1. Este documento apresenta um estudo de usuários realizado na Biblioteca Gládis Wiebbeling do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS com o objetivo de analisar os motivos pelos quais os alunos utilizam o ambiente físico da biblioteca.
2. A metodologia utilizada foi um questionário aplicado a alunos da faculdade para entender como eles usam as instalações e recursos físicos da biblioteca, como salas de estudos, laboratório de informática e acervo.
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Estudo de usuários da biblioteca da FCE/UFRGS
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
Daiane Barrili dos Santos
Fernanda Bochi
Gonzalo Rubén Alvarez
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
ESTUDO DE USUÁRIOS DA BIBLIOTECA GLÁDIS WIEBBELING DO AMARAL
DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS/UFRGS: USO DO AMBIENTE
FÍSICO DA UNIDADE DE INFORMAÇÃO
Porto Alegre
2011
2. 2
Daiane Barrili dos Santos
Gonzalo Rubén Alvarez
Fernanda Bochi
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
ESTUDO DE USUÁRIOS DA BIBLIOTECA GLÁDIS WIEBBELING DO AMARAL
DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS/UFRGS: USO DO AMBIENTE
FÍSICO DA UNIDADE DE INFORMAÇÃO
Projeto apresentado como requisito parcial para
aprovação na Disciplina Estudo de Comunidades,
Públicos e Usuários, do Curso de Biblioteconomia,
da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação,
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Orientadora: Prof.ª Helen Beatriz Frota Rozados
Porto Alegre
2011
3. 3
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Objetivos específicos X Questões do instrumento de coleta 31
de dados......................................................................................................
Quadro 2 - Previsão dos recursos humanos............................................. 33
Quadro 3 – Previsão dos recursos materiais.............................................. 34
Quadro 4 - Previsão dos recursos financeiros............................................ 34
4. 4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Semestre dos usuários da biblioteca............................................. 37
Tabela 2 - Sexo dos usuários da unidade de informação................................ 38
Tabela 3 – Faixa etária dos usuários da biblioteca............................................ 39
Tabela 4 - Cursos dos alunos da unidade de informação.................................. 40
Tabela 5 - Uso do ambiente físico para dias de prova...................................... 41
Tabela 6 - Uso do ambiente físico para leitura de periódicos........................... 42
Tabela 7 - Uso do ambiente físico para leitura de jornais impressos................ 43
Tabela 8 - Uso do ambiente físico para pesquisa de obras do acervo geral...... 44
Tabela 9 - Uso do ambiente físico para elaboração de trabalhos (TCC)........... 45
Tabela 10 - Uso do ambiente físico para leitura de obras literárias................... 46
Tabela 11 - Uso do ambiente físico para orientação de TCC........................... 47
Tabela 12 - Uso do laboratório de informática................................................. 48
Tabela 13 - Uso do ambiente físico para consulta a bases de dados em meio 49
eletrônico.............................................................................................................
Tabela 14 - Uso dos terminais do salão principal de leitura............................ 50
Tabela 15 - Consultas e orientações no balcão de empréstimo.......................... 51
Gráfico 16 - Consultas ao catálogo SABI nos terminais junto ao balcão de 52
empréstimo
Tabela 17 - Pesquisas realizadas na Internet via acesso Wireless.................... 53
Tabela 18 - Uso do ambiente físico da biblioteca para outros fins.................. 54
5. 5
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Semestre dos usuários da biblioteca........................................ 37
Gráfico 2 - Sexo dos usuários da unidade de informação.......................... 38
Gráfico 3 – Faixa etária dos usuários da biblioteca.................................... 39
Gráfico 4 - Cursos dos alunos da unidade de informação.......................... 40
Gráfico 5 - Uso do ambiente físico para dias de prova.............................. 41
Gráfico 6 - Uso do ambiente físico para leitura de periódicos.................... 42
Gráfico 7 - Uso do ambiente físico para leitura de jornais impressos......... 43
Gráfico 8 - Uso do ambiente físico para pesquisa de obras do acervo geral. 44
Gráfico 9 - Uso do ambiente físico para elaboração de trabalhos (TCC)........... 45
Gráfico 10 - Uso do ambiente físico para leitura de obras literárias........... 46
Gráfico 11 - Uso do ambiente físico para orientação de TCC........................... 47
Gráfico 12 - Uso do laboratório de informática................................................. 48
Gráfico 13 - Uso do ambiente físico para consulta a bases de dados em meio 49
eletrônico..............................................................................................................
Gráfico 14 - Uso dos terminais do salão principal de leitura............................ 50
Gráfico 15 - Consultas e orientações no balcão de empréstimo........................ 51
Gráfico 16 - Consultas ao catálogo SABI nos terminais junto ao balcão de empréstimo 52
Gráfico 17 - Pesquisas realizadas na Internet via acesso Wireless.................... 53
Gráfico 18 - Uso do ambiente físico da biblioteca para outros fins.................. 54
6. 6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 8
1.1 JUSTIFICATIVA.................................................................................. 8
1.2 CONTEXTO DE ESTUDO............................................................... 9
1.2.1 Missão da biblioteca....................................................................... 10
1.2.2 Visão da biblioteca.......................................................................... 10
1.2.3 Objetivo da biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas.. 10
1.2.4 Estrutura organizacional................................................................. 11
1.2.5 Recursos institucionais.................................................................. 11
1.2.6 Recursos financeiros...................................................................... 12
1.2.7 Recursos humanos......................................................................... 12
1.2.8 Serviços e produtos oferecidos.................................................... 15
1.3 A FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFRGS........... 18
1.3.1 Objetivo........................................................................................... 19
1.3.2 Estrutura organizacional.............................................................. 19
1.3.3 Atividades de Pesquisa................................................................. 20
1.3.4 Atividades de Extensão................................................................. 20
2 OBJETIVOS..................................................................................... 21
2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................... 21
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................ 21
3 DEFINIÇÃO OPERACIONALIZAÇÃO DOS TERMOS................... 23
4 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................... 25
4.1 BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS.................................................. 25
4.1.1 Biblioteca especilizadas.................................................................. 27
4.1.2 Biblioteca Economia da URFGS..................................................... 27
4.2 USUÁRIOS...................................................................................... 27
4.3 ESTUDO DE USUÁRIOS E NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO.. 28
5 METODOLOGIA............................................................................... 31
5.1 TIPO DE ESTUDO.......................................................................... 31
5.2 SUJEITO DE ESTUDO.................................................................... 31
5.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS..................................... 31
5.4 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS................................... 32
7. 7
5.5 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS................................................. 33
5.6 LIMITAÇÕES DO ESTUDO............................................................. 33
6 PREVISÃO DOS RECURSOS.......................................................... 34
6.1 RECURSOS HUMANOS.................................................................... 34
6.2 RECURSOS MATERIAIS................................................................... 34
6.3 RECURSOS FINANCEIROS.............................................................. 35
7 ANALISE DOS DADOS...................................................................... 36
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................ 55
REFERÊNCIAS.................................................................................. 58
APÊNDICE A – MODELO DE QUESTIONÁRIO...................................... 61
8. 8
1 INTRODUÇÃO
O conhecimento dos usuários de uma unidade de informação permite
trabalhar na melhoria e qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Na biblioteca
Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) percebe-se a necessidade da
realização de um estudo de usuários. Como parte do assunto, torna-se
imprescindível analisar os motivos pelos quais os alunos da faculdade utilizam o
ambiente físico.
Este trabalho visa auxiliar à instituição informacional a entender os fins que
os usuários proporcionam quanto ao uso do espaço da biblioteca. O estudo servirá
como instrumento no planejamento organizacional da unidade de informação. A falta
deste trabalho avaliativo impede que a biblioteca obtenha dados estatísticos sobre os
motivos do uso do seu ambiente físico.
A análise permitirá compreender as condições estruturais da biblioteca, as
melhorias necessárias a serem atendidas em um futuro próximo e as projeções
exigidas quanto à ampliação. A implantação das medidas corretivas terá como
resultado a satisfação dos usuários que freqüentam a biblioteca e da equipe de
trabalho da unidade de informação encarregada da prestação de serviços e produtos.
1.1 JUSTIFICATIVA
A crescente utilização e procura de informações em meios convencionais e
automatizados; especialmente as existentes na internet, uma rede globalizada de
informações; tem gerado algumas dúvidas quanto à procura e aos motivos do uso do
ambiente físico da biblioteca universitária. Para isso, é necessário entender as
facilidades que esta propõe oferecer aos seus usuários quanto ao subsídio
informacional dentro do seu espaço.
Por certo, a biblioteca universitária é uma instituição que permite a
integração entre alunos, e de alunos com professores. Ela serve como instrumento
de apoio didático e cultural. Porém, resta saber ainda se o uso do ambiente físico
9. 9
atende às expectativas e quais os motivos que levam os usuários a freqüentá-la.
A escolha da biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de
Ciências Econômicas da UFRGS tem como uns dos motivos, o fato de que um dos
integrantes do grupo trabalhou como bolsista. Além do mais, nunca foi realizado um
estudo de usuários da unidade de informação escolhida.
1.2 CONTEXTO DE ESTUDO
O estudo está focado no Campus Centro da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS). Especificamente na biblioteca da Faculdade de Ciências
Econômicas. A Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de Ciências
Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) localizasse no
andar térreo do prédio sito na Rua João Pessoa, 52. Começou a funcionar em 1950,
foi formada a partir da junção de acervos isolados do Instituto de Estudos e
Pesquisas Econômicas - IEPE, do Instituto de Administração, do Centro de Estudos
e Pesquisa em Administração - CEPA e do Programa de Pós-Graduação em
administração - PPGA.
A Biblioteca setorial Gládis W. do Amaral da Faculdade de Ciências
Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul presta serviços de
informação e documentação à comunidade acadêmica da Universidade, além de
atender à comunidade em geral, nas áreas de Economia, Contabilidade, Finanças,
Desenvolvimento Rural e Relações Internacionais. O acervo visa satisfazer as
demandas informacionais dos seguintes cursos de graduação: Economia, Ciências
Contábeis, Ciências Atuariais e Relações Internacionais, além dos cursos de pós-
graduação. Atua como unidade de informação complementar às atividades de
ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
A Biblioteca compõe o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBU), subordina-
se administrativamente à Faculdade de Ciências Econômicas, e tecnicamente à
Biblioteca Central. O acervo desta biblioteca especializada é composto por diversos
tipos de documentos: livros, folhetos, trabalhos acadêmicos, obras de referência
(dicionários, enciclopédias), periódicos (científicos, informativos) e materiais de
multimeios (CD-ROM, DVD etc.).
10. 10
1.2.1 Missão da biblioteca
Segundo Stoner e Freeman (1982) a declaração da missão é um objetivo
amplo da organização, baseado em premissas de planejamento, que justifica a sua
existência e com base neste conceito a missão para a Biblioteca Gládis Wiebbelling
do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul pode ser proposta como segue:
Promover o acesso, a recuperação e a transferência da informação para
toda a comunidade universitária, de forma atualizada, ágil e qualificada, visando
contribuir para a formação profissional do cidadão, colaborando, dessa maneira, no
desenvolvimento científico, tecnológico e cultural da sociedade como um todo.
1.2.2 Visão da biblioteca
Ser uma referência quanto à recuperação, atualização e eficácia da
informação especializada, visando estabelecer um vínculo eficaz com os usuários e
a permanência de pesquisadores, contribuindo assim, com o progresso do estudo
acadêmico e tecnológico.
1.2.3 Objetivo da Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas/UFRGS
Os objetivos, “[ . . . ]são o ponto final do planejamento e constituem o plano
básico da organização. [ . . . ] os objetivos devem expressar intenções que levem ao
cumprimento da missão.” (ALMEIDA, 2000, p. 6).
O objetivo da Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de
Ciências Econômicas da UFRGS é dar apoio às atividades universitárias, de ensino,
de pesquisa e de extensão, prestando serviços de informação à comunidade
acadêmica da Universidade, além de atender à comunidade externa em geral.
A biblioteca universitária para atingir seu objetivo de dar apoio às atividades
universitárias tem por finalidades: reunir (seleção, aquisição, compra, permuta,
doação); organizar (indexação, classificação, catalogação); armazenar; conservar;
divulgar (catálogos, serviço de referência, empréstimo) e manter atualizado o acervo
especializado na área, possibilitando satisfazer demandas informacionais dos
11. 11
usuários, isto é, atendendo à comunidade acadêmica e em geral.
1.2.4 Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional da biblioteca Gládis W iebbelling do
Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS é composta:
a) pela Chefia;
b) pelo Setor de processamento técnico;
c) pelo Setor de indexação de periódicos;
d) pelo Setor de circulação e comutação;
e) pelo Setor de seleção e aquisição;
f) pelo Setor de divulgação e referência.
1.2.5 Recursos Institucionais
A biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS possui um
espaço físico adequado para a guarda das obras documentárias. Está sendo
elaborado um projeto de ampliação, será anexada uma nova sala que antigamente
funcionava como Xerox. A unidade de informação dispõe cabines de leitura para
grupos pequenos, permitindo a privacidade e garantindo o silêncio para a realização
dos trabalhos acadêmicos. Também oferece um salão de leitura com mesas e
cadeiras em número suficiente. Permite a realização de consultas ao catálogo
informatizado da UFRGS nos três terminais disponibilizados no setor de atendimento
ou a pesquisa nas bases de dados nos quatro computadores do salão principal.
Possui também uma sala de referência para atendimento personalizado com o
bibliotecário do balcão de empréstimo e devoluções.
1.2.6 Recursos Financeiros
A aquisição de livros e demais materiais para biblioteca é feita por licitação.
Entre três distribuidoras ou editoras candidatas, a universidade escolhe a de menor
12. 12
preço. Todo o processo de compra e licitação para as bibliotecas do sistema é
coordenado pela Biblioteca Central da UFRGS.
1.2.7 Recursos Humanos
Os recursos humanos é o contingente de pessoas necessário ao bom
desenvolvimento das atividades da biblioteca e estas pessoas estão distribuídas de
forma setorizadas como segue:
a) Coordenação Geral
Atividades:
Direção;
Orientação;
Supervisão;
Planejamento;
Administração;
Controle;
Relações internas (na instituição) e externas.
Coordenadora Geral: Bibliotecária Eliane Gonçalves
b) Divisão de Tratamento da Informação
Seção de Processamento Técnico
Atividades:
Catalogação dos materiais bibliográficos (livros, periódicos) e não
bibliográficos (CD, CD-ROM, DVDs, mapas) conforme o CCAAR2
(Código de Catalogação Anglo-Americano);
Classificação das obras de acordo com a CDU (Classificação Decimal
Universal);
Catalogação na fonte para as obras editadas pela Instituição e obras de
pós-graduação;
Inserção de teses e dissertações no sistema TEDE (Sistema de
13. 13
Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações, desenvolvido pelo
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia);
Indexação (análise temática da obra para retirada dos assuntos);
Atualização do Catálogo Decisório da Biblioteca, instrumento elaborado
pelas Bibliotecárias que contém normas que auxiliam nas decisões
gerenciais;
Inserção e manutenção dos dados do material bibliográfico e não
bibliográfico na base de dados para posterior consulta e empréstimo
por parte dos usuários;
Elaboração de relatório mensal com dados estatísticos das atividades
desenvolvidas no Setor;
Baixa de obras para a restauração e alta, após o conserto.
Elaboração de relatório com as obras adquiridas no mês e
encaminhamento para a sala dos professores e balcão de empréstimos
da biblioteca;
Estruturação de bases de dados;
Desenvolvimento de vocabulários.
Seção de Seleção e Aquisição
Atividades:
Recebimento das doações de alunos, professores e comunidade em
geral;
Controle de todas as aquisições da biblioteca (compras e permutas);
Direcionamento das obras para a seção de processamento técnico;
Disponibilização de itens sob a modalidade de “pegue e leve”;
Avaliação da coleção e estabelecimento da política de descarte e
desbaste do acervo bibliográfico;
Controle do processo de restauração e encadernação da coleção.
Coordenação da divisão: Bibliotecária Lílian Maciel.
Funcionários: Bibliotecários Edina Maria Gomes da Cunha Pureza e Vinicius
14. 14
da Rosa da Silva.
Auxiliares: 2 bolsistas.
c) Divisão de circulação da informação
Seção de Circulação e Comutação
Atividades:
Empréstimo domiciliar;
Empréstimo entre bibliotecas;
Pesquisa local;
Consulta local de documentos eletrônicos e bases de dados;
Reservas;
Renovações;
Cobrança de multas por atraso;
Guarda de livros;
Levantamentos bibliográficos;
Formulação de relatórios estatísticos;
Solicitação de cópia de artigos.
Seção de Referência e Divulgação
Atividades:
Direcionar o usuário à seção da biblioteca que o atenda em suas
necessidades;
Atender às questões de referência;
Localização da obra solicitada;
Identificar as obras que necessitam de encadernação ou restauração e
encaminhá-las ao setor responsável;
Receber alunos e professores na visita orientada, mostrar o
funcionamento da referência e encaminhá-los a outras seções;
Gerenciar rotinas de empréstimo e cadastramento de usuários;
Identificar títulos de livros que necessitam de novos exemplares;
15. 15
Esclarecimento de dúvidas enviadas por e-mail;
Pesquisa e localização de material bibliográfico disponível na internet;
Divulgação de sumários on-line, disponibilizados em redes particulares
de empresas, as Intranets da organização.
Coordenador da divisão: André Santos da Costa
Funcionária: Técnica-administrativa Nilza Terezinha Gurskás
Auxiliares: 5 bolsistas.
1.2.8 Serviços e produtos oferecidos
A biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral oferece os seguintes serviços:
Orientação aos usuários: atendimento prestado pelo bibliotecário de
plantão sobre a localização de documentos e o uso da Biblioteca, dos catálogos e
dos serviços oferecidos.
Levantamentos bibliográficos: busca realizada em fontes especializadas
com a finalidade de identificar bibliografia atual ou retrospectiva sobre um assunto ou
um autor.
Consulta a base de dados: busca realizada em bases de dados em CD-
ROM, no Portal da Pesquisa da UFRGS e Portal de Periódicos da CAPES. Consulta
e gravação gratuitas em CD ou em outra mídia, impressão R$ 0,20/folha.
Consulta a documentos eletrônicos: consulta a documentos integrantes
da Coleção de CD-ROM da Biblioteca e/ou encontrados em páginas de Internet.
Consulta e gravação gratuitas em CD ou em outra mídia, impressão R$ 0,20/folha.
Consulta a base e documentos eletrônicos para portadores com
deficiência visual: consulta em computador com o Programa DOS VOX.
Consulta local: consulta a qualquer documento na própria Biblioteca, sendo
aberta ao público em geral.
Laboratório de informática: acesso restrito aos alunos da graduação da
FCE.
16. 16
Empréstimo domiciliar:
É permitido aos alunos, professores e técnicos administrativos,
somente mediante o uso do cartão de identificação da UFRGS;
Os prazos de empréstimo variam de acordo com as particularidades da
Biblioteca e do tipo de material: três horas, três dias, semanal, regular
(10 dias);
Não há limite de itens para empréstimo. Obra de consulta restrita
(dicionários, enciclopédias, etc.) não é emprestada;
Em caso de atraso na devolução, será cobrada taxa de R$ 1,00 por
exemplar, por dia, cobrada ininterruptamente (sábados, domingos e
feriados), de acordo com a Portaria da UFRGS n 1429, de 28 de abril
de 2008;
Em caso de dano, perda, roubo ou extravio, é obrigatório a reposição
ou indenização dos itens (no valor atual da obra);
O usuário em débito terá suspenso o direito de empréstimo domiciliar
nas bibliotecas da UFRGS, e restrição de acesso a benefícios,
conforme Portaria da UFRGS n 1546, de 9 de junho de 2006.
Renovações:
Podem ser feitas, pela Internet no endereço www.sabi.ufrgs.br ou em
qualquer biblioteca da UFRGS;
O usuário não pode estar em débito nas bibliotecas, com cadastro
expirado e/ou com algum impedimento;
Os itens não podem estar atrasados ou reservados;
Para a renovação sem o item em mãos, é obrigatória a apresentação
do cartão de identificação;
Certifique-se que a renovação foi realizada, verificando se houve
mudança na data de devolução.
Reservas: itens reservados ficam disponíveis para o usuário por até 2 dias
úteis. Não é possível reservar itens que tenham exemplares disponíveis no acervo.
Caso o usuário não tenha mais interesse na reserva, é importante avisar o Setor de
Empréstimo.
Empréstimo de pesquisa local (empréstimo temporário de itens):
17. 17
Para quem tem vínculo com a UFRGS: empréstimo por três horas ou
empréstimo à noite, a partir das 20h20min, sendo a devolução até às
9h do próximo dia útil;
Para quem não tem vínculo com a UFRGS: empréstimo por três horas,
mediante a entrega de documento de identidade com foto;
Em caso de atraso na devolução, será cobrada taxa de R$ 1,00 por
exemplar, por hora.
Empréstimos entre bibliotecas: com bibliotecas conveniadas (informação
no balcão de Empréstimo);
Comutação bibliográfica (COMUT): obtenção de cópia de documentos
localizados em outras bibliotecas no Brasil. Custo: R$ 2,20 a cada cinco páginas.
Orientação na normalização de trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações, trabalhos de conclusão de curso, artigos): de acordo com normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mediante agendamento de 1
hora com bibliotecário.
Treinamento de usuários:
Orientação no uso da biblioteca (seus recursos e serviços) e de
recursos informacionais disponíveis na Internet;
Visita orientada.
Entre os produtos da unidade de informação se encontram:
Sumários correntes: digitalização dos sumários de periódicos nacionais e
estrangeiros disponíveis na Biblioteca.
Novas aquisições1: lista das publicações adquiridas a cada mês.
Orientações para trabalhos acadêmicos*:
Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos, segundo a ABNT;
Citações de documentos e suas respectivas referências;
Ordenação da estrutura do trabalho acadêmico;
Modelos de páginas pré-textuais e sumários.
1
Disponíveis em www.ufrgs.br/bibeco
18. 18
A biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS utiliza para a
realização do processamento técnico das obras a segunda edição do Código de
Catalogação Anglo-Americano (AACR2). O sistema de classificação utilizado é a
Classificação Decimal Universal (CDU), segunda edição média em língua
portuguesa. Para a informatização de seus processos, a biblioteca utiliza o sistema
ALEPH. A consulta ao acervo é feita através do SABI, catálogo on-line do Sistema
de Bibliotecas da UFRGS, no endereço www.sabi.ufrgs.br, onde um tutorial explica
seus recursos de busca. O horário de funcionamento (período letivo) é de segunda a
sexta feira, das 8h às 20h30min.
1.3 A FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFRGS
A Faculdade de Ciências Econômicas é uma instituição centenária e uma
das Unidades mais antigas da UFRGS. Sua origem remonta à antiga Escola de
Comércio, criada em 26 de novembro de 1909, como órgão integrante da Faculdade
Livre de Direito, onde permaneceu até 1945. A Escola de Comércio oferecia,
inicialmente, dois cursos: um Curso Geral, de nível médio, de três anos, e um Curso
Superior, de dois anos.
Em 1916, foi declarada instituição de utilidade pública. Em 1934, a Escola de
Comércio passa a integrar a Universidade de Porto Alegre e, em 1945, transforma-
se em Faculdade de Economia e Administração, ocasião em que também se
autonomiza da Faculdade de Direito. A Faculdade de Economia e Administração
passou a oferecer os seguintes cursos superiores: Ciências Econômicas, Ciências
Administrativas, Ciências Contábeis e Atuariais.
Em 1950, com a federalização da então Universidade do Rio Grande do Sul,
a Faculdade de Economia e Administração passa a denominar-se Faculdade de
Ciências Econômicas (FCE).
Em 1953, foi criado o Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE),
como órgão auxiliar da Faculdade. O IEPE, além de elaborar o índice de preços ao
consumidor da Região Metropolitana de Porto Alegre, promoveu, também, os
primeiros cursos de pós-graduação da Faculdade: Mestrado em Economia Rural,
Mestrado em Economia Pura e Mestrado em Sociologia Rural, na década de 1960.
Em 1996, com a criação da Escola de Administração, o Curso de Ciências
Administrativas passa a ser oferecido pela nova Escola. Em 2004, a FCE cria um
19. 19
novo curso de graduação em Relações Internacionais e, em 2007, mais um novo
curso de graduação tecnológico sobre Planejamento e Gestão para o
Desenvolvimento Rural, na modalidade de educação à distância.
Em 26 de novembro de 2009, a Faculdade de Ciências Econômicas
comemora seu centenário.
1.3.1 Objetivo
A Faculdade de Ciências Econômicas tem como objetivo principal, oferecer
um ensino de graduação e de pós-graduação de qualidade, bem como desenvolver
atividades de pesquisa e de extensão, em todas as áreas de suas atividades.
1.3.2 Estrutura organizacional
A estrutura da Faculdade de Ciências Econômicas está constituída da
seguinte forma:
Conselho da Unidade - CONSUNI;
Direção;
Secretaria Administrativa e Secretaria Acadêmica;
Departamento de Economia – DECON;
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais – DCCA;
Comissão de Graduação em Ciências Econômicas;
Comissão de Graduação em Ciências Contábeis e Atuariais;
Comissão de Graduação em Relações Internacionais;
Comissão de Graduação em Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento
Rural;
Comissão de Pesquisa;
Comissão de Extensão;
Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas – IEPE;
Núcleo de EAD;
Biblioteca.
Ensino de Graduação
20. 20
Ciências Contábeis;
Ciências Econômicas;
Ciências Atuariais;
Relações Internacionais;
Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural (modalidade EAD).
Ensino de Pós-Graduação
Pós-Graduação em Economia;
Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural;
NECON.
1.3.3 Atividades de Pesquisa
A pesquisa realiza pela Faculdade de Ciências Econômicas abrange todas as
áreas de suas atividades e está organizada em Núcleos de Pesquisa. Muitos Projetos
de Pesquisa são financiados por órgãos de fomento, como CAPES, CNPQ, FINEP,
FAPERGS, bem como por outros organismos públicos e privados nacionais.
1.3.4 Atividades de Extensão
As atividades de extensão da Faculdade de Ciências Econômicas envolvem
tanto Cursos de Extensão, como ações de assessoria e apoio a entidades da
sociedade civil, dentro de seu campo de atividades.
21. 21
2 OBJETIVOS
Apresentam-se o objetivo geral e os específicos que fundamentam a proposta
deste trabalho de pesquisa.
2.1 OBJETIVO GERAL
Identificar os motivos que levam os alunos da faculdade de Ciências
Econômicas da UFRGS a usar o ambiente físico da biblioteca.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos são delineados de maneira que o seu cumprimento
consolide a construção dos objetivos gerais e estão distribuídos nos tópicos a baixo
de maneira que interagem com os questionamentos realizados na pesquisa
aplicada.
a) caracterizar o perfil do usuário da biblioteca;
b) observar o percentual de alunos por curso que freqüenta a biblioteca;
c) conhecer o semestre do curso dos graduandos da faculdade de Ciências
Econômicas;
d) identificar a freqüência assistencial dos alunos à unidade de informação;
e) transformar as informações dos questionários em gráficos estatísticos;
f) identificar o uso do ambiente da biblioteca relacionado com a geração de
novos conhecimentos;
g) observar o uso do ambiente da unidade de informação relacionado com a
prática da leitura;
h) averiguar o uso do ambiente da biblioteca relacionado com os recursos de
informática disponibilizados;
i) identificar o tipo de uso do ambiente físico da unidade de informação que
mais desperta interesse entre os usuários.
22. 22
3 DEFINIÇÃO OPERACIONALIZAÇÃO DOS TERMOS
Com a finalidade de um bom entendimento dos termos empregados defini-se
dentro da realidade deste estudo de usuários os termos utilizados para traçar o
objetivo geral e os objetivos específicos estabelecidos neste contexto. Os termos
estão destacados em negritos seguindo a sua definição construída pelo grupo de
trabalho como a melhor representação ao seu entendimento.
Ambiente físico da biblioteca: espaço físico da biblioteca, onde se situa os
serviços oferecidos ao usuário, instalações, climatização, aparência, conforto,
equipamentos eletrônicos, móveis.
Busca de informação: aqui fica entendia a vontade do usuário em obter com
presteza a informação disponibilizada pela biblioteca e que precisa para completar o
seu conhecimento. Segundo Choo (2003, p. 102) “A busca da informação é o
processo no qual o indivíduo engaja-se decididamente em busca de informações
capazes de mudar seu estado de conhecimento.”
Demandas do usuário: entende-se para este estudo que é a carência de
informação transformada em desejo. Necessidades esperadas pelos usuários em
ser atendido na busca de informações e espaço para estudo. Segundo Sanz Casado
(1994, p. 25, tradução nossa) “A demanda é a formulação expressa de um desejo,
ou dito de outro modo, é o que um indivíduo solicita a uma biblioteca ou centro de
documentação.”
Informação: é aquilo que precisamos para adquirir conhecimento. Segundo Wilson
(1981 apud SANZ CASADO, 1994, p. 21, tradução nossa) o termo informação indica
“[...] uma entidade física ou fenômeno, o canal de comunicação através do qual são
transferidas as mensagens, ou o dado factual, determinado empiricamente e
apresentado em um documento ou transferido oralmente.”
23. 23
Frequência: é a quantidade de vezes que o usuário vai à biblioteca em um
determinado espaço de tempo.
Necessidade de informação: é a necessidade de carecer algo, os dados que
possam ser transformados em conhecimento. Segundo Line (1974, apud SANZ
CASADO, 1994, p. 24, tradução nossa) a define com “[...] aquilo que um indivíduo
deve possuir para seu trabalho, investigação, educação, etc.”. São as necessidades
que o usuário tem de obter as informações para atender o seu desejo de
conhecimento. Conforme Choo (2003, p. 99) as necessidades de informação são
“[...] falhas ou deficiências de conhecimento ou compreensão que podem ser
expressas em perguntas ou tópicos colocados perante um sistema ou fonte de
informação.”
Perfil do usuário: Perfil é um pequeno escrito em que se salientam os traços
característicos de uma pessoa, uma das definições contida no dicionário Michaelis
(2011), que também trás para o termo usuário: que, por direito proveniente de uso,
frui as utilidades da coisa; que serve para nosso uso; pessoa à qual é dada a
permissão para acessar um sistema. Para Santana (2011) o perfil de usuário contém
informações especificas para cada usuário. Em nosso contexto refere-se a
características de uma classe de usuário e esta composição será verificada pelas
variáveis de idade, sexo, semestre e curso, que os entrevistados se enquadram.
Nestes aspectos os entrevistados serão obrigatoriamente pessoas que circulam pela
faculdade de Economia, e freqüentam a biblioteca.
Prática de leitura: freqüência que o usuário utiliza o espaço para uso de acervo
para estudos.
Recursos de informática: Disponibilização de equipamentos de acesso a internet,
computadores, notebook, rede de acesso a internet de modo sem fio, impressoras,
scanner.
Uso da informação: é a demanda satisfatória realizada em uma unidade de
informação ou biblioteca. Conforme Line (1974, apud SANZ CASADO, 1994, p. 28,
24. 24
tradução nossa) o uso da informação é “[...] aquilo que um indivíduo aplica
efetivamente a algo imediato e concreto.” Para Choo (2003, p. 119) “O uso da
informação é a seleção e o processamento das informações, que resultam em novos
conhecimentos ou ações.”
Usuário da informação: é aquela pessoa que precisa das informações para o seu
desenvolvimento humano, em nosso estudo são os freqüentadores da biblioteca,
alunos ou não. Outra definição segundo Sanz Casado (1994, p. 19, tradução nossa)
nos diz que o usuário da informação é “[...] aquele indivíduo que necessita
informação para o desenvolvimento de suas atividades”.
Usuários potenciais: são todas as pessoas integrantes de uma sociedade que
precisam de informações para seu desenvolvimento, porém não expressam suas
demandas.Em nosso estudo considerados qualquer pessoa que circule pela área da
biblioteca e o campos da Faculdade de Economia. De acordo com Sanz Casado
(1994, p, 19, tradução nossa) define usuários potenciais com “[...] aqueles que
necessitam informação para o desenvolvimento das suas atividades, mas que não
são conscientes disso, portanto, não expressam suas necessidades [...]”.
Usuários reais: são todas as pessoas integrantes de uma sociedade que precisam
de informações e procuram elas para o seu desenvolvimento. Sanz Casado (1994,
p. 19, tradução nossa) define os usuários reais com “[...] aqueles que não só são
conscientes que necessitam a informação senão que a utilizam freqüentemente.”
São as pessoas que efetivamente freqüentam o ambiente físico da biblioteca e que
de fato foram abordados para a pesquisa.
Uso da Biblioteca: para este estudo visiona-se como tal a busca do espaço da
biblioteca para utilização de seus recurso e serviços, uso do acervo e equipamentos
e obtenção de obras como empréstimos.
Serviços oferecidos pela biblioteca: para este estudo são todas as atividades
voltadas para o atendimento das necessidades informacionais dos usuários.
25. 25
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Para a realização deste estudo de usuários da biblioteca Gládis Wiebbelling
do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS torna-se necessário um
referencial teórico que permita a contextualização, com o intuito de atingir o objetivo
geral e os específicos inicialmente propostos.
Nascimento e Silva (2011, p.2) em seu artigo descreve a biblioteca como um
espaço dinâmico por onde circulam pessoas a procura de informações lazer, e refere
que se deve conhecer seus usuários e identificar suas principais necessidades, para
atendê-los da melhor forma.
Para desenvolver melhor esse estudo e entender melhor o espaço biblioteca,
bem como suas funções; buscou-se na literatura da área assuntos que tratassem
mais diretamente da biblioteca universitário, unidade que será abordada em nosso
trabalho.
4.1 BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
A universidade é a instituição de ensino geradora de conhecimento para sua
posterior disseminação entre os integrantes que compõem a sociedade. Desenvolve
suas ações na direção da educação, através do ensino, pesquisa e extensão.
Proporciona os avanços e contribui para a evolução em todas as áreas do
conhecimento humano.
Neste contexto, as bibliotecas ocupam um lugar primordial dentro das
universidades. As bibliotecas universitárias disponibilizam e possibilitam o acesso às
fontes informacionais. De acordo com o pensamento de Silva, Conceição e Braga
(2004, p. 135), a biblioteca universitária tem um papel fundamental para auxiliar no
processo de aprendizagem do ensino superior, tendo como objetivo satisfazer as
demandas informacionais dos professores, alunos e público em geral.
Anzolin e Sermann (2006, p. 7) definem a biblioteca universitária da seguinte
maneira:
[...] é aquela que atua em instituições de ensino superior, como centros
universitários, universidades e faculdades, dentre outros. Tem por finalidade
dar suporte informacional, complementando as atividades curriculares dos
cursos, oferecendo recursos para facilitar a pesquisa científica.
26. 26
Enquanto Rostirolla (2006, p. 28)diz que :
A biblioteca universitária é entendida como organização do conhecimento,
por reunir, organizar e disponibilizar as principais fontes de informação
existentes, fundamentais na geração de novos conhecimentos; por contar
com profissionais especialistas em promover o acesso e o uso da
informação; e, por agregar valor à informação, facilitando a conversão de
informações em conhecimentos.
Como se pode perceber a biblioteca universitária tem como objetivo a ser o
agente informativo na área de ensino e pesquisa atuar como fonte informacional e
ser promotora de novos conhecimentos.
As funções principais de uma biblioteca universitária, segundo o Damasio
(2004, p. 22) “[...] são de servir como repositório e disseminador do conhecimento de
uma universidade, de uma especialidade, de um centro de pesquisa”, funções
explicadas por Fujita (2005) como: “[...] armazenar a produção científica e
tecnológica; preservar e atualizar suas coleções; organização do conhecimento
registrado nas fontes informacionais, divulgação e serviço de comunicação
apropriado.”
No tocante ao aspecto organizacional, Maciel e Mendonça (2000, p. 2),c
comentam que as bibliotecas universitárias: [...] não são organizações autônomas, e
sim organizações dependentes de uma organização maior – a universidade,
estando, portanto, sujeitas a receberem influências externas e internas do ambiente
que as cercam.”, afirmando dessa forma que as bibliotecas possuem um enlace com
a sua mantenedora, a universidade.
Os desafios são constantes para a biblioteca universitária e devem estar
atentas com sua missão e mediante a isso afirmam Pinheiro, Ramalho e Autran
(200?, p.2):
[. . .]as bibliotecas universitárias precisam demonstrar, de forma transparente
e objetiva, que estão aptas a enfrentar os desafios do mercado, acreditando
que a sua permanente capacidade de inovação está voltada para garantir o
cumprimento de sua missão: satisfazer e exceder as expectativas de seus
usuários, em relação ao acesso, uso, necessidades e desejos de informação
[. . .]
Para que as bibliotecas universitárias possam cumprir com sua missão é
fundamental que as mesmas conheçam seus usuários. Para isso é que se planeja e
elabora um estudo de usuários, com o objetivo de buscar conhecer e sanar as
necessidades dos mesmos.
27. 27
4.1.1 Bibliotecas especializadas
As bibliotecas especializadas têm como função disponibilizar a informação de
forma mais rápida e eficaz, tratando o documento de forma mais exaustiva obtendo
com isso mais informações dos mesmos.
Salasário (2000, p.108), tem como: “uma unidade de informação com acervo
especializado destinado à satisfação das necessidades informacionais de um público
específico”.
Para Cezarino (1978, p. 238) as bibliotecas especializadas são organizadas
por instituições com o objetivo de fornecer informações de um campo especifico.
4.1.2 Biblioteca de Economia da UFRGS
A biblioteca de Economia, espaço e ambiente utilizado como ferramental
de nosso estudo enquadra-se nas conceituações anteriores sendo a construção de
seu acervo voltado ao atendimento de públicos de estudos de disciplina daquela
unidade educacional.
4.2 USUÁRIOS
Os produtos e serviços oferecidos pelas bibliotecas universitárias, assim
como toda a organização e disponibilização da informação nos variados suportes
estão direcionados a satisfazer demandas informacionais das pessoas, ou seja, dos
usuários.
Alguns autores, entre eles Sanz Casado (1994, p. 19) definem, “[ . . . ] o
usuário da informação como aquele indivíduo que necessita da informação para o
desenvolvimento de suas atividades.” Analisando esse conceito, entendemos que
todos nós como indivíduos pertencentes a uma sociedade, necessitamos das fontes
informacionais para atender nossas demandas, e progredir visando melhorar e
desenvolver novos conhecimentos.
Outros autores, entre eles Neveling e Wersig (1976 apud TERUEL, 2005,
tradução nossa) definem o usuário como “[ . . . ] a pessoa ou organização que
necessita informação especializada de um centro ou serviço de informação existente
ou em fase de planificação.” Essa corrente inclui as próprias instituições como
28. 28
usuários que precisam das informações para continuar com seu desenvolvimento a
nível organizacional.
Segundo o dicionário da Real Academia Espanhola (apud MONFASANI;
CURZEL, 2006, tradução nossa) “O usuário é a pessoa que tem direito de usar uma
coisa alheia com certa limitação, e leitor é o que lê ou tem o hábito de ler.” Essa
citação faz referência ao usuário da unidade de informação ou biblioteca, com seu
direito como cidadão integrante de uma sociedade, para uso e satisfação das
necessidades informacionais.
Outro aspecto a ser destacado está relacionado com os avanços tecnológicos
e com os recursos da Internet e web. Na atualidade as bibliotecas contam com dois
tipos de usuários: o presencial, que utiliza o espaço ou ambiente físico da unidade de
informação para suas leituras e pesquisas e, o não presencial, que segundo Hervaz,
Gómez e Mondéjar (2002), utiliza os serviços como consulta ao catálogo e bases de
dados valendo-se da Internet e sem freqüentar a biblioteca.
4.3 ESTUDO DE USUÁRIOS E NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO
A partir da definição de usuário, faz-se oportuno apresentar o significado do
estudo de usuários e as suas necessidades de informação.
O estudo de usuários da informação constitui um conjunto de investigações
cujos resultados permitem planificar e melhorar os sistemas de informação.
Em geral, a observação sistemática do usuário oferece uma ferramenta de
grande valor para tomar decisões, tanto do ponto de vista da gestão das
unidades de informação, como da perspectiva do bibliotecário ou
documentalista que dia a dia atende seus pedidos. (TERUEL, 2005, p. 23).
Ainda, Figueiredo (1994, p. 7) diz que: são investigações para se saber quais
e se estão sendo atendidas as necessidades de informações pretendidas pelo
usuário. Dessa maneira, o estudo de usuários de uma unidade de informação se
constitui em parâmetro que permite conhecer a qualidade dos serviços e produtos
oferecidos. Esses resultados servirão de análise e permitirão tomar decisões e fazer
as adaptações necessárias para a satisfação plena dos usuários das bibliotecas.
Para Sanz Casado (1994, p. 31, tradução nossa) o estudo do usuário é
interpretado como:
29. 29
[...] o conjunto de estudos que tratam de analisar qualitativa e
quantitativamente os hábitos de informação dos usuários, mediante a
aplicação de diferentes métodos, entre eles os matemáticos –
principalmente estatísticos – ao seu consumo de informação.
O que se pode constatar que o estudo de usuário quando realizado com
metodologia adequada e modelo estatístico apropriado gera informações
significativas do conjunto pesquisado, o que permitirá um planejamento dos produtos
e serviços oferecidos.
Pinheiro (1982, p. 1) comenta a importância do estudo de usuário:
Os estudos de usuários da informação são importantes para o
conhecimento do fluxo de informação científica e técnica, de sua demanda,
da satisfação do usuário, dos resultados ou efeitos da informação sobre o
conhecimento, do uso, aperfeiçoamento, relações e distribuição de recursos
de sistemas de informação e tantos outros aspectos direta ou indiretamente
relacionados à informação.
O estudo de usuário tem como premissa conhecer o perfil da pessoa o que
ela sente e pensa e quais suas sugestões que podem contribuir para a unidade de
informação é um meio de sintonizar a unidade de informação a sua comunidade. De
acordo com Alves e Faqueti (2002, p.5):
Ao resgatar a percepção do usuário à respeito do uso da biblioteca e de seus
recursos, é possível não apenas determinar e predizer o comportamento
futuro desse usuário, mas também corrigir possíveis erros. A descoberta da
percepção do usuário de biblioteca pode trazer contribuições significativas
para os serviços da biblioteca em geral e, para o serviço de Referência, em
especial.
O estudo de usuário é auxiliar na gestão da biblioteca e permite auxiliar o
planejamento dos recursos existentes, para melhor atender ao seu público e
satisfazer as demandas de informações.
Ainda conforme Lima (2002) os estudos de usuários não se restringem ao
comportamento do usuário, mas também ao treinamento, para aproveitamento dos
serviços e produtos oferecidos pela unidade de informação; o uso, indicando qual o
tipo de material mais usado; fluxo da informação ou transferência de informação e
qual a relação entre os canais formais e informais de comunicação.
Para Rozados e Piffer (2009, p. 174):
“Estudos de usuários relacionam-se a pesquisas realizadas para identificar
30. 30
e diferenciar as características, os interesses, as necessidades e os hábitos
de informação dos usuários reais e potenciais de uma unidade de
informação.”
A partir da definição de usuário, faz-se oportuno apresentar o significado do
estudo de usuários e as suas necessidades de informação.
O estudo de usuários da informação constitui um conjunto de investigações
cujos resultados permitem planificar e melhorar os sistemas de informação.
Em geral, a observação sistemática do usuário oferece uma ferramenta de
grande valor para tomar decisões, tanto do ponto de vista da gestão das
unidades de informação, como da perspectiva do bibliotecário ou
documentalista que dia a dia atende seus pedidos. (TERUEL, 2005, p. 23,
tradução nossa).
Dessa maneira, o estudo de usuários de uma unidade de informação se
constitui em parâmetro que permite conhecer a qualidade dos serviços e produtos
oferecidos. Esses resultados servirão de análise e permitirão tomar decisões e fazer
as adaptações necessárias para a satisfação plena dos usuários das bibliotecas.
Com relação à importância do estudo de usuários em um sistema de
informação, Pinheiro (1982, p. 1) comenta que:
Os estudos de usuários da informação são importantes para o
conhecimento do fluxo de informação científica e técnica, de sua demanda,
da satisfação do usuário, dos resultados ou efeitos da informação sobre o
conhecimento, do uso, aperfeiçoamento, relações e distribuição de recursos
de sistemas de informação e tantos outros aspectos direta ou indiretamente
relacionados à informação.
A realização de um estudo de usuários é um meio de conectar a unidade de
informação com a comunidade. Ele auxilia a biblioteca na gestão e na tomada de
decisões, na previsão de demandas ou na mudança de rumos e estratégias. Permite
a disponibilização certa dos recursos focada nos usuários e busca a melhoria na
qualidade dos produtos que as pessoas necessitam para satisfazer as demandas
informacionais.
31. 31
5 METODOLOGIA
Na continuação será apresentada a metodologia empregada nesta atividade
de estudo, visando atender o objetivo geral e os específicos. Descreve-se o sujeito e
tipo de estudo, os instrumentos de coleta de dados, o estudo piloto, os
procedimentos e tratamento da coleta e por fim, as limitações do trabalho .
5.1 TIPO DE ESTUDO
O tipo de estudo quanto à forma de abordagem caracteriza-se como uma
pesquisa quali-quantitativa, pois foram utilizados questionários mistos (fechados com
opções e abertos). Também utilizada a observação. Com relação à natureza da
pesquisa, a mesma se enquadra dentro das aplicadas, já que objetiva gerar novos
conhecimentos para aplicá-los à solução de um problema específico. Quanto ao
objetivo, é uma pesquisa descritiva, pois a existência da opinião dos alunos que
freqüentam a biblioteca é real, buscando-se descrevê-las. De acordo com o
procedimento, o estudo é um levantamento, pois envolve a interrogação direta dos
alunos da faculdade de Ciências Econômicas, cujo comportamento se deseja
conhecer.
5.2 SUJEITO DE ESTUDO
Os usuários da biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas que foram
pesquisados são alunos dos seguintes cursos de graduação: Economia, Ciências
Contábeis, Ciências Atuariais e Relações Internacionais, além dos cursos de pós-
graduação. Na impossibilidade de estudar a população que compõe o universo da
pesquisa, o total de alunos de graduação da Faculdade de Ciências Econômicas, foi
utilizado o método de amostragem simples, representado por 52 graduandos.
5.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Segundo Pádua (2000) a etapa de coleta de dados é o ponto de partida
dentro da fase do desenvolvimento da pesquisa. O objetivo é reunir os dados
pertinentes relacionados ao objeto a ser investigado.
32. 32
O instrumento de coleta de dados foi um questionário misto: fechado com
opções e aberto. Distribuídos de forma impressa aos alunos da faculdade. O modelo
do questionário utilizado é apresentado no APÊNDICE A.
Quadro 1 - Objetivos específicos X Questões do instrumento de coleta de dados
Objetivos Questões
Caracterizar o perfil do usuário da biblioteca 1-2
Observar o percentual de alunos por curso que frequentam a 3
biblioteca
Identificar a freqüência assistencial dos alunos à unidade de 4 - 15
informação
Transformar as informações dos questionários em gráficos 1 - 16
estatísticos
Conhecer o semestre do curso dos graduandos da 3
Faculdade de Ciências Econômicas
Identificar o uso do ambiente da biblioteca relacionado com 4, 6, 7, 13
a geração de novos conhecimentos
Observar o uso do ambiente da unidade de informação 5, 8, 9
relacionado com a prática da leitura
Analisar o uso do ambiente da biblioteca relacionado com 10, 11, 12, 14, 15
os recursos de informática disponibilizados
Identificar o tipo de uso do ambiente físico da unidade de 1 - 16
informação que mais desperta interesse entre os usuários
Fonte: Autoria nossa
O questionário passou pela aprovação da bibliotecária da unidade de
informação estudada: Eliane Gonçalves, que analisou a clareza, a exaustividade e a
linguagem do instrumento de coleta de dados escolhido para o trabalho. Ocorreu um
teste preliminar representado por uma pequena amostra de estudantes, a fim de
verificar a necessidade de correção de alguns dos elementos que compõem a
ferramenta de coleta dos dados.
5.4 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS
33. 33
A coleta dos dados foi realizada através dos questionários impressos. A
distribuição e coleta de dados ocorreu de forma individualizada, atuando o
pesquisador e o questionado, e foram oferecidas as informações pertinentes e
necessárias para o correto preenchimento.
5.5 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS
Os resultados estão transformados em dados estatísticos representados por
gráficos e tabelas.
5.6 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Previu-se as limitações que poderiam se apresentar durante a realização do
trabalho como segue:
a) Impossibilidade de obtenção dos endereços eletrônicos dos alunos para o
envio do questionário, o que permitiria uma maior abrangência da amostra estudada;
b) Não devolução de todos os questionários impressos;
c) Recusa dos alunos de prestar informações para os pesquisadores;
d) O tempo limitado a ser utilizado para a realização da pesquisa.
Apenas o item “a”, não foi contornado pela equipe, mas não foi um obstáculo
considerável, na obtenção de um bom número de relatório desejado.
34. 34
6 PREVISÃO DE RECURSOS
Leme (2011, p.96) afirma que: “[ . . . ] prever é essencial desde que
desejemos cuidar sobre qualquer ação”. Neste estudo o grupo terá o máximo
interesse em obter bons resultados e para isso fará as previsões necessárias para
o desenvolvimento do trabalho.
6.1 RECURSOS HUMANOS
Na visão de Torres (2011), os recursos humanos são constituídos por:
“Agentes ativos e proativos dotados de inteligência e criatividade, iniciativa e
decisão, habilidades e competências e não apenas de capacidades manuais,
físicas ou artesanais.” A equipe de trabalho formada por Daiane Santos; Gonzalo
Alvarez; Fernanda Bochi e Rogerio Almeida, alunos da disciplina: Estudo de
Comunidades, Públicos e Usuários foram a base deste trabalho, com
responsabilidades similares na busca pela obtenção dos dados, na realização do
questionário e na preparação e revisão do relatório final.
Quadro 2 - Previsão dos recursos humanos
Recursos humanos Atividades
Daiane Santos
Fernanda Bochi Realização do projeto, coleta e análise
dos dados, elaboração de relatório.
Gonzalo Alvarez
Rogerio Petrini
Fonte: Autoria nossa
6.2 RECURSOS MATERIAIS
A enciclopédia de Gestão Knoow.net (2011) destaca que: “Os recursos
materiais de uma organização incluem os equipamentos e utensílios utilizados
pela organização, as instalações fabris e administrativas, as tecnologias e
processos utilizadas na produção e na gestão.” Os recursos materiais utilizados
pela equipe, necessários para a obtenção do trabalho final foram arrolados da
seguinte forma:
35. 35
a) lápis e canetas;
b) papel para rascunho;
c) papel tipo A4, para questionário e relatório final;
d) computadores pessoais;
e) impressora e tinta;
f) transporte próprio e de terceiros.
Quadro 3 - Previsão dos recursos materiais
Recursos materiais Quantidade
Lápis 1
Papel para rascunho 20 fl.
Papel A4 80 fl.
Caneta 1
Tinta para impressora 1 cartucho
Fonte: Autoria nossa
6.3 RECURSOS FINANCEIROS
“Os recursos financeiros de uma organização representam os meios
monetários detidos por essa mesma organização (ou a capacidade de obtê-los) e
que podem ser utilizados no financiamento da atividade corrente ou na realização de
novos investimentos.” (KNOOW.NET, 2011).
A previsão dos recursos financeiros está relacionada com a previsão dos
recursos materiais e está apresentada conforme o quadro na continuação:
Quadro 4 - Previsão dos recursos financeiros
Tipo Unidade Valor Custo
Caneta 1 1,5 1,5
Lápis 1 1,0 1,0
Papel rascunho 20 fl. 0,04 0,80
Papel A4 80 fl. 0,04 3,20
Tinta 1 cartucho 29,90 29,90
Transporte 16 passagens 2,45 39,20
Internet 40 horas 30,00 30,00
Fonte: Autoria nossa
36. 36
7 ANÁLISE DOS DADOS
O presente trabalho estrutura-se com base na análise da identificação dos
motivos que levam os alunos da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS a
usarem o ambiente físico da biblioteca Gládis Wiebbeling do Amaral.
Conforme apresentado anteriormente, a unidade de informação estudada
oferece uma diversidade de opções com relação aos seus produtos e serviços. O
acervo é composto por um número significativo de obras. As fontes de informação
disponibilizadas no meio eletrônico também possibilita aos usuários outros caminhos
de busca, procurando satisfazer suas demandas informacionais. Conforme essa
realidade torna-se fundamental conhecer e estudar os usuários e suas escolhas
quanto ao uso do espaço físico da biblioteca.
Através da análise dos dados extraídos dos questionários aplicados, são
feitas a descrição e interpretação dos resultados obtidos. A apresentação dos dados
será expressa mediante gráficos e tabelas, por entender que a visualização se dá
com maior clareza.
Os alunos graduandos que fizeram parte da pesquisa o fizeram
voluntariamente. A amostra, conforme consta na metodologia do trabalho foi
composta por alunos de todos os semestres dos cursos da Faculdade de Ciências
Econômicas, sendo constituída por 52 alunos, conforme se verifica na Tabela e
Gráfico 1.
O resultado obtido através da pesquisa verificou que quem usa mais o
ambiente físico da unidade de informação são os usuários dos semestres iniciais,
independentemente do curso escolhido. Somando o primeiro, segundo e terceiro
semestre, a porcentagem chega aos 50%. Como índice de valor significativo teve
17% de alunos que não responderam a questão formulada.
37. 37
Tabela 1 – Semestre dos usuários da biblioteca
SEMESTRE N. DE ALUNOS %
1 11 21,15%
2 8 15,38%
3 7 13,46%
4 5 9,62%
5 2 3,85%
6 2 3,85%
7 1 1,92%
8 3 5,77%
Doutores 1 1,92%
Graduados 3 5,77%
Sem resposta 9 17,31%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 1 – Semestre dos usuários da biblioteca
Fonte: Autoria nossa
Após conhecer o semestre dos usuários, busco-se complementar o perfil das
pessoas que utilizam o espaço físico da unidade de informação. Outras variáveis
foram analisadas entre elas o sexo dos usuários. O resultado mostrou uma paridade
entre homens e mulheres que estudam na faculdade, conforme é apresentado na
Tabela e Gráfico 2.
38. 38
Tabela 2 – Sexo dos usuários da unidade de informação
SEXO USUÁRIOS
Feminino 26
Masculino 26
Total 52
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 2 – Sexo dos usuários da unidade de informação
Fonte: Autoria nossa
Conjuntamente com o sexo e o semestre dos usuários da unidade de
informação, buscou-se conhecer a idade das pessoas. Após a coleta dos
questionários, se observou que existe predomínio de usuários na faixa etária dos 17
39. 39
aos 24 anos, o que representa um 73% da amostra pesquisada. O resultado atingido
é demonstrado na Tabela e Gráfico 3.
Tabela 3 – Faixa etária dos usuários da biblioteca
FAIXA ETÁRIA ALUNOS %
17a24 38 73,08%
25a30 9 17,31%
30a40 5 9,62%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 3 – Faixa etária dos usuários da biblioteca
Fonte: Autoria nossa
Por fim, identificar-se o curso dos graduandos da Faculdade de Ciências
Econômicas da UFRGS. O resultado da pesquisa mostra que os alunos que mais
usam ou aproveitam o espaço físico da biblioteca pertencem a cursos que não são
da faculdade. Os dados coletados confirmam que o 27% dos alunos pesquisados
40. 40
pertencem a cursos de outras faculdades da UFRGS, entre eles o curso de Direito
da Faculdade de Direito. O 65% pertencem aos cursos de Economia e Relações
Internacionais. A Tabela e Gráfico 4 permitem a visualização das informações
coletadas.
Tabela 4 – Cursos dos alunos da unidade de informação
CURSO USUÁRIOS %
Administração 1 1,92%
Ciências Contábeis 2 3,85%
Economia 12 23,08%
Relações
Internacionais 22 42,31%
Outros 14 26,92%
Sem resposta 1 1,92%
Total 52 100%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 4 – Cursos dos alunos da unidade de informação
Fonte: Autoria nossa
Logo a identificação das características dos usuários quanto ao perfil dos
mesmos, se passou a estudar o uso e finalidade que os alunos lhe dão ao ambiente
físico da unidade de informação Gládis Wiebbeling do Amaral.
A primeira questão relacionada foi sobre os alunos da faculdade que utilizam
o ambiente físico da biblioteca para dias de prova. Para isso, foi estipulada uma faixa
de freqüência, permitindo delimitar pela quantidade de presenças no local pelos
alunos. O resultado alcançado mostrou que a freqüência entre 1 e 5 vezes teve
maior aceitação. Apresentado em percentuais o estudo demonstrou que o 46% dos
41. 41
alunos usa entre uma e cinco vezes o ambiente da biblioteca para dias de prova.
Outro 25% manifestou que não usa a biblioteca para essa finalidade, conforme
expressam a Tabela e Gráfico 5.
Tabela 5 – Uso do ambiente físico para dias de prova
FREQUÊNCIA USUÁRIOS %
11 a 15x 3 5,77%
16 a 20x 1 1,92%
1 a 5x 24 46,15%
6 a 10x 9 17,31%
Não usa 13 25,00%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 5 – Uso do ambiente físico para dias de prova
Fonte: Autoria nossa
Outro aspecto investigado quanto ao uso do espaço físico da biblioteca foi
relacionado com a leitura de periódicos (revistas, folhetos, seriados) disponibilizados
junto ao acervo geral da biblioteca. Do total da amostra, o 80% dos pesquisados
disse que não usavam o espaço físico da unidade de informação para esse fim. Os
dados recolhidos são apresentados na Tabela e Gráfico 6.
42. 42
Tabela 6 – Uso do ambiente físico para leitura de periódicos
FREQUÊNCIA USUÁRIOS %
1a5x 8 15,38%
Não usa 42 80,77%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 6 – Uso do ambiente físico para leitura de periódicos
Fonte: Autoria nossa
A próxima questão buscou obter informações relacionadas com o uso do
ambiente físico da unidade de informação para leitura de jornais impressos
disponibilizados no salão principal de leitura da biblioteca. Do total das 52 pessoas
questionadas, o 75% manifestou que não usam o espaço físico com essa intenção.
A Tabela e Gráfico 7 apresentam os resultados da pesquisa.
43. 43
Tabela 7 – Uso do ambiente físico para leitura de jornais impressos
FREQUÊNCIA USUÁRIOS %
11a15x 1 1,92%
16a20x 2 3,85%
1a5x 4 7,69%
6a10x 3 5,77%
Não usa 39 75,00%
Sem resposta 3 5,77%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 7 – Uso do ambiente físico para leitura de jornais
impressos
Fonte: Autoria nossa
O seguinte levantamento esteve relacionado com o uso do ambiente físico
da unidade de informação relacionado com a pesquisa de obras no acervo geral. O
46% da amostra escolhida para a realização da pesquisa respondeu que utiliza o
ambiente para consulta do acervo entre 1 e 5 vezes por mês. O 32% manifestou que
não usa a biblioteca com esse fim específico. O seguinte resultado se vê
exemplificado na Tabela e Gráfico 7.
44. 44
Tabela 8 – Uso do ambiente físico para pesquisa de obras do acervo geral
FREQUÊNCIA USUÁRIOS %
11a15x 2 3,85%
16a20x 1 1,92%
1a5x 24 46,15%
6a10x 5 9,62%
Não usa 17 32,69%
Sem resposta 3 5,77%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 8 – Uso do ambiente físico para pesquisa de obras do acervo geral
Fonte: Autoria nossa
Outro aspecto abordado foi sobre o uso do ambiente físico da biblioteca para
a elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Conforme a amostragem
selecionada, o 80% respondeu que não usava o espaço com essas intenções. Um
11% manifestou que usavam o ambiente entre 1 e 5 vezes por mês para atender
essa demanda. Os resultados obtidos podem ser observados na Tabela e Gráfico 9.
Tabela 9 – Uso do ambiente físico para elaboração de trabalhos (TCC)
45. 45
FREQUÊNCIA USUÁRIOS %
1a5x 6 11,54%
6a10x 2 1,92%
Não usa 42 80,77%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 9 – Uso do ambiente físico para elaboração de trabalhos (TCC)
Fonte: Autoria nossa
A próxima análise relaciona o uso do espaço físico da biblioteca com a
leitura de obras literárias (contos, romances, dramas, etc.) disponibilizadas no
acervo geral da unidade de informação da biblioteca. Os resultados alcançados
permitiram observar que o 90% do total da amostra não usa a biblioteca para a
leitura de literatura. A Tabela e Gráfico 10 nos permite enxergar as relações com as
faixas de freqüência.
Tabela 10 – Uso do ambiente físico para leitura de obras literárias
46. 46
FREQUÊNCIA ALUNOS %
1 a 5x 2 3,85%
Não usa 47 90,38%
Sem resposta 3 5,77%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 10 – Uso do ambiente físico para leitura de obras literárias
Fonte: Autoria nossa
O seguinte estudo relaciona o uso do ambiente físico da biblioteca com a
orientação para a realização de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Os
resultados obtidos permitiram visualizar através da Tabela e Gráfico 11, que o 86%
da amostra estudada não usa o espaço para tal fim específico. Apenas 4% das
pessoas pesquisadas consultam os bibliotecários da unidade de informação para os
devidos fins.
Tabela 11 – Uso do ambiente físico para orientação de TCC
47. 47
FREQUÊNCIA ALUNOS %
1a5x 2 3,85%
Não usa 45 86,54%
Sem resposta 5 9,62%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 11 – Uso do ambiente físico para orientação de TCC
Fonte: Autoria nossa
A próxima fase do trabalho está relacionada com o uso dos recursos de
informática disponibilizados para os usuários da unidade de informação. O primeiro
ponto vincula o uso do espaço físico da biblioteca com o laboratório de informática.
Do total da amostra analisada, o 54% não usa o laboratório de informática para
consultas e pesquisas. O 32% dos usuários o usa entre 1 e 5 vezes por mês. Os
dados coletados através dos questionários podem ser observados na Tabela e
Gráfico 12.
Tabela 12 – Uso do laboratório de informática
48. 48
FREQUÊNCIA ALUNOS %
16 a 20x 3 5,77%
1 a 5x 17 32,69%
6 a 10x 2 3,85%
Não usa 28 53,85%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 12 – Uso do laboratório de informática
Fonte: Autoria nossa
Outro aspecto relaciona o uso do ambiente físico da unidade de informação
com a consulta a bases de dados em meio eletrônico. Tais pesquisas podem ser
realizadas na sala do serviço de referência localizada junto ao balcão de
empréstimo. O resultado obtido mostrou que o 92% não usa o espaço físico da
biblioteca para determinado fim. Os dados coletados podem ser observados na
Tabela e Gráfico 13.
Tabela 13 – Uso do ambiente físico para consulta a bases de dados em meio eletrônico
49. 49
FREQUÊNCIA ALUNOS %
1 a 5x 2 3,85%
Não usa 48 92,31%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 13 – Uso do ambiente físico para consulta a bases de dados em meio eletrônico
Fonte: Autoria nossa
A seguinte questão aborda a relação do uso do ambiente físico da unidade
de informação com os terminais do salão principal de leitura. O 86% da amostra
respondeu que não usa os computadores localizados na sala geral de leitura para
consulta a sites ou para a realização de pesquisas acadêmicas. Os resultados
recolhidos são mostrados e disponibilizados na Tabela e Gráfico 14.
Tabela 14 – Uso dos terminais do salão principal de leitura
50. 50
FREQUÊNCIA ALUNO %
1 a 5x 4 7,69%
6 a 10x 1 1,92%
Não usa 45 86,54%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 14 – Uso dos terminais do salão principal de leitura
Fonte: Autoria nossa
O seguinte levantamento descreve a relação do uso do espaço físico da
unidade de informação com as consultas realizadas no balcão de empréstimo. O
52% dos usuários pesquisados manifestou que não usam o ambiente institucional
para determinado fim. Um 38% manifestou que solicita informações no balcão de
empréstimo entre 1 e 5 vezes por mês. A Tabela e Gráfico 15 permitem visualizar os
dados coletados nos questionários realizados.
Tabela 15 – Consultas e orientações no balcão de empréstimo
51. 51
FREQUÊNCIA ALUNOS %
16 a 20x 1 1,92%
1 a 5x 20 38,46%
6 a10x 2 3,85%
Não usa 27 51,92%
Sem resposta 2 3,85%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 15 – Consultas e orientações no balcão de empréstimo
Fonte: Autoria nossa
A próxima questão aborda a relação entre o uso do espaço físico da unidade
de informação com as consultas realizadas ao catálogo da biblioteca disponível nos
computadores junto ao balcão de empréstimo. O 54% da amostra estudada
destacou que não usa o ambiente com esse propósito. Outro 34% manifestou que
realiza consultas no catálogo SABI entre 1 e 10 vezes por mês. Os resultados
obtidos na pesquisa podem ser constatados na Tabela e Gráfico 16 deste trabalho.
Tabela 16 – Consultas ao catálogo SABI nos terminais junto ao balcão de empréstimo
52. 52
FREQUÊNCIA ALUNOS %
11a15x 2 3,85%
16a20x 1 1,92%
1a5x 11 21,15%
6a10x 7 13,46%
Não usa 28 53,85%
Sem resposta 3 5,77%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 16 – Consultas ao catálogo SABI nos terminais junto ao balcão de empréstimo
Fonte: Autoria nossa
A abordagem a continuação relaciona o uso do espaço físico da unidade de
informação com as pesquisas realizadas na Internet via acesso Wireless. O 50% da
amostra estudada comentou que não usa o ambiente da biblioteca com essas
intenções. Outro 39% mencionou que usa a Internet via acesso Wireless entre 1 e
10 vezes por mês. Os resultados realizados na pesquisa podem ser interpretados na
Tabela e Gráfico 16.
Tabela 17 – Pesquisas realizadas na Internet via acesso Wireless
53. 53
FREQUÊNCIA ALUNOS %
11a15x 1 1,92%
16a20x 1 1,92%
1a5x 14 26,92%
6a10x 7 13,46%
Não usa 26 50,00%
Sem resposta 3 5,77%
Total 52 100,00%
Fonte: Autoria nossa
Gráfico 17– Pesquisas realizadas na Internet via acesso Wireless
Fonte: Autoria nossa
A última pergunta do questionário aplicado à amostragem de usuários foi
deixada em aberto para que cada uma das pessoas escolhesse alguma outra opção
com relação ao uso do ambiente físico da unidade de informação. O 75% dos
usuários preferiu não responder a essa questão, outro 13% manifestou que usa a
biblioteca para estudar e realizar trabalhos em grupo. Um 10% dos pesquisados usa
o espaço para estudar para provas de concurso. Os resultados obtidos são
apresentados na Tabela e Gráfico 17.
Tabela 18 – Uso do ambiente físico da biblioteca para outros fins
54. 54
TIPOS ALUNOS %
Estudo e trabalho em grupo 7 13%
Estudo para concurso 5 10%
Ler e-mails 1 2%
Sem resposta 39 75%
Total 52 100%
Fonte: Autoria nossa
s
55. 55
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste estudo foi identificar os motivos que levam os alunos
da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS a usar o ambiente físico da
biblioteca. A partir desse propósito principal, puderam-se observar diversos aspectos
referentes à utilização do espaço da unidade de informação, o perfil dos usuários e a
relação deles com os serviços e produtos oferecidos.
Primeiramente procedeu-se a conhecer as características dos usuários da
biblioteca. Logo se fez um levantamento de opções quanto ao uso do ambiente físico,
as finalidades que os usuários atribuem e os motivos que levam eles a frequentarem
a unidade de informação. Buscou-se saber a frequência de tempo que cada usuário
utiliza para satisfazer as necessidades informacionais.
O resultado obtido através da pesquisa verificou que quem usa mais o
ambiente físico da unidade de informação são os usuários dos semestres iniciais,
até o quarto semestre. Mostrou paridade quanto ao sexo dos usuários da biblioteca.
Os alunos contemplados dentro da faixa etária dos 17 a 24 são o público com maior
número de representantes, portanto, quem mais utiliza o ambiente. Outro dado
importante é com relação aos cursos dos alunos, o curso de Relações Internacionais
é quem mais se beneficia dos serviços e produtos da biblioteca. Entre as questões
elaboradas e apresentadas aos usuários, as questões do uso do espaço físico da
unidade de informação para estudo em dias de prova e consulta de obras do acervo
prevaleceram sobre as outras questões formuladas. As questões sobre as consultas
no balcão de empréstimo para esclarecimento de dúvidas e o uso do laboratório de
informática são enquadradas em uma segunda ordem quanto à relevância. Houve
uma alta porcentagem de opções de resposta: Não usa e Sem resposta,
demonstrando o desuso em algumas atividades pesquisadas, como a busca do
espaço para leituras de periódicos e literatura, e, raras procuras por auxílio na
elaboração de trabalhos. Ainda, verifica-se a utilização do espaço por não alunos e
por graduados, para estudos destinados a concursos, uma amostragem significativa.
Diante de tudo o que foi exposto neste estudo, foi possível conhecer mais
detalhadamente alguns aspectos concernentes ao uso do espaço físico da biblioteca
da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS. Foi fundamental, pois pretendeu
56. 56
servir como um canal de comunicação entre os usuários e a unidade de informação,
e também como um instrumento de apoio à gestão da biblioteca, já que, através
dessa análise, a instituição poderá avaliar melhor os produtos e serviços que
desenvolve e oferece aos seus usuários.
Portanto, espera-se que o presente estudo contribua e sirva para a
realização de posteriores trabalhos de pesquisa. Sendo a Biblioteca da Faculdade
de Ciências Econômicas da UFRGS uma unidade de informação que atende
usuários variados, desde alunos de Graduação, Pós-Graduação, professores,
funcionários e público em geral, outros estudos merecem ser realizados, a fim de
que se conheça melhor o público da biblioteca e continuar trabalhando na qualidade
dos produtos e serviços que ela oferece.