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                                de Serviç
               IV En c o n t ro
                         es
               E scolar

Rosa Martins
Ler mais, Ler melhor
O PISA define literacia de leitura
                          como a capacidade do indivíduo para
                          compreender, usar, refletir sobre e
                          apropriar-se de textos escritos, de
                          forma a alcançar os seus objetivos,
                          desenvolver o próprio conhecimento
                          e potencial e participar na sociedade
                          (OCDE, 2010).

                          Através desta definição é possível
                          perceber que o enfoque da avaliação
Literacia da              PISA está muito mais no uso de
                          textos escritos no dia-a-dia dos
   leitura                alunos, do que no conhecimento
                          explícito da língua, das suas
                          características gramaticais, figuras
                          de estilo, vocabulário,ou no domínio
                          das referências culturais
                          incorporadas nos textos. Neste
                          sentido, o principal objetivo do PISA
                          é mostrar em que medida os alunos,
                          no final da escolaridade obrigatória,
                          estarão preparados para fazer face
                          às novas exigências da sociedade.

               GAVE (2010) PISA 2009
               COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS PORTUGUESES. Síntese de resultados
               http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=368&fileName=PISA2009_
Motivar para a leitura.
Formar leitores
 A apetência pela leitura e escrita decorrem da competência.

 A leitura não pode configurar um esforço com défices
 acentuados de velocidade, de compreensão, de
 relacionamento, inviabilizando-se a passagem para um nível
 de combinação se sentidos e de desenvolvimento do
 pensamento crítico e da metacognição.

 Fazer leitores não se compadece com atividades pontuais.
 Requer trabalho e prática continuada. Requer treino dos
 mecanismos cognitivos subjacentes: compreensão,
 interpretação, seleção da informação pertinente, obrigando a
 um caráter regular e sistemático.
Importância da
•   A leitura é uma competência
    estruturante da aprendizagem e
    do crescimento pessoal e é
                                               Leitura
    também uma ferramenta de
    fruição intelectual.

•   O grau de desempenho de um
    aluno na leitura e compreensão de
    textos em diferentes formatos
    (imagem, video, impresso) e
    contextos é um indicador chave do
    seu sucesso no contexto escolar e
    a nível pessoal.

•   Enquanto competência essencial à
    aprendizagem ao longo da vida, a
    leitura transcende a simples
    descodificaçãoo e compreensão,
    para se transformar em
    interpretação e desenvolvimento
    de visões acerca do mundo.


STANDARDS PARA O ALUNO DO SECULO XXI.
   American Association of School Librarians
                                (AASL, 2007)
           http://www.ala.org/aasl/standards
Novas Literacias
 Múltiplas competências associadas à expansão transmediática
 atual: a capacidade de navegar entre conteúdos de natureza
 muito diversa e de encontrar sentido;

 Ser capaz de legitimar a autoridade e validade das fontes
 quando não se encontra frente a fontes/ media tradicionais;

 Saber interagir e cooperar com outros, partilhando interesses e
 afinidades de forma ética e socialmente responsável;

 Deter competências de pesquisa e saber integrar a informação.
O Instituto da Educação para a
                                                        Tecnologia identificada as
                                                        seguintes competências críticas
                                                        à aprendizagem e à cidadania:

                                                         Comunicar e colaborar;
  Leitura e aprendizagem
  (Perspectivar a mudança)                                Saber pesquisar e usar a
                                                        informação;

                                                          Pensar de forma crítica,
  INSTITUTO DA EDUCAÇÃO (2007), NETS para               resolver problemas e tomar
                 Estudantes
                                                        decisões;
http://www.iste.org/standard s/nets-for-students.aspx

                                                         Usar a tecnologia de forma
                                                        ética e efetiva.
Fatores
Ecologia da leitura
Estratégias, dispositivos,
                     mediação




            Leitura. Anatomia
Ecologias      de um desafio
Papel da Biblioteca Escolar
Promover a continuidade
                     prevendo e encetando a mudança:

                        Não pode haver alfabetização
                     digital e da informação sem o
                     conhecimento e domínio das
                     literacias básicas da leitura e da
                     escrita.
Biblioteca e           Transição do texto para o
  leitura            hipermédia e da leitura linear à
                     leitura fragmentada em diferentes
Resposta à mudança   media, para além do escrito.

                      A metamorfose dos meios e a
                     proliferação de novos media
                     obriga a pensar a reconfiguração
                     do espaço e da ação do professor
                     bibliotecário.
Bibliotecas Escolares/
                                                                      PNL
Segundo os professores, o PNL está a
criar uma política de leitura na escola em
que convergem as várias iniciativas
individuais e que engloba os vários
agentes, procurando-se assim unir               Segundo os resultados do Inquérito
esforços para em conjunto se                    PNL às Escolas, há um aumento
alcançarem os objectivos pretendidos.           progressivo do envolvimento das
                                                bibliotecas escolares nas atividades
Como impactos da implementação dos              do PNL.
programas e projetos do PNL na BE, ou
por eles potenciados, são referidos, em
primeiro lugar, a requisição domiciliária
crescente de documentos e o maior
número de utilizadores da BE, tanto
alunos como professores.

O trabalho de articulação curricular da
BE com as estruturas pedagógicas tem
também vindo a ser incrementado.

                                             Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2008
                                                 e 2010.
Bibliotecas Escolares/
                                                                                  PNL

      Figura 3.10 Aumento do interesse/gosto dos alunos pela leitura de livros:
                     percepções dos professores, 2006/07-2009/10
                 (% de muito significativo + bastante significativo )
          120
                  94,9 95,3 97,4                98,8
          100                       93,8 97,2                 93,0 95,6
                                                       86,6                              2006/07
                                                                                  80,1
                                                                           75,8          2007/08
           80
                                                                                         2009/10
           60

           40

           20

            0
                   Pré-escolar         1º Ciclo          2º Ciclo         3º Ciclo


       Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2007, 2008 e 2010.



     Também o interesse e o gosto dos alunos pela leitura foram reforçados com a
implementação do PNL. O aumento do interesse e gosto pela leitura de livros foi
referido, na aplicação do inquérito de 2010, como bastante ou muito significativo
resultados escolares. São percepcionados, a este respeito, impactos mais positivos
no 1º ciclo (Figura 3.12).                                    Bibliotecas Escolares/
                                                                                PNL
    Figura 3.12 Desenvolvimento das competências de leitura/literacia dos alunos:
                    percepções dos professores, 2006/07-2009/10
                (% de muito significativo + bastante significativo )

          100                              93,494,0
           90     85,483,485,5      84,1                   85,785,8
           80                                          74,2             75,7
                                                                            72,2   2006/07
           70                                                                      2007/08
           60                                                                      2009/10
           50
           40
           30
           20
           10
            0
                   Pré-escolar         1º Ciclo          2º Ciclo      3º Ciclo


       Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2007, 2008 e 2010.



     Alguns alunos entrevistados referiram também, espontaneamente, uma
evolução positiva nos seus resultados escolares associada à leitura. Mostraram
assim estar conscientes da importância da leitura para a melhoria das suas
das escolas, principalmente nos 2º e 3º ciclos, onde era à partida relativamente
                                                                   Bibliotecas Escolares/
menos acentuada.
                                                                                     PNL

  Figura 3.9 Aumento da frequência de utilização da biblioteca escolar pelos alunos:
                  percepções dos professores, 2006/07-2009/10
                 (% de muito significativo + bastante significativo )
         100                                                       92,8
                                              85,1          87,7
          90
                                          77,9       77,9                  74,6 75,8
          80      71,5    71,0     70,2                                                2006/07
                      66,2
          70                                                                           2007/08
          60                                                                           2009/10
          50
          40
          30
          20
          10
           0
                  Pré-escolar         1º Ciclo          2º Ciclo          3º Ciclo

      Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2007, 2008 e 2010.



     Ainda segundo a percepção dos professores expressa nos resultados do
Inquérito PNL às Escolas, o Plano contribuiu para o aumento da frequência de
Obrigada 

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Leitura famalicão21

  • 1. me lhor a i s, ler Le r m à s Bibl iote cas de Apoio os de Serviç IV En c o n t ro es E scolar Rosa Martins
  • 2. Ler mais, Ler melhor
  • 3. O PISA define literacia de leitura como a capacidade do indivíduo para compreender, usar, refletir sobre e apropriar-se de textos escritos, de forma a alcançar os seus objetivos, desenvolver o próprio conhecimento e potencial e participar na sociedade (OCDE, 2010). Através desta definição é possível perceber que o enfoque da avaliação Literacia da PISA está muito mais no uso de textos escritos no dia-a-dia dos leitura alunos, do que no conhecimento explícito da língua, das suas características gramaticais, figuras de estilo, vocabulário,ou no domínio das referências culturais incorporadas nos textos. Neste sentido, o principal objetivo do PISA é mostrar em que medida os alunos, no final da escolaridade obrigatória, estarão preparados para fazer face às novas exigências da sociedade. GAVE (2010) PISA 2009 COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS PORTUGUESES. Síntese de resultados http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=368&fileName=PISA2009_
  • 4. Motivar para a leitura. Formar leitores A apetência pela leitura e escrita decorrem da competência. A leitura não pode configurar um esforço com défices acentuados de velocidade, de compreensão, de relacionamento, inviabilizando-se a passagem para um nível de combinação se sentidos e de desenvolvimento do pensamento crítico e da metacognição. Fazer leitores não se compadece com atividades pontuais. Requer trabalho e prática continuada. Requer treino dos mecanismos cognitivos subjacentes: compreensão, interpretação, seleção da informação pertinente, obrigando a um caráter regular e sistemático.
  • 5. Importância da • A leitura é uma competência estruturante da aprendizagem e do crescimento pessoal e é Leitura também uma ferramenta de fruição intelectual. • O grau de desempenho de um aluno na leitura e compreensão de textos em diferentes formatos (imagem, video, impresso) e contextos é um indicador chave do seu sucesso no contexto escolar e a nível pessoal. • Enquanto competência essencial à aprendizagem ao longo da vida, a leitura transcende a simples descodificaçãoo e compreensão, para se transformar em interpretação e desenvolvimento de visões acerca do mundo. STANDARDS PARA O ALUNO DO SECULO XXI. American Association of School Librarians (AASL, 2007) http://www.ala.org/aasl/standards
  • 6. Novas Literacias Múltiplas competências associadas à expansão transmediática atual: a capacidade de navegar entre conteúdos de natureza muito diversa e de encontrar sentido; Ser capaz de legitimar a autoridade e validade das fontes quando não se encontra frente a fontes/ media tradicionais; Saber interagir e cooperar com outros, partilhando interesses e afinidades de forma ética e socialmente responsável; Deter competências de pesquisa e saber integrar a informação.
  • 7. O Instituto da Educação para a Tecnologia identificada as seguintes competências críticas à aprendizagem e à cidadania: Comunicar e colaborar; Leitura e aprendizagem (Perspectivar a mudança) Saber pesquisar e usar a informação; Pensar de forma crítica, INSTITUTO DA EDUCAÇÃO (2007), NETS para resolver problemas e tomar Estudantes decisões; http://www.iste.org/standard s/nets-for-students.aspx Usar a tecnologia de forma ética e efetiva.
  • 10. Estratégias, dispositivos, mediação Leitura. Anatomia Ecologias de um desafio
  • 12. Promover a continuidade prevendo e encetando a mudança: Não pode haver alfabetização digital e da informação sem o conhecimento e domínio das literacias básicas da leitura e da escrita. Biblioteca e Transição do texto para o leitura hipermédia e da leitura linear à leitura fragmentada em diferentes Resposta à mudança media, para além do escrito. A metamorfose dos meios e a proliferação de novos media obriga a pensar a reconfiguração do espaço e da ação do professor bibliotecário.
  • 13. Bibliotecas Escolares/ PNL Segundo os professores, o PNL está a criar uma política de leitura na escola em que convergem as várias iniciativas individuais e que engloba os vários agentes, procurando-se assim unir Segundo os resultados do Inquérito esforços para em conjunto se PNL às Escolas, há um aumento alcançarem os objectivos pretendidos. progressivo do envolvimento das bibliotecas escolares nas atividades Como impactos da implementação dos do PNL. programas e projetos do PNL na BE, ou por eles potenciados, são referidos, em primeiro lugar, a requisição domiciliária crescente de documentos e o maior número de utilizadores da BE, tanto alunos como professores. O trabalho de articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas tem também vindo a ser incrementado. Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2008 e 2010.
  • 14. Bibliotecas Escolares/ PNL Figura 3.10 Aumento do interesse/gosto dos alunos pela leitura de livros: percepções dos professores, 2006/07-2009/10 (% de muito significativo + bastante significativo ) 120 94,9 95,3 97,4 98,8 100 93,8 97,2 93,0 95,6 86,6 2006/07 80,1 75,8 2007/08 80 2009/10 60 40 20 0 Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2007, 2008 e 2010. Também o interesse e o gosto dos alunos pela leitura foram reforçados com a implementação do PNL. O aumento do interesse e gosto pela leitura de livros foi referido, na aplicação do inquérito de 2010, como bastante ou muito significativo
  • 15. resultados escolares. São percepcionados, a este respeito, impactos mais positivos no 1º ciclo (Figura 3.12). Bibliotecas Escolares/ PNL Figura 3.12 Desenvolvimento das competências de leitura/literacia dos alunos: percepções dos professores, 2006/07-2009/10 (% de muito significativo + bastante significativo ) 100 93,494,0 90 85,483,485,5 84,1 85,785,8 80 74,2 75,7 72,2 2006/07 70 2007/08 60 2009/10 50 40 30 20 10 0 Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2007, 2008 e 2010. Alguns alunos entrevistados referiram também, espontaneamente, uma evolução positiva nos seus resultados escolares associada à leitura. Mostraram assim estar conscientes da importância da leitura para a melhoria das suas
  • 16. das escolas, principalmente nos 2º e 3º ciclos, onde era à partida relativamente Bibliotecas Escolares/ menos acentuada. PNL Figura 3.9 Aumento da frequência de utilização da biblioteca escolar pelos alunos: percepções dos professores, 2006/07-2009/10 (% de muito significativo + bastante significativo ) 100 92,8 85,1 87,7 90 77,9 77,9 74,6 75,8 80 71,5 71,0 70,2 2006/07 66,2 70 2007/08 60 2009/10 50 40 30 20 10 0 Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2007, 2008 e 2010. Ainda segundo a percepção dos professores expressa nos resultados do Inquérito PNL às Escolas, o Plano contribuiu para o aumento da frequência de