Este documento discute o conceito de affordance e sua aplicação no design de notícias para tablets. Apresenta definições iniciais de affordance da psicologia ecológica e de seu uso no design. Explora como affordances guiam a percepção e ação do usuário e como isso é relevante para o design de interfaces e conteúdo para dispositivos digitais.
1. Rodrigo da Cunha˝
GJOL / LabJor Convergente˝
Faculdade de Comunicação˝
Universidade Federal da Bahia˝
@cunhares
Interfaces para tablets
e novas sintaxes para o
design de notícias
7. to affordance
“the affordances of the environment are˝
what it offers the animal, what it provides˝
or furnishes either for good or ill”˝
!
[Gibson, 1986:127]
9. to affordance
“to primitive man each thing says what it is˝
and what he ought to do with it: ˝
a fruit says ‘eat me’,˝
water says ‘drink me’,˝
thunder says ‘fear me’; ˝
and woman says ‘love me’”.˝
!
[Koffka, 1936:7]
10. to affordance
Como agem? Como são percebidas?˝
Warren Jr., 1984
Gaver, 1991
Turvey, 1992
Stoffregen, 2000
Chemero, 2003
Galvão & Sato, 2005
You & Chen, 2007
Hsiao, Hsu & Lee, 2012
13. to affordance˝
para o design
“affordance refers to˝
the perceived and actual properties of the thing,˝
primarity those fundamental properties that˝
determine just how the thing could possibly be used”.˝
!
[Norman, 1988:9]
22. affordance
Os objetos fornecem pistas para sua utilização.˝
Norman [2008]˝
!
Os objetos que nos rodeiam foram moldados
pela ação humana = artefatos.
23. affordance
dos artefatos
A affordance dos artefatos conduz a uma atividade social
une pessoas dispostas a aprender ou divulgar o manuseio
dos objetos.˝
!
[Costall, 1995]
[You & Chen, 2007]
24. affordance
dos artefatos
“Forget affordances:
what people need, and what design must provide,
arte signifiers.”˝
!
[Norman, 2008]
28. semântica˝
do produto
psicologia cognitiva.
“the study of symbolic qualities of made-man˝
forms in the context of them use and the application˝
of this knowledge to industrial design”.˝
!
[Krippendorff & Butter, 1984]
29. semântica˝
do produto
• percepção mediada˝
• interpretação cognitiva do usuário˝
• baseia-se na representação simbólica˝
• há um controle de como percebemos o produto.
30. contrato˝
de leitura
“discurso de um suporte de imprensa seja um espaço
imaginário onde percursos múltiplos são propostos ao leitor (…)
na que o leitor pode escolher seu caminho com mais ou menos
liberdade, onde há zonas nas quais ele corre o risco de se perder˝
ou, ao contrário, que são perfeitamente sinalizadas”.˝
!
[Verón, 2004:216]
31. contrato˝
de interação
quando o usuário empírico aceita entrar “em um mundo˝
com sua própria gramática, um universo onde ele˝
está obrigado a manipular certos dispositivos e˝
realizar certas operações”˝
!
[Scolari, 2004:157]
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2006.07.002.
referências
57. Obrigado!
Rodrigo da Cunha˝
[@cunhares]˝
!
Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-Line [GJOL]˝
Laboratório de Jornalismo Convergente˝
Faculdade de Comunicação˝
Universidade Federal da Bahia˝
Salvador, Bahia, Brasil