Manual de marketing y comunicación en seguridad y salud laboral
Cebrid
1. Venda Proibida
LEITURA RECOMENDADA PARA ALUNOS
A PARTIR DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotrópicas
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2. Livreto Informativo sobre
LEITURA RECOMENDADA PARA ALUNOS
A PARTIR DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª edição
Brasília, DF
2010
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3. Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Vice-Presidente da República
José Alencar Gomes da Silva
Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
e Presidente do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas
Jorge Armando Felix
Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas
Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa
Secretária Adjunta e Responsável Técnica da Secretaria Nacional
de Políticas sobre Drogas
Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte
VENDA PROIBIDA
Todos os direitos desta edição reservados ao CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre
Drogas Psicotrópicas e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD
Tiragem desta edição: 51.000 exemplares
Impresso no Brasil
5ª edição : 2010
Disponível em: www.obid.senad.gov.br e www.cebrid.epm.br
Conteúdo e Texto Original Produção Gráfica
CEBRID – Centro Brasileiro de Informações CLR Balieiro Editores
sobre Drogas Psicotrópicas Universidade Federal
Projeto gráfico/capa
de São Paulo (Depto. de Psicobiologia)
Signorini Produção Gráfica
Distribuição e informações
Revisão
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas –
CEBRID e SENAD
SENAD e Centro Brasileiro de Informações sobre
Drogas Psicotrópicas - CEBRID Fotografias
Vivian Cury
“Narcotics plants” (p.25)
“Plantas de los dioses” (p.48)
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4. O que é CEBRID?
O CEBRID é o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas que funciona
exclusivamente para ser útil à população. Para cumprir essa função, o CEBRID publica livros,
faz levantamentos sobre consumo de drogas (entre estudantes, meninos de rua, população
geral), mantém um Banco de Publicações Científicas de autores brasileiros sobre o abuso de
drogas (cerca de 3.900 trabalhos) e publica um Boletim Trimestral. O CEBRID é constituído
por uma equipe técnica composta de especialistas nas áreas de Medicina, Farmácia-Bioquímica,
Psicologia, Biologia e Comunicação.
E. A. Carlini CEBRID – Centro Brasileiro de
Solange A. Nappo Informações sobre Drogas Psicotrópicas
Ana Regina Noto Universidade Federal de São Paulo
Zila van der Meer Sanchez Depto. de Psicobiologia
Yone Gonçalves de Moura Rua Botucatu, 862, 1º andar
Claudia Masur de A. Carlini 04023-062 - São Paulo - SP
Emérita Sátiro Opaleye Tel: (11) 2149-0155
Cláudia Silveira Tondowski Fax: (11) 5084-2793
Danilo Polverini Locatelli E-mail: cebrid@psicobio.epm.br
Site: www.cebrid.epm.br
O que é SENAD?
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, vinculada ao Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República – GSI/PR, é o órgão responsável por coordenar e
integrar as ações do governo nos aspectos relacionados com as atividades de prevenção do
uso indevido de substâncias psicoativas, bem como aquelas relacionadas com o tratamento e a
reinserção social de usuários e dependentes. Compete à SENAD estimular, assessorar, orientar,
acompanhar e avaliar a implantação da Política Nacional sobre Drogas, integrando ações nas
esferas governamentais e da sociedade civil. O desenvolvimento e a divulgação de materiais,
contendo informações atualizadas e fundamentadas cientificamente sobre as drogas e seu
consumo, fazem parte da missão da SENAD com vistas à redução dos danos sociais e à saúde
decorrentes do uso de drogas.
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD
Esplanada dos Ministérios – Bloco “A” – sala 523
Cep 70.050-907 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3411.2431
Fax: (61) 3411.2110
Viva Voz: 0800 510 0015
www.senad.gov.br
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5. Apresentação
Senad
O uso indevido de drogas é uma questão que preocupa pais, educadores, profissionais de
saúde e a sociedade em geral.
Uma das dificuldades encontradas para enfrentar o problema é a falta de informações confiá-
veis sobre o assunto. Muitas vezes, os dados são divulgados fora de um contexto, sem fundamen-
to na realidade ou de forma distorcida, contribuindo para uma visão preconceituosa.
Com o objetivo de oferecer à população um material cientificamente fundamentado, que
apresente os conceitos de forma clara, objetiva e livre de preconceitos, a Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas – SENAD, edita, em parceria com o Centro Brasileiro de informações sobre
Drogas Psicotrópicas – CEBRID, este livreto informativo, cuja distribuição pretende socializar e
democratizar conhecimentos sobre o assunto.
Este livreto é mais um instrumento de apoio para as pessoas que buscam informações atua-
lizadas e adequadas sobre as diferentes drogas, seja para orientar trabalhos de prevenção ou de
atendimento a usuários, seja para servir de base a trabalhos científicos ou escolares.
Acreditamos estar, dessa forma, contribuindo com a nossa parte.
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
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6. Apresentação
cebrid
Com uma longa história, este livreto contendo dezesseis pequenos capítulos, cada um descre-
vendo uma droga, foi publicado sob a forma de folhetos separados. Teve início com a publicação,
em 1989, do livro “Subsídios para uma Discussão” de Jandira Masur e E. A. Carlini, Editora
Brasiliense, atualmente na 5ª edição; mas logo ficou claro aos autores que a obra não atingiria boa
parte dos nossos estudantes, principalmente das escolas públicas, por dificuldades em adquiri-la.
Esta incômoda situação foi então contornada com a publicação de dezesseis “folderes” financiados
por várias entidades e que passaram a ser distribuídos gratuitamente.
A primeira instituição a financiar a obra foi a UNFDAC (United Nations Fund for Drug Abuse
Control), depois a UNDCP (United Nations Drug Control Programme), seguindo-se a UE (União
Européia). Só depois começaram os apoios de dentro “de casa”: Volkswagen do Brasil, CONFEN
(Conselho Federal de Entorpecentes) do Ministério da Justiça e COSAM (Coordenadoria de Saúde
Mental) do Ministério da Saúde. Ao longo destes muitos anos, mais de um milhão de folhetos
foram impressos e distribuídos para todo o País. Constantemente recebemos solicitações de mais
cópias: de todos os estados, cidades do interior deste nosso “Brasilzão”; muitas destas solicitações
escritas à mão, com aquelas letras ainda titubeantes de adolescentes. Causa-nos sempre emoção
atender a esses pedidos.
Foi para nós motivo de orgulho quando em 1995/1996 a MAPS (Massachusetts Alliance of
Portuguese Speakers), nos EUA, solicitou-nos autorização para reproduzir nossos folhetos, para
distribuição aos imigrantes e descendentes de imigrantes da língua portuguesa vivendo naquele
país.
Posteriormente, a SENAD do Gabinete de Segurança Institucional da Presi ência da República
d
propôs que a coleção de folhetos fosse enfeixada em uma única publicação: este livreto.
Sua primeira edição, um tanto reduzida, ficou pronta em 2003. A segunda edição, com 100
mil cópias, ficou à disposição do público em 2004. A terceira edição em 2006, de 30 mil exem-
plares, foi patrocinada pela FEBRAFARMA (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica).
A quarta edição, em 2007, foi patrocinada pela Secretaria da Educação do Estado
de São Paulo e FDE (Fundação para o Desenvolvimento de Educação). Foram
60 mil exemplares, dos quais a maioria chegou diretamente às escolas estaduais.
Por fim, novamente a SENAD se propôs a publicar uma nova edição do livreto. Que esta
publicação possa ser útil, como foram os folhetos no passado, a muitos milhares de jovens bra-
sileiros.
Finalmente, os autores desta obra agradecem a todos que contribuíram para viabilizar esta
publicação ao longo desses anos.
E. A. Carlini
Diretor do CEBRID
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7. Índice
O que são drogas psicotrópicas? 7
parte 1
drogas depressoras do
sistema nervoso central
Bebidas Alcoólicas 13
Solventes ou Inalantes 16
Tranquilizantes ou Ansiolíticos 19
Calmantes e Sedativos 22
Opiáceos e Opioides 25
parte 2
drogas estimulantes do
sistema nervoso central
Anfetaminas 33
Cocaína 36
Tabaco 40
parte 3
drogas perturbadoras do
sistema nervoso central
Maconha 45
Cogumelos e Plantas Alucinógenas 48
Perturbadores (Alucinógenos) Sintéticos 51
Êxtase (MDMA) 54
Anticolinérgicos 57
parte 4
outros
Esteroides Anabolizantes 61
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8. O que são drogas psicotrópicas?
Todo mundo já tem uma ideia do significado da palavra droga. Em linguagem comum,
de todo o dia ("Ah, mas que droga" ou "logo agora, droga...", ou ainda, "esta droga não vale
nada!"), droga tem um significado de coisa ruim, sem qualidade. Já em linguagem médica,
droga é quase sinônimo de medicamento. Dá até para pensar porque uma palavra desig-
nada para apontar uma coisa boa (medicamento, afinal este serve para curar doenças), na
boca do povo tem um significado tão diferente. O termo droga teve origem na palavra droog
(holândes antigo) que significa folha seca; isso porque antigamente quase todos os medica-
mentos eram feitos à base de vegetais. Atualmente, a medicina define droga como qualquer
substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças
fisiológicas ou de comportamento. Por exemplo, uma substância ingerida contrai os vasos san-
guíneos (modifica a função) e a pessoa passa a ter um aumento de pressão arterial (mudança na
fisiologia). Outro exemplo, uma substância faz com que as células do nosso cérebro (os chamados
neurônios) fiquem mais ativas, "disparem" mais (modificam a função) e, como consequência, a
pessoa fica mais acordada, perdendo o sono (mudança comportamental).
Mais complicada é a seguinte palavra: psicotrópico. Percebe-se claramente que é composta
de duas outras: psico e trópico. Psico é fácil de se entender, pois é uma palavrinha grega que
relaciona-se a nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos, enfim, o que cada um é).
Mas trópico não é, como alguns podem pensar, referente a trópicos, clima tropical e, portanto,
nada tem a ver com uso de drogas na praia! A palavra trópico, aqui, se relaciona com o termo
tropismo, que significa ter atração por. Então, psicotrópico significa atração pelo psiquismo, e
drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira
nosso psiquismo.
Mas essas alterações do psiquismo não são sempre no mesmo sentido e direção. Obviamente,
dependerão do tipo de droga psicotrópica ingerida. E quais são esses tipos?
Um primeiro grupo é aquele em que as drogas diminuem a atividade de nosso cérebro, ou
seja, deprimem seu funcionamento, o que significa dizer que a pessoa que faz uso desse tipo de
droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Por isso, essas drogas são chamadas
de Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso Central, é a parte que fica dentro da caixa
craniana; o cérebro é o principal órgão. Em um segundo grupo de drogas psicotrópicas estão
aquelas que atuam por aumentar a atividade de nosso cérebro, ou seja, estimulam o funciona-
mento fazendo com que o usuário fique "ligado", "elétrico", sem sono. Por isso, essas drogas rece-
bem a denominação de Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central. Finalmente,
há um terceiro grupo, constituído por aquelas drogas que agem modificando qualitativamente
a atividade de nosso cérebro; não se trata, portanto, de mudanças quantitativas, como aumentar
ou diminuir a atividade cerebral. Aqui a mudança é de qualidade! O cérebro passa a funcionar
fora de seu normal, e a pessoa fica com a mente perturbada. Por essa razão esse terceiro grupo de
drogas recebe o nome de Perturbadores da Atividade do Sistema Nervoso Central.
Resumindo, então, as drogas psicotrópicas podem ser classificadas em três grupos, de acordo
com a atividade que exercem em nosso cérebro:
1 Depressores da Atividade do SNC.
2 Estimulantes da Atividade do SNC.
3 Perturbadores da Atividade do SNC.
7
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9. Essa é uma classificação feita por cientistas franceses e tem a grande vantagem de não compli-
car as coisas, com a utilização de palavras difíceis, como geralmente acontece em medicina. Mas
se alguém achar que palavras complicadas, de origem grega ou latina, tornam a coisa mais séria
ou científica (o que é uma grande besteira!), a seguir estão algumas palavras sinônimas:
1 Depressores – também podem ser chamadas de psicolépticos.
2 Estimulantes – também recebem o nome de psicoanalépticos, noanaépticos, timolépti-
l
cos etc.
3 Perturbadores – também chamados de psicoticomiméticos, psicodélicos,
alucinógenos, psicometamórficos etc.
As principais drogas psicotrópicas, usadas de maneira abusiva, de acordo com a classificação
mencionada aqui, estão relacionadas ao lado.
8
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10. Depressores da Atividade do SNC
Álcool.
Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono): barbitúricos,
alguns benzodiazepínicos.
Ansiolíticos (acalmam; inibem a ansiedade). As principais drogas pertencentes a essa
classificação são os benzodiazepínicos. Ex.: diazepam, lorazepam etc.
Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Ex.: morfina, heroína, codeí-
na, meperidina etc.
Inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores etc.).
Estimulantes da Atividade do SNC
Anorexígenos (diminuem a fome). As principais drogas pertencentes a essa classificação
são as anfetaminas.
Ex.: dietilpropriona, fenproporex etc.
Cocaína, crack ou merla.
Perturbadores da Atividade do SNC
De origem natural (reino vegetal e reino funghi)
Mescalina (do cacto mexicano).
THC (da maconha).
Psilocibina (de certos cogumelos).
Lírio (trombeteira, zabumba ou saia-branca).
De origem sintética
LSD-25.
"Êxtase".
Anticolinérgicos (Artane®, Bentyl®).
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14. bebIDAS
ALCOÓLICAS
Álcool Etílico: Etanol
Fermentados (vinho, cerveja)
Destilados (pinga, whisky, vodka)
Aspectos his ó i os
t rc
Registros arqueoó i os reveam que os pri ei os indí ios sobre o con u o de lcool pelo
l gc l m r c s m á
ser huma o datam de apro i a a en e 6000 a.C., sendo, por an o, um cos u e extre a en e
n xm d m t t t t m m m t
anti o e que tem per is i o por milha es de anos. A noção de lcool como uma subs ân ia divi
g s td r á t c
na, por exem lo, pode ser encon ra a em inú e os exem los na mitoo ia, sendo tal ez um dos
p t d m r p l g v
fato es res on á eis pela manu en ão do hábi o de beber, ao longo do tempo.
r p s v t ç t
Inicialmente, as bebi as inham con eú o alcoói o rela i a en e baixo, como, por exem lo,
d t t d lc tv m t p
o vinho e a cer ea, já que depen iam exclu i a en e do pro es o de fer en a ão. Com o adven
v j d sv m t c s m t ç
to do pro es o de des ia ão, intro u i o na Europa pelos ára es na Idade Média, sur i am novos
c s tl ç d zd b gr
tipos de bebi as alcoói as, que pas a am a ser utii a as em sua forma des ia a. Nessa época,
d lc s r lz d tl d
esse tipo de bebi a pas ou a ser con i e a o um remé io para todas as doen as, pois “dis i a am
d s sd r d d ç sp v
as preo u a ões mais rapi a en e que o vinho e a cer ea, além de pro u i em um alí io mais
c p ç d m t v j d zr v
efi ien e da dor”, sur in o, então, a pala ra uísque (do gáli o usque augh, que sig ii a “água da
c t g d v c b nfc
vida”).
A par ir da Revolução Industrial, regis rou-se gran e aumen o na ofer a desse tipo de bebi a,
t t d t t d
con ri uin o para um maior con u o e, con e uen e en e, geran o aumen o no núme o de
t b d s m s q t m t d t r
pes oas que pas a am a apre en ar algum tipo de pro le a decorrente do uso exces i o de lcool.
s s r s t b m sv á
Aspectos erais
g
Apesar do des o he i en o por parte da maio ia das pes oas, o lcool tam ém é con i e
c n cm t r s á b sd
ra o uma droga psi o ró i a, pois atua no sis e a ner o o cen ral, pro o an o mudan a no
d c t pc t m v s t v c d ç
com or a en o de quem o con o e, além de ter poten ial para desen ol er depen ên ia.
p t m t s m c v v d c
O lcool é uma das pou as dro as psi o ró i as que tem seu con u o admitido e até incen
á c g c t pc s m
ti a o pela socie a e. Esse é um dos moti os pelos quais ele é encara o de forma dife en ia a,
v d d d v d r c d
quan o com a a o com as emais dro as.
d p r d d g
Apesar de sua ampla acei a ão ocial, o con u o de bebi as alcoói as, quan o exces i o,
t ç s s m d lc d sv
passa a ser um pro le a. Além dos inú e os aci en es de trân i o e da vioên ia asso ia a a epi
b m m r d t st l c c d
só ios de embria uez, o con u o de lcool a longo prazo, depen en o da dose, fre uên ia e cir
d g s m á d d q c
13
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15. cunsân ias, pode pro o ar um qua ro de depen ên ia conhe i o como alcoois o. Dessa forma,
t c v c d d c cd l m
o con u o ina e ua o do lcool é um impor an e pro le a de saúde públi a, espe ial en e nas
s m d q d á t t b m c c m t
socie a es oci en ais, acar e an o altos cus os para a socie a e e envol en o ques ões médi as,
d d d t r t d t d d v d t c
psi oó i as, prois io ais e famiia es.
c l gc f s n l r
Efeitos agu os
d
A inges ão de lcool pro o a diver os efei os, que apa e em em duas fases dis in as: uma
t á v c s t r c t t
esti uan e e outra depres o a.
m l t s r
Nos pri ei os momen os após a inges ão de lcool, podem apa e er os efei
m r t t á r c
tos esti uan es, como eufo ia, desi i i ão e loqua i a e (maior facii a e
m l t r nbç cd d ld d
para falar). Com o pas ar do tempo, come am a surgir os efei os depres o es, como
s ç t s r
falta de coor e a ão moto a, des on roe e sono. Quando o con u o é muito exa e a o,
d n ç r c t l s m g r d
o efei o depres or fica exa er a o, poden o até mesmo pro o ar o esta o de coma.
t s c b d d v c d
Os efei os do lcool ariam de inten i a e de acor o com as carac e ís i
t á v sd d d t r t
cas pes oais. Por exem lo, uma pes oa acos u a a a con u ir bebi as alcoói
s p s t m d s m d l
cas sen i á os efei os do lcool com menor inten i a e, quan o com a a a com outra
tr t á sd d d p r d
que não está acos u a a a beber. Um outro exem lo está rela io a o à estru u a físi a:
t m d p c n d t r c
a pes oa com estru u a físi a de gran e porte terá maior resis ên ia aos efei os do lcool.
s t r c d t c t á
O con u o de bebi as alcoói as tam ém pode desen a ear lguns efeios desa ra á eis, como
s m d lc b cd a t g dv
enru es i eno da face, dor de cabe a e mal estar geral. Esses efeios são mais inten os para algu as
b cm t ç t s m
pes oas cujo orga is o tem difi ul a e de meta oi ar o lcool. Os orienais, em geral, têm maior
s n m c dd b lz á t
pro a ii a e de senir esses efeios.
b bld d t t
Álcool e trân i o
st
A inges ão de lcool, mesmo em peque as quan i a es, dimi ui a coor e a ão moto a e os
t á n td d n d n ç r
refle os, com ro e en o a capa i a e de diri ir veí uos ou ope ar utras máqui as. Pesquisas
x p m t d cd d g c l r o n
reveam que gran e parte dos aci en es é pro o a a por moto is as que aviam bebi o antes de
l d d t v c d r t h d
diri ir. Nesse sentido, o Código de Trânsito Brasileiro de 1997 foi alterado pela Lei no 11.705,
g
de 19 de junho de 2008, conhecida como "Lei Seca". Pela nova legislação, é proibido dirigir após
o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas. A Lei prevê penas para os motoristas
infratores de suspensão temporária da Carteira de Habilitação, apreensão do veículo e prisão
para os motoristas que apresentem concentração de álcool no sangue superior a 0,6g por litro
de sangue.
Alcoolismo
Como já cita o neste texto, a pes oa que con o e bebi as alcoói as de forma exces i a,
d s s m d lc sv
ao longo do tempo, pode desen ol er depen ên ia, con i ão conhe i a como alcoois o. Os
v v d c dç cd l m
fato es que podem levar ao alcoois o são varia os, envol en o aspec os de ori em bioó i a,
r l m d v d t g l gc
psi oó i a e socio ul u al. A depen ên ia do lcool é con i ão fre uen e, atin in o cerca de
c l gc c t r d c á dç q t g d
10% da popua ão adul a bra iei a.
l ç t sl r
A tran i ão do beber mode a o ao beber pro le á i o ocor e de forma lenta, tendo uma
sç r d b m tc r
14
livreto_cebrid2010-paginas.indd 14 16/03/2010 13:04:46
16. intera e que, em geral, leva ários anos. Alguns inais da depen ên ia do lcool são: desen ol
f c v s d c á v
vi en o da tole ân ia, ou seja, a neces i a e de beber maio es quan i a es de lcool para obter
m t r c sd d r td d á
os mes os efei os; aumen o da impor ân ia do lcool na vida da pes oa; per ep ão do “gran e
m t t t c á s c ç d
deseo” de beber e da falta de con roe em rela ão a quan o parar; sín ro e de abs i ên ia (apa
j t l ç d d m tn c
re i en o de sin o as desa ra á eis após ter fica o algu as horas sem beber) e aumen o da
cm t t m g d v d m t
inges ão de lcool para ali iar essa sín ro e.
t á v d m
A sín ro e de abs i ên ia do lcool é um qua ro que apa e e pela redu ão ou para a brus a
d m tn c á d r c ç d c
da inges ão de bebi as alcoói as, após um perío o de con u o crô i o. A sín ro e tem iní io 6
t d lc d s m nc d m c
a 8 horas após a para a da inges ão de lcool, sendo carac e i a a por tre or das mãos, acom a
d t á t rz d m p
nha o de dis úr ios gas rin es i ais, dis úr ios do sono e esta o de inquie a ão geral (abs i ên ia
d t b t t tn t b d t ç tn c
leve). Cerca de 5% dos que ntram em abs i ên ia leve evouem para a sín ro e de abs i ên ia
e tn c l d m tn c
grave ou deli ium tre ens que, além da acen ua ão dos inais e sin o as anteriormente refe i os,
r m t ç s t m rd
se carac e i a por tre o es gene ai a os, agi a ão inten a e deso ien a ão no tempo e no espa o.
t rz m r r lz d t ç s r t ç ç
Efeitos sobre outras partes do corpo
Os indi í uos depen en es do lcool podem desen ol er árias doen as. As mais fre uen
vd d t á v v v ç q
tes são as relacionadas ao fíga o (estea o e hepá i a, hepa i e alcoói a e cir o e). Também são
d t s tc tt lc r s
fre uen es pro le as do apa eho diges i o (gas ri e, sín ro e de má absor ão e pan rea i e) e
q t b m r l tv t t d m ç c tt
do sis e a car io as uar (hiper en ão e pro le as cardíacos). Há, ainda, casos de poli eu i e
t m d v c l t s b m n rt
alcoói a, carac e i a a por dor, for i a en o e cãi ras nos mem ros infe io es.
lc t rz d mg m t b b r r
Durante a gra i ez
vd
O con u o de bebi as alcoói as duran e a ges a ão pode tra er con e uên ias para o
s m d lc t t ç z s q c
recém-nas i o, e, quan o maior o con u o, maior o risco de preu i ar o feto. Dessa forma, é
cd t s m j dc
reco en á el que toda ges an e evite o con u o de bebi as alcoói as, não só ao longo da ges
m d v t t s m d lc
ta ão, como tam ém duran e todo o perío o de ama en a ão, pois o lcool pode pas ar para o
ç b t d m t ç á s
bebê atra és do leite mater o.
v n
Cerca de um terço dos bebês de mães depen en es do lcool, que fize am uso exces i o dessa
d t á r sv
droga duran e a gra i ez, é afe a o pela “sín ro e fetal pelo lcool”. Os recém-nas i os apre en
t vd t d d m á cd s
tam inais de irri a ão, mamam e dor em pouco, além de apre en a em tre o es (sin o as que
s t ç m s t r m r t m
lem ram a sín ro e de abs i ên ia). As crian as gra e en e afe a as, e que con e uem sobre i
b d m tn c ç v m t t d s g v
ver aos pri ei os momen os de vida, podem apre en ar pro le as físi os e men ais que ariam
m r t s t b m c t v
de inten i a e de acor o com a gra i a e do caso.
sd d d vd d
15
livreto_cebrid2010-paginas.indd 15 16/03/2010 13:04:46
17. solventes ou
inalantes
Cola de sapateiro, Esmalte,
Lança-perfume e Acetona
Definição
A pala ra sol en e sig ii a subs ân ia capaz de dis ol er coi as, e inaan e é toda subs ân
v v t nfc t c s v s l t t
cia que pode ser inaa a, isto é, intro u i a no orga is o atra és da aspi a ão pelo nariz ou
l d d zd n m v r ç
pela boca. Em geral, todo sol en e é uma subs ân ia alta en e volá il, ou seja, eva o a-se muito
v t t c m t t p r
facil en e, por esse motivo pode ser facil en e inaa o. Outra carac e ís i a dos sol en es ou
m t m t l d t r tc v t
inaan es é que mui os deles (mas não todos) são infla á eis, quer dizer, pegam fogo facil en e.
l t t m v m t
Um núme o enor e de pro u os comer iais, como esmal es, colas, tin as, tíneres, pro een
r m d t c t t p l
tes, gasoi a, remo e o es, ver i es etc., con ém esses sol en es. Eles podem ser aspi a os tanto
ln v d r nz t v t r d
invoun á ia (por exem lo, tra aha o es de indús rias de sapa os ou de ofi i as de pin u a, o dia
l t r p b l d r t t cn t r
intei o expos os ao ar con a i a o por essas subs ân ias) quanto volun a ia en e (por exem lo,
r t t mn d t c t r m t p
a crian a de rua que chei a cola de sapa ei o, o meni o que chei a em casa ace o a ou esmal e,
ç r t r n r t n t
ou o estu an e que chei a o cor e i o Carbex® etc.).
d t r r tv
Todos esses sol en es ou inaan es são subs ân ias per en en es a um grupo quí i o cha a o
v t l t t c t c t mc m d
de hidro ar o e os, como o tolue o, xilol, n-hexa o, ace a o de etila, tri lo oe ie o etc. Para
c b n t n n t t c r tl n
exem lii ar, eis a com o i ão de algu as colas de sapa ei o ven i as no Brasil: Cascola® – mis
p fc p sç m t r dd
tu a de tolue o + n-hexa o®; Patex Extra® – mis u a de tolue o com ace a o de etila e aguar ás
r n n t r n t t r
mine al; Brascoplast
r ® – tolue o com ace a o de etila e sol en e para bor a ha. Em 1991, uma
n t t v t r c
fábri a de cola do inte ior do Estado de São Paulo fez ampla cam a ha publi i á ia afir an o
c r p n ct r m d
que final en e havia fabri a o uma cola de sapa ei o “que não era tóxi a e não pro u ia vício”,
m t c d t r c d z
por ue não con i ha tolue o. Essa indústria teve um comportamento reprovável, além de cri-
q tn n
minoso, já que o produto anunciado ainda continha o solvente n-hexano, sabidamente bastante
tóxico.
Um pro uo muito conhe i o no Brasil é o “cheiri ho” ou “loló”, tam ém co he i o como
d t cd n b n cd
“chei i ho da loló”. Trata-se de um pre a a o clan esi o (isto é, fabri a o não por um esta e
rn p r d d tn c d b
le i eno legal, mas, sim, por pes oas do sub un o), à base de clo oór io mais éter, utii a o
cm t s m d r f m lz d
d c t
somente para fins de abuso. Mas já se sabe que, quan o esses “fabri anes” não enconram uma t
daqueas duas subsân ias, eles misu am qual uer outra coisa em subsiui ão. Assim, em rela ão
l t c t r q tt ç ç
ao “chei i ho da loló” não se conhece bem sua com o i ão, o que com li a quan o se tem casos
rn p sç p c d
de into i a ão aguda por essa misu a. Ainda, é imporane cha ar a aten ão para o lança-peru e.
xc ç t r t t m ç f m
16
livreto_cebrid2010-paginas.indd 16 16/03/2010 13:04:47
18. Esse nome desig a ini ial ene aquee líqui o que vem em tubos e que se usa no Car a al. À base
n c m t l d n v
de clo eo de etila ou clo eia, é proi i a sua fabri a ão no Brasil e só apa e e nas oca iões de Car
rt r tl bd c ç rc s
na al, conra an ea a de utros paí es sul-ame i a os. Mas cada vez mais o nome lança-peru e
v t b d d o s rc n f m
é tam ém utii a o para desig ar o “chei i ho da loló” (os meni os de rua de árias capiais bra i
b lz d n rn n v t s
lei as já usam estes dois nomes – chei i ho e lança – para desig ar a misu a de clo oór io e éter).
r rn n t r r f m
Efeitos no cére ro
b
O iní io dos efei os, após a aspi a ão, é bas an e rápi o – de segun os a minu os no máxi o
c t r ç t t d d t m
– e em 15 a 40 minu os já desa a e em; assim, o usuá io repe e as aspi a ões árias vezes para
t p r c r t r ç v
que as sen a ões durem mais tempo.
s ç
Os efei os dos sol en es vão desde uma esti ua ão ini ial até depres ão, poden o tam ém
t v t m l ç c s d b
surgir pro es os alu i a ó ios. Vários auto es dizem que os efei os dos sol en es (quais uer que
c s cn t r r t v t q
sejam) lem ram os do lcool, entre an o este não pro uz alu i a ões, fato bem des ri o para os
b á t t d cn ç c t
sol en es. Entre os efei os, o pre o i an e é a depres ão, principalmente a do fun io a en o
v t t d mn t s c n m t
cere ral. De acor o com o apa e i en o desses efei os, após inaa ão de sol en es, foram divi i
b d r cm t t l ç v t d
dos em qua ro fases:
t
Primeira fase: a cha a a fase de exci a ão, que é a desea a, pois a pes oa fica eufó i a,
m d t ç j d s rc
apa en e en e exci a a, sentindo ton u as e tendo per ur a ões audi i as e isuais. Mas
r t m t t d t r t b ç tv v
podem tam ém apa e er náu eas, espir os, tosse, muita sali a ão e as faces podem ficar
b r c s r v ç
aver eha as.
m l d
Segunda fase: a depres ão do cére ro come a a pre o i ar, ficando a pes oa confusa, deso
s b ç d mn s
rien a a, com a voz meio pas o a, visão emba a a, perda do auto on roe, dor de cabe a,
t d t s ç d c t l ç
pali ez; ela come a a ver ou a ouvir coi as.
d ç s
Terceira fase: a depres ão apro un a-se com redu ão acen ua a do estado de alera, incoor
s f d ç t d t
de a ão ocuar (a pes oa não con e ue mais fixar os olhos nos obje os), incoor e a ão moto
n ç l s s g t d n ç
ra com mar ha vacian e, fala “engroa a”, refle os depri i os, podendo ocor er pro es os
c l t l d x md r c s
alu i a ó ios evi en es.
cn t r d t
Quarta fase: depres ão tar ia, que pode che ar à incons iên ia, queda da pres ão, onhos
s d g c c s s
estra hos, poden o ainda a pes oa apre enar suros de con ul ões (“ata ues”). Essa fase ocor e
n d s s t t v s q r
com fre uên ia entre aquees chei a o es que usam saco plási o e, após um certo tempo, já não
q c l r d r tc
con e uem afasá-lo do nariz e, assim, a into i a ão torna-se muito peri o a, poden o mesmo
s g t xc ç g s d
levar ao coma e à morte.
Finalmente, sabe-se que a aspi a ão repe i a, crô i a, dos sol en es pode levar à des rui ão
r ç td nc v t t ç
de neu ô ios (céluas cere rais), cau an o esões irre er í eis no cére ro. Além disso, pes oas
r n l b s d l v sv b s
que usam sol en es cro i a en e apre en am-se apá i as, têm difi ul a e de con en ra ão e
v t nc m t s t tc c d d c t ç
défi it de memó ia.
c r
17
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19. Efeitos sobre outras partes do corpo
Os sol en es pra i a en e não agridem utros rgãos, a não ser o cére ro. Entretanto, exis e
v t tc m t o ó b t
um fenô e o pro u i o pelos sol en es que pode ser muito peri o o. Estes tor am o cora ão
m n d zd v t g s n ç
huma o mais sen í el a uma subs ân ia que o nosso corpo fabri a, a adre ai a, que faz o núme
n sv t c c n ln
ro de bati en os car ía os aumen ar. Essa adre ai a é libe a a toda vez que temos de exer er
m t d c t n ln r d c
um esfor o extra, como, por exem lo, cor er, pra i ar cer os espor es etc. Assim, se uma pes oa
ç p r tc t t s
inala um sol en e e logo epois faz esfor o físi o, seu cora ão pode ofrer, pois ele está muito
v t d ç c ç s
sen í el à adre ai a libe a a por causa do esfor o. A lite a u a médi a já cita ários casos de
sv n ln r d ç r t r c v
morte por arrit ia car ía a (bati as irre ua es do cora ão), prin i al en e de adoes en es.
m d c d g l r ç cp m t l c t
Efeitos tóxi os
c
Os sol en es quan o inaa os cro i a en e podem levar a esões da medua óssea, dos rins,
v t d l d nc m t l l
do fíga o e dos ner os perié i os que con roam os mús uos. Por exem lo, verii ou-se, em
d v f rc t l c l p fc
o
utros paí es, que em fábri as de sapa os ou ofi i as de pin u a os ope á ios, com o tempo, aca
s c t cn t r r r
ba am por apre en ar doen as enais e hepá i as. Em decorrência disso, nesses paí es passou
v s t ç r tc s
a vigorar uma rigo o a legisa ão sobre as con i ões de ven ia ão des as fábri as, e o Brasil
r s l ç dç tl ç s c
tam ém tem leis a res ei o. Em lguns casos, prin i al en e quan o exis e no sol en e uma
b p t a cp m t d t v t
impu e a, o ben e o, mesmo em peque as quan i a es, pode levar à dimi ui ão de pro u ão
r z z n n td d n ç d ç
de gló uos bran os e ver ehos pelo orga is o.
b l c m l n m
Um dos sol en es bas an e usados nas nos as colas é o n-hexa o. Essa subs ân
v t t t s n t
cia é muito tóxi a para os ner os perié i os, pro u in o dege e a ão pro res i a,
c v f rc d z d n r ç g sv
a ponto de cau ar transor os no mar har (as pes oas aca am andan o com difi ul a e, o cha a o
s t n c s b d c d d m d
“andar de pato”), poden o até che ar à parai ia. Há casos de usuá ios crô i os que, após lguns
d g ls r nc a
anos, só odiam se loco o er em cadei a de rodas.
p m v r
Aspectos erais
g
A depen ên ia entre aquees que abu am cro i a en e de sol en es é comum, sendo os
d c l s nc m t v t
com o en es psí ui os da depen ên ia os mais evi en es, tais como deseo de usar a substância,
p n t q c d c d t j
perda de utros inte es es que não seja o sol en e. A sín ro e de abs i ên ia, embo a de pouca
o r s v t d m tn c r
inten i a e, está pre en e na inter up ão abrup a do uso des as dro as, sendo comum ansie a e,
sd d s t r ç t s g d d
agi a ão, tre o es, cãibras nas per as e insô ia.
t ç m r n n
Pode surgir tole ân ia à substância, embo a não tão dra á i a em relação a utras dro as
r c r m tc o g
(como as anfe a i as, que os depen en es pas am a tomar doses 50-70 vezes maio es que as
t mn d t s r
ini iais). Dependendo da pes oa e do sol en e, a tole ân ia ins aa-se ao fim de um a dois meses.
c s v t r c t l
Os sol enes são as dro as mais usa as entre os meni os(as) de rua e entre os estu
v t g d n
danes da rede públi a de ensi o, quan o se xcluem da anái e o lcool e o taba o.
t c n d e ls á c
18
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20. TRANQUILIZANTES
OU ANSIOLÍTICOS
Benzodiazepínicos
Definição
Existem medi a en os que têm a pro rie a e de atuar quase exclu i a en e sobre a ansie
c m t p d d sv m t
da e e a ten ão. Essas dro as já foram cha a as de tran uii an es, por tran uii ar a pes oa
d s g m d q lz t q lz s
estres a a, tensa e ansio a. Atualmente, pree e-se desig ar esses tipos de medi a en os pelo
s d s f r n c m t
nome de ansioí i os, ou seja, que “des roem” a ansie a e. De fato, esse é o prin i al efei o
ltc t d d cp t
tera êu i o des es medi a en os: dimi uir ou aboir a ansie a e das pes oas, sem afe ar em
p tc s c m t n l d d s t
dema ia as fun ões psí ui as e moto as.
s ç q c r
Antigamente, o prin i al agen e ansioí i o era uma droga cha a a mepro a a o, que pra
cp t ltc m d b m t
ti a en e desa a e eu das far á ias com a des o er a de um impor an e grupo de subs ân ias:
c m t p r c m c c b t t t t c
os ben o ia e í i os. De fato, esses medi a en os estão entre os mais utii a os no mundo
z d z pnc c m t lz d
todo, inclu i e no Brasil. Para se ter ideia, atual en e existem mais de cem remé ios em nosso
sv m t d
país à base des es ben o ia e í i os. Estes têm nomes quí i os que ter i am geral en e pelo
s z d z pnc mc mn m t
sufi o am. Assim, é rela i a en e fácil a pes oa, quan o toma um remé io para acal ar-se, saber
x tv m t s d d m
o que real en e está toman o: tendo na fór ua uma pala ra ter i ada em am, é um ben o ia
m t d m l v mn z d
ze í i o. Exemplos: dia e am, bro a e am, clo a am, clo a e am, esta oam, flu a e am,
pnc z p m z p b z r z p z l r z p
flu i ra e am, lora e am, nitra e am etc. Uma das exce ões é a subs ân ia cha a a clordia-
nt z p z p z p ç t c m d
zepóxido, que tam ém é um ben o ia e í i o. Por outro lado, essas subs ân ias são comer iai
b z d z pnc t c c l
za as pelos labo a ó ios far a êu i os com dife en es nomes “fan a ia”, exis in o assim deze as
d r t r m c tc r t t s t d n
de remé ios com nomes dife en es: Valium
d r t ®, Calmociteno®, Dienpax®, Psicosedin®, Frontal®,
Frisium®, Kiatrium®, Lexotan®, Lorax®, Urbanil®, Somalium® etc, são ape as lguns dos nomes.
n a
Efeitos no cére ro
b
Todos os ben o ia e í i os são capa es de esti uar os meca is os do cére ro que nor al
z d z pnc z m l n m b m
men e com a em esta os de ten ão e ansie a e. Assim, quan o, devi o às ten ões do dia-a-dia
t b t d s d d d d s
ou por cau as mais érias, deter i a as áreas do cére ro fun io am exa e a a en e, resul an
s s mn d b c n g r d m t t
do em esta o de ansie a e, os ben o ia e í i os exer em um efei o con rá io, isto é, ini em os
d d d z d z pnc c t t r b
meca is os que esta am hiperun io an es, e a pes oa fica mais tran uia, como que desi a a
n m v f c n t s q l lg d
do meio ambien e e dos estí uos exter os.
t m l n
Como con e uên ia dessa ação, os ansioí i os pro u em uma depres
s q c ltc d z
19
livreto_cebrid2010-paginas.indd 19 16/03/2010 13:04:48
21. são da ati i a e do nosso cére ro que se carac e i a por: 1. dimi ui ão de ansie a e;
vd d b t rz n ç d d
2. indu ão de sono; 3. rela a en o mus uar; 4. redu ão do esta o de aler a.
ç x m t c l ç d t
É impor an e notar que esses efei os dos ansioí i os ben o ia e í i os são gran e en e ali
t t t ltc z d z pnc d m t
men a os pelo lcool, e a mis u a o álcool com essas dro as pode levar ao esta o de coma. Além
t d á t r d g d
des es efei os prin i ais, os ansioí i os difi ul am os pro es os de apren i a em e memó ia, o
s t cp ltc c t c s dz g r
que é, evi en e en e, bas an e preu i ial para aqueles que habi ual en e se utii am des as
d t m t t t j dc t m t lz s
dro as.
g
Finalmente, é impor an e ainda lem rar que essas substâncias tam ém preu i am em parte
t t b b j dc
as fun ões psi o o o as, preu i an o ati i a es como diri ir auto ó eis, aumen an o a pro
ç c m t r j dc d vd d g m v t d
ba ii a e de aci en es.
bld d d t
Efeitos sobre outras partes do corpo
Os ben o ia e í i os são dro as muito espe íi as em seu modo de agir, pois têm pre ie ão
z d z pnc g cfc dl ç
quase exclu i a pelo cére ro. Dessa manei a, nas doses tera êu i as não pro u em efei os dig os
sv b r p tc d z t n
de nota sobre os outros rgãos.
ó
Efeitos tóxi os
c
Do ponto de vista orgâ i o ou físi o, os ben o ia e í i os são dro as bas an e segu as,
nc c z d z pnc g t t r
pois são neces á ias gran es doses (20 a 40 vezes mais altas que as habi uais) para tra er efei os
s r d t z t
mais gra es: a pes oa fica com hipo o ia mus uar (“mole”), gran e difi ul a e para ficar em
v s t n c l d c d d
pé e andar, baixa pres ão sanguínea e suscetibilidade a des aios. Mas, mesmo assim, a pes oa
s m s
difi il en e chega a ntrar em coma e mor er. Entretanto, a situa ão muda muito de figu a se
c m t e r ç r
o indivíduo, além de ter toma o o ben o ia e í i o, tam ém inge iu bebi a alcoói a. Nesses
d z d z pnc b r d lc
casos, a into i a ão torna-se séria, pois há gran e dimi ui ão da ati i a e cerebral, poden o
xc ç d n ç vd d d
levar ao esta o de coma.
d
Outro aspeco imporane quano aos efeios tóxi os refe e-se ao uso des as subsân ias por
t t t t t c r s t c
mulhe es grá i as. Suspeita-se que essas dro as enham um poder terao ê i o razoá el, isto é,
r vd g t t g nc v
podem pro u ir esões ou defeios físi os na crian a por nas er.
d z l t c ç c
Aspectos erais
g
Os ben o ia e í i os, quan o usa os durante alguns meses segui os, podem levar as pes oas
z d z pnc d d d s
a um esta o de depen ên ia. Como con e uên ia, sem a droga o depen en e passa a sen ir muita
d d c s q c d t t
irri a ii a e, insô ia exces i a, sudo a ão, dor pelo corpo todo, poden o, em casos extre os,
t bld d n sv r ç d m
apre en ar con ul ões. Se a dose toma a já é gran e desde o iní io, a depen ên ia ocor e mais
s t v s d d c d c r
rapi a en e ainda. Há tam ém desen ol i en o de tole ân ia, embo a esta não seja muito acen
d m t b v vm t r c r
tua a, isto é, a pessoa fica acostumada à droga e precisa aumentar a dose para obter o efeito inicial.
d
Situação no Brasil
Como já foi rela a o, exis em mui as deze as de remé ios no Brasil à base de ansioí i os
t d t t n d ltc
ben o ia e í i os. Até recen e en e, era comum os médi os, cha a os de obe oo is as (que
z d z pnc t m t c m d s l g t
tra am das pes oas obe as em busca de tratamento para emagrecer), colo a em nas recei as esses
t s s c r t
20
livreto_cebrid2010-paginas.indd 20 16/03/2010 13:04:48
22. ben o ia e í i os para atenuar o nervosismo pro u i o pelas dro as que tiram o ape i e (ver
z d z pnc d zd g tt
Capí uo “Anfetaminas”). Atualmente, a legisa ão não per i e essa mis u a.
t l l ç mt t r
Além disso, há um ver a ei o abuso por parte dos labo a ó ios nas indi a ões des es medi
d d r r t r c ç s
ca en os para todos os tipos de ansie a es, mesmo aqueas con i e a as nor ais, isto é, cau
m t d d l sd r d m
sa as pelas ten ões da vida coti ia a. Assim, cer as pro a an as mos ram uma ulher com um
d s d n t p g d t m
largo sor i o, feliz, pois tomou certo remé io que cor i iu a ansie a e gera a pelos três bilhe es
rs d rg d d d t
rece i os: um do mari o, avi an o que che a á tarde para o jan ar; outro do filho, dizendo que
bd d s d g r t
che a á com o time de bas ue e para um lan he; e o ter ei o da empre a a, avisando que fal ou
g r q t c c r g d t
ao trabalho porque foi ao SUS. Ainda exis em exem los de indi a ão dos ben o ia e í i os para
t p c ç z d z pnc
as moças sor i em mais (pois a ten ão evita o riso), ou para evi a as rugas, que envehe em (uma
rr s t r l c
vez que a ansie a e faz as pes oas fran i em a testa, crian o rugas). Não é, por an o, sur reen
d d s zr d t t p
den e que, em um levan a en o sobre o uso não médi o de dro as psi o ró i as por estu an es
t t m t c g c t pc d t
nas 27 capi ais bra iei as, em 2004, os ansioí i os esti es em em quarto lugar na pree ên ia
t sl r ltc v s f r c
geral, sendo esse uso muito mais inten o entre meni as do que entre meni os.
s n n
Os ben o ia e í i os são con roa os pelo Ministério da Saúde, isto é, a far á ia pode
z d z pnc t l d m c
vendê-los somente median e recei a espe ial do médi o, que deve ser reti a para pos e ior con
t t c c d t r
troe, o que nem sem re acon e e.
l p t c
21
livreto_cebrid2010-paginas.indd 21 16/03/2010 13:04:48
23. CALMANTES E
SEDATIVOS
Barbitúricos
Definição e his ó i o
t rc
Sedativo é o nome que se dá aos medi a en os capa es de dimi uir a ati i a e do cére ro,
c m t z n vd d b
prin i al en e quan o este está em esta o de exci a ão acima do nor al. O termo seda i o é
cp m t d d t ç m tv
sinô i o de cal an e ou sedan e.
nm m t t
Quando um sedai o é capaz de dimi uir a dor, rece e o nome de anal é i o. Já quan o o
tv n b g sc d
seda i o é capaz de afas ar a insô ia, pro u in o o sono, é cha a o de hip ó i o ou soní e o.
tv t n d z d m d n tc f r
E quan o um cal an e tem o poder de atuar mais sobre esta os exa e a os de ansie a e, é deno
d m t d g r d d d
mi a o de ansioí i o. Finalmente, exis em algu as des as dro as capa es de acal ar o cére ro
n d ltc t m s g z m b
hipe ex i a o dos epiép i os. São as dro as antie iép i as, capa es de pre e ir as con ul ões
r ct d l tc g pl tc z v n v s
des es doen es.
s t
Neste capíuo será abor a o um grupo de dro as – tipo sedai os-hip ói os – que são cha a
t l dd g tv n tc m
das de bar i ú i os. Algumas delas tam ém são úteis como antie iépi os.
bt rc b pl tc
Essas dro as foram des o er as no come o do sécuo XX, e diz a his ó ia que o quí i o euro
g c b t ç l t r mc
peu que fez a sín e e de uma delas pela pri ei a vez – gran e des o er a – foi come o ar em um
t s m r d c b t m r
bar. E, lá, encan ou-se com uma gar o e e, linda moça que se cha a a Bárbara. Em um aces o de
t ç n t m v s
entu ias o, nosso cien is a resol eu dar ao com os o recém-des o er o o nome de bar i ú i o.
s m t t v p t c b t bt rc
Efeitos no cére ro
b
Os bar i ú i os são capa es de depri ir árias áreas do cére ro; como con e uên ia, as
bt rc z m v b s q c
pes oas podem ficar mais sonoen as, sen in o-se menos ten as, com sen a ão de calma e rela
s l t t d s s ç
xa en o. As capa i a es de racio í io e de con en ra ão ficam tam ém afe a as.
m t cd d cn c t ç b t d
Com doses um pouco maio es que as reco en a as pelos médi os, a pes oa come a a sen ir-
r m d d c s ç t
se como que embria a a (sen a ão mais ou menos semehan e à de tomar bebi as alcoói as em
g d s ç l t d lc
exces o): a fala fica “pas o a” e a pes oa pode sen ir-se com difi ul a e de andar direi o.
s t s s t c d d t
Os efei os ante ior en e des ri os dei am claro que quem usa esses bar i ú i os tem a aten
t r m t c t x bt rc
ção e as facul a es psi o o o as preu i a as; assim, fica peri o o ope ar máqui a, diri ir auto
d d c m t r j dc d g s r n g
mó el etc.
v
22
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24. Efeitos sobre outras partes do corpo
Os bar i ú i os são quase exclu i a en e de ação cen ral (cere ral), isto é, não agem nos
bt rc sv m t t b
d
emais rgãos. Assim, a res i a ão, o cora ão e a pres ão do san ue só são afe a os quan o o
ó pr ç ç s g t d d
bar i ú i o, em dose exces i a, age nas áreas do cére ro que coman am as fun ões des es rgãos.
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Efeitos tóxi os
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Essas drogas são peri o as por ue a dose que come a a into i ar está pró i a da que pro uz
g s q ç xc xm d
os efei os tera êu i os deseá eis. Com essas doses tóxi as, come am a sur ir inais de incoor
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de a ão moto a, um esta o de incons iên ia come a a tomar conta da pes oa, ela passa a ter
n ç r d c c ç s
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difi ul a e para se movi en ar, o sono fica muito pesa o e, por fim, pode entrar em esta o de d
coma. A pes oa não res on e a nada, a pres ão do san ue fica muito baixa e a res i a ão é tão
s p d s g pr ç
lenta que pode parar. A morte ocor e exa a en e por para a res i a ó ia. É muito impor an e
r t m t d pr t r t t
saber que esses efei os tóxi os ficam muito mais inten os se ela inge ir lcool ou utras dro as
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seda i as. Às vezes, into i a ão séria pode ocor er por esse moti o. v
Outro aspec o impor an e quan o aos efei os tóxi os refe e-se ao uso des as
t t t t t c r s
subsân ias por mulheres grá i as. Essas dro as têm poten ial terao ê i o, além de pro o a em
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– inais de absi ên ia (como difi ul a es res i aó ias, irria ii a e, disúr ios do sono e difi ul
s tn c c d d pr t r t bld d t b c
da e de ali ena ão) em recém-nas i os de mães que fize am uso durane a gra i ez.
d m t ç cd r t vd
Aspectos erais
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Existem muias evi ên ias de que os bar iú i os levam as pes oas a um esta o de depen
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dên ia; com o tempo, a dose tem tam ém de ser aumena a, ou seja, há desen ol i eno de
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tole ân ia. Esses fenô e os se desen ol em com maior rapi ez quan o doses gran es são usa as
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desde o iní io. Quando a pes oa está depen ene dos bar iú i os e deixa de tomá-los, passa a
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ter a sín ro e de absi ên ia, cujos sintomas vão desde insô ia rebel e, irria ão, agres i i a
de, delí ios, ansie a e, angúsia, até con ul ões gene ai a as. A sín ro e de absi ên ia equer
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obri ao ia ene traa eno médi o e hos iai a ão, pois há risco de a pes oa vir a fale er. c
Situação no Brasil
Os bar i ú i os eram usa os de manei a até irres on á el no Brasil. Vários remé ios para
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dor de cabe a, além da aspi i a, con i ham tam ém um bar i ú i o qual uer. Assim, os anti os
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como Cibalena®, Veramon®, Optalidom®, Fiorinal® etc. inham o buta ar i al ou seco ar i al
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(dois tipos de bar i ú i os) em suas fór uas. O uso abu i o que se regis rou – muita gente usan
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do gran es quan i a es, repe i a en e – de medi a en os, como o Optalidon® e o Fiorinal®,
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levou os labo a ó ios far a êu i os a modii a em suas fór uas, reti an o os bar i ú i os de
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sua com o i ão.
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25. Hoje em dia não mais se usa os medicamentos barbitúricos para tratamento de ansiedade e
insônia (para estes sintomas os benzodiazepínicos são muito mais utilizados). Por outro lado,
o feno ar i al conhecido pelo nome comercial de Gardenal® é bas an e usado no Brasil (e no
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mundo), pois é um ótimo remé io para os epiép i os. Finalmente, um outro bar i ú i o, o tio
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pen al, é usado por via endove o a, por anes e is as, em cirur ias.
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A legislação bra iei a exige que todos os medi a en os que con e ham bar i ú i os em suas
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fór uas sejam ven i os nas far á ias somente com a recei a do médi o, para pos e ior con roe
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pelas auto i a es sani á ias.
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