Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Carlos drummond
1. CARLOS DRUMMOND
DE ANDRADE
Carlos Drummond de Andrade, um dos mais importantes poetas
brasileiros, nasceu em Itabira – Rio de Janeiro (Brasil), em 31 de outubro de 1902.
Formou-se em farmácia em 1925 fundando no mesmo ano “A Revista”
para divulgar o modernismo brasileiro.
Em 1926 começa a lecionar Geografia e Português no Ginásio Sul-
Americano de Itabira. Entre 1934 e 1945 colaborou como jornalista literário no
correio da manhã brasileiro. Em 1930 publica seu primeiro livro, "Alguma Poesia”
que marcou o inicio da segunda fase poética do modernismo. Em 1946 recebe o
prémio pelo Conjunto de Obra, da Sociedade Felipe d'Oliveira.
Moreu em 1987, doze dias depois da morte da sua filha, Maria Julieta
Drummond de Andrade, também escritora.
2.
3. CARLOS DRUMMOND DE
ANDRADE
A poesia de Carlos Drummond de Andrade caracteriza-se pela riqueza e
expressividade da linguagem e do tema, acompanhados de senso de humor, o seu
traço principal.
Na sua poesia destacam-se vestígios modernistas como a
. Tem uma
atitude desprovida de referência e de marcas, livre da História
Segundo Afonso Romano de Sant’anna a poesia de Drummond
estabelecia-se na ética “eu x mundo” que se ramifica em três atitudes:
Eu maior que o mundo; Eu igual ao mundo; Eu menor que o mundo.
No final dos anos 80 o erotismo passou a ser um dos grandes temas nos
seus livros.
4. BIBLIOGRAFIA
Poesia • As Impurezas do • Eu, etiqueta (1984)
• Alguma Poesia (1930) Branco (1973) • Amar se aprende
• Brejo das Almas (1934) • Menino Antigo (Boitempo amando (1985)
II) (1973) • Poesia Errante (1988)
• Sentimento do Mundo (1940)
• A Visita (1977) • O Amor Natural (1992)
• José (1942)
• Discurso de Primavera e • Farewell (1996)
• A Rosa do Povo (1945)
Algumas Sombras (1977)
• Claro Enigma (1951) • Os ombros suportam o
• O marginal Clorindo mundo(1935)
• Fazendeiro do ar (1954) Gato (1978)
• Futebol a arte (1970)
• Quadrilha (1954) • Esquecer para
• Naróta do Coxordão (1971)
• Viola de Bolso (1955) Lembrar (Boitempo III)
(1979) • Da utilidae dos animais
• Lição de Coisas (1964)
• A Paixão Medida (1980) Antologia poética
• Boitempo (1968)
• Caso do Vestido (1983) • A última pedra no meu
• A falta que ama (1968)
caminho (1950)
• Nudez (1968) • Corpo (1984)
5. BIBLIOGRAFIA
• 50 poemas escolhidos pelo • O pintinho (1988) • 70 historinhas (1978)
autor (1956) Prosa • Contos plausíveis (1981)
• Antologia Poética (1962) • Confissões de Minas (1944) • Boca de luar (1984)
• Antologia Poética (1965) • Contos de Aprendiz (1951) • O observador no
• Seleta em Prosa e • Passeios na Ilha (1952) escritório (1985)
Verso (1971) • Tempo vida poesia (1986)
• Fala, amendoeira (1957)
• Amor, Amores (1975) • Moça deitada na
• A bolsa & a vida (1962)
• Carmina grama (1987)
• Cadeira de balanço (1966)
drummondiana (1982) • O avesso das coisas (1988)
• Caminhos de João
• Boitempo I e Boitempo • Auto-retrato e outras
Brandão (1970)
II (1987) crônicas (1989)
• O poder ultrajovem e mais 79
• Minha morte (1987)
textos em prosa e verso (1972) • As histórias das
Infantis muralhas (1989)
• De notícias & não-notícias
• O Elefante (1983) faz-se a crônica (1974)
• História de dois • Os dias lindos (1977)
amores (1985)
6. AS SEM RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo. Eu te amo porque não amo
Não precisas ser amante, bastante ou de mais a mim.
e nem sempre sabes sê-lo. Porque amor não se troca,
Eu te amo porque te amo. não se conjuga nem se ama.
Amor é estado de graça Porque amor é amor a nada,
e com amor não se paga. feliz e forte em si mesmo.
Amor é dado de graça, Amor é primo da morte,
é semeado no vento, e da morte vencedor,
na cachoeira, no eclipse. por mais que o matem (e matam)
Amor foge a dicionários a cada instante de amor.
e a regulamentos vários.
Carlos Drummond de
Andrade, in 'O Corpo'