SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 41
QUESTÕES SOBRE
 ABDOME AGUDO
  NA INFÂNCIA

Prof. Francisco Robson da Costa Lima
A criança com abdome agudo
1- O sinal radiológico de "dupla bolha" indica:

   a) estenose hipertrófica de
    piloro
   b) pâncreas anular
   c) atresia anorretal
   d) megacólon agangliônico
   e) invaginação intestinal
2- O tratamento inicial de escolha de íleo meconial
   é o clister com gastrografina ou similar. A
   complicação mais freqüente com este tipo de
   tratamento é:
    a) alcalose metabólica
    b) perfuração intestinal
    c) desidratação hipotônica
    d) acidose hiperclorêmica
    e) desidratação hipertônica
3- Os sinais principais de obstrução intestinal
   num lactente são:
   a) convulsões, desidratação
    e obstipação
   b) masssa palpável,
    obstipação e icterícia
   c) vômitos, distensão
    abdominal e não eliminação
    de fezes
   d) defesa abdominal, ondas
    peristálticas e febre
   e) anorexia, oliva pilórica e
    vômitos
Megacólon
Megacólon
Agangliônico
Agangliônico
4- É combinação favorável ao desencadeamento
   de enterocolite necrotisante neonatal:
     a) anóxia perinatal e jejum prolongado
     b) dieta hiperosmolar e infecção
     c) policitemia e dieta de exclusão de lactose
     d) jejum prolongado e pós-maturidade
     e) dieta hipocalórica e anemia
5- As seguintes alterações intestinais ocorrem
   na patogênese da enterocolite necrosante,
   exceto:
   a) diminuição da perfusão intestinal
   b) aumento da formação do muco entérico
   c) auto-ingestão da mucosa
   d) invasão bacteriana da parede intestinal
6- Recém-nascido a termo, APGAR 1º minuto = 3 e
   5º minuto = 5, nascido de parto normal, evolui,
   após ser iniciada alimentação no berçário, com
   distensão abdominal, perfusão periférica alterada,
   com presença de resíduo gástrico e diminuição da
   atividade. A hipótese diagnóstica para o caso é:
   a) íleo meconial
   b) hipoglicemia
   c) megacólon congênito
   d) enterocolite necrotizante
7- Em um RN desnutrido de 25 dias de vida que se
   apresenta com vômitos de grande volume, logo
   após as mamadas, isento de bile e que vem se
   agravando nos últimos dias. A 1ª hipótese
   diagnóstica será:
      a) refluxo gastroesofágico
      b) intolerância alimentar
      c) estenose hipertrófica do
       piloro
      d) galactosemia
      e) pâncreas anular
8- Lactente primogênito do sexo masculino com 14
   dias de vida começa a apresentar vômitos e
   constipação intestinal. Apresenta ainda ganho
   ponderal baixo. Ao exame físico se verifica a
   presença de oliva pilórica à palpação. A conduta a
   seguir é indicar a realização de:
   a) seriografia esôfago-estômago-duodeno
   b) radiografia simples de abdome
   c) ultra-sonografia abdominal
   d) endoscopia digestiva
   e) cirurgia corretiva
9- Qual das afirmativas seguintes sobre estenose
   pilórica é falsa:
    a) a incidência é mais alta em meninos do que em meninas
    b) o início é geralmente no primeiro mês de vida
    c) o vômito é impregnado de bile
    d) o vômito geralmente é em projétil
    e) ocorre a associação de icterícia
10- Uma criança de um ano de idade apresenta quadro abrupto

  de dor abdominal em cólica intensa, vômitos e parada de
  eliminação de gases e fezes. Ao exame físico, palpa-se uma
  massa semelhante a um chouriço no quadrante superior
  direito do abdome, e o toque retal mostra resíduo de fezes
  sanguinolentas. O diagnóstico mais provável é:
     a) estenose hipertrófica do piloro
     b) invaginação intestinal aguda
     c) torção de cisto mesentérico
     d) íleo meconial tardio
     e) sub-oclusão por áscaris
11- Qual o primeiro exame a ser solicitado diante da
    suspeita de obstrução intestinal ?

      a) seriografia de esôfago, estômago e duodeno
      b) dosagem da amilasemia
      c) clister opaco
      d) Raios X simples de abdome
      e) colonoscopia
12- Qual das seguintes patologias não tem
    necessariamente indicação cirúrgica na criança ?

    a) apendicite aguda
    b) ruptura de baço

    c) volvo intestinal
    d) hérnia inguinal encarcerada
    e) suboclusão por áscaris
13- A associação de cólicas abdominais, vômitos
  precoces, ruídos hidroaéreos com timbre metálico
  no abdome, parada de eliminação de gases e fezes
  suscita o diagnóstico de:
    a) abdome agudo perfurativo
    b) abdome agudo inflamatório
    c) abdome agudo obstrutivo
    d) abdome agudo hemorrágico
14- Efetue a ligação entre as faixas etárias e as causas
mais freqüentes de suboclusão ou oclusão intestinal:
      1-recém nascido       a) sub-oclusão por áscaris
      2-lactente            b) linfoma invaginante

      3-pré-escolar         c) invaginação intestinal

   
      4-escolar 2-D; 3-B; 4-A íleo meconial
       a)    1-C;              d)
      b)    1-B; 2-D; 3-A; 4-C
      c)    1-D; 2-B; 3-C; 4-A
      d)    1-D; 2-C; 3-A; 4-B
15- A apendicite é determinada por uma obstrução da
    víscera, seguida de infecção. Na grande maioria
    dos casos, a causa desta obstrução é a presença de:
    a) corpos estranhos
    b) tumores do ceco
    c) estenose apendicular
    d) hiperplasia dos folículos
     linfóides
    e) ênfase de fezes com
     formação de fecalito
16- Qual das manifestações abaixo não costuma
ocorre
    na fase inicial de um abdome agudo (1as 12 h) ?
    a) dor abdominal
    b) leucocitose com desvio para a esquerda
    c) febre alta com calafrios
    d) íleo paralítico localizado
    e) náuseas e vômitos
Leucograma nas Infecções
     Leucocitose Significativa (> 15.000)
     Leucocitose Significativa (> 15.000)

Com neutrofilia (> 10.500) e de bastões (> 500)
Com neutrofilia (> 10.500) e de bastões (> 500)

          Doença Infecciosa
      –Sugere bacteriana (não viral)
       –Hemossedimentação > 30
17- Paciente submetido a laparotomia com diagnóstico
  de apendicite aguda, constatando-se apêndice
  normal, a conduta seguinte deve ser:
    a) apendicectomia profilática

    b) pesquisa de divertículo de Meckel
    c) biópsia de íleo terminal
    d) drenar e fechar a cavidade
    e) nenhuma das anteriores
18- A patologia que mais freqüentemente se confunde
    com apendicite aguda é:

    a) adenite mesentérica
    b) pelviperitonite
    c) gastroenterite
    d) pielonefrite
19- Qual o fator mais importante na determinação da
   morbidade e mortalidade da apendicite aguda ?


    a) obstrução intestinal
    b) leucocitose acima de 16.000
    c) perfuração apendicular
    d) pileflebite
20- A importância de um diagnóstico preciso entre
  peritonite primária e secundária é devido:

    a) à necessidade de estabelecer um acesso adequado
    b) à necessidade de tratamento clínico ou cirúrgico
    c) ao fato de que a mortalidade é maior na peritonite
     primária
    d) às complicações mais comuns da peritonite secundária
    e) apenas ao fatos relativos aos itens "b" e "d"
Envie suas respostas para
  frdcl@hotmail.com
   e receba o gabarito

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

Ascite
AsciteAscite
Ascite
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascido
 
Aula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdômeAula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdôme
 
REMIT
REMITREMIT
REMIT
 
Caso Clínico SAE
Caso Clínico SAECaso Clínico SAE
Caso Clínico SAE
 
Semiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome IISemiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome II
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Hérnias abdominais
Hérnias abdominaisHérnias abdominais
Hérnias abdominais
 
Cardiotocografia
CardiotocografiaCardiotocografia
Cardiotocografia
 
Nós e Suturas
Nós e SuturasNós e Suturas
Nós e Suturas
 
Ascite
Ascite Ascite
Ascite
 
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Aula - SNC - Anticonvulsivantes
Aula -  SNC - AnticonvulsivantesAula -  SNC - Anticonvulsivantes
Aula - SNC - Anticonvulsivantes
 
Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019 Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019
 
Propedeutica das hemorragias digestivas
Propedeutica das hemorragias digestivasPropedeutica das hemorragias digestivas
Propedeutica das hemorragias digestivas
 
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - OrtopediaAula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
 
6 hemorragia digestiva ue atu
6   hemorragia digestiva ue atu6   hemorragia digestiva ue atu
6 hemorragia digestiva ue atu
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
 
Manejo Clínico da Gastrosquise
Manejo Clínico da GastrosquiseManejo Clínico da Gastrosquise
Manejo Clínico da Gastrosquise
 

Destacado

Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
 
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação ProbióticaProfilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação ProbióticaFrancisco Vilaça Lopes
 
Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica - Fabiano...
Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica  - Fabiano...Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica  - Fabiano...
Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica - Fabiano...Tecalvet Avicultura
 
Trabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatriaTrabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatrialactivos
 
Presentacion de nutraceuticos
Presentacion de nutraceuticosPresentacion de nutraceuticos
Presentacion de nutraceuticosbrendagigliola
 
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...Dr. Benevenuto
 
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...Cristina Kari
 
Manual de Limpeza e Desinfecção – ANVISA
Manual de Limpeza e Desinfecção – ANVISAManual de Limpeza e Desinfecção – ANVISA
Manual de Limpeza e Desinfecção – ANVISAredeamb
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAmanda Corrêa
 

Destacado (11)

Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
 
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação ProbióticaProfilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
 
Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica - Fabiano...
Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica  - Fabiano...Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica  - Fabiano...
Manejo do Ecossistema Intestinal no Controle da Enterite Necrótica - Fabiano...
 
Trabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatriaTrabalho probiótico em pediatria
Trabalho probiótico em pediatria
 
Presentacion de nutraceuticos
Presentacion de nutraceuticosPresentacion de nutraceuticos
Presentacion de nutraceuticos
 
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...
 
Probióticos DHTIC
Probióticos DHTICProbióticos DHTIC
Probióticos DHTIC
 
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3   55 questões específic...
[Inforad] apostila de concurso para radiologia vol. 3 55 questões específic...
 
Manual de Limpeza e Desinfecção – ANVISA
Manual de Limpeza e Desinfecção – ANVISAManual de Limpeza e Desinfecção – ANVISA
Manual de Limpeza e Desinfecção – ANVISA
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
Gardnerella, mubilluncus y lactobacillus
Gardnerella, mubilluncus y lactobacillusGardnerella, mubilluncus y lactobacillus
Gardnerella, mubilluncus y lactobacillus
 

Similar a Abdome Agudo Infantil

Similar a Abdome Agudo Infantil (20)

Enfermagem
EnfermagemEnfermagem
Enfermagem
 
Apendicite
Apendicite Apendicite
Apendicite
 
Diarreias na criança - conduta
Diarreias na criança -  condutaDiarreias na criança -  conduta
Diarreias na criança - conduta
 
Diarreias
DiarreiasDiarreias
Diarreias
 
Caso Clínico infecção
Caso Clínico  infecçãoCaso Clínico  infecção
Caso Clínico infecção
 
923696
923696923696
923696
 
Diagnóstico diferencial hepatoesplenomegalias febris
Diagnóstico diferencial hepatoesplenomegalias febrisDiagnóstico diferencial hepatoesplenomegalias febris
Diagnóstico diferencial hepatoesplenomegalias febris
 
cisto de_cole_doco_apresentac_a_o_resumida_original_Medvia
cisto de_cole_doco_apresentac_a_o_resumida_original_Medvia cisto de_cole_doco_apresentac_a_o_resumida_original_Medvia
cisto de_cole_doco_apresentac_a_o_resumida_original_Medvia
 
Dtp12 sp
Dtp12 spDtp12 sp
Dtp12 sp
 
Dtp 16 sp
Dtp 16 spDtp 16 sp
Dtp 16 sp
 
Hepatopatia
 Hepatopatia Hepatopatia
Hepatopatia
 
Doenças do TGI
Doenças do TGIDoenças do TGI
Doenças do TGI
 
Avaliação da função hepatica e via biliar
Avaliação da função hepatica e via biliarAvaliação da função hepatica e via biliar
Avaliação da função hepatica e via biliar
 
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes RodriguesAnátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
 
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptxSESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
 
Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
Pancreatite Aguda - Clínica CirúrgicaPancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
 
atresia esofgica
atresia esofgicaatresia esofgica
atresia esofgica
 
Suseme emergência 2014
Suseme   emergência 2014Suseme   emergência 2014
Suseme emergência 2014
 
Doenças Intestinais
Doenças IntestinaisDoenças Intestinais
Doenças Intestinais
 
Doenças Intestinais
Doenças IntestinaisDoenças Intestinais
Doenças Intestinais
 

Más de Professor Robson

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseProfessor Robson
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Professor Robson
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVProfessor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Professor Robson
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Professor Robson
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaProfessor Robson
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoProfessor Robson
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Professor Robson
 

Más de Professor Robson (20)

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculose
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
 

Abdome Agudo Infantil

  • 1. QUESTÕES SOBRE ABDOME AGUDO NA INFÂNCIA Prof. Francisco Robson da Costa Lima
  • 2. A criança com abdome agudo
  • 3. 1- O sinal radiológico de "dupla bolha" indica:  a) estenose hipertrófica de piloro  b) pâncreas anular  c) atresia anorretal  d) megacólon agangliônico  e) invaginação intestinal
  • 4.
  • 5. 2- O tratamento inicial de escolha de íleo meconial é o clister com gastrografina ou similar. A complicação mais freqüente com este tipo de tratamento é:  a) alcalose metabólica  b) perfuração intestinal  c) desidratação hipotônica  d) acidose hiperclorêmica  e) desidratação hipertônica
  • 6. 3- Os sinais principais de obstrução intestinal num lactente são:  a) convulsões, desidratação e obstipação  b) masssa palpável, obstipação e icterícia  c) vômitos, distensão abdominal e não eliminação de fezes  d) defesa abdominal, ondas peristálticas e febre  e) anorexia, oliva pilórica e vômitos
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. 4- É combinação favorável ao desencadeamento de enterocolite necrotisante neonatal:  a) anóxia perinatal e jejum prolongado  b) dieta hiperosmolar e infecção  c) policitemia e dieta de exclusão de lactose  d) jejum prolongado e pós-maturidade  e) dieta hipocalórica e anemia
  • 12. 5- As seguintes alterações intestinais ocorrem na patogênese da enterocolite necrosante, exceto:  a) diminuição da perfusão intestinal  b) aumento da formação do muco entérico  c) auto-ingestão da mucosa  d) invasão bacteriana da parede intestinal
  • 13. 6- Recém-nascido a termo, APGAR 1º minuto = 3 e 5º minuto = 5, nascido de parto normal, evolui, após ser iniciada alimentação no berçário, com distensão abdominal, perfusão periférica alterada, com presença de resíduo gástrico e diminuição da atividade. A hipótese diagnóstica para o caso é:  a) íleo meconial  b) hipoglicemia  c) megacólon congênito  d) enterocolite necrotizante
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. 7- Em um RN desnutrido de 25 dias de vida que se apresenta com vômitos de grande volume, logo após as mamadas, isento de bile e que vem se agravando nos últimos dias. A 1ª hipótese diagnóstica será:  a) refluxo gastroesofágico  b) intolerância alimentar  c) estenose hipertrófica do piloro  d) galactosemia  e) pâncreas anular
  • 18.
  • 19. 8- Lactente primogênito do sexo masculino com 14 dias de vida começa a apresentar vômitos e constipação intestinal. Apresenta ainda ganho ponderal baixo. Ao exame físico se verifica a presença de oliva pilórica à palpação. A conduta a seguir é indicar a realização de:  a) seriografia esôfago-estômago-duodeno  b) radiografia simples de abdome  c) ultra-sonografia abdominal  d) endoscopia digestiva  e) cirurgia corretiva
  • 20. 9- Qual das afirmativas seguintes sobre estenose pilórica é falsa:  a) a incidência é mais alta em meninos do que em meninas  b) o início é geralmente no primeiro mês de vida  c) o vômito é impregnado de bile  d) o vômito geralmente é em projétil  e) ocorre a associação de icterícia
  • 21. 10- Uma criança de um ano de idade apresenta quadro abrupto de dor abdominal em cólica intensa, vômitos e parada de eliminação de gases e fezes. Ao exame físico, palpa-se uma massa semelhante a um chouriço no quadrante superior direito do abdome, e o toque retal mostra resíduo de fezes sanguinolentas. O diagnóstico mais provável é:  a) estenose hipertrófica do piloro  b) invaginação intestinal aguda  c) torção de cisto mesentérico  d) íleo meconial tardio  e) sub-oclusão por áscaris
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. 11- Qual o primeiro exame a ser solicitado diante da suspeita de obstrução intestinal ?  a) seriografia de esôfago, estômago e duodeno  b) dosagem da amilasemia  c) clister opaco  d) Raios X simples de abdome  e) colonoscopia
  • 26.
  • 27.
  • 28. 12- Qual das seguintes patologias não tem necessariamente indicação cirúrgica na criança ?  a) apendicite aguda  b) ruptura de baço  c) volvo intestinal  d) hérnia inguinal encarcerada  e) suboclusão por áscaris
  • 29.
  • 30. 13- A associação de cólicas abdominais, vômitos precoces, ruídos hidroaéreos com timbre metálico no abdome, parada de eliminação de gases e fezes suscita o diagnóstico de:  a) abdome agudo perfurativo  b) abdome agudo inflamatório  c) abdome agudo obstrutivo  d) abdome agudo hemorrágico
  • 31.
  • 32. 14- Efetue a ligação entre as faixas etárias e as causas mais freqüentes de suboclusão ou oclusão intestinal:  1-recém nascido a) sub-oclusão por áscaris  2-lactente b) linfoma invaginante  3-pré-escolar c) invaginação intestinal   4-escolar 2-D; 3-B; 4-A íleo meconial a) 1-C; d)  b) 1-B; 2-D; 3-A; 4-C  c) 1-D; 2-B; 3-C; 4-A  d) 1-D; 2-C; 3-A; 4-B
  • 33. 15- A apendicite é determinada por uma obstrução da víscera, seguida de infecção. Na grande maioria dos casos, a causa desta obstrução é a presença de:  a) corpos estranhos  b) tumores do ceco  c) estenose apendicular  d) hiperplasia dos folículos linfóides  e) ênfase de fezes com formação de fecalito
  • 34. 16- Qual das manifestações abaixo não costuma ocorre na fase inicial de um abdome agudo (1as 12 h) ?  a) dor abdominal  b) leucocitose com desvio para a esquerda  c) febre alta com calafrios  d) íleo paralítico localizado  e) náuseas e vômitos
  • 35. Leucograma nas Infecções Leucocitose Significativa (> 15.000) Leucocitose Significativa (> 15.000) Com neutrofilia (> 10.500) e de bastões (> 500) Com neutrofilia (> 10.500) e de bastões (> 500) Doença Infecciosa –Sugere bacteriana (não viral) –Hemossedimentação > 30
  • 36.
  • 37. 17- Paciente submetido a laparotomia com diagnóstico de apendicite aguda, constatando-se apêndice normal, a conduta seguinte deve ser:  a) apendicectomia profilática  b) pesquisa de divertículo de Meckel  c) biópsia de íleo terminal  d) drenar e fechar a cavidade  e) nenhuma das anteriores
  • 38. 18- A patologia que mais freqüentemente se confunde com apendicite aguda é:  a) adenite mesentérica  b) pelviperitonite  c) gastroenterite  d) pielonefrite
  • 39. 19- Qual o fator mais importante na determinação da morbidade e mortalidade da apendicite aguda ?  a) obstrução intestinal  b) leucocitose acima de 16.000  c) perfuração apendicular  d) pileflebite
  • 40. 20- A importância de um diagnóstico preciso entre peritonite primária e secundária é devido:  a) à necessidade de estabelecer um acesso adequado  b) à necessidade de tratamento clínico ou cirúrgico  c) ao fato de que a mortalidade é maior na peritonite primária  d) às complicações mais comuns da peritonite secundária  e) apenas ao fatos relativos aos itens "b" e "d"
  • 41. Envie suas respostas para frdcl@hotmail.com e receba o gabarito

Notas del editor

  1. Distensão abdominal na doença de Hirschisprung
  2. Peristalse gástrica visível em um lactente com estenose pilórica
  3. Método de palpação da oliva pilórica
  4. “ Sinal da Corda” na estenose hipertrófica do piloro
  5. Criança com intussuscepção. Pode-se ver a massa na parte superior do abdome. A criança entrou em choque
  6. Intussuscepção, mostrando porque o suprimento sangüíneo para o intestino é comprometido rapidamente, tornando o alívio desta forma de obstrução urgente