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Heart Team – Seguimento
           nos Doentes Cardiológicos



 Seguimento Centrado na
 Medicina Geral e Familiar


Rubina Correia
Médica de Família
USF Ria Formosa – ACES Central Algarve
Vice-presidente
Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Seguimento Centrado naassociação portuguesa de medicina geral e familiar


     Medicina Geral e Familiar                                   www.apmgf.pt




•   E quem é o doente cardiológico?




           Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
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Saúde Cardíaca Ideal?




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Medicina Geral e Familiar                                       www.apmgf.pt




      The ecology of medical care revisited.
New England Journal of Medicine; 2001: 344, 2021–5

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As Doença CV têm vindo a aumentar
apesar dos avanços da terapêutica
médica e interventiva — daqui ressalta a
necessidade de apostar em medidas
preventivas

Weintraub WS, Daniels SR, Burke LE, et al. Value of Primordial and Primary
Prevention for Cardiovascular Disease: A Policy Statement From the American
Heart Association. Circulation. Aug 23 2011;124(8):967-990. [Medline].




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Prevenção Secundária
Redução (controlo/tratamento) de factores de risco após o
aparecimento da doença

Pode reduzir a prevalência da doença


Prevenção Terciária
Intervenção efectuada na presença de doença diagnosticada com
sinais e sintomas, com a finalidade de:

• reduzir os efeitos da doença sobre a funcionalidade do indivíduo
• melhorar ou manter a qualidade de vida
• prevenir as complicações e a deterioração prematura

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Medico de Família e Factores de Risco Cardiovascular

     • Avaliação do risco cardiovascular global – SCORE
       atendendo aos extremos etários

     • Promoção de estilos de vida saudável

     • Tratamento e controle dos factores de risco CV



             Prevenção de Eventos CV

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CONCLUSIONS
Greater reported patient access to selected primary care
attributes was associated with lower mortality. The findings
support the current interest in ensuring that patients have
access to a medical home encompassing these attributes.

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Cuidados Partilhados – Resultados

                     • Redução atendimentos de urgência

                     • Redução de hospitalização

                     • Capacitação dos pacientes

                     • Cuidados domiciliários

                     • Resultados na evolução da doença

                     • Orientação Comunitária

                     • Cuidados de proximidade

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Doentes cardiológicos
• Síndromes coronários
• Pós EAM
• Arritmias
• Insuficiência cardíaca
• Valvulopatias
• Pós – cirurgia cardíaca
• HTA Refratária

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     Consulta com o Médico de Família

• Avaliação do relatório de alta

• Esclarecimento de dúvidas

• Perceber as expectativas do paciente

• Promover a adesão à terapêutica

• Reforçar modificação de estilos de vida

• Capacitação do paciente e cuidadores

• Estabelecer plano de vigilância

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• Desenvolver aliança terapêutica com o
  paciente

• Envolver o doente na identificação de
  factores de risco

• Assegurar que o paciente compreende a
  associação dos estilos de vida com a
  doença CV

• Receber compromissos do doente para
  alcançar a mudança de estilos de vida
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Estabelecer um plano de
modificação de estilos de vida
Reforçar positivamente a
capacidade do paciente para mudar
Monitorizar o progresso na
mudança de comportamento
Envolver outros profissionais de
saúde sempre que possível
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Cessação tabágica
Aconselhar em cada consulta

Controlo da pressão arterial
PA < 140/90 mm Hg

Controlo de lipidémia – LDL ; HDL;
Trigl ??

Dieta rica em omega 3

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- Atividade física
Exercício pelo menos 30 min – 7 dias semana pelo menos 5xs semana

Orrow G, Kinmonth AL, Sanderson S, et al. Effectiveness of physical activity promotion based in primary care:

systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ. 2012;344;e1389   .

- Controlo do peso
  IMC: 18,5-24,9

 - Controlo metabólico na DM


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• Estatina
• Antiagregação/anticoagulação
   (Dupla – AAS+Clopidogrel)
•   iECAs/ARA
•   Beta-bloqueantes
•    Vacinação anual anti-
    influenza
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              Obrigada, pela vossa atenção

     Rubina Correia – 24 de Abril de 2012

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  • 5. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt As Doença CV têm vindo a aumentar apesar dos avanços da terapêutica médica e interventiva — daqui ressalta a necessidade de apostar em medidas preventivas Weintraub WS, Daniels SR, Burke LE, et al. Value of Primordial and Primary Prevention for Cardiovascular Disease: A Policy Statement From the American Heart Association. Circulation. Aug 23 2011;124(8):967-990. [Medline]. Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 6. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 7. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Prevenção Secundária Redução (controlo/tratamento) de factores de risco após o aparecimento da doença Pode reduzir a prevalência da doença Prevenção Terciária Intervenção efectuada na presença de doença diagnosticada com sinais e sintomas, com a finalidade de: • reduzir os efeitos da doença sobre a funcionalidade do indivíduo • melhorar ou manter a qualidade de vida • prevenir as complicações e a deterioração prematura Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 8. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 9. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Medico de Família e Factores de Risco Cardiovascular • Avaliação do risco cardiovascular global – SCORE atendendo aos extremos etários • Promoção de estilos de vida saudável • Tratamento e controle dos factores de risco CV Prevenção de Eventos CV Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 10. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 11. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt CONCLUSIONS Greater reported patient access to selected primary care attributes was associated with lower mortality. The findings support the current interest in ensuring that patients have access to a medical home encompassing these attributes. Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
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  • 20. Seguimento Centrado naassociação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Cuidados Partilhados – Resultados • Redução atendimentos de urgência • Redução de hospitalização • Capacitação dos pacientes • Cuidados domiciliários • Resultados na evolução da doença • Orientação Comunitária • Cuidados de proximidade Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 21. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 22. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Doentes cardiológicos • Síndromes coronários • Pós EAM • Arritmias • Insuficiência cardíaca • Valvulopatias • Pós – cirurgia cardíaca • HTA Refratária Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 23. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 24. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Consulta com o Médico de Família • Avaliação do relatório de alta • Esclarecimento de dúvidas • Perceber as expectativas do paciente • Promover a adesão à terapêutica • Reforçar modificação de estilos de vida • Capacitação do paciente e cuidadores • Estabelecer plano de vigilância Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 25. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 26. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt • Desenvolver aliança terapêutica com o paciente • Envolver o doente na identificação de factores de risco • Assegurar que o paciente compreende a associação dos estilos de vida com a doença CV • Receber compromissos do doente para alcançar a mudança de estilos de vida Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 27. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Estabelecer um plano de modificação de estilos de vida Reforçar positivamente a capacidade do paciente para mudar Monitorizar o progresso na mudança de comportamento Envolver outros profissionais de saúde sempre que possível Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 28. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Cessação tabágica Aconselhar em cada consulta Controlo da pressão arterial PA < 140/90 mm Hg Controlo de lipidémia – LDL ; HDL; Trigl ?? Dieta rica em omega 3 Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 29. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt - Atividade física Exercício pelo menos 30 min – 7 dias semana pelo menos 5xs semana Orrow G, Kinmonth AL, Sanderson S, et al. Effectiveness of physical activity promotion based in primary care: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ. 2012;344;e1389 . - Controlo do peso IMC: 18,5-24,9 - Controlo metabólico na DM Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 30. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt • Estatina • Antiagregação/anticoagulação (Dupla – AAS+Clopidogrel) • iECAs/ARA • Beta-bloqueantes • Vacinação anual anti- influenza Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 31. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Rubina Correia – 24 de Abril de 2012
  • 32. Seguimento Centrado na associação portuguesa de medicina geral e familiar Medicina Geral e Familiar www.apmgf.pt Obrigada, pela vossa atenção Rubina Correia – 24 de Abril de 2012

Notas del editor

  1. : A consulta de Medicina Geral e Familiar não é centradaexclusivamente na doença. O foco da nossa actuação é colocado na pessoa e nasua família, havendo espaço privilegiado para a promoção dasaúde e prevenção da doença.Afinalquem o doentecardiologico– permite-nosumareflexão á volta do status de doença versus Pre-doençaque é controverso…. E queavizinha campo de investigação e discussãofutura
  2. Ondepara a saudecardíaca??IMC &lt;25; actividadefisicaadequada; dietasaudavel; colest &lt;200 pa &gt;120-80 glicemia &lt;100Avaliaram 1933 pessoas entre 45 e 75 anos------ apenas 1 participantecumpriaOscritériosapenas 1 emquase 2000 apresentavasaudecardiaca idealConclusion—The prevalence of ideal cardiovascular health is extremely low in a middle-aged community-based studypopulation. Comprehensive individual and population-based interventions must be developed to support the attainmentof the AHAs 2020 Impact Goal for cardiovascular health. (Circulation. 2011;123:850-857.)
  3. A demanda de cuidados desaude- numa pop representativa de td as idades e géneros1000 pessoas 800 reportamsintomasapenas 327 consideramprocuraroscuidadosmédicose destas217 procuramosseumfamiliae só 21 destes1000 é q chegamao hospital
  4. Atendendo a isto – sim o papel está muito do nosso lado!!!!
  5. reduz a incidência da doença (isto é, a taxa de aparecimento de novos casos de doença numa determinada população e num determinado período de tempo).Aquimuito se tem falado e discutido a nível do uso do score e do uso de terapeuticamedicaemprevençãoproimáriasen do aqui as estatinas um temaaindamuitocontroverspoocomomostrasumaultimarevisão da cochrane .
  6. prevalência da doença (proporção de indivíduos com a doença num determinado momento).
  7. Revisãosistemática da cochrane&quot;For every 100 patients with elevated cholesterol levels who take statins for five years, a myocardial infarction will be prevented in one or two patients,&quot; they write. &quot;Preventing a heart attack is a meaningful outcome. However, by taking statins, one or more patients will develop diabetes and 20% or more will experience disabling symptoms, including muscle weakness, fatigue, and memory loss.&quot;
  8. É ao nível dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) quea prevenção cardiovascular tem especial relevo pois a capacidade de intervir no controlo dos factores de risco está amplificada pela proximidade à comunidade. A relação que o médicode família estabelece cpermite-lheconhecer em detalhe o seu contexto biopsicossocial e os seusestilos de vida. Com essa informação é facilitada a tarefa deavaliar o risco e assim intervir de acordo com aestratificação efectuada. As recomendações europeias para aprevenção cardiovascular resultam do trabalho de uma taskforce criada entre a Sociedade Europeia de Cardiologia e outrasorganizações médicas entre as quais a Sociedade Europeia deMGF (ESGPFM /WONCA Europe). instrumentocriado em colaboração multidisciplinar conciliam todas as componentes e dimensões imprescindíveis à abordagem global daprevenção cardiovascular.2012/24/03 ACC 2012: More than 80% of first myocardial infarction admissions had undiagnosed modifiable risk factorDm; dislipidemiaouhtanãodiagnosticadasSource: 2012 American College of Cardiology Annual Meeting, Chicago, Illinois, March 24-27, 2012.
  9. Um artigorecente da jamacolocouemevidência a importancia dos cspnosganhosemsaude
  10. Artigo de 2012a evidência em nível individual que a presença de atributos da atenção primária está associado a menor mortalidade - Acesso, Integralidade do cuidado, e Medicina Centrada na Pessoa.
  11. Prof reino unido há quase 10 nos em q a proposito de gerir o risco cv nos csp– onde se tem de controlar o rsico cv e onde se tem capacidade de diminuir os eventos cv a tónica o grande papel esta agora nas inyervenções de primeira linha
  12. Para aquele doente a vermelho que se identificou como o nosso doente cardiológico do inico desta apresentação
  13. A organização do sistema de saude tem actuar ao seu mais alto nível coexistindo uma coordenação de cuidados se traduza em mais ganhos em saúde cardiovascular
  14. DIALOGO
  15. E este importanteartico da jama dá-nos conta da importância, para a segurança do doente e para a continudade de cuidados que A COMUNICAÇÃO EM DIFEReNTES NÍVEIS DE CUIDADOS ocorra da melhor maneira permintindo maiores ganhos em saude
  16. Tempos actuais obrigam-nos a repensar as nossas actuaisGanhos de saúdeGestão Racional de recursos
  17. Partilha de informação clínica- tecnologia; sist. de informação tem de garb uma salto em termos de troca de informa em terma de plataformas educativas• Normas de Orientação Clínica comuns - Recomendações ClinicasEm paralelo, verifica-se recentemente umapreocupação redobrada em relação aos elevadoscustos associados a muitas das terapêuticasrecomendadas, resultantes da introdução denovas tecnologias e motivando um escrutíniocuidadoso da sua relação custo-benefícioNovos farmacosantiagregantes mais dispendiosos ter q haver por parte da tutela uma avaliação custo beneficio versus n de consultas vswarfarinaCriterios de referenciação- discutidos e trabalhaados entre csp\\css de mdo a todos entendermos as dificuldades de cada lado
  18. Reuniões de Consultadoria Bons resultados: Os primeiros resultados mostraram q a estrategia permitiu reduzir o nº de pedidos de consulta em 78 %
  19. Estes são os resultados que nos esperamos q sejam alcançados com bons os cuidados partilhados – heartt team
  20. A maioria dos doentes cardiológicos apresentam alguma destas patologias… e
  21. Deficil gerir os varios componentes deste processoDomaras feras gerir as dificuldadesAs vezes um exercico de verdadeira coragem
  22. Promover adesão á terapeutica--- faz parte do papel do medico de familia avaliar e reforçar se a medicação esta a ser cumprida e ate entendida e por vezes ocorre o doente espera pela consulta com medico de familiaantes de tomar a medicação IMPORTANTE CAPACITAR O DTECapacitação – as indicações precisas de quando em q situaõesdeve recorre ao medico vs 112
  23. A nossa grande area de actuação aproveitando aA nossa proximidade aos doentes o nosso Vinculo e influencia neles é a nivel de mudana d ecomportamentosTrna-seImptmudar consciências--- se é q elas estão na mente ou no coração???
  24. Encvolver o dtenaidentificaçaõ e estratificação de risco – existeestudos a documentarqueestaparticipação do dtenestecalculopermiteumamaiorconsciencialização e adesão a estasmuddanças
  25.  Nos centros de saúde existem profissionais dediferentes áreas que cooperam no sentido de alcançar osobjectivos da prevenção cardiovascular.– nutricionistas profissionais ligados ao exercico enfermeiros
  26. Fillhoses???? Apesar do papael dos triglicerideosmanter-se controverso no risco cv
  27. Metanálise do BMJ 2012/17/04A promoção de atividades físicas no tratamento primário é eficaz?Tipo de artigo: META-ANALYSISArtigo de Paul Haines, Excerpta MedicaDe BMJ. 2012;344;e1389.PMID 22451477
  28. Termino com uma imagem do não deve acontecer na partilha d ecuidados de saude e no trabalho em equipa pk estamos no mesmo barco e devemos remar no mesmo sentido.
  29. Termino com uma imagem do não deve acontecer no verdaeiroheart team