto
  contribuiu para criar e desenvolver, vem fazer concorrência à velha
  invenção da escrita. Fazem-no nos seus empregos mais freqüentes.
  Entre eles, as necessidades de comunicação momentâneas
  (mensagens e atos de publicidade) satisfazem-se cada vez mais, por
  um lado, pelo telefone, por outro lado, pela rádio e televisão.
  Igualmente a rádio, como o cinema, satisfaz as necessidades que
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  distração. Os empregos relativamente mais restritos não estão
  ainda ameaçados. A enumeração mostra-os variados: o livro, sob
  todas as formas, desde o livro de missa ao romance, do manual
  escolar ao tratado científico; o documento único, mas destinado à
  conservação, desde agendas de bolso ou das contas ao contrato ou
  ao diploma, e, além disso, tudo o que a reflexão materializa, desde
  o trabalho escolar ao manuscrito do escritor ou do sábio.
• A prensa de Gutenberg
• Johannes Gutenberg
Réplicas da prensa
Fontes:
• GIORDAN, Marcelo. Correio e bate-papo: a
  oralidade e a escrita ontem e hoje. QUÍMICA
  NOVA NA ESCOLA Correio e Bate-Papo N° 8,
  NOVEMBRO 1998
• http://br.geocities.com/marciobasilio/Escrita.
  html
• http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/
  historiadaescrita.htm
• http://forum.brasilescola.com/index.php?…

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Discurso
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A leitura e suas múltiplas linguagens
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Os princípios da comunicação

  • 1. Os princípios da Comunicação Prof. Roberta Scheibe
  • 3. • Os primeiros e mais universais processos de comunicação são o gesto e a fala. Mas a necessidade de uma forma transportável e conservável da comunicação deu origem ao uso de objetos (pedras, cordas, etc.) ou de traços (desenhados, gravados, riscados, etc.).
  • 4. • Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
  • 5. • O uso dos traços gráficos pode desenvolver-se em dois sentidos: a pictografia, isto é, a representação de objetos e acontecimentos, e a escrita na qual os sinais representam elementos lingüísticos.
  • 6. • Derivado de oral (que em sentido lato-sensu, é exprimir toda manifestação de pensamento que não se faz por escrito), a oralidade, significa o procedimento verbal, ou seja, tudo o que se faz verbalmente. Mas tecnicamente a oralidade não implica na inexistência de qualquer escrito, que venha fixar o que é feito pela palavra falada. A oralidade exprime o modo originário por que se procede em certos atos: oralmente, para que se distinga do que se faz por escrito, originariamente.
  • 7. Qual o marco que separa a HISTÓRIA da PRÉ-HISTÓRIA???
  • 8. Quando se fala em pré-história, as pessoas logo imaginam o homem completamente primitivo, vivendo como um animal, num povo sem cultura ou coisa similar. Não é bem assim. Bom, é e não é. A Pré-História de fato começa numa realidade como essa, mas ela não termina assim. A pré-história não pode ser definida como parte da história, já que... Não há história. Isso está confuso, eu sei. Vamos entender tudo: Em se tratando de história, existem diversos pontos de vista, diversas lógicas e modos diferentes de se aceitar os fatos ou não. Uma dessas lógicas consiste em estudar os fatos ocorridos na história, seus personagens, ambientes... ...e tudo isso é feito através de relatos antigos, escritos na linguagem das civilizações, que é traduzida pelos antropologistas com o auxilio de relíquias e diversos artefatos encontrados. Alguns hieróglifos egípcios, por exemplo, só puderam ser lidos por ter sido encontrada a Pedra de Roseta, que continha traduções dos hieróglifos para outros idiomas da época, falados por outros povos; idiomas para os quais se há tradução. Contudo, podemos dizer que os fatos históricos são descobertos através de relatos escritos. Aí é que surge um problema: no período que chamamos de Pré-História, a escrita ainda não existia. As pessoas não podiam relatar aquilo que ocorria, de modo que só nos restou estudar os acontecimentos através de artefatos, relíquias e/ou construções encontradas em escavações ou coisa similar.
  • 9. Mas essas relíquias, artefatos, construções (...) não são o bastante para que possamos ter conhecimentos detalhados sobre pessoas em específico. Não se pode obter nomes. Só podemos especular o que provavelmente aconteceu em determinada região, com determinado povo. Por assim dizer, não há história. É por isso que chamamos este período, quando a escrita ainda não existia, de pré-história. Mas há ainda outro problema. A escrita (assim como todos os outros avanços) não foi descoberta na mesma época por todas as civilizações. Não havia toda essa facilidade de comunicação e intercâmbio que temos hoje. Enquanto alguns povos já escreviam e faziam sua arte e suas ferramentas de metal, outros sequer tinham dominado o fogo. Um exemplo típico disto é o dos índios brasileiros. Quando os portugueses, vestidos em seus trajes arrojados, chegaram ao Brasil, em seus navios modernos para a época, nossos índios sequer sabiam o que era roupa. Vale lembrar, que todos os povos no mundo (inclusive Portugal) um dia foram tribos como estas do Brasil, ou descendem, direta ou indiretamente, de algum povo que assim o foi.
  • 10. Como estava dizendo, cada povo descobriu a escrita, dentre outros avanços, em um período de tempo diferente. E foi este fator - o tempo - que decidiu quais as civilizações que se tornariam grandiosas, e quais aquelas que desapareceriam para sempre. Com toda essa diferença de tempo entre as descobertas de cada civilização, fica difícil dizer "a partir do ano tal, a humanidade iniciou a historia" ou "ainda estávamos na Pré-História neste ano" ou mesmo "o homem descobriu o metal no ano tal". Isso é algo complicado de se afirmar. É por isso que muitos antropologistas e historiadores escolhem determinadas civilizações - aquelas mais avançadas - e definem o tempo destas como o "padrão" para as descobertas. Em livros e enciclopédias, costuma-se usar datas de povos como China, Babilônia, Egito e Fenícia (esta última desapareceu rapidamente da história). Vale também citar que, o termo "civilização" refere-se a povos que já possuem o conhecimento da escrita, como um avanço que os historiadores ou antropologistas tomaram por referência cronológica, para separar Pré-História de História. E aqui concluo meu pensamento filosófico. • Fonte(s): • http://forum.brasilescola.com/index.php?…
  • 12. • Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época. • Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.
  • 15. • Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas. • • Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno. Contudo, este novo estilo também possuía letras maiúsculas e minúsculas.
  • 16. • Com o passar do tempo, esta forma de escrita também passou por modificações, tornando-se complexa para leitura. Contudo, no século XV, alguns eruditos italianos, incomodados com este estilo complexo, criaram um novo estilo de escrita. • • No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico. • Com o passar do tempo outros cadernos também foram impressos, tendo seus tipos gravados em chapas de cobre (calcografia). Foi deste processo que se originou a designação de escrita calcográfica.
  • 17. • O papel social da escrita variou igualmente no decurso da evolução de uma civilização sempre mais complexa. Os primeiros empregos da escrita foram pobres, imediatos e práticos; é preciso naturalmente compreender, na prática, os empregos mágicos cuja necessidade já não sentimos. Assim, o amuleto ao lado da mensagem, as contas comerciais, o contrato, a inscrição tumular. • O emprego estava também limitado pelo fato de poucos povos terem escrita e de nesses povos poucas pessoas se servirem dela. Eram geralmente trabalhadores intelectuais ao serviço de personagens poderosas, algumas vezes essas mesmas personagens. • Com o tempo, o instrumento-escrita substituiu cada vez mais o instrumento-memória, e as genealogias, os textos religiosos foram passados a escrito. O copista, um novo artesão, foi um instrumento importante do progresso.
  • 18. • Os documentos escritos foram matéria de estudo, facilitaram e provocaram a reflexão e a instrução. Podem contar-se entre eles as placas de argila cozida, cobertas com caracteres cuneiformes de povos assírios, persas e medos, datando de quatro a três mil anos antes de Cristo. Estes podiam, ainda, apresentar-se sob a forma de leques confeccionados em folhas de palmeira - método praticado na Índia e no Ceilão.
  • 19. • No entanto, o momento essencial na história de todos os povos civilizados foi aquele em que se criou o livro. O primeiro exemplar impresso apareceu na China a 11 de maio do ano de 868. Trata-se da tradução para chinês da obra indiana de Sutra do Diamante e o seu impressor foi o mestre Van Chi. O livro apresenta-se sob a forma de um rolo de papel e tem gravada a imagem do Buda. O primeiro texto ocidental teria de esperar alguns anos mais. Assim só em 1455 sai da prensa de Johann Gutenberg a de Mazarino. • O texto só adquire todo o seu poder quando se pode multiplicar e já não é o exemplar único fechado nos arquivos e no santuário.
  • 20. • A imprensa nasceu na Holanda com caracteres móveis, devido a Coster mas foi Gutenberg quem generalizou o seu uso. A imprensa desempenhou um notável papel na difusão das idéias e na cultura, que com ela ganhou progressivamente um caráter universal. (a raridade e carestia dos livros obrigava a prendê-los com cadeados às bancas de estudo). A imprensa facilitou o trabalho intelectual, difundiu o gosto pela leitura e permitiu a multiplicação rápida dos originais. Com a imprensa generalizou-se o que havia tido, como antecessor, na Antigüidade Clássica, o papiro. • O jornal, o último dos empregos da escrita, trouxe a todos uma massa de informações, as quais, sendo outrora orais, deviam ser trazidas às assembléias e apenas circulavam ao acaso dos encontros.
  • 21. • Chegamos ao ponto de, na civilização sempre cada vez mais mecanizada e complicada, ser normal todo o rapaz e rapariga, depois de aprender a andar e a falar, aprender a ler e a escrever. • Mas as invenções modernas, que o uso da escrita pelos sábios tanto contribuiu para criar e desenvolver, vem fazer concorrência à velha invenção da escrita. Fazem-no nos seus empregos mais freqüentes. Entre eles, as necessidades de comunicação momentâneas (mensagens e atos de publicidade) satisfazem-se cada vez mais, por um lado, pelo telefone, por outro lado, pela rádio e televisão. Igualmente a rádio, como o cinema, satisfaz as necessidades que ultimamente se manifestaram no emprego da escrita: as da informação, compreendendo nelas uma parte do ensino e da distração. Os empregos relativamente mais restritos não estão ainda ameaçados. A enumeração mostra-os variados: o livro, sob todas as formas, desde o livro de missa ao romance, do manual escolar ao tratado científico; o documento único, mas destinado à conservação, desde agendas de bolso ou das contas ao contrato ou ao diploma, e, além disso, tudo o que a reflexão materializa, desde o trabalho escolar ao manuscrito do escritor ou do sábio.
  • 22. • A prensa de Gutenberg
  • 25. Fontes: • GIORDAN, Marcelo. Correio e bate-papo: a oralidade e a escrita ontem e hoje. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Correio e Bate-Papo N° 8, NOVEMBRO 1998 • http://br.geocities.com/marciobasilio/Escrita. html • http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/ historiadaescrita.htm • http://forum.brasilescola.com/index.php?…