3. Toda criança desenha. Tendo um instrumento
que deixe uma marca a varinha na areia, a
pedra na terra, o caco de tijolo no cimento, o
carvão nos muros e calçadas, o lápis, o pincel
com tinta no papel, a criança brincando vai
deixando sua marca, criando jogos, contando
histórias. Desenhando, cria em torno de si um
espaço de jogo, silencioso e concentrado ou
ruidoso seguido de comentários e
canções, mas sempre um espaço de criação,
Lúdico. A criança desenha para brincar.
6. Paulo Freire. A importância do ato de ler: em três artigos
que se completam. São Paulo: Cortez, 1986, p. 12-15.
“Fui alfabetizado no chão do quintal de
minha casa, à sombra das mangueiras,
com palavras do meu mundo... O chão foi
o meu quadro-negro; gravetos, o eu giz.
(...) Árvores, cheiros, frutas, que atraindo
passarinhos vários, a eles se davam como
espaço para seus cantares”.
7. E a história continua...
Veja as imagens em quadrinhos, a seguir,
no vídeo: http://youtu.be/mHT33IdiOP8
23. Desenhar é conhecimento!
Para a arte, o desenho é
uma linguagem, mas para a
ciência e para a técnica, é
um instrumento de
conhecimento e possui uma
grande capacidade de
comunicação e expressão.
24. (Philippe Greig, A criança e seu desenho : o nascimento
da arte e da escrita. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 63)
“...para fixar as referências
cronológicas, se 3 anos e
meio é a idade que marca o
acesso à figura-girino, sua
verticalização opera-se aos
4 anos, e aos 4 anos e meio
anuncia-se a passagem à
personagem como cabeça e
corpo”.
42. O "exercício" da escrita e leitura se faz, muitas
vezes, de forma não sistematizada, por isso a
família tem um papel estratégico. Como diz
Emília Ferreiro: "...permite-se e estimula-se
que a criança tenha interação com a língua
escrita nos mais variados contextos".