O documento discute a importância da participação do Comitê Interno de Prevenção de Acidentes (CIPA) na conscientização dos trabalhadores sobre segurança e saúde. A empresa Delta Construções solicita uma colaboração mais efetiva do CIPA na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores.
Manual de marketing y comunicación en seguridad y salud laboral
Treinamento CIPA
1. A prevenção de acidentes, a preocupação com a saúde, a
melhoria contínua do ambiente de trabalho e qualidade de vida são
obrigações constantes de todos os colaboradores dentro de uma
empresa;
Todavia a participação do “CIPEIERO” é fundamental na
conscientização de um contingente cada vez maior nessa jornada
prevencionista;
Por tanto, a empresa Delta Construções S.A gostaria de solicitar
aos presentes uma colaboração mais efetiva na promoção da
Segurança e Saúde do trabalhador;
6. Objetivo do Curso
Levar ao conhecimento do membro da CIPA as
principais normas, instruções e rotinas sobre
segurança e saúde do trabalho;
Definir competências relativas às atividades
desenvolvidas pelo membro da CIPA;
Fixar diretrizes de atuação das CIPAs;
7. Conteúdo Programático
Estudo do ambiente, das condições de trabalho;
Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
Acidentes e Doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos;
Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS ou SIDA;
Noções sobre legislações trabalhistas e previdenciária relativas à Segurança e
Saúde;
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
Organização e outros assuntos necessários as atribuições da CIPA;
9. PRECEITOS LEGAIS
Após a edição do Decreto Lei nº 5452 de 1943, que criou a Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, destacamos os seguintes fatos mais marcantes:
Criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, através do Decreto Lei
nº 7.036 de 10 de novembro de 1944;
Criação da Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho,
hoje Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho-
FUNDACENTRO, instituída pela Lei nº 5.161 de 21 de outubro de 1966;
Integração do Seguro de acidentes do Trabalho à Previdência Social, através da Lei nº
5.316 de 14 de setembro de 1967;
Criação obrigatória dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho pelas empresas, através da edição da Portaria nº 3.237 de 17 de
julho de 1972;
Aprovação das Normas Regulamentadoras NR-Capitulo V, título II da CLT, através da
Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978;
10. AÇÕES
DISPLICENTES
OU INSEGURAS
NO TRABALHO
FALHAS OU
AUSÊNCIA DE
PROCEDIMENTOS
DE SEGURANÇA
CONDIÇÕES
INSEGURAS
NO POSTO
DE TRABALHO
FALTA DE
VALORIZAÇÃO DO
FATOR SEGURANÇA
NO PROCESSO
PRODUTIVO
REDUÇÃO DE PERDAS
REDUÇÃO DE ACIDENTES
REDUÇÃO DE CUSTOS
(LUCRO)
MUDANÇA COMPORTAMENTAL,
ENFOCANDO PRIORITARIAMENTE
A SEGURANÇA DO TRABALHO
MELHORIA CONSTANTE
DO AMBIENTE DE TRABALHO
11. Objetivos da CIPA
Prevenção de Doenças e Acidentes de Trabalho, mediante o
controle dos Riscos presentes:
no ambiente
nas condições e
na organização do trabalho
Visando:Visando:
À PRESERVAÇÃO DA VIDA E PROMOÇÃO
DA SAÚDE DOS TRABALHADORES.
12. Organização da CIPA
DEVEM ORGANIZAR A CIPA
Empresas Privadas, Públicas, Sociedades
de Economia Mista, Órgãos da
Administração Direta e Indireta, Instituições
Beneficentes, Associações Recreativas,
Cooperativas e outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.
13. Organização da CIPA
A CIPA é composta por representantes do
empregador (indicados) e dos empregados
(eleitos), em igual número, sendo composta
de Titulares e Suplentes e sua quantidade é
definida pelo grau de risco de sua atividade
que é definido pelo CNAE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) e pelo
número de funcionários da empresa. Haverá
também um secretário e seu substituto.
14. Organização da CIPA
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de
um ano, permitida uma reeleição.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do
empregado eleito para cargo de direção de Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
O empregador designará entre seus representantes o
Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o vice-presidente.
16. Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos
representantes dos empregados da CIPA, até 60 dias antes do
término do mandato em curso.
O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus
membros, com no mínimo 55 dias do início do pleito, a Comissão
Eleitoral - C.E., que será a rsponsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.
Processo Eleitoral
17. Processo Eleitoral
(Condições)
Publicação e divulgação de Edital, no mínimo 45 dias antes da data de
eleição;
Inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição
será de 15 dias;
Liberdade de inscrição para todos os empregados da empresa, com
fornecimento de comprovante;
Garantia de emprego para todos os empregados da empresa até a eleição;
Realizar eleição no mínimo 30 dias antes do término do mandato;
Realizar eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários dos
turnos;
18. Atribuições do Presidente
Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, as decisões da
comissão;
Manter o empregador informado sobre os trabalhos
da CIPA;
Coordenar e supervisionar as atividades de
19. Atribuições do Vice-Presidente
Executar as atribuições que lhe
forem delegadas pelo Presidente;
Substituir o Presidente nos seus
impedimentos eventuais ou nos
afastamentos temporários.
20. Atribuições do Presidente e
Vice-Presidente em conjunto
Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias
para o desenvolvimento de seus trabalhos;
Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
Delegar atribuições aos membros da CIPA;
Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da
21. Atribuições do(a) Secretário(a)
Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir
as atas apresentando-as para aprovação e
assinatura dos membros presentes;
Preparar as correspondências;
Executar as atribuições que lhe forem
22. Funcionamento
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo
com o calendário preestabelecido;
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas
durante o expediente normal da empresa;
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos
presentes;
As reuniões extraordinárias serão realizadas quando
houver denúncia de situação de risco grave e iminente
que determine aplicação de medidas corretivas de
23. Atribuições da CIPA
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA
bem como de outros programas de segurança e saúde
desenvolvidos pela empresa;
Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à
segurança no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das
doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
24. Pelo exercício do Trabalho.
A serviço da Empresa.
Lesão Corporal
Perturbação Funcional
Redução da Capacidade e/ou
Morte
Temporária
ou
Permanente
PROVOCANDOPROVOCANDO
ACIDENTE DO TRABALHO
(CONCEITO LEGAL)
25. ACIDENTE DO TRABALHO
(CONCEITO LEGAL)
Considera-se acidente do trabalho as
seguintes entidades mórbidas:
doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a
determinada atividade (...).
doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente (...).
doença proveniente da contaminação acidental do empregado
26. ACIDENTE DO TRABALHO
(CONCEITO LEGAL)
o acidente sofrido, ainda fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviços sob a
autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço á empresa para lhe
evitar prejuízo ou proporcionar proveitos;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando
financiada por esta, dentro de seus planos para melhor capacitação
da mão-de-obra, independente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo
de propriedade do segurado.
27. ACIDENTE DE TRABALHO
(CONCEITO PREVENCIONISTA)
É todo fato inesperado, não planejado, que
interrompe ou interfere num processo normal
de trabalho, resultando lesão e/ou danos e/ ou
perda de tempo.
28. Causas de Acidentes
do Trabalho
ATOS INSEGUROS
relacionadas com falhas humanas
CONDIÇÕES INSEGURAS
relacionadas com as condições de trabalho
FATOR PESSOAL DE SEGURANÇA
36. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES
ACIDENTE SEM AFASTAMENTO – É todo acidente que possibilita o acidentado voltar à
sua ocupação habitual no mesmo dia, ou então no dia imediato ao do acidente, no horário
regulamentar, resultando incapacidade temporária parcial;
ACIDENTE COM AFASTAMENTO – É todo acidente que impossibilita ao acidentado
retornar ao trabalho até o dia imediato ao do acidente, no horário regulamentar, podendo
dele resultar morte, incapacidade permanente total ou parcial e incapacidade temporária
total;
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA PARCIAL – É a perda de parte da capacidade para o
trabalho por determinado período, não afastando o acidentado do trabalho;
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA TOTAL – É a perda total da capacidade para o trabalho
por um período que varia do início da jornada do dia subsequente ao do acidente até 360
dias após o mesmo, excetuados a morte, incapacidade permanente parcial e total;
INCAPACIDADE PERMANENTE PARCIAL – É a redução de parte da capacidade para o
trabalho, impossibilitando a execução de algumas tarefas ou exigindo maior esforço para
a sua realização, decorrente da perda de qualquer membro ou parte do corpo, perda total
do uso desse membro ou parte do corpo, ou qualquer redução permanente de função
orgânica;
37. Conseqüências dos Acidentes
de Trabalho:
PARA O TRABALHADOR
Ferimentos, afastamento do trabalho,
redução de salário, dependência seguro
do INSS, insegurança quanto a
manutenção do emprego...
PARA A EMPRESA
Pagamento dos primeiros 15 dias de
afastamento, contratação/substituição
do trabalhador afastado...
38. Conseqüências dos Acidentes
de Trabalho:
PARA A FAMÍLIA
Impacto da notícia, redução no
orçamento, despesas com remédios,
tratamento...
PARA O PAÍS
Um trabalhador a menos produzindo =
um segurado a mais para bancar...
Todos nós acabamos pagando...
39. Comunicação de
Acidente do Trabalho
De acordo com a legislação, todo acidente do
trabalho deve ser imediatamente comunicado à
empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que
dele tiver conhecimento;
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial;
A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil
40. Benefícios da Previdência Social
DECRETO N.º 611 – (21/07/92). (Lei n.º 8213)
Art. 169 – O segurando que sofreu acidente do trabalho tem garantia, pelo
prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente
da percepção de auxílio-acidente;
Art. 172 – O pagamento pela previdência das prestações por acidente do
trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem;
IMPLICAÇÕES DECORRENTES
DOS ACIDENTES DE TRABALHO
41. & 1º - CONSTITUI CONTRAVENÇÀO PENAL, PUNÍVEL COM
MULTA, DEIXAR A EMPRESA DE CUMPRIR AS NORMAS DE
SEGURNÇA E HIGIENE DO TRABALHO.
& 2º - Ë DEVER DA EMPRESA PRESTAR INFORMAÇÕES
PORMENORIZADAS SOBRE OS RISCOS DA OPERAÇÀO A
EXECUTAR E DO PRODUTO A MANIPULAR.
Art. 176 – Nos casos de negligência quanto às normas padrão de
segurança e higiene do trabalho indicado para a proteção individual e
coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os
responsáveis.
IMPLICAÇÕES DECORRENTES
DOS ACIDENTES DE TRABALHO
42. Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
Analisar o acidente, identificando suas causas;
Definir as medidas preventivas, acompanhando
sua execução.
Etapas da Investigação
43. Inspeção de Segurança
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias
nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e
corrigir situações que comprometam a segurança dos
trabalhadores;
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o
primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como
fazê-la;
A classificação dos riscos pode ser feita após a inspeção, através
de consenso entre os participantes da inspeção;
Para as não conformidades detectadas na inspeção, após a
mesma, fazer uso das ferramentas do programa de segurança que
se aplicam.
44. Inspeções de Rotina:
Realizadas diariamente nos diversos setores da empresa, pelos cipeiros
e funcionários com vistas à identificação de deficiências existentes que
possam resultar em danos ao homem e/ou instalação e/ou produto. EX.:
Início de atividade produtiva, início de turno, no posto de trabalho, na
adoção de “Permissão para Trabalho em Risco”, etc.
Inspeções Programadas:
Realizadas nos diversos setores da empresa, por grupo de funcionários
acompanhados por representante do setor inspecionado, nas datas e
horários sempre que possível previamente definidos em “Programa Anual
de Inspeções”, com o objetivo de serem verificadas as condições
sanitárias, ordem, limpeza e conforto, uso e operação de edificações,
máquinas, equipamentos, dispositivos, instalações de energia (Elétrica,
hidráulica, pneumática, etc.).
Inspeção de Segurança
46. Aquelas realizadas por grupos previamente escolhidos,
com a obrigatória participação de Técnicos ou
Engenheiros de Segurança do Trabalho, representante
da área e representante da Engenharia da empresa, com
vistas à detecção/eliminação de riscos de acidentes que
possam ser gerados por ocasião da introdução de
mudanças ou alterações nos processos de fabricação,
lay-out, instalações, máquinas, equipamentos,
dispositivos, ou outras condições de trabalho, bem como
aquelas realizadas oficialmente por Órgãos ou Entidades
ligadas aos Poderes Públicos.
Inspeções Extraordinárias:
47. Campanhas de Segurança
Campanhas de segurança são eventos voltados para a
educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em
todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao
hábito de fumar.
48. Riscos Ambientais
São agentes presentes nos ambientes de trabalho,
capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo
prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou
doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se
equiparam a acidentes do trabalho;
Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar
os riscos existentes nos setores e processos de
trabalho. Para isso é necessário que se conheça os
riscos que podem existir nesses setores, solicitando
medidas para que os mesmos possam ser eliminados
e/ou neutralizado;
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
52. Riscos Ambientais
RISCO FÍSICO CONSEQÜÊNCIAS
Ruído Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas do
aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.
Vibração Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do
movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos
tecidos moles.
Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, intermação,
prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das
funções digestivas, hipertensão etc.
Radiação não
ionizante
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos
Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do
trabalho.
Umidade Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do
trabalho.
Pressões anormais
53. Riscos Ambientais
RISCO
QUÍMICO
CONSEQÜÊNCIAS
Poeiras Minerais(silicose, asbestose), vegetais (bissinose, bagaçose) ,
alcalinas (enfizema pulmonar) e incomodas (potencializa nocividade).
Fumos
metálicos
Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos,
doença pulmonar obstrutiva.
Névoas,
Neblinas,
Gases e
vapores
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos
orgãos, ao sistema formador do sangue.
Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de Carbono, Tricloroetileno,
Benzeno, Tolueno, Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.
55. Riscos Ambientais
RISCO ERGONÔMICO CONSEQÜÊNCIAS
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte manual de
peso
Exigência de postura inadequada
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Trabalho em turno ou noturno
Jornada prolongada de trabalho
Monotonia e repetitividade
Outras situações causadoras de “stress”
físico e/ou psíquico
Cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como
hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas,
agravamento do diabetes,alterações do sono,da libido,
da vida social com reflexos na saúde e no
comportamento, acidentes, problemas na coluna
vertebral, taquicardia, cardiopatia (angina, infarto),
agravamento da asma, tensão, ansiedade, medo,
comportamentos estereotipados.
56. Riscos Ambientais
RISCO ACIDENTE CONSEQÜÊNCIAS
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos sem proteção
Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio ou explosão
Armazenamento inadequado
Animais peçonhentos
Outras situações de risco que poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes
Acidentes de forma geral.
57. Prioridades no Controle de Risco
Eliminar o risco;
Neutralizar / isolar o risco, através do uso
de Equipamento de Proteção Coletiva;
Proteger o trabalhador através do uso de
Equipamentos de Proteção Individual.
59. EPC EPI
AMBIENTE HOMEM
O RISCO A LESÃO
elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui
MEDIDAS TÉCNICAS
60. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVAS – EPC’S
São os equipamentos que neutralizam o risco na
fonte, dispensando, em determinados casos, o uso
dos equipamentos de proteção individual.
61. SINALIZAÇÃO DE CANTEIROS DE
OBRAS
No canteiro de obras e no perímetro da obra, será sinalizada com avisos, placa de
advertências, afim de:
Identificar locais de apoio que compõem áreas de vivência;
Sinalizar entradas e saídas por meio de dizeres ou setas;
É obrigatório o uso de colete ou tarjas refletivas no uniforme, posicionados em local de
fácil visibilidade, quando estiver em serviço em vias publicas, sinalizando o acesso ao
canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte de materiais;
Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, especifico para a atividade executada,
com a devida sinalização e advertência próxima ao posto de trabalho;
Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais, ou áreas
de perigo;
Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos.
62. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa fornecerá os EPIs para você gratuitamente.
Utilizados tipos e marcas aprovados pelo MTE mediante
Certificado de Aprovação - CA
63. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO DA CABEÇA:
É obrigatória a utilização de capacete de segurança em atividades como:
Trabalho em altura;
Escavação;
Içamento de carga;
Espaço Confinado;
Atividades com ferramentas manuais tais como enxada, pá e
picareta;
Entre quaisquer atividades que exista a possibilidade de existir
desprendimento ou queda de materiais;
64. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACIAL:
É obrigatória a utilização de óculos de proteção ou protetor facial
nas seguintes atividades:
Manipulação de substâncias químicas;
Ferramentas manuais, tais como: martelo, serra manual, rolo
de pintura, pincel, espátula,enxada, picareta, pá, etc;
Utilização de equipamentos, tais como: furadeira, betoneira,
esmeril, serra tico-tico, roçadeira, serra circular, policorte,
makita;
Entre quaisquer atividade que projete partículas, fagulha e
centelhas.
65. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS:
É obrigatória a utilização de máscaras ou respiradores as seguintes
atividades:
Manipulação de substâncias químicas;
Utilização de equipamentos, tais como: betoneira, esmeril, serra
tico-tico, serra circular, roçadeira, policorte,makita, máquina de solda,
conjunto de oxi-corte;
Entre quaisquer atividades que possam expor o colaborador a
poeiras, vapores, fumos, névoas e gases.
66. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO AUTIDIVA:
É obrigatória a utilização de protetores auditivos nas seguintes
atividades :
Ferramentas manuais, tais como: martelo, serra manual, rolo de
pintura, pincel, espátula,enxada, picareta, pá, etc;
Utilização de equipamentos, tais como: furadeira, betoneira, esmeril,
serra tico-tico, roçadeira, serra circular, policorte,
makita;martele;compressor.
Entre quaisquer atividade próximo de máquinas e fontes de ruído
intenso.
67. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS:
É obrigatória a utilização de luvas de segurança nas seguintes
atividades:
Manipulação de substâncias químicas;
Ferramentas manuais, tais como: martelo, serra manual, rolo de
pintura, pincel, espátula,enxada, picareta, pá, etc;
Utilização de equipamentos, tais como: furadeira, betoneira, esmeril,
serra tico-tico, roçadeira, serra circular, policorte, makita; martele;
compressor;máquina de solda e conjunto de oxi-corte;
Carregamento de materiais ásperos, pontiagudos ou com superfície
cortante;
Atividades de limpeza em geral e contato com lixo;
Entre quaisquer atividade que projete partículas, fagulha e centelhas.
68. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO DO TRONCO:
É obrigatória a utilização de proteção ao tronco nas seguintes
atividades:
Utilização de equipamentos, tais como: betoneira, esmeril, serra
tico-tico, roçadeira, serra circular, policorte, martele; compressor;
máquina de solda e conjunto de oxi-corte;
Entre quaisquer atividade que projete partículas, fagulha e
centelhas.
É obrigatório o uso de colete ou tarjas refletivas no uniforme,
posicionados em local de fácil visibilidade, quando estiver em
serviço em vias publicas, sinalizando o acesso ao canteiro de
obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte de
materiais;
69. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL- EPI’S
PROTEÇÃO DOS PÉS:
É obrigatória a utilização de botas de segurança em todas as atividades,
sendo especificadas de acordo com a natureza do serviço.
PROTEÇÃO CONTRA-QUEDAS:
É obrigatória em atividades acima de 2,00 m a utilização de cinto de
segurança travado em estrutura fixa e solidarizada, ou acoplado em
cabo-guia com trava-quedas .
70. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
A empresa DELTA CONSTRUÇÕES S.A estabelece
procedimentos de segurança do trabalho como requisitos e
condições mínimas para a implementação de medidas de controle
e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
atividades ou operações de risco.
As responsabilidades quanto ao cumprimento deste documento
são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. Cabendo
ao Lideres de Contratos, assim como dos demais responsáveis da
obra (Engenheiros, Mestre de Obras, Encarregados,etc.): fazer
cumprir este documento.
71. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
Todavia, realizar a interface entre os responsáveis da obra e os
demais colaboradores, de forma a orientar, supervisionar e
garantir o cumprimento deste procedimento, é responsabilidade
dos Técnicos de Segurança do Trabalho, assim como aos
Células (supervisores de segurança do trabalho).
É dado ao colaborador mediante aos Procedimentos de
Segurança do Trabalho a recusa de tarefa.
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o
direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
72. PROCEDIMENTOS DE SISTEMAS
PS.ST.01 - ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO DE SST
PS.ST.02 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS
TRABALHADORES
PS.ST.03 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
(CIPA)
PS.ST.04 - COMUNICAÇÃO PRÉVIA
PS.ST.05 - EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (EPI)
PS.ST.06 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
PS.ST.07 - DIRETRIZES DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
PS.ST.08 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)
PS.ST.09 - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)
PS.ST.10 - OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS TERCEIRIZADAS EM
RELAÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
73. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PO.ST.01 - DOCUMENTAÇÃO DE SST – PROCEDIMENTO DE ELABORAÇÃO
PO.ST.02 - DOCUMENTAÇÃO PARA INÍCIO DE OBRA
PO.ST.03 - DIRETRIZES BÁSICAS PARA ATIVIDADES DO CÉLULA E TÉCNICO
DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PO.ST.04 - TRABALHO EM ANDAIMES E PLATAFORMAS
PO.ST.05 - TRABALHO EM ALTURA
PO.ST.06 - ÁREAS DE VIVÊNCIA
PO.ST.07 - ARMAÇÕES DE AÇO
PO.ST.08 - ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAS
PO.ST.09 - CARPINTARIA
PO.ST.10 - ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
74. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PO.ST.13 - SERVIÇOS EM FLUTUANTES
PO.ST.14 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PO.ST.15 - MÁQUINAS PARA MOVIMENTAÇÕES DE CARGA
VERTICAL
PO.ST.16 - MÁQUINAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
HORIZONTAL
PO.ST.17 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS – EDIFICAÇÕES
PO.ST.18 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS – OBRAS E FRENTES
DE SERVIÇO
PO.ST.19 - TREINAMENTO
75. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PO.ST.23 - ESTRUTURA DE CONCRETO
PO.ST.24 - ESTRUTURA METÁLICA
PO.ST.25 – EXPLOSIVOS
PO.ST.26 – GRUA
PO.ST.27 - OPERAÇÃO DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE
PO.ST.28 - MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS (IÇAMENTO DE CARGAS)
PO.ST.29 - OPERAÇÃO DE ROÇADEIRA
PO.ST.30 - MOTORISTAS CONTRATADOS (USINA DE ASFALTO)
76. Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação;
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e
divulgação de informações entre os funcionários;
O Mapa de Riscos é a representação gráfica do
reconhecimento dos riscos existentes nos setores de
trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos;
O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão da
Mapa de Riscos
77. Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
Identificar os riscos existentes no local analisado;
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
Identificar os indicadores de saúde;
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa, indicando
através de círculos, colocando em seu interior o risco levantado
(cor), agente especificado e número de trabalhadores expostos.
Mapeamento de Riscos
Etapas de Elaboração
78. Trabalho em pé
Área de Montagem
cadeiras Administração Sala de Testes Ruído
inadequadas
estanho
Sala de Projetos substâncias
químicas
Sala de Reunião
Banheiros Almoxarifado
GRADUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO COR
FÍSICO
GRANDE
QUÍMICO
BIOLÓGICO
MÉDIO
ERGONÔMICO
PEQUENO DE ACIDENTES
3
3
3
5
Mapa de risco
79. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Prevenir o surgimento do fogo.
Os combustíveis podem ser:
sólidos, líquidos e gasosos.
Setenta e cinco por cento são
provocados por equipamentos
elétricos, fumantes descuidados
e/ou brincadeiras.
Vinte e cinco por cento são
provocados por combustão
espontânea, atritos, reações
químicas, etc.
80. TRIÂNGULO DO FOGO
Além dos combustíveis, para
que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor,
que em alguns casos, até o
calor do sol é suficiente para
combustão.
Todo fogo é alimentado pelo
oxigênio, portanto completando
o triângulo do fogo, existe o
comburente.
Eliminando-se qualquer um
desses elementos, não haverá
fogo.
81. CLASSE DO FOGO
CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto
na superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex.:
madeira, papel, etc.
CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na
superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados.
Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio,
zircônio, titânio, etc.
82. TIPOS DE EXTINTORES
Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, usado
preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.
Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e
“C”. Em materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado
um pó químico especial.
Água Pressurizada, usado principalmente em
incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só
deve ser utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar
este tipo de extintor em incêndios de classe “B”.
83. LOCALIZAÇÃO DO EXTINTOR
Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil
acesso e visualização;
Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m
acima do piso;
Extintores não poderão estar instalados em paredes de
escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de
materiais.
84. Inspeção de Extintores
Todo extintor deverá ter uma ficha de
controle de inspeção, devendo ser
inspecionado no mínimo 1 vez por mês,
sendo observado seu aspecto externo, os
lacres, manômetros e se os bicos e válvulas
de alívio não estão entupidas;
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma
etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.
85. ANEXO DO ITEM 23.14
MARCA: TIPO: EXTINTOR N.º:
ATIVO FIXO: LOCAL: ABNT N.º:
HISTÓRICO
Data Recebido Inspecionado Reparado Instrução Incêndio
Código e reparos
1. Substituição de Gatilho
2. Substituição de Difusor
3. Mangote
4. Válvula de Segurança
5. Válvula Completa
6. Válvula Cilindro Adicional
7. Pintura
8. Manômetro
9. Teste Hidrostático
10. Recarregado
11. Usado em Incêndio
12. Usado em Instrução
13. Diversos
CONTROLE DE EXTINTORES
Ficha de Inspeção de Extintores
86. Localização dos Extintores
Os extintores deverão ser instalados em
locais de fácil acesso e visualização;
Sua parte superior não poderá estar a mais
de 1,60 m acima do piso;
Extintores não poderão estar instalados em
paredes de escadas e não poderão ser
encobertos por pilhas de materiais.
87. SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
Os locais destinados aos
extintores devem ser
sinalizados por um círculo
vermelho ou uma seta larga
vermelha com bordas
amarelas;
Embaixo do extintor, no piso,
deverá ser pintada uma área
de no mínimo 1m x 1m, não
podendo ser obstruída de
forma nenhuma;
89. Primeiros Socorros
Introdução
Primeiros socorros, são todas as
medidas que devem ser tomadas de
imediato para evitar agravamento do
estado de saúde ou lesão de uma
pessoa antes do atendimento médico.
90. Ações do Socorrista
Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
pele, presença de suor intenso, expressão de dor;
Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou
pés;
Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;
Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.
A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte do
acidentado.
91. Exposição excessiva ao calor
que pode se apresentar
subitamente, a vítima cai
desacordada, ou após enjôo,
dor de cabeça, pele seca e
quente, febre alta.
Como socorrer:
retirar a vítima do local de
exposição, colocando-a na
sombra;
colocar compressas frias
sobre a cabeça;
envolver o corpo com
toalhas constantemente
molhadas;
se estiver consciente, dê-
lhe água para beber.
Insolação
92. Intermação
Enfermidade produzida pela
ação do calor em ambientes
fechados com temperaturas
muito altas. A vítima pode
apresentar: cansaço, náuseas,
calafrios, respiração superficial,
palidez ou tonalidade azulada
no rosto, temperatura corporal
elevada, pele úmida e fria e
pressão baixa.
Como socorrer:
retirar a vítima do ambiente e
levá-la para um local fresco e
arejado;
deitar a vítima com a cabeça
mais baixa que o corpo;
retirar as vestes da vítima
envolvendo-a num lençol úmido;
se estiver consciente, oferecer
água em pequenas
quantidades;
encaminhar a vítima para
atendimento médico
93. Desmaio
Normalmente, o desmaio não
passa de um acidente leve, só
se agravando quando é
causado por grandes
hemorragias.
Como socorrer:
se a pessoa estiver prestes a
desmaiar, coloque-a sentada
com a cabeça entre as
pernas;
se o desmaio já ocorreu,
deitar a vítima no chão,
verificar respiração e palidez;
afrouxar as roupas;
erguer os membros
inferiores;
Obs.: Se a vítima não se
recuperar de 2 a 3 minutos,
procurar assistência médica.
94. Crise Convulsiva
A vítima de crise convulsiva
(ataque epiléptico), fica retraída
e começa a se debater
violentamente, podendo
apresentar os olhos virados para
cima.
Como socorrer:
deite a vítima no chão e afaste tudo
que estiver ao seu redor que possa
machucá-la;
retire objetos como próteses,
óculos, colares, etc;
coloque um pano ou lenço dobrado
entre os dentes e desaperte a roupa
da vítima;
não dê líquido à pessoas que
estejam inconscientes;
cessada a convulsão, deixa a vítima
repousar calmamente, pois poderá
dormir por minutos ou horas;
nunca deixa de prestar socorro à
vítima de convulsão.
95. Ferimentos - tipos
Contusão (beliscão, batidas),
hematoma (local fica roxo), perfuro
cortante (ferimento com faca prego,
mordedura de animais, armas de
fogo) e escoriação (ferimento
superficial, só atinge a pele).
Como socorrer:
Contusões e Hematomas.
repouso da parte contundida;
aplicar gelo até melhorar a dor e o
inchaço se estabilize;
elevar a parte atingida.
Perfuro cortantes e Escoriações.
lavar as mãos;
lavar o ferimento com água e sabão;
secar o local com gase ou pano limpo;
se houver sangramento comprimir o
local;
fazer um curativo;
manter o curativo limpo e seco;
proteger o ferimento para evitar
contaminação.
96. Hemorragias
Hemorragia é a perda de
sangue que acontece
quando há rompimento de
veias ou artérias,
provocadas por cortes,
tumores, úlceras, etc.
Existem 2 tipos de
hemorragias, as externas
(visíveis) que devem ser
estancadas imediatamente
e as internas (não visíveis),
mas que podem levar a
vítima à morte.
Como socorrer:
manter a vítima deitada com
a cabeça para o lado;
afrouxar suas roupas;
manter a vítima agasalhada;
procurar assistência médica
imediatamente.
97. Fraturas
É um tipo de lesão onde
ocorre a quebra de um osso.
Existem 2 tipos db fraturas:
Exposta ou aberta: quando há o
rompimento da pele.
Interna ou fechada: quando não
há o rompimento da pele.
Em ambos os casos, acontece
dor intensa, deformação do
local afetado, incapacidade de
movimento e inchaço.
Como socorrer:
imobilização;
movimentar o menos
possível;
colocar gelo no local de 20 a
30 minutos;
improvisar talas;
proteger o ferimento com
gase ou pano limpo (para
casos de fraturas expostas
ou abertas).
98. O transporte adequado
de feridos é de suma
importância. Muitas
vezes, a vítima pode ter
seu quadro agravado
por causa de um
transporte feito de
forma incorreta e sem
os cuidados
necessários. Por isso é
fundamental saber
como transportar um
acidentado.
Transporte de
pessoas acidentadas
99. Parada Cardiorespiratória
Parada Cardíaca
É preciso estar atento
quando ocorrer uma
parada cardíaca, pois
esta pode estar ligada a
uma parada respiratória
e ambas acontecerem
simultaneamente.
Parada Respiratória
É a parada da respiração
por: afogamento,
sufocação, aspiração
excessiva de gases
venenosos, soterramento
e choque.
100. Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que,
ao invés de ter DNA, possui RNA, ou seja, no
seu processo de infecção da célula T4
hospedeira tem que transformar seu RNA em
DNA. Essa característica o torna muito
variável, como todo retrovírus. O HIV é da
família lentivírus, indicando que entre a
infecção e a manifestação, podem decorrer
vários anos.
101. O Sistema Imunológico
O organismo humano é protegido dos vírus e de
outros agentes invasores, como micróbios, bactérias e
fungos, pelo sistema imunológico, que podemos
chamar de defensor do corpo humano.
Existem três componentes básicos do sistema
imunológico:
as células do sangue;
o sistema linfático, constituído de gânglios espalhados pelo
corpo;
a medula, que tem como uma das principais funções,
produzir as células de defesa.
102. Ao penetrar no corpo humano, e logo nas
primeiras semanas de infecção, o HIV aloja-se
nos nódulos linfáticos, que se tornam
reservatórios do vírus - 98% das células de
defesa ficam nesses nódulos e não no
sangue: o intestino também é um grande
reservatório dessas células. Nos nódulos
linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes
mais HIV do que no sangue. Nestes nódulos,
o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.
O Que Ocorre Quando o
HIV Entra no Organismo
103. O HIV prolifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas
secreções vaginais. No entanto, quando está fora desses
ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, em questão de
segundos. Durante as relações sexuais com penetração,
ocorrem pequenos ferimentos nos órgãos genitais, que, às
vezes, não são visíveis nem provocam dor.
Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o
organismo.
Previna-se da AIDS, no entanto, não é evitar o sexo, deixar de
sentir prazer, aproveitar o que a vida tem de bom, isolar-se das
pessoas, viver relacionamentos sob um efeito terrorista.
AIDS e o Sexo
104. Os únicos meios de transmissão do HIV
são o Sangue, o Esperma, a Secreção
Vaginal e o Leite Materno.
O vírus da Aids também foi encontrado em
secreções corpóreas como o suor, a
lágrima e a saliva, mas nenhuma dessas
secreções contém quantidade de vírus
(carga vital) suficiente para que ocorra a
infecção de outra pessoa.
Meios de Transmissão
105. Como sabemos que os meios de transmissão do HIV
são o sangue, o esperma, a secreção vaginal e o
leite materno, as formas de transmissão são:
Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal,
vaginal ou oral sem camisinha, com pessoas infectadas.
Sanguínea - Receber sangue contaminado, por meio de
transfusões, usando seringas e agulhas ou materiais
perfurocortantes, inseminação artificial ou transplante de
órgãos.
Vertical ou Perinatal - Durante a gestação, parto ou
aleitamento, caso a mãe esteja infectada.
Formas de Transmissão
106. Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação
sexual, seja vaginal, oral ou anal;
Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;
Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por
exames de laboratório;
Usando seringas e agulhas descartáveis;
Exigindo uso de ferramentas médicas e
odontológicas devidamente esterilizadas;
Como não se pega AIDS
107. Como não se pega AIDS
Exigindo a devida higiene de aparelhos de
manicure, acumpuntura, etc.;
Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário
ou utensílios domésticos;
Nadando na mesma piscina ou sentando na
mesma cadeira usada por pessoa contaminada;
Sendo picado por inseto;
Doando sangue (desde que a agulha seja
descartável).
108. Mordeduras e Picadas
Os princípios de primeiros socorros, nos casos
de mordeduras e picadas são:
limitar a disseminação de venenos específicos;
tratar os venenos específicos;
controlar qualquer sangramento;
verificar se existe choques e problemas respiratórios,
tratando-os se necessário;
evitar infecção pela limpeza da área mordida;
procurar assistência médica.
109. Picadas de Cobras
Existem no Brasil, 4 grupos de
serpentes venenosas. As
serpentes do grupo Bothrops
(jararacas) são responsáveis
por 90% dos acidentes. Seus
sinais e sintomas são: dor,
edema, eritema e calor local.
Como socorrer:
mantenha a pessoa deitada
e calma;
não use garrotes ou
torniquetes, pois estes
podem causar gangrena;
não fazer incisões ou
cortes, pois existe risco de
hemorragia;
limpe bem o local da picada
com água;
procure assistência médica.
110. Picadas de Aranhas e Escorpiões
Os acidentes causados por picadas de
aranhas e escorpiões, com dor intensa,
podem ser graves em crianças e idosos.
O reconhecimento da aranha ou
escorpião, pode ajudar na identificação
do tratamento.
Se possível capture o animal para que
possa ser identificado.
111. Escorpiões
Como socorrer:
manter a vítima em repouso;
colocar compressas quentes;
providenciar assistência
médica.
Os escorpiões (lacraus)
não são agressivos,
picam somente para se
defender e quando isso
ocorre, seus sinais e
sintomas são: dor,
náuseas, vômitos,
diarréia, dores no
estômago, vontade
constante de urinar,
dificuldade de respirar,
palidez e sudorese.
112. Aranhas
As aranhas não são agressivas, picam apenas
quando molestadas.
Tarântulas e Caranguejeiras, não são consideradas
perigosas, pois não causam sintomatologia grave.
Armadeiras são venenosas e responsáveis pela
maioria dos acidentes graves.
Viúvas Negras, não são agressivas e, quando
alguém é picado, apresenta uma elevação
avermelhada no local.
Aranhas Marrons, não são agressivas, picam
somente quando não há possibilidade de fuga.
113. Aranhas
Em caso de acidente, seus sinais e
sintomas são: dor intensa, náuseas,
vômitos, salivação, sudorese, agitação,
visão turva, febre e anemia.
Como socorrer:
Aplicar compressa no local da picada;
Se a dor for intensa, procurar
assistência médica para receber soro.
114. Picadas de Abelhas e Vespas
Os acidentes causados
por picadas de abelhas e
vespas, apresentam
manifestações clínicas
distintas, dependendo da
sensibilidade do indivíduo
ao veneno e do número
de picadas
Como socorrer:
tentar tirar o ferrão;
colocar gelo;
passar uma pomada anti-
histamínica no local.
Obs.: No tratamento de
pessoa sensibilizada ou de
múltiplas picadas, procurar
assistência médica com
urgência.
115. Picadas de Insetos
Embora não sejam considerados animais
peçonhentos, existem insetos como: formigas,
pernilongos, mosquitos, pulgas, piolhos,
percevejos, borrachudos, mutucas, etc., podem
provocar reações graves e generalizadas, suas
picadas podem causar os seguintes sinais e
sintomas: dor intensa, inchaço, náusea, vômito,
tontura, sudorese, rigidez no músculo e dificuldades
de respiração.
Como socorrer:
manter a vítima em repouso;
116. Queimaduras
O contato com chamas, substâncias super-
aquecidas, a exposição excessiva à luz solar
e mesmo à temperatura ambiente muito
elevada, provocam reações no organismo,
que podem se limitar à pele ou afetar
funções vitais.
As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º
grau e 3º grau, cada uma delas com suas
próprias características.
117. Queimadura de 1º grau
Causa pele avermelhada, com edema e
dor intensa.
Como socorrer:
resfriar o local com água corrente
118. Causa bolhas sobre uma pele vermelha,
manchada ou de coloração variável, edema,
exsudação e dor.
Como socorrer:
esfriar o local com água corrente;
nunca romper as bolhas;
nunca utilizar produtos caseiros, como: pó
de café, pasta de dente, etc.
Queimadura de 2º grau
119. Queimadura de 3º grau
Neste tipo de queimadura, a pele fica
esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre
com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se
todas as queimaduras elétricas).
Como socorrer:
não usar água;
assistência médica é essencial;
levar imediatamente ao médico.