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GUIDELINES FOR IMPROVING THE CARE OF OLDER 
ADULTS WITH DIABETES MELLITUS 
Diretrizes para a melhoria dos cuidados 
de Idosos com Diabetes Mellitus: 
Atualização 2013 
AMERICAN GERIATRICS SOCIETY GUIDELINES 
2013
APRESENTAÇÃO 
GRUPO:D 
• RODRIGO RIRO 
• ANDRE FERRAZ 
• MAURICIO FAGNER 
• CLEIDINARIA MALTA 
ORIENTAÇÃO 
• PROF.WELMA 
2014/NOVEMBRO
JUSTIFICATIVA 
• 10,9 milhões de pessoas >/= 65 anos têm DM; 
• Idosos com DM > risco de morte prematura , doença cardíaca coronária 
e AVC; 
• > prevalência de incapacidade física, incapacidade e fragilidade; pior 
qualidade de vida; 
• Outras comorbidades: HAS ou dislipidemia;
JUSTIFICATIVA 
• As síndromes geriátricas podem interferir nas atividades de 
autocuidado e contribuir para a perda da independência e fragilidade; 
• Identificação e manejo dessas síndromes por prestadores de 
cuidados primários podem melhorar o manejo do DM e ajudar 
individualização das metas de tratamento
JUSTIFICATIVA 
• Deve-se levar em conta as comorbidades do paciente, estado 
funcional e a expectativa de vida para individualizar as metas do 
controle glicêmico;
OBJETIVO 
• Atualizar as orientações para melhorar o atendimento do idoso com 
DM; 
• Recomendações baseadas em evidências individualizadas para 
adultos com DM >/=65 anos;
CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS 
INDIVIDUALIZADAS 
• O cuidado de idosos com DM é complexo e heterogêneo, devido ao 
risco de síndromes geriátricas e variação na expectativa de vida, 
comorbidades, estado de saúde, e as escolhas pessoais do cuidador 
relacionadas com assistência médica. 
• Controle mais rígido de glicemia e PA não se aplica a muitos dos idosos 
com DM. 
• Muitos dos que tem expectativa de vida limitada não podem se 
beneficiar de cuidados intensivos.
CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E 
METAS INDIVIDUALIZADAS 
Metas de atendimento: 
1. controle da hiperglicemia e seus sintomas; 
2. prevenção, avaliação e tratamento de complicações macro e 
microvasculares do DM; 
3. educação e apoio no auto manejo do DM; 
4. manutenção ou melhoria do estado geral de saúde;
CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS 
INDIVIDUALIZADAS 
• A reavaliação regular dos objetivos do tratamento e competências do 
manejo é essencial porque estado funcional e cognitivo pode mudar ao 
longo de curtos períodos de tempo; 
• Ensaios clínicos demonstraram que cerca de 8 anos são necessários 
antes que os benefícios do controle glicêmico reflitam numa redução de 
complicações microvasculares; 2-3 anos com um melhor controle da PA 
e lípides;
CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS 
INDIVIDUALIZADAS 
• Associação entre controle glicêmico moderado e melhora da 
cicatrização de feridas, redução de sintomas associados com hiperglicemia 
e, possivelmente, a maximização da função cognitiva; 
• Regime de tratamento complicados, caros ou desconfortáveis pode causar 
efeitos colaterais deletérios, redução na adesão e no bem-estar geral. 
• Efeitos sobre a qualidade de vida devem ser levados em consideração em 
qualquer plano de tratamento.;
• Deve-se priorizar objetivos terapêuticos para melhorar a qualidade de 
vida, tratar os sintomas associados com DM e abordar síndromes 
geriátricas comuns (polifarmácia, depressão, incontinência urinária e 
quedas incapacitantes); 
• Componentes do cuidado DM: 
1. controle da PA, 
2. lipídios e glicemia; 
3. cessação do tabagismo; 
4. cuidado adequado como olhos e com os pés; 
5. prevenção e manejo da nefropatia;
ALTERAÇÕES DESDE OS GUIDELINES 
2003 
• Já não é recomendando AAS para a prevenção primária de DCV. Mais estudos 
são necessários para esclarecer o seu papel nos idosos com DM. 
• Ênfase renovada no tratamento das dislipidemias com estatinas, mas não nos 
níveis alvo. 
• Recomendações de controle glicêmico continuam a ser adaptadas para carga de 
comorbidades, estado funcional e expectativa de vida. 
• O aumento da evidência da importância da modificação do estilo de vida.
ALTERAÇÕES DESDE OS GUIDELINES 
2003 
• Inclusão de síndromes geriátricas específicas que quando detectadas 
ajudam com a melhoria da assistência ao DM; 
• A maioria das recomendações para triagem de síndromes geriátricas 
tratáveis comuns em idosos com DM continuam a ser baseadas na 
opinião de especialistas;
ALTERAÇÕES DESDE OS GUIDELINES 
2003 
• Depressão 
• Polifarmácia 
• Declínio cognitivo 
• Incontinência urinária 
• Quedas incapacitantes 
• Dor persistente
ORIENTAÇÕES 
1. Estabelecer metas específicas de atendimento para idosos com DM. 
2. Identificados e documentados: HAS, hiperlipidemia, hiperglicemia, transtorno 
de humor e síndromes geriátricas. 
3. Quando as metas de atendimento não estão sendo atendidas. 
4. Avaliar as preferências do paciente e do cuidador para manter cuidados 
simples e baratos. 
5. O médico deve considerar o encaminhamento a um especialista com 
experiência no atendimento de idosos.
Aspirina 
• Todo idoso com DM e doença cardiovascular conhecida: terapia com 
aspirina (81-325 mg / dia) é recomendada, exceto se contra-indicada 
ou se uso de outra terapia anticoagulante. (IA) 
• Indicação para prevenção secundária de eventos cardiovasculares. 
• Não há evidências suficientes para recomendar o uso de aspirina 
para a prevenção primária de DCV.
Tabagismo 
• Idosos com DM que fumam devem ser aconselhados a cessar o 
tabagismo. (IIA). 
• Pessoas fumantes com DM têm um risco maior do que os não-fumantes 
de morbidade e mortalidade prematura. 
• Com 2-3 anos de cessação do tabagismo o risco de doença 
cardíaca coronariana de ex-fumante e de pessoas que nunca 
fumaram são semelhantes.
Hipertensão 
• Idoso com DM e HAS deve manter PA inferior a 140/90 mmHg, se for 
tolerada. (IA). 
• Há dano potencial na redução da PA sistólica para índices menores 
que 120 mmHg em idosos com DM tipo 2. (1B) 
• Ação de Controle de Risco Cardiovascular em Diabetes (ACCORD). 
Estudo comparou os benefícios cardiovasculares de dois segmentos: 
PAS <120 mmHg versus <140 mmHg em pacientes com DM.
Hipertensão 
• A severidade da elevação da PA deve influenciar a urgência de iniciar a 
terapia. 
• Em idosos com DM e HA deve ser oferecida uma intervenção terapêutica 
para diminuir a PA: 
1. Dentro de 3 meses se a PA sistólica de 140-160 mmHg ou PA diastólica 
de 90 a 100 mmHg 
2. Dentro de um mês se a PA for maior que 160/100 mmHg (IIIB)
Medicação 
• Idosos com DM que estão tomando um inibidor da ECA ou BRA: 
1. Deve ter função renal e potássio monitorizados: após cerca de 1 a 2 semanas 
após o início da terapia, quando houve aumento de dose e, pelo menos, 
anualmente. (IIIA). 
• IECA foi associado com uma redução na função renal e o desenvolvimento de 
hipercalemia em idosos portadores de DM. 
• IECAs e os BRAs têm sido mais eficazes do que os BCC na redução eventos 
cardiovasculares. 
• IECA, BRA, beta bloqueadores, diuréticos demonstraram uma redução 
semelhante na morbidade e mortalidade cardiovascular.
Medicação 
• Idosos com DM em uso de diuréticos tiazídicos deve ter eletrólitos 
verificados: 
1. Após cerca de 1 a 2 semanas após o início da terapia, com cada 
aumento da dosagem, e pelo menos anualmente. (IIIA)
Controle glicêmico 
• Alvo de hemoglobina glicosilada (HbA1c) em idosos: 
1. Deve ser de 7,5% a 8%. 
2. HbA1c entre 7% e 7,5% pode ser apropriado se puder ser conseguida com segurança 
em idosos saudáveis. 
3. Metas de HbA1c superiores a 8-9% são apropriadas para idosos com múltiplas 
comorbidades e com expectativa de vida limitada (1A evidências para HbA1c 7-8%, e IIA 
para 8-9%). 
4. HbA1c maior que 9% geralmente não é associada com sintomas de hiperglicemia. No 
entanto, a experiência clínica indica que pacientes com HbA1c muito alta tem maior risco 
de glicosúria, infecção, má cicatrização de feridas e coma hiperosmolar.
Monitorização 
• Idosos com DM, cujas metas individuais não estão sendo atendidas, 
devem ter seus níveis de HbA1c medidos: 
1. Pelo menos a cada 6 meses e mais freqüentemente quando 
necessário ou indicado. 
2. Para idosos com HbA1c estável ao longo de vários anos, a 
medição a cada 12 meses, podem ser apropriada. (IIIB).
Monitorização 
• Cronograma para a auto-monitorização da glicemia deve ser considerada: 
1. Dependendo de habilidades funcionais e cognitivas do idoso e cuidador. 
2. A programação deve basear-se nos objetivos do cuidado, níveis de 
HbA1c alvo, o potencial de modificar a terapia e risco de hipoglicemia. 
(IIIB). 
3. A auto-monitorização está bem estabelecida para portadores de DM-1 e 
para DM-2 em uso de insulina.
Monitorização 
• O plano de gestão para os idosos com DM com hipoglicemia grave 
ou frequentes deve ser avaliado: 
1. O paciente deve ser referenciado a um endocrinologista. 
2. O indivíduo e seu cuidador devem ter contatos mais frequentes 
com a equipe de saúde, enquanto a terapia está sendo 
reajustada (IIIB).
MEDICAÇÕES
Hipoglicemiantes 
• O antidiabético oral de primeira linha para idosos é a metformina que deve ser prescrita 
em combinação com a mudança no estilo de vida a menos que a mesma seja contra-indicada. 
(IA) 
• Vantagens: Boa eficácia e baixo risco de gerar hipoglicemia, diminuição de eventos 
cardiovasculares. 
• Dois grandes estudos (350 mil pcts): metformina x sulfonilureias (20-30% de aumento no risco de 
eventos cardiovasculares, maior risco para hipoglicemia). 
• A Glibenclamida geralmente não deve ser prescrita para idosos com DM tipo 2, devido ao seu alto 
risco de hipoglicemia. 
• Poucos estudos sobre o tratamento com novos agentes em idosos (por exemplo Exenatide, 
saxagliptina e sitagliptina).
Hipoglicemiantes 
• Utilize a taxa de filtração glomerular estimada (eGFR) ao invés de 
níveis de creatinina sérica para orientar uso metformina. 
Especificamente, não use metformina em doentes com uma taxa de 
filtração glomerular inferior a 30 mL / min por 1,73 m2. 
• Para pacientes com uma taxa de filtração glomerular entre 30 e 60 
mL / min por 1,73 m2. Verificar a função renal mais freqüentemente e 
utilizar dosagens mais baixas. (IIB)
Medicações 
• O risco de acidose lática é a grande preocupação para o uso da 
metformina. 
• Daí surgiram recomendações que a metformina devia ser suspensa em 
homens com creatinina sérica ≥1.5 mg /dl e nas mulheres com creatinina 
sérica ≥1.4 mg/dL. 
• Dados recentes sugerem que o risco de acidose láctica com a metformina 
é extremamente baixo (recente revisão Cochrane concluiu que a 
metformina não têm uma maior taxa de acidose láctica que pacientes em 
uso de outros medicamentos ou placebo).
Lipídeos 
Recomendações gerais 
• 1 - Para idosos com DM e dislipidemia, devem ser feitos esforços para 
corrigir perfil lipídico considerando anormalidades no estado geral de 
saúde do paciente. (IA) 
• Estudos sugerem que risco para IM é semelhante entre pacientes com DM sem IM 
prévio e paciente sem DM com evento prévio. 
• Evidências apontam para o uso de agentes hipolipemiantes, particularmente 
estatinas, em idosos, que são <75 anos de idade com DM. 
• Vários estudos apontam que uma redução do LDL-colesterol reduz o risco de 
eventos cardiovasculares em idosos ou pessoas com DM.
Lipídeos 
• Os efeitos benéficos da redução de lípidos têm sido vista 
principalmente com inibidores da HMG-CoA (estatinas). 
• Estudos tem apontado para diminuição de eventos cardiovasculares em 
jovens e idosos (>65a).
Lipídeos 
• A terapia farmacológica com uma estatina é recomendada em adição à 
terapia nutricional e médica e o aumento da atividade física, são estas 
medidas importantes a menos que contra-indicada ou não é tolerada. (1B) 
• Fundamental reduzir o LDL-colesterol 
• Monoterapia com Estatinas (terapia de combinação estatina e niacina ou 
fenofibrato não é suportada). 
• Estudo comparativo risco de evento cardiovascular Estatina x Estatina + 
Fenofibrato
Lipídios 
• A terapia de nutrição médica (MNT), aumento da atividade física e perda 
de peso também foram mostrados a desempenhar um papel na melhoria 
perfis de risco cardiovascular em idosos com DM. 
• Recomenda-se que as metas de HDL e triglicerídeos sejam consistentes 
com as recomendações da ADA de HDL> 40 mg / dL em homens, HDL> 50 
mg / dL em mulheres e triglicérides <150 mg / dL (ADA 2013).
Lipídios 
• Especialistas chegaram ao que consenso e sugerem que pessoas com 
valores lipídicos de baixo risco (LDL <100 mg / dL; HDL> 50 mg / dL, 
triglicerídeos <150 mg / dL) em uma avaliação inicial pode ter lipídios 
verificados a cada dois anos; 
• Na maioria das pessoas com DM, a medição de um perfil lipídico em jejum 
é recomendado pelo menos anualmente e mais frequentemente se as 
metas não estão sendo atendidas.
Lipídeos 
• Idosos com DM que são recém-prescritos uma estatina deve ter nível 
alanina aminotransferase medidos antes que tratamento com o novo 
medicamento comece e como clinicamente indicado posteriormente. (IIIB). 
• Os ensaios clínicos sugerem que o uso de estatinas está associado ao aumento 
das transaminases hepáticas em alguns pacientes (poucos estudos e 
controverso). 
• Não há evidência de ensaio clínico que suporte a monitorização das enzimas 
hepáticas.
CUIDADOS: OLHOS, 
RINS E PÉS
Cuidado com os Olhos 
• 1. Idosos com novos casos de DM devem ter uma triagem inicial 
de exame de fundo de olho com fundoscopia realizada por um 
oftalmologista. (IB) 
• Dois ensaios clínicos randomizados grandes têm demonstrado que a 
detecção precoce e tratamento da retinopatia diabética reduz progressão 
da doença ocular diabética e perda visual (avaliação por oftalmo aumenta 
sensib).
Cuidado com os Olhos 
• 2. Idosos com DM e que estão em alto risco de doença ocular (sintomas de 
presente doença ocular; evidência de retinopatia, glaucoma ou catarata em um 
exame inicial de olhos dilatados ou posterior exames durante os dois anos 
anteriores; HbA1c ≥ 8,0%; DM tipo 1; ou pressão arterial ≥140 / 90 mmHg) no 
exame prévio devem ter um exame de fundo de olho triagem realizada por 
um oftalmologista especialista com formação em fundoscopia pelo menos 
anualmente. 
• Pessoas com menor risco ou após um ou mais exames normais do olho pode ter 
um exame de fundo de olho pelo menos a cada dois anos. (IIB) 
3. fatores evitam progressão da retinopatia: controle da PA, Controle 
glicemico, tratamento de dislipedemia também é favorável.
Cuidados com os pés 
• 1. Idosos com DM devem ter um exame cuidadoso do pé, pelo menos 
anualmente para verificar a integridade da pele e para determinar se há perda 
de sensibilidade ou diminuição da perfusão e mais freqüentemente se houver é 
evidência de qualquer destes achados. (IIIA) 
• Estudos estimam que até 50% dos pacientes idosos com DM tipo 2 tem um ou mais fatores de 
risco para o pé com ulceração. 
• Exames regulares no pé, permite a identificação da neuropatia diabética e lesões e 
podem, por sua vez, prevenir a progressão para úlceras e amputação. 
• Não existe intervalo bem definido para avaliação (a maioria das recomendações remetem a 
avaliar em toda visita ambulatorial).
Screening para Nefropatia 
• 1. Um teste para a presença de albuminúria deve ser realizada em 
pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2. Depois da triagem 
inicial e na ausência de anteriormente demonstrado macro ou 
microalbuminúria, um teste para a presença de microalbuminúria devem ser 
realizados anualmente. (IIIA) 
• Há pouca evidência apoiando a seleção anual de microalbuminúria. Isso é 
especialmente verdade em adultos mais velhos com expectativa de vida limitada. 
Se um indivíduo está a tomar um inibidor de ACE ou ARB, não há necessidade de 
triagem.
Diabetes: Educação e Apoio 
• 1. As pessoas com DM e, se necessário, familiares e cuidadores devem 
receber educação em diabetes, auto-gestão e apoio com reavaliação e 
reforço periodicamente conforme necessário. (IA) 
• intervenções multidisciplinares que oferecem educação sobre o uso de 
medicamentos, monitoramento e reconhecimento de hipo e hiperglicemia pode 
melhorar significativamente o controle glicêmico. 
• Os adultos mais velhos que participam de educação em diabetes são mais 
propensos a seguir as recomendações de tratamento e gerar menores custos.
Diabetes: Educação e Apoio 
• 2 - A técnica de auto-monitoramento dos níveis glicêmicos de idosos com DM 
deve ser rotineiramente analisados. (IIIB) 
• 3 - Idosos com DM e cognição normal e estado funcional deve realizar pelo 
menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica de intensidade 
moderada. (IA) A menos que existam contra-indicações, idosos com DM devem 
ser aconselhados a realizar exercicios aeróbico e de resistência para o melhor 
de sua capacidade, sob a direcionamento de seu médico. (IA) 
• atividade física pelo menos 3 dias / semana. 
• Contribui para controle glicêmico, diminuição do peso e perfil lipídico e melhora fisica.
Diabetes: Educação e Apoio 
• 4 - Idosos com DM devem ser avaliados regularmente para a dieta e o 
estado nutricional e, se adequado, deve ser oferecido encaminhamento 
para terapia de nutrição médica culturalmente apropriada (MNT) e 
aconselhados sobre o conteúdo de sua dieta (por exemplo, a ingestão de 
alimentos ricos em colesterol e apropriado ingestão de hidratos de carbono) e 
sobre os potenciais benefícios de redução de peso. (IA) 
• O planejamento da refeição deve ser baseada em um plano personalizado desenvolvido em 
colaboração entre o paciente e o nutricionista (respeitar peculiaridades do pct) 
• A opinião dos especialistas sugere que a perda de peso deve ser feito com supervisão médica (nem 
sempre a perda de peso é adequada em idosos).
Diabetes: Educação e Apoio 
• 5 -Idosos com DM (e cuidador) que são prescritos um novo 
medicamento devem receber educação sobre o propósito da droga, 
como tomá-lo, e os efeitos colaterais comuns e importantes reações 
adversas, com reavaliação e reforço, se necessário. (IA) 
• Impacto significativo sobre a adesão à medicação e outros 
comportamentos de auto-gestão. 
• Dificuldade de compreensão das bulas e falta de informações importantes 
nas mesmas. 
• Em um estudo, foram feitas entrevistas com 325 idosos e revelou que 
39% não sabiam ler seus rótulos de medicamentos e 67% não 
compreender totalmente as etiquetas.
Diabetes: Educação e Apoio 
• 6 - Idosos com DM e cuidador devem receber educação sobre fatores 
de risco para úlceras do pé e amputação. Capacidade física para fornecer 
cuidados adequados com os pés devem ser avaliados, com reavaliação e 
reforço periodicamente, conforme necessário. (IB). 
• Idosos muitas vezes tem dificuldade para cuidados com os pés (prejuízo cognitivo, 
comprometimento visual, osteoartrite e outras limitações físicas que impedem o 
movimento).
Depressão 
1-Idosos com DM estão em maior risco de depressão maior e 
devem ser rastreados para depressão durante o período de 
avaliação inicial (primeiros 3 meses) e, se houver qualquer 
inexplicável declínio do estado clínico.
Depressão 
2-Idosos com DM que apresentam novos casos ou a recorrência 
da depressão deve ser tratados ou encaminhados dentro de 2 
semanas de apresentação, ou antes, se eles são um perigo para si, a 
menos que haja documentação que o paciente melhorou. (IIIB)
Depressão 
3-Os idosos que receberam terapia para a depressão devem ser 
avaliados para a melhoria da alvo sintomas dentro de 6 
semanas após o início da terapia. (IIIB)
Poli farmácia 
1.Idosos com DM devem ser aconselhados a manter uma lista 
atualizada de medicamentos para revisão o clínico. (IIA)
Poli farmácia 
2. A lista de medicamentos de um idoso com DM que se apresenta 
com depressão, quedas, déficit cognitivo, ou incontinência urinária 
devem ser revistos. (IIA)
Comprometimento Cognitivo 
• 1. Os médicos devem avaliar idosos com DM para comprometimento 
cognitivo utilizando um instrumento de triagem padronizada durante o 
período de avaliação inicial e com qualquer redução significativa no quadro 
clínico. 
• Maior dificuldade com a auto-cuidado deve ser considerada uma mudança 
no estado clínico. (IIIA)
Comprometimento Cognitivo 
• 2. Se houver evidência de comprometimento cognitivo em idosos 
com DM e delírio tem sido excluída como causa, então uma 
avaliação inicial projetado para identificar as condições reversíveis que 
podem causar ou exacerbar a deficiência cognitiva. Deve ser realizada 
dentro dos primeiros 3 meses após o diagnóstico e com qualquer 
alteração significativa no quadro clínico. (IIIA)
Incontinência Urinária 
• 1.Idosos com DM devem ser avaliados quanto a sintomas de 
incontinência urinária durante seleção anual. (IIIA)
Incontinência Urinária 
• 2.Se houver evidência de incontinência urinária na avaliação de 
um idoso com DM, em seguida, um avaliação destinada a identificar 
causas tratáveis de incontinência urinária deve ser perseguido. (IIIB)
Quedas 
• 1. Idosos com DM devem ser questionados sobre quedas a cada 
12 meses ou mais frequentemente se necessário. (IIIB).
Quedas 
• 2. Se um idoso se apresenta com evidência de quedas, o clínico 
deve documentar a quedas básicas avaliação, incluindo uma 
avaliação das lesões e exame de causas potencialmente reversíveis 
das quedas (por exemplo, medicamentos, fatores ambientais). (IIIB)
DOR 
• 1. Idosos com DM deve ser avaliados durante o período de evolução 
inicial de dor persistente. (IIIA)
Referências 
• Guidelines for Improving the Care of Older Adults with Diabetes Mellitus. 
AMERICAN GERIATRICS SOCIETY GUIDELINES 2013.

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Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013

  • 1. GUIDELINES FOR IMPROVING THE CARE OF OLDER ADULTS WITH DIABETES MELLITUS Diretrizes para a melhoria dos cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013 AMERICAN GERIATRICS SOCIETY GUIDELINES 2013
  • 2. APRESENTAÇÃO GRUPO:D • RODRIGO RIRO • ANDRE FERRAZ • MAURICIO FAGNER • CLEIDINARIA MALTA ORIENTAÇÃO • PROF.WELMA 2014/NOVEMBRO
  • 3. JUSTIFICATIVA • 10,9 milhões de pessoas >/= 65 anos têm DM; • Idosos com DM > risco de morte prematura , doença cardíaca coronária e AVC; • > prevalência de incapacidade física, incapacidade e fragilidade; pior qualidade de vida; • Outras comorbidades: HAS ou dislipidemia;
  • 4. JUSTIFICATIVA • As síndromes geriátricas podem interferir nas atividades de autocuidado e contribuir para a perda da independência e fragilidade; • Identificação e manejo dessas síndromes por prestadores de cuidados primários podem melhorar o manejo do DM e ajudar individualização das metas de tratamento
  • 5. JUSTIFICATIVA • Deve-se levar em conta as comorbidades do paciente, estado funcional e a expectativa de vida para individualizar as metas do controle glicêmico;
  • 6. OBJETIVO • Atualizar as orientações para melhorar o atendimento do idoso com DM; • Recomendações baseadas em evidências individualizadas para adultos com DM >/=65 anos;
  • 7. CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS INDIVIDUALIZADAS • O cuidado de idosos com DM é complexo e heterogêneo, devido ao risco de síndromes geriátricas e variação na expectativa de vida, comorbidades, estado de saúde, e as escolhas pessoais do cuidador relacionadas com assistência médica. • Controle mais rígido de glicemia e PA não se aplica a muitos dos idosos com DM. • Muitos dos que tem expectativa de vida limitada não podem se beneficiar de cuidados intensivos.
  • 8. CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS INDIVIDUALIZADAS Metas de atendimento: 1. controle da hiperglicemia e seus sintomas; 2. prevenção, avaliação e tratamento de complicações macro e microvasculares do DM; 3. educação e apoio no auto manejo do DM; 4. manutenção ou melhoria do estado geral de saúde;
  • 9. CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS INDIVIDUALIZADAS • A reavaliação regular dos objetivos do tratamento e competências do manejo é essencial porque estado funcional e cognitivo pode mudar ao longo de curtos períodos de tempo; • Ensaios clínicos demonstraram que cerca de 8 anos são necessários antes que os benefícios do controle glicêmico reflitam numa redução de complicações microvasculares; 2-3 anos com um melhor controle da PA e lípides;
  • 10. CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE E METAS INDIVIDUALIZADAS • Associação entre controle glicêmico moderado e melhora da cicatrização de feridas, redução de sintomas associados com hiperglicemia e, possivelmente, a maximização da função cognitiva; • Regime de tratamento complicados, caros ou desconfortáveis pode causar efeitos colaterais deletérios, redução na adesão e no bem-estar geral. • Efeitos sobre a qualidade de vida devem ser levados em consideração em qualquer plano de tratamento.;
  • 11. • Deve-se priorizar objetivos terapêuticos para melhorar a qualidade de vida, tratar os sintomas associados com DM e abordar síndromes geriátricas comuns (polifarmácia, depressão, incontinência urinária e quedas incapacitantes); • Componentes do cuidado DM: 1. controle da PA, 2. lipídios e glicemia; 3. cessação do tabagismo; 4. cuidado adequado como olhos e com os pés; 5. prevenção e manejo da nefropatia;
  • 12. ALTERAÇÕES DESDE OS GUIDELINES 2003 • Já não é recomendando AAS para a prevenção primária de DCV. Mais estudos são necessários para esclarecer o seu papel nos idosos com DM. • Ênfase renovada no tratamento das dislipidemias com estatinas, mas não nos níveis alvo. • Recomendações de controle glicêmico continuam a ser adaptadas para carga de comorbidades, estado funcional e expectativa de vida. • O aumento da evidência da importância da modificação do estilo de vida.
  • 13. ALTERAÇÕES DESDE OS GUIDELINES 2003 • Inclusão de síndromes geriátricas específicas que quando detectadas ajudam com a melhoria da assistência ao DM; • A maioria das recomendações para triagem de síndromes geriátricas tratáveis comuns em idosos com DM continuam a ser baseadas na opinião de especialistas;
  • 14. ALTERAÇÕES DESDE OS GUIDELINES 2003 • Depressão • Polifarmácia • Declínio cognitivo • Incontinência urinária • Quedas incapacitantes • Dor persistente
  • 15. ORIENTAÇÕES 1. Estabelecer metas específicas de atendimento para idosos com DM. 2. Identificados e documentados: HAS, hiperlipidemia, hiperglicemia, transtorno de humor e síndromes geriátricas. 3. Quando as metas de atendimento não estão sendo atendidas. 4. Avaliar as preferências do paciente e do cuidador para manter cuidados simples e baratos. 5. O médico deve considerar o encaminhamento a um especialista com experiência no atendimento de idosos.
  • 16. Aspirina • Todo idoso com DM e doença cardiovascular conhecida: terapia com aspirina (81-325 mg / dia) é recomendada, exceto se contra-indicada ou se uso de outra terapia anticoagulante. (IA) • Indicação para prevenção secundária de eventos cardiovasculares. • Não há evidências suficientes para recomendar o uso de aspirina para a prevenção primária de DCV.
  • 17. Tabagismo • Idosos com DM que fumam devem ser aconselhados a cessar o tabagismo. (IIA). • Pessoas fumantes com DM têm um risco maior do que os não-fumantes de morbidade e mortalidade prematura. • Com 2-3 anos de cessação do tabagismo o risco de doença cardíaca coronariana de ex-fumante e de pessoas que nunca fumaram são semelhantes.
  • 18. Hipertensão • Idoso com DM e HAS deve manter PA inferior a 140/90 mmHg, se for tolerada. (IA). • Há dano potencial na redução da PA sistólica para índices menores que 120 mmHg em idosos com DM tipo 2. (1B) • Ação de Controle de Risco Cardiovascular em Diabetes (ACCORD). Estudo comparou os benefícios cardiovasculares de dois segmentos: PAS <120 mmHg versus <140 mmHg em pacientes com DM.
  • 19. Hipertensão • A severidade da elevação da PA deve influenciar a urgência de iniciar a terapia. • Em idosos com DM e HA deve ser oferecida uma intervenção terapêutica para diminuir a PA: 1. Dentro de 3 meses se a PA sistólica de 140-160 mmHg ou PA diastólica de 90 a 100 mmHg 2. Dentro de um mês se a PA for maior que 160/100 mmHg (IIIB)
  • 20. Medicação • Idosos com DM que estão tomando um inibidor da ECA ou BRA: 1. Deve ter função renal e potássio monitorizados: após cerca de 1 a 2 semanas após o início da terapia, quando houve aumento de dose e, pelo menos, anualmente. (IIIA). • IECA foi associado com uma redução na função renal e o desenvolvimento de hipercalemia em idosos portadores de DM. • IECAs e os BRAs têm sido mais eficazes do que os BCC na redução eventos cardiovasculares. • IECA, BRA, beta bloqueadores, diuréticos demonstraram uma redução semelhante na morbidade e mortalidade cardiovascular.
  • 21. Medicação • Idosos com DM em uso de diuréticos tiazídicos deve ter eletrólitos verificados: 1. Após cerca de 1 a 2 semanas após o início da terapia, com cada aumento da dosagem, e pelo menos anualmente. (IIIA)
  • 22. Controle glicêmico • Alvo de hemoglobina glicosilada (HbA1c) em idosos: 1. Deve ser de 7,5% a 8%. 2. HbA1c entre 7% e 7,5% pode ser apropriado se puder ser conseguida com segurança em idosos saudáveis. 3. Metas de HbA1c superiores a 8-9% são apropriadas para idosos com múltiplas comorbidades e com expectativa de vida limitada (1A evidências para HbA1c 7-8%, e IIA para 8-9%). 4. HbA1c maior que 9% geralmente não é associada com sintomas de hiperglicemia. No entanto, a experiência clínica indica que pacientes com HbA1c muito alta tem maior risco de glicosúria, infecção, má cicatrização de feridas e coma hiperosmolar.
  • 23. Monitorização • Idosos com DM, cujas metas individuais não estão sendo atendidas, devem ter seus níveis de HbA1c medidos: 1. Pelo menos a cada 6 meses e mais freqüentemente quando necessário ou indicado. 2. Para idosos com HbA1c estável ao longo de vários anos, a medição a cada 12 meses, podem ser apropriada. (IIIB).
  • 24. Monitorização • Cronograma para a auto-monitorização da glicemia deve ser considerada: 1. Dependendo de habilidades funcionais e cognitivas do idoso e cuidador. 2. A programação deve basear-se nos objetivos do cuidado, níveis de HbA1c alvo, o potencial de modificar a terapia e risco de hipoglicemia. (IIIB). 3. A auto-monitorização está bem estabelecida para portadores de DM-1 e para DM-2 em uso de insulina.
  • 25. Monitorização • O plano de gestão para os idosos com DM com hipoglicemia grave ou frequentes deve ser avaliado: 1. O paciente deve ser referenciado a um endocrinologista. 2. O indivíduo e seu cuidador devem ter contatos mais frequentes com a equipe de saúde, enquanto a terapia está sendo reajustada (IIIB).
  • 27. Hipoglicemiantes • O antidiabético oral de primeira linha para idosos é a metformina que deve ser prescrita em combinação com a mudança no estilo de vida a menos que a mesma seja contra-indicada. (IA) • Vantagens: Boa eficácia e baixo risco de gerar hipoglicemia, diminuição de eventos cardiovasculares. • Dois grandes estudos (350 mil pcts): metformina x sulfonilureias (20-30% de aumento no risco de eventos cardiovasculares, maior risco para hipoglicemia). • A Glibenclamida geralmente não deve ser prescrita para idosos com DM tipo 2, devido ao seu alto risco de hipoglicemia. • Poucos estudos sobre o tratamento com novos agentes em idosos (por exemplo Exenatide, saxagliptina e sitagliptina).
  • 28. Hipoglicemiantes • Utilize a taxa de filtração glomerular estimada (eGFR) ao invés de níveis de creatinina sérica para orientar uso metformina. Especificamente, não use metformina em doentes com uma taxa de filtração glomerular inferior a 30 mL / min por 1,73 m2. • Para pacientes com uma taxa de filtração glomerular entre 30 e 60 mL / min por 1,73 m2. Verificar a função renal mais freqüentemente e utilizar dosagens mais baixas. (IIB)
  • 29. Medicações • O risco de acidose lática é a grande preocupação para o uso da metformina. • Daí surgiram recomendações que a metformina devia ser suspensa em homens com creatinina sérica ≥1.5 mg /dl e nas mulheres com creatinina sérica ≥1.4 mg/dL. • Dados recentes sugerem que o risco de acidose láctica com a metformina é extremamente baixo (recente revisão Cochrane concluiu que a metformina não têm uma maior taxa de acidose láctica que pacientes em uso de outros medicamentos ou placebo).
  • 30. Lipídeos Recomendações gerais • 1 - Para idosos com DM e dislipidemia, devem ser feitos esforços para corrigir perfil lipídico considerando anormalidades no estado geral de saúde do paciente. (IA) • Estudos sugerem que risco para IM é semelhante entre pacientes com DM sem IM prévio e paciente sem DM com evento prévio. • Evidências apontam para o uso de agentes hipolipemiantes, particularmente estatinas, em idosos, que são <75 anos de idade com DM. • Vários estudos apontam que uma redução do LDL-colesterol reduz o risco de eventos cardiovasculares em idosos ou pessoas com DM.
  • 31. Lipídeos • Os efeitos benéficos da redução de lípidos têm sido vista principalmente com inibidores da HMG-CoA (estatinas). • Estudos tem apontado para diminuição de eventos cardiovasculares em jovens e idosos (>65a).
  • 32. Lipídeos • A terapia farmacológica com uma estatina é recomendada em adição à terapia nutricional e médica e o aumento da atividade física, são estas medidas importantes a menos que contra-indicada ou não é tolerada. (1B) • Fundamental reduzir o LDL-colesterol • Monoterapia com Estatinas (terapia de combinação estatina e niacina ou fenofibrato não é suportada). • Estudo comparativo risco de evento cardiovascular Estatina x Estatina + Fenofibrato
  • 33. Lipídios • A terapia de nutrição médica (MNT), aumento da atividade física e perda de peso também foram mostrados a desempenhar um papel na melhoria perfis de risco cardiovascular em idosos com DM. • Recomenda-se que as metas de HDL e triglicerídeos sejam consistentes com as recomendações da ADA de HDL> 40 mg / dL em homens, HDL> 50 mg / dL em mulheres e triglicérides <150 mg / dL (ADA 2013).
  • 34. Lipídios • Especialistas chegaram ao que consenso e sugerem que pessoas com valores lipídicos de baixo risco (LDL <100 mg / dL; HDL> 50 mg / dL, triglicerídeos <150 mg / dL) em uma avaliação inicial pode ter lipídios verificados a cada dois anos; • Na maioria das pessoas com DM, a medição de um perfil lipídico em jejum é recomendado pelo menos anualmente e mais frequentemente se as metas não estão sendo atendidas.
  • 35. Lipídeos • Idosos com DM que são recém-prescritos uma estatina deve ter nível alanina aminotransferase medidos antes que tratamento com o novo medicamento comece e como clinicamente indicado posteriormente. (IIIB). • Os ensaios clínicos sugerem que o uso de estatinas está associado ao aumento das transaminases hepáticas em alguns pacientes (poucos estudos e controverso). • Não há evidência de ensaio clínico que suporte a monitorização das enzimas hepáticas.
  • 37. Cuidado com os Olhos • 1. Idosos com novos casos de DM devem ter uma triagem inicial de exame de fundo de olho com fundoscopia realizada por um oftalmologista. (IB) • Dois ensaios clínicos randomizados grandes têm demonstrado que a detecção precoce e tratamento da retinopatia diabética reduz progressão da doença ocular diabética e perda visual (avaliação por oftalmo aumenta sensib).
  • 38. Cuidado com os Olhos • 2. Idosos com DM e que estão em alto risco de doença ocular (sintomas de presente doença ocular; evidência de retinopatia, glaucoma ou catarata em um exame inicial de olhos dilatados ou posterior exames durante os dois anos anteriores; HbA1c ≥ 8,0%; DM tipo 1; ou pressão arterial ≥140 / 90 mmHg) no exame prévio devem ter um exame de fundo de olho triagem realizada por um oftalmologista especialista com formação em fundoscopia pelo menos anualmente. • Pessoas com menor risco ou após um ou mais exames normais do olho pode ter um exame de fundo de olho pelo menos a cada dois anos. (IIB) 3. fatores evitam progressão da retinopatia: controle da PA, Controle glicemico, tratamento de dislipedemia também é favorável.
  • 39. Cuidados com os pés • 1. Idosos com DM devem ter um exame cuidadoso do pé, pelo menos anualmente para verificar a integridade da pele e para determinar se há perda de sensibilidade ou diminuição da perfusão e mais freqüentemente se houver é evidência de qualquer destes achados. (IIIA) • Estudos estimam que até 50% dos pacientes idosos com DM tipo 2 tem um ou mais fatores de risco para o pé com ulceração. • Exames regulares no pé, permite a identificação da neuropatia diabética e lesões e podem, por sua vez, prevenir a progressão para úlceras e amputação. • Não existe intervalo bem definido para avaliação (a maioria das recomendações remetem a avaliar em toda visita ambulatorial).
  • 40. Screening para Nefropatia • 1. Um teste para a presença de albuminúria deve ser realizada em pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2. Depois da triagem inicial e na ausência de anteriormente demonstrado macro ou microalbuminúria, um teste para a presença de microalbuminúria devem ser realizados anualmente. (IIIA) • Há pouca evidência apoiando a seleção anual de microalbuminúria. Isso é especialmente verdade em adultos mais velhos com expectativa de vida limitada. Se um indivíduo está a tomar um inibidor de ACE ou ARB, não há necessidade de triagem.
  • 41. Diabetes: Educação e Apoio • 1. As pessoas com DM e, se necessário, familiares e cuidadores devem receber educação em diabetes, auto-gestão e apoio com reavaliação e reforço periodicamente conforme necessário. (IA) • intervenções multidisciplinares que oferecem educação sobre o uso de medicamentos, monitoramento e reconhecimento de hipo e hiperglicemia pode melhorar significativamente o controle glicêmico. • Os adultos mais velhos que participam de educação em diabetes são mais propensos a seguir as recomendações de tratamento e gerar menores custos.
  • 42. Diabetes: Educação e Apoio • 2 - A técnica de auto-monitoramento dos níveis glicêmicos de idosos com DM deve ser rotineiramente analisados. (IIIB) • 3 - Idosos com DM e cognição normal e estado funcional deve realizar pelo menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica de intensidade moderada. (IA) A menos que existam contra-indicações, idosos com DM devem ser aconselhados a realizar exercicios aeróbico e de resistência para o melhor de sua capacidade, sob a direcionamento de seu médico. (IA) • atividade física pelo menos 3 dias / semana. • Contribui para controle glicêmico, diminuição do peso e perfil lipídico e melhora fisica.
  • 43. Diabetes: Educação e Apoio • 4 - Idosos com DM devem ser avaliados regularmente para a dieta e o estado nutricional e, se adequado, deve ser oferecido encaminhamento para terapia de nutrição médica culturalmente apropriada (MNT) e aconselhados sobre o conteúdo de sua dieta (por exemplo, a ingestão de alimentos ricos em colesterol e apropriado ingestão de hidratos de carbono) e sobre os potenciais benefícios de redução de peso. (IA) • O planejamento da refeição deve ser baseada em um plano personalizado desenvolvido em colaboração entre o paciente e o nutricionista (respeitar peculiaridades do pct) • A opinião dos especialistas sugere que a perda de peso deve ser feito com supervisão médica (nem sempre a perda de peso é adequada em idosos).
  • 44. Diabetes: Educação e Apoio • 5 -Idosos com DM (e cuidador) que são prescritos um novo medicamento devem receber educação sobre o propósito da droga, como tomá-lo, e os efeitos colaterais comuns e importantes reações adversas, com reavaliação e reforço, se necessário. (IA) • Impacto significativo sobre a adesão à medicação e outros comportamentos de auto-gestão. • Dificuldade de compreensão das bulas e falta de informações importantes nas mesmas. • Em um estudo, foram feitas entrevistas com 325 idosos e revelou que 39% não sabiam ler seus rótulos de medicamentos e 67% não compreender totalmente as etiquetas.
  • 45. Diabetes: Educação e Apoio • 6 - Idosos com DM e cuidador devem receber educação sobre fatores de risco para úlceras do pé e amputação. Capacidade física para fornecer cuidados adequados com os pés devem ser avaliados, com reavaliação e reforço periodicamente, conforme necessário. (IB). • Idosos muitas vezes tem dificuldade para cuidados com os pés (prejuízo cognitivo, comprometimento visual, osteoartrite e outras limitações físicas que impedem o movimento).
  • 46. Depressão 1-Idosos com DM estão em maior risco de depressão maior e devem ser rastreados para depressão durante o período de avaliação inicial (primeiros 3 meses) e, se houver qualquer inexplicável declínio do estado clínico.
  • 47. Depressão 2-Idosos com DM que apresentam novos casos ou a recorrência da depressão deve ser tratados ou encaminhados dentro de 2 semanas de apresentação, ou antes, se eles são um perigo para si, a menos que haja documentação que o paciente melhorou. (IIIB)
  • 48. Depressão 3-Os idosos que receberam terapia para a depressão devem ser avaliados para a melhoria da alvo sintomas dentro de 6 semanas após o início da terapia. (IIIB)
  • 49. Poli farmácia 1.Idosos com DM devem ser aconselhados a manter uma lista atualizada de medicamentos para revisão o clínico. (IIA)
  • 50. Poli farmácia 2. A lista de medicamentos de um idoso com DM que se apresenta com depressão, quedas, déficit cognitivo, ou incontinência urinária devem ser revistos. (IIA)
  • 51. Comprometimento Cognitivo • 1. Os médicos devem avaliar idosos com DM para comprometimento cognitivo utilizando um instrumento de triagem padronizada durante o período de avaliação inicial e com qualquer redução significativa no quadro clínico. • Maior dificuldade com a auto-cuidado deve ser considerada uma mudança no estado clínico. (IIIA)
  • 52. Comprometimento Cognitivo • 2. Se houver evidência de comprometimento cognitivo em idosos com DM e delírio tem sido excluída como causa, então uma avaliação inicial projetado para identificar as condições reversíveis que podem causar ou exacerbar a deficiência cognitiva. Deve ser realizada dentro dos primeiros 3 meses após o diagnóstico e com qualquer alteração significativa no quadro clínico. (IIIA)
  • 53. Incontinência Urinária • 1.Idosos com DM devem ser avaliados quanto a sintomas de incontinência urinária durante seleção anual. (IIIA)
  • 54. Incontinência Urinária • 2.Se houver evidência de incontinência urinária na avaliação de um idoso com DM, em seguida, um avaliação destinada a identificar causas tratáveis de incontinência urinária deve ser perseguido. (IIIB)
  • 55. Quedas • 1. Idosos com DM devem ser questionados sobre quedas a cada 12 meses ou mais frequentemente se necessário. (IIIB).
  • 56. Quedas • 2. Se um idoso se apresenta com evidência de quedas, o clínico deve documentar a quedas básicas avaliação, incluindo uma avaliação das lesões e exame de causas potencialmente reversíveis das quedas (por exemplo, medicamentos, fatores ambientais). (IIIB)
  • 57. DOR • 1. Idosos com DM deve ser avaliados durante o período de evolução inicial de dor persistente. (IIIA)
  • 58. Referências • Guidelines for Improving the Care of Older Adults with Diabetes Mellitus. AMERICAN GERIATRICS SOCIETY GUIDELINES 2013.