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Política e fomento de C,T&I
       para a Defesa

            Luiz Antonio Elias
        Secretário Executivo - MCTI

     XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos
“Indústria de Defesa brasileira: políticas e perspectivas”
               Rio de Janeiro, 18.11.2011




                                                             1
e Inovação




Recursos humanos: desafios e soluções
   para a indústria nacional de defesa
               Guilherme Sales Melo (UnB)
  Diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Sociais e Humanas –
                              CNPq



          XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos
“Indústria de Defesa brasileira: políticas e perspectivas” – 17/11/11
1 – O Livro Branco e a Base Industrial de Defesa no Brasil

2 – Ind. nacional de produtos de defesa: repercussões para o desenv.
econômico, social e tecnológico do Brasil

 3 – Ind. defesa / contexto internacional: Transferência de tecnologias;
Integração na América do Sul / mercados externos

4 – Índice nacion. produtos de defesa: tecnologias estratégicas;
tecnologias críticas e prop. intelectual; e estímulo à inovação

5 – RH: desafios e soluções para a indústria nacional de defesa

6 – Ações Governo Federal / Desenv. Indús. de Defesa do Brasil
PAINEL 6 – Ações do Gov. Fed. p/ o desenv. da Ind. Defesa do Brasil


Este painel terá um foco mais direto nas ações de governo.


O objetivo é que representantes dos Ministérios da 1) Defesa (MD);
2) Fazenda (MF); 3) Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC); 4) Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);


Discutam formas de reorganizar as ações de defesa em prol de um
grande programa de estímulo da base industrial de defesa.
Revisão do crescimento mundial

Desaceleração econômica e deterioração das expectativas
                         Países          2011
                        Mundo             4,0
                  Economias Maduras       1,6
                    Estados Unidos        1,5
                     Zona do Euro         1,6
                         Japão           -0,5
                      Reino Unido         1,1
                 Economias Emergentes     6,4
                         Brasil           3,8
                          Índia           7,8
                         China            9,5
   •   Fonte: WEO/IMF – Setembro 2011
                                                          5
Síntese da Formulação Estruturalista




           Superação das restrições históricas   6
PINTEC 2008
Pesquisa de Inovação Tecnológica
                            Dispêndio nas atividades inovativas como percentual
                              da receita líquida de vendas, segundo atividades
                            selecionadas da Indústria – Brasil – 2003-2005-2008
      Importância de
        atividades de    Aquisição externa de P&D
                                                            0,07%
                                                            0,08%
                                                             0,10%
             inovação
                            Aquisição de outros              0,08%
                                                               0,19%
                          conhecimentos externos              0,14%

                         Introdução das inovações             0,15%
                                                               0,19%
                         tecnológicas no mercado              0,15%
                                                                       0,53%
                        Atividades internas de P&D                      0,57%
                                                                         0,62%

                         Projeto industrial e outras               0,35%
                                                                   0,36%
                           preparações técnicas                 0,23%

 78,1%                                 Treinamento
                                                            0,05%
                                                            0,05%
                                                            0,05%

                          Aquisição de máquinas e                                    1,22%
                                                                                        1,34%
                               equipamentos                                           1,25%
      Aquisição de                                                                                             2,46%
                                                Total                                                                2,77%
       máquinas e                                                                                                2,54%

     equipamentos                                     0,00%                1,00%                2,00%                  3,00%
                                                                                      2003      2005        2008
                                         Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial
                                         de Inovação Tecnológica 2003, Pesquisa de Inovação Tecnológica 2005 e 2008.           7
PINTEC 2008   Qualificação do pessoal envolvido em P&D




                                 2000 a 2008:
                                 mais pessoal
                                 qualificado nas
                                 empresas

                                2000:
                                41% graduados
                                7% pós-graduados
                                2008:
                                52% graduados
                                9% pós-graduados


                                                     8
PINTEC 2008 - Taxa de Inovação nas
empresas industriais brasileiras


                                       38,1%

   2005-2008


                               33,4%
   2003-2005



                             33,3%
   2001-2003


                       31,5%
   1998-2000


               0     20000             40000   60000   80000   100000   120000


        Empresas Inovadoras
        Total de Empresas
                                                                                 9
O presente confirma sua relevância

A crise de 2008 não afetou o ritmo e a intensidade de geração de inovações
          Qual a prioridade dada à inovação na
               estratégia da sua empresa?
                                                                   Empresas líderes mundiais (2010)
50
                                45                                 2009
                                                          2009
45
                          39                              2010
                                                                    71% mantém inovação como
                                                                   2010
40
35
                                                                      prioridade estratégica.
30
25
         25   26                           26
                                                 23                 61% pretendem aumentar
20                                                                   dispêndios com inovação.
15
                                                             10
10                                                                 6
 5
 0
         Principal     Três principais   Dez principais     Não é uma
        prioridade      prioridades       prioridades       prioridade

       Fonte: BCG 2010 Senior Executive Innovation Survey

     Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de
                 acirrada concorrência entre empresas e países
                                                                                                      11
Plano de Ação 2007-2010
                            Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


          PACTI 2007-2010: 4 prioridades estratégicas,
       expressas em 21 Linhas de Ação e 87 Programas
I. Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I
    Articulação com os estados, cooperação internacional
    Bolsas CNPq e CAPES, Institutos Nacionais, Pronex, Proinfra, RNP

II. Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas
    Leis de inovação estaduais, Lei do Bem: incentivos fiscais,
    Lei de Inovação: subvenção econômica para P, D e I
    Operações de crédito da FINEP, projetos cooperativos
    SIBRATEC

III. P,D&I em Áreas Estratégicas
    Biotecnologia, Nanotecnologia
    Tecnologias da Informação e de Comunicação,
    Biodiversidade e Recursos Naturais, Amazônia
    Meteorologia e Mudanças Climáticas
    Programa Nuclear
    Defesa

IV. C,T&I para o Desenvolvimento Social
    Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)
    Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
    Centros Vocacionais Tecnológicos                                                   12
Política de Estado: importância da articulação
          Gestão Compartilhada: MCTI, MDIC, MEC, MS, MD, MAPA, MF, MP
Foco dos investimentos:                                         Políticas em 2 níveis com atenção à
modernização; P,D&I e ampliação da capacidade               dimensão regional: estrutural e sistêmico

                                                PAC
                                      Plano de Aceleração
                                        do Crescimento
                   Plano de              Infraestrutura        Política Nacional de
                Desenvolvimento                                       Saúde
                 da Educação                                      Mais Saúde
                     PDE                Plano de Ação
                                    em Ciência, Tecnologia
                                          e Inovação
                  Plano Brasil                  PACTI                Política
                     Maior                                         Nacional de
                     PBM                                             Defesa
                                            Plano de
                                        Desenvolvimento
                                        da Agropecuária
     Academia                                                                         MEI
 ABC, SBPC, ANDIFES,                                                             Mobilização
    ABRUEM etc.               CONFAP                    CONSECTI               Empresarial pela
                         Fundações Estaduais                                      Inovação
                                                         Secretários
                            de Amparo à
                                                      Estaduais de C&T
                              Pesquisa
Plano de Ação 2007-2010
                                         Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional



                                      PACTI 2007-2010




Políticas de Estado                       MCT/FINEP                MDIC/BNDES
Meta conjunta 2010: aumentar
                                                          inovação
investimento empresarial em P&D
para 0,65% PIB

                                   PDP

  Forte articulação da política de C,T&I com a política industrial:
  •   Desafios científico-tecnológicos a serem enfrentados, visando à
      construção de competitividade;
  •   Uso articulado de instrumentos de incentivos (fiscal-financeiro),
      regulação, poder de compra;
  •   Recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação;
  •   Metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor
      privado.
                                                                                                   14
ENCTI
ESTRATÉGIA NACIONAL




                      16
ENCTI           Marco Estratégico

                                    Redução da
                                    defasagem
                                     científico-
                                    tecnológica


                                                                  Expansão e
                                                                 consolidação
         Melhoria da
                                                                 da liderança
           inserção
                                                                 brasileira na
        internacional
           do Brasil               C,T&I                         economia do
                                                                conhecimento
                                     como eixos                     natural
                                  estruturantes do
                                  desenvolvimento
                                     sustentável



                  Superação da                          Fomento à
                    pobreza e                        sustentabilidade
                   redução das                       ambiental e uma
                  desigualdades                        economia de
                      sociais                         baixo carbono




                                                                                 17
ENCTI                           Marco Estratégico
• Ciência, tecnologia e inovação como eixos estruturantes do
      desenvolvimento do Brasil
• Tendências internacionais das políticas de C,T&I
• Desafios
  • redução da defasagem científico-tecnológica que separa o Brasil das nações mais desenvolvidas;
  • expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do conhecimento natural;
  • ampliação das bases para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de uma economia
       de baixo carbono;
  • melhoria da inserção internacional do Brasil;
  • superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais.
• Eixos de sustentação da ENCTI
  • promoção da inovação
  • novo padrão de financiamento do desenvolvimento científico e tecnológico
  • fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica
  •formação e capacitação de recursos humanos
• Programas prioritários


                                                                                                     18
ENCTI                Programas Estratégicos

 • TICs – Tecnologias da Informação e   • Biotecnologia
    Comunicação                         • Nanotecnologia e Novos Materiais
 • Fármacos e Complexo Industrial da    • Mudanças Climáticas
    Saúde                               • Biodiversidade
 • Indústria Química                    • Habitação Popular e Saneamento
 • Minerais Estratégicos                   Básico
 • Energia                              • Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas
 • Energia Nuclear                         2016
 • Petróleo, Gás e Carvão Mineral       • Popularização da C,T&I e Melhoria
 • Bens de Capital                         do Ensino de Ciências
 • Complexo Industrial da Defesa        • Inclusão Produtiva e Tecnologia
 • Aeroespacial                            Social
 • Produção Agrícola Sustentável


   Setores - Plano Brasil Maior
                                                                              19
ENCTI                     Principais Metas 2014

   1. Elevar dispêndio nacional em P&D        2. Elevar dispêndio empresarial em P&D
                                                       (compartilhada com o PBM)
              P&D nacional/PIB
                                                          P&D empresarial/PIB
            Meta 2014: 1,80%                               Meta 2014: 0,90%
        Posição esperada 2010: 1,20%
                                                      Posição esperada 2010: 0,59%

                                              4. Aumentar o número de empresas que
     3. Aumentar a taxa de inovação                   fazem P&D contínuo
            Meta 2014: 48,6%                         Meta 2014: 5.000 empresas
        Posição 2008: 38,6 % (PINTEC)       Posição 2008: 3.425 empresas (PINTEC, excluindo as
                                                   instituições governamentais de P&D)

                                               6. Aumentar o percentual de empresas
5. Dobrar o número de empresas inovadoras    inovadoras que utilizam ao menos um dos
       que fazem uso da Lei do Bem                diferentes instrumentos de apoio
       Meta 2014: 1.260 empresas                      governamental à Inovação
      Posição 2009-2010: 630 empresas                       Meta 2014: 30%
                                                      Posição 2008: 22,3% (PINTEC)

                                                                                            20
Programa Ciência Sem Fronteiras


                        Áreas Prioritárias
• Engenharias e demais áreas            •   Tecnologia Nuclear;
  tecnológicas;                         •   Biotecnologia;
• Ciências Exatas e da Terra: Física,   •   Nanotecnologia e Novos materiais;
  Química, Geociências                  •   Tecnologias de Prevenção e Mitigação
• Biologia, Ciências Biomédicas e da        de Desastres Naturais;
  Saúde                                 •   Tecnologias de transição para a
• Computação e tecnologias da               economia verde;
  informação;                           •   Biodiversidade e Bioprospecção;
• Tecnologia Aeroespacial;              •   Ciências do Mar;
• Fármacos;                             •   Indústria criativa;
• Produção Agrícola Sustentável;        •   Novas Tecnologias de Engenharia
• Petróleo, Gás e Carvão Mineral;           Construtiva
• Energias Renováveis;                  •   Formação de Tecnólogos.
• Tecnologia Mineral;

                                                                                   21
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL
                             EMBRAPII (projeto piloto)
1.   Atender a demandas das empresas
2.   Foco na fase pré-competitiva do processo inovativo:
          escalonamento, prova de conceito, planta demonstração




                                                                  22
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




                     Resultados
                  PACTI 2007 - 2010




                                                                 23
Plano de Ação 2007-2010
    Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
                       forte interação com o sistema produtivo e com a sociedade


            122


 R$ 607 milhões
                     FAPs: R$ 214,7 milhões
            BNDES       AM MG PA            PI
             12,9       10,4 36,0 8,0       1,5    RJ
Petrobras                                         35,8       RN
   21,0                                                      2,1
CAPES
                                                       SC
  30,0
                                                       7,5
 MS                                                                                19
 16,0                                                      SP
                                                          113,4


                                                  CNPq
    FNDCT
                                                  112,8
                                                                     9
     199,5
                                                                                        24
Plano de Ação 2007-2010
                                            Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                      INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

                         35 INCTs relacionados à Defesa e Segurança

                       Inteligência
                                      Aeroespacial
                                                                  R$ 165 milhões
                      e Informação      1 INCT
Ciências Políticas,        2 INCTs                         Indústria Bélica, de Defesa
Políticas Públicas                                              ou de Segurança
 e de Segurança                                                             14 INCTs
    7 INCTs




                                         Ocupação de Espaços e
                                             de Fronteiras
                                                 11 INCTs
                                                                                                       25
Plano de Ação 2007-2010
                                                        Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional



                       SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia
                          Serviços Tecnológicos (20 redes temáticas)
                                    análises físico-químicas e
                               microbiológicas para alimentação 54
                                                               biotecnologia 10
      sangue e hemoderivados 9
                                                                  saneamento e abastecimento de água 40
     insumos farmacêuticos,
  medicamentos e cosméticos 17                                                 radioproteção e dosimetria 24
   produtos para a saúde 46                                                                   equipamentos de
                                                                                            proteção individual 15
resíduos e contaminantes
          em alimentos 31                                                                 produtos e dispositivos
                                                                                               eletrônicos 21
           gravimetria,                                                                  TIC aplicáveis às novas
 orientação magnética,                                                                            mídias 9
        compatibilidade
    eletromagnética 13                                                                  geração, transmissão e
                                                                                       distribuição de energia 27
  transformados plásticos 29                                                       componentes/produtos da área
                                                                                    de defesa e de segurança 12
      monitoramento ambiental 16
                    instalações prediais e                                       biocombustíveis 20
                     iluminação pública 25
                                 produtos de setores tradicionais:    produtos de manufatura mecânica 39
                         têxtil, couro, calçados, madeira e móveis 27


              484 participações laboratoriais nas 20 redes temáticas
13.12.2010                                                                                                         26
Plano de Ação 2007-2010
                                          Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




 Portaria Interministerial MCT/MD nº 750, de 20.11.2007
Institui parceria entre os dois Ministérios com o objetivos de viabilizar
         soluções científico-tecnológicas e inovações para o atendimento das
         necessidades do País atinentes à defesa e ao desenvolvimento nacionais

Objetivos da parceria:
• dominar tecnologias que atendam às necessidades da Defesa Nacional
• implementar redes de laboratórios e aprimorar a infraestrutura de C&T de
  apoio a programas e projetos de interesse da Defesa Nacional
• estimular a substituição de tecnologias e de produtos importados de interesse
     da Defesa Nacional por correspondentes nacionais competitivos, assim
     contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional
• integrar as iniciativas de C,T&I de interesse da Defesa Nacional por meio de
     parcerias com universidades, centros de excelência e a indústria, para o
     desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e serviços
• elevar o nível de capacitação de recursos humanos
                                                                                                     27
Síntese histórica
     Ações com Recursos dos Fundos Setorias (FNDCT)
                 para a Área de Defesa


  2004 – Organização , sistematização e priorização das demandas
  das diferentes forças, centralizadas no DEPCT do Ministério da
  Defesa e na SEXEC do Ministério da e Ciência e Tecnologia

  2005 – Inclusão de ações da área de Defesa nas Ações Transversais
         dos Fundos Setoriais de ações para a área de defesa

   2006 – Consultas ao MD para os temas prioritários para os editais
      de subvenção (visando empresas do segmento da defesa)

                                                                       28
Síntese histórica
     Ações com Recursos dos Fundos Setorias (FNDCT)
                 para a Área de Defesa
          2007 – Portaria Interministerial MCT – MD 750/07
          (Fórum de discussão de prioridades e avaliação de
                        resultado de projetos)
         Inclusão das Ações de Defesa no PACTI (2007/2011)

 2008 – Aviso Ministerial instituindo Grupo de Trabalho da PDP
 (Política de Desenvolvimento Produtivo) na área de Defesa

    2009 – Discussões, no âmbito da PDP, de ações/projetos com
 potencial de fabricação em série,priorização de projetos para apoio,
        visando financiamento do BNDES e FINEP (em curso).

      2010 – Apoio financeiro aos projetos priorizados na PDP
                                                                        29
Exemplos de Projetos com Resultados Significativos

 Radar SABER – 60
  – Protótipos disponíveis e já testados
 Sistemas inerciais
  – Girômetros já testados em vôo experimental – veículo VSB 30
 Turbina aeronáutica de pequena potência
  – Protótipo concluído pronto e testado
 VBTP-MR
  – Viatura Blindada de Transporte de Pessoal:
    primeiro protótipo já contratado.
 VANT
  – Veículo Aéreo Não Tripulado:
    diversos testes de vôo já efetuados                           30
Plano de Ação 2007-2010
                                        Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




     PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo
      Inclusão do Complexo Industrial de Defesa como
    um dos programas mobilizadores em áreas estratégicas

                          PROJETOS PRIORIZADOS
                                                                           Empresas
                Projeto                  Instituto Envolvido
                                                                           Envolvidas
Míssil ar-ar A-Darter                 Departamento de Ciência e        Avibrás, Mectron e
                                      Tecnologia Aeroespacial          Opto Eletrônica
Desenvolvimento de fibra precursora   Centro Tecnológico da            Radicifibras
(PAN) para produção de fibra de       Marinha em São Paulo

carbono.
Medida de impedância em estruturas    Centro Tecnológico da            Sem empresa
eletromagnéticas – Laboratório de     Marinha em São Paulo

Microondas de Potência
Família de Radares de Vigilância      Centro Tecnológico do            Orbisat
                                      Exército
Viatura Blindada de Transporte de     Centro Tecnológico do            Iveco
Pessoal -Média de Rodas (VBTP-MR).    Exército


                                                                                                   31
Plano de Ação 2007-2010
                                                                Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




                                       C,T&I para a Defesa Nacional

                                  Investimento MCT (R$ milhões)


                                                Subvenção Econômica

                     33,1       63,1            65,6                  141,1                  90,0 *




                                              Outros investimentos FNDCT

                        106,8          57,8            167,5                  156,4           115,0




                                 2006            2007          2008            2009       2010




* recursos disponíveis para Defesa Nacional
                                                                                                                           32
Plano de Ação 2007-2010
                                               Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional



2006                                             Subvenção Econômica para a
Valor do edital: R$ 300 milhões                     Inovação Tecnológica
Demanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhões
Resultado: 145 propostas aprovadas,                       Edital MCT/FINEP 2010
                           R$ 272,5 milhões
                                                R$ 500 milhões disponíveis
2007                                               Resultado análise conclusiva
Valor do edital : R$ 450 milhões                 R$ 245 milhões aprovados
Demanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhões
Resultado: 174 propostas aprovadas,                             103 projetos
                            R$ 313,8 milhões                 Defesa: 13 projetos

2008
                                                     TICs                      biotecnologia
Valor do edital: R$ 450 milhões                      18,0%                         20,2%
Demanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhões
Resultado: 245 propostas aprovadas,                                                    desenvolvimento
                                                  17,0%                                social
                           R$ 514,6 milhões
                                                 saúde                                     19,4%


2009
                                                          12,5%                12,9%
Valor do edital: R$ 450 milhões                       energia                 defesa
Demanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhões
Resultado: 261 propostas aprovadas,
                                                     Distribuição % dos recursos por temas
                             R$ 466 milhões
                                                            da análise conclusiva 2010                    33
Plano de Ação 2007-2010
                                                Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


Bolsas do CNPq para Instituições Relacionadas com a Defesa
                        2001-2010

         Centro Tecnológico da Marinha em S. Paulo                                           57
         Centro Tecnológico do Exército                                                       7
         Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial                                           373
         Instituto de Estudos do Mar Alm. Paulo Moreira                                      33
         Instituto Militar de Engenharia                                                    539
         Instituto Tecnológico de Aeronáutica                                               906
                                                  Total                                   1.915
                   500
      Bolsas-ano




                   450
                   400
                   350
                   300
                   250
                   200
                   150
                   100
                    50
                     0
                         2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: CNPq/AEI; (1) - CTM/SP, CTEX, DCTA, DCT/MIX, IBQN, IAE, IEAv, IEAPM, IME, ITA.                      34
Plano de Ação 2007-2010
                                                             Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional



                  Investimentos MCTI em P&D na Área de Defesa

              R$ milhões
       350

       300

       250

       200

       150

       100

        50

          0
                  2003          2004          2005           2006         2007           2008           2009
                  Ministério da Ciência e Tecnologia                Agência Espacial Brasileira - AEB
                  Indústria Nucleares do Brasil S/A - INB           FNDCT/Fundos Setoriais
                  Subvenção Econômica
                                                                       R$ 1,065 bilhão no total
Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - ASCAV/SEXEC                                                              35
Defesa: ações apoiadas pela Finep
                          Resultados 2004 a fevereiro de 2011
                                                                                                                 Recursos da FINEP
      Tipo de projeto                                                                      Nº de projetos
                                                                                                                    (R$ milhões)

      Reembolsável                                                                                8                          93

      Subvenção                                                                                 107                         303

      Cooperativos (projetos do FNDCT em parceira com empresas)                                  34                         103

      Outros (projetos do FNDCT sem parceria com empresas)                                       24                         67,8

      ICTs militares                                                                             72                        454,4
                                                          500
                                                          450
                                                          400
                                    Valor em R$ milhões




   R$ 1.021,20                                            350
                                                          300
                                                          250
 milhões no total                                         200
                                                          150
                                                          100
                                                           50
                                                            0
                                                                Reembolsável   Subvenção        Cooperativos    Outros (projetos do   ICTs militares
                                                                                             (projetos do FNDCT    FNDCT sem
                                                                                               em parceira com     parceria com
Fonte FINEP                                                                                       empresas)         empresas)
                                                                                                                                                       36
Plano de Ação 2007-2010
                                               Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                               14. Recursos do Mar e Antártica
          Navio Hidroceanográfico Cruzeiro do Sul                              65,7 m de comprimento
                                                                                     16 pesquisadores
          • destinado ao Laboratório Nacional
             Embarcado (LNE)
          • incorporado à Marinha do Brasil em
             28.02.2009
          • realizará pesquisas em meteorologia,
             batimetria e oceanografia física,
             química e biológica
          • proporcionará 80 dias de mar por ano à
             comunidade acadêmico-científica, para
             atividades e projetos de pesquisa afins                                     15 milhões

FNDCT contribuiu com R$ 95 milhões para aquisição e adaptação dos navios
             93,4 m de comprimento
                   35 pesquisadores     Navio Polar Almirante Maximiano
                       5 laboratórios
                                        • adquirido em 2008
                                        • incorporado à Marinha do Brasil em 03.02.2009
                                        • passou por alterações estruturais
                                        • foi adaptado e equipado para apoiar o
                                             Programa Antártico Brasileiro – PROANTAR
                                 Entrou em operação em outubro/2009, participando
                      80 milhões    de sua primeira campanha ao Oceano Austral
                                                                                                          37
Plano de Ação 2007-2010
                                  Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                            18. Programa Nuclear
                          18.2. Ciclo do Combustível




    mineração                                  conversão              enriquecimento
• iniciadas atividades                     • iniciada montagem • concluída a
    para aumento da                            das instalações da instalação da
    produção de urânio                         planta para        2ª das 10 cascatas
    em Caetité, BA                             produção de UF6    previstas na planta
    (lavra subterrânea)                        no Centro Tecno-   de enriquecimento
                                               lógico da Marinha, de urânio na
• iniciada exploração
                                               Aramar, SP         fábrica da INB
    da jazida de Santa
    Quitéria,CE, em
    parceria com a
    iniciativa privada




                                                                                          38
Plano de Ação 2007-2010
           Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                                                  18. Programa Nuclear
                                             18.2. Ciclo do Combustível

                Cronograma: domínio do ciclo do combustível


                                                                   2009 2010 2011 2012 2013 2014
Implantação da lavra subterrânea de Caetité
                                                                                   enriquecimento
Instalação da planta para exploração da jazida de
           Santa Quitéria

Instalação da planta industrial para produção de UF 6
           no CTMSP:
          desenvolvimento do projeto e contratação da obra
          aquisições, construção e comissionamento
          entrada em operação

Implantação da Unidade de Enriquecimento de Urânio
          na INB (4 módulos):
          conclusão do Módulo I
          instalação do Módulo II
          instalação do Módulo III
          instalação do Módulo IV

                                                                                              39
Plano de Ação 2007-2010
                                      Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




                      19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
                        Principais projetos apoiados

Comando da Marinha
1. Fibra precursora(PAN) para produção de fibra de carbono;
2. Medida de impedância de interação em estruturas eletromagnéticas de
  ondas lentas para válvulas (TWT).
3. Amplificador de microondas de potência do tipo TWT;
4. Materiais resistentes ao impacto balístico – MARIMBA;
5. Desenvolvimento de motores com imâs permanentes para propulsão;
6. Sistema de navegação de veículos submarinos autônomos-SINVSA;
7. Sistema de detecção, acompanhamento e classificação de contatos
  submersos – SDAC-SUB;
8. Plataforma giro estabilizada para câmeras de vídeo – PGE.

                                                                                                 40
Plano de Ação 2007-2010
                                       Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




                      19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
                        Principais projetos apoiados

Comando do Exército

9. Radares de Vigilância Aérea e Terrestre: SABER M60, SABER M200 e
   SENTIR M20;
10. Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – VBTP-MR;
11. Sistema de Armas Míssil superfície-superfície Anti-carro – (MSS 1.2
   AC);
12. Arma Leve Anti-carro;
13. Monóculos de Imagem Térmica;
14. Materiais resistentes ao impacto balístico;
15. Sistema de Armas Míssil Anti-aéreo de Baixa Altura – (MAS 3.1 Aé);
16. Reparo Estabilizado para Metralhadora (REMAX).
                                                                                                  41
Plano de Ação 2007-2010
                                      Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional




                      19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
                        Principais projetos apoiados

Comando da Aeronáutica
17. Míssil Ar-Ar A-Darter;
18. Veículo Aéreo Não-Tripulado – VANT;
19. Sistemas Inerciais para Aplicações Aeroespaciais;
20. Turboélice de 1000 shp ( cont. Turbo reator de 3500 N);
21. Turbina Aeronáutica de Pequena Potência;
22. “Chip” optoeletrônico para giroscópios e acelerômetros à fibra ótica;
23. Radar Secundário com Capacidade IFF Modo 4 ( Família de Radares
   Brasileiros);
24. Envelopes dos motores Foguetes em Fibra de Carbono de 1 metro de
   diâmetro (VS-40 Carbono);
25. Receptor de Alerta Radar (RWR); 1ªfase para desenvolvimento do
   sistema de Auto-defesa.
                                                                                                 42
Plano de Ação 2007-2010
                                Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


               19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
                   Principais projetos apoiados
Projeto A-Darter                                      R$ 180 milhões
míssil de quinta geração, de guia infra-
vermelho, desenvolvido em parceria com a
África do Sul
estará totalmente operacional no ano 2015
                                                                          Míssil A-Darter

                      Projeto VANT - Veículo Aéreo Não-Tripulado
                      desenvolvimento em parceria:
                      CTA – Centro Técnico Aeroespacial
                      CTEx Centro Tecnológico do Exército
                      IPqM – Instituto de Pesquisas da Marinha
                      Avibrás – empresa parceira industrial no projeto
                      Objetivo:
                      domínio de tecnologias sensíveis utilizadas em veículos
    R$ 9 milhões      aéreos não tripulados, através do desenvolvimento do
     VANT “Acauã 3”   Sistema de Navegação e Controle (SNC)
                                                                                           43
Plano de Ação 2007-2010
                                         Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                           19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
                             Principais projetos apoiados
Projeto VBTP-MR (2008 – 2011)                          R$ 10 milhões
• envolve desde o desenvolvimento da
    blindagem até a fabricação do lote piloto
• representa significativa demanda do exército
    (400 a 1000 viaturas),
• colabora na formação de cadeias fornecedoras
    na promoção de inovações tecnológicas e
• envolve tecnologias duais

                                     Radar Saber (2006-2009)
                                     • envolve diferentes modalidades:
                                         Saber X60, Saber M60 e Saber M200,
                                         desenvolvidos em três já fases iniciadas
                                    • envolve defesa aérea de baixa e média
                                        altura, defesa de áreas críticas, vigilância
                    R$ 45,8 milhões
                                        aérea em fronteiras e controle de tráfego
                        Radar Saber     aéreo (ex. Bacia de Campos)

                                                                                                    44
Plano de Ação 2007-2010
                                               Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional


                               19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
                                  Principais projetos apoiados

                                    Sistemas Inerciais Para Aplicação Aeroespacial (SIA)
                                    Objetivo(s): Desenvolver e integrar protótipos de
                                        sistemas de navegação inercial para aplicação
                                        aeroespacial com participação da indústria nacional
                                    Aplicações: VLS, satélites, plataformas sub-orbitais,
                                        aeronaves, etc.
                                    Recursos FINEP: R$ 40,64 milhões
                                    Vigência: 4 anos (término em 28/06/2010)

Turbina Aeronáutica de Pequena Potência
- TAPP
Desenvolvimento e fabricação de um protótipo
não certificado de uma turbina a gás com
tração até 5kN, para utilização em aeronaves
não-tripuladas.
Aplicações: mísseis táticos e VANT
Vigência: dez/05 a dez/08
Participantes: FINEP/ITA/IAE/TGM/FCMF                                        FINEP: R$ 7,9 milhões
                                                                                              45
Motivações para os Investimentos em
         P,D&I para Área de Defesa

 Estabelecimento da Estratégia Nacional de Defesa (END)
 Princípios de Soberania
 Especificidades Brasileiras (Amazônia, Mar Territorial)
 Busca de Independência Tecnológica
 Crescente Cerceamento Tecnológico
 Estabelecimento de uma Indústria Nacional de Defesa
 Exportação de Material de Defesa
                                                            46
ENCTI



         Algumas metas
   Complexo Industrial da Defesa
       ENCTI 2011 - 2015




                                   47
ENCTI Metas – Defesa
 • desenvolver a fabricação e o emprego dos materiais resistentes ao
   impacto balístico e sua aplicação em viaturas, navios e aeronaves
   militares, bem como aqueles destinados a proteção individual;
 • contribuir para o desenvolvimento e a fabricação de propelentes e
   explosivos de alto desempenho;
 • contribuir para o estabelecimento de um Centro de Computação
   de Alto Desempenho para a Defesa, incluindo a BID;
 • fomentar ao desenvolvimento de tecnologias de Sistemas de
   Armas e aumentar a capacidade de produção e emprego de armas
   não letais;
 • desenvolver programa de pesquisa em defesa cibernética, para
   geração de tecnologias e inovações, baseadas no princípio da
   comunicação e transmissão seguras, destinadas ao mais amplo
   espectro de uso industrial, educativo e militar.

                                                                       48
Projeto de pesquisa na plataforma
continental

• Parceria MCTI, Marinha do Brasil, Petrobras e Vale

• 2 navios:

1. Lançar primeiro navio na RIO + 20

2. Compra novo navio para pesquisa contratado nos estaleiros
brasileiros

• Atender pesquisas nas áreas da Oceanografia
(Física, Biológica e Geológica) e
da pesquisa de Pesca


                                                               49
Retomada de uma estratégia de desenvolvimento


                A crise internacional interrompeu o processo de
         transbordamento de investimento agregado sobre a eficiência
          produtiva da economia (difusão de inovações tecnológicas e
                            organizacionais setoriais)


       A forte recuperação da economia em 2010 refletiu os acertos da
        política econômica anti-cíclica e das ações da PDP focadas no
       investimento agregado (PSI, ampliação do Funding do BNDES e
                          desonerações tributárias)


        A retomada da economia evidenciou os limites do crescimento:
        pressões inflacionárias, perda de competitividade e déficit em
                             transações correntes
L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011                            50
Conclusões
  O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos
     principais de uma política de competitividade sistêmica.

  Tanto o setor público como as empresas privadas desempenham papel
     chave no fortalecimento do sistema de inovação.

  As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente
     aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas
     tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa
     básica e aplicada.

  O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica.
     Os esforços do setor público devem ser vistos como
     complementares e como contribuição à geração de externalidades
     para as tarefas de pesquisa que, paralelamente, devem ser
     realizadas pelo setor privado.
                                                               Fonte: CEPAL
                                                                              51
Conclusões

  O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras
     e os vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia,
     as agências de fomento, os laboratórios públicos e privados de
     P&D e e setor produtivo.

  A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em
     associação com o setor privado, para resolver as falhas de
     mercado no âmbito do financiamento de longo prazo de projetos
     inovadores, de acumulação de capacidade tecnológica, do acesso a
     conhecimentos tecnológicos e de gestão empresarial e de
     formação de recursos humanos qualificados.

  Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o
     desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades
     estratégicas no seio do sistema produtivo.
                                                                Fonte: CEPAL
                                                                               52
Obrigado

Luiz Antonio Elias
 Secretário Executivo



                        53

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Painel 6 (XI ENEE) - Ações do Governo Federal para o desenvolvimento da Indústria de Defesa do Brasil (Guilherme Sales Melo)

  • 1. Política e fomento de C,T&I para a Defesa Luiz Antonio Elias Secretário Executivo - MCTI XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos “Indústria de Defesa brasileira: políticas e perspectivas” Rio de Janeiro, 18.11.2011 1
  • 2. e Inovação Recursos humanos: desafios e soluções para a indústria nacional de defesa Guilherme Sales Melo (UnB) Diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Sociais e Humanas – CNPq XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos “Indústria de Defesa brasileira: políticas e perspectivas” – 17/11/11
  • 3. 1 – O Livro Branco e a Base Industrial de Defesa no Brasil 2 – Ind. nacional de produtos de defesa: repercussões para o desenv. econômico, social e tecnológico do Brasil 3 – Ind. defesa / contexto internacional: Transferência de tecnologias; Integração na América do Sul / mercados externos 4 – Índice nacion. produtos de defesa: tecnologias estratégicas; tecnologias críticas e prop. intelectual; e estímulo à inovação 5 – RH: desafios e soluções para a indústria nacional de defesa 6 – Ações Governo Federal / Desenv. Indús. de Defesa do Brasil
  • 4. PAINEL 6 – Ações do Gov. Fed. p/ o desenv. da Ind. Defesa do Brasil Este painel terá um foco mais direto nas ações de governo. O objetivo é que representantes dos Ministérios da 1) Defesa (MD); 2) Fazenda (MF); 3) Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); 4) Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Discutam formas de reorganizar as ações de defesa em prol de um grande programa de estímulo da base industrial de defesa.
  • 5. Revisão do crescimento mundial Desaceleração econômica e deterioração das expectativas Países 2011 Mundo 4,0 Economias Maduras 1,6 Estados Unidos 1,5 Zona do Euro 1,6 Japão -0,5 Reino Unido 1,1 Economias Emergentes 6,4 Brasil 3,8 Índia 7,8 China 9,5 • Fonte: WEO/IMF – Setembro 2011 5
  • 6. Síntese da Formulação Estruturalista Superação das restrições históricas 6
  • 7. PINTEC 2008 Pesquisa de Inovação Tecnológica Dispêndio nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de vendas, segundo atividades selecionadas da Indústria – Brasil – 2003-2005-2008 Importância de atividades de Aquisição externa de P&D 0,07% 0,08% 0,10% inovação Aquisição de outros 0,08% 0,19% conhecimentos externos 0,14% Introdução das inovações 0,15% 0,19% tecnológicas no mercado 0,15% 0,53% Atividades internas de P&D 0,57% 0,62% Projeto industrial e outras 0,35% 0,36% preparações técnicas 0,23% 78,1% Treinamento 0,05% 0,05% 0,05% Aquisição de máquinas e 1,22% 1,34% equipamentos 1,25% Aquisição de 2,46% Total 2,77% máquinas e 2,54% equipamentos 0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 2003 2005 2008 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica 2003, Pesquisa de Inovação Tecnológica 2005 e 2008. 7
  • 8. PINTEC 2008 Qualificação do pessoal envolvido em P&D 2000 a 2008: mais pessoal qualificado nas empresas 2000: 41% graduados 7% pós-graduados 2008: 52% graduados 9% pós-graduados 8
  • 9. PINTEC 2008 - Taxa de Inovação nas empresas industriais brasileiras 38,1% 2005-2008 33,4% 2003-2005 33,3% 2001-2003 31,5% 1998-2000 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 Empresas Inovadoras Total de Empresas 9
  • 10. O presente confirma sua relevância A crise de 2008 não afetou o ritmo e a intensidade de geração de inovações Qual a prioridade dada à inovação na estratégia da sua empresa? Empresas líderes mundiais (2010) 50 45 2009 2009 45 39 2010  71% mantém inovação como 2010 40 35 prioridade estratégica. 30 25 25 26 26 23  61% pretendem aumentar 20 dispêndios com inovação. 15 10 10 6 5 0 Principal Três principais Dez principais Não é uma prioridade prioridades prioridades prioridade Fonte: BCG 2010 Senior Executive Innovation Survey Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de acirrada concorrência entre empresas e países 11
  • 11. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional PACTI 2007-2010: 4 prioridades estratégicas, expressas em 21 Linhas de Ação e 87 Programas I. Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I  Articulação com os estados, cooperação internacional  Bolsas CNPq e CAPES, Institutos Nacionais, Pronex, Proinfra, RNP II. Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas  Leis de inovação estaduais, Lei do Bem: incentivos fiscais,  Lei de Inovação: subvenção econômica para P, D e I  Operações de crédito da FINEP, projetos cooperativos  SIBRATEC III. P,D&I em Áreas Estratégicas  Biotecnologia, Nanotecnologia  Tecnologias da Informação e de Comunicação,  Biodiversidade e Recursos Naturais, Amazônia  Meteorologia e Mudanças Climáticas  Programa Nuclear  Defesa IV. C,T&I para o Desenvolvimento Social  Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)  Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação  Centros Vocacionais Tecnológicos 12
  • 12. Política de Estado: importância da articulação Gestão Compartilhada: MCTI, MDIC, MEC, MS, MD, MAPA, MF, MP Foco dos investimentos: Políticas em 2 níveis com atenção à modernização; P,D&I e ampliação da capacidade dimensão regional: estrutural e sistêmico PAC Plano de Aceleração do Crescimento Plano de Infraestrutura Política Nacional de Desenvolvimento Saúde da Educação Mais Saúde PDE Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação Plano Brasil PACTI Política Maior Nacional de PBM Defesa Plano de Desenvolvimento da Agropecuária Academia MEI ABC, SBPC, ANDIFES, Mobilização ABRUEM etc. CONFAP CONSECTI Empresarial pela Fundações Estaduais Inovação Secretários de Amparo à Estaduais de C&T Pesquisa
  • 13. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional PACTI 2007-2010 Políticas de Estado MCT/FINEP MDIC/BNDES Meta conjunta 2010: aumentar inovação investimento empresarial em P&D para 0,65% PIB PDP Forte articulação da política de C,T&I com a política industrial: • Desafios científico-tecnológicos a serem enfrentados, visando à construção de competitividade; • Uso articulado de instrumentos de incentivos (fiscal-financeiro), regulação, poder de compra; • Recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação; • Metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor privado. 14
  • 15. ENCTI Marco Estratégico Redução da defasagem científico- tecnológica Expansão e consolidação Melhoria da da liderança inserção brasileira na internacional do Brasil C,T&I economia do conhecimento como eixos natural estruturantes do desenvolvimento sustentável Superação da Fomento à pobreza e sustentabilidade redução das ambiental e uma desigualdades economia de sociais baixo carbono 17
  • 16. ENCTI Marco Estratégico • Ciência, tecnologia e inovação como eixos estruturantes do desenvolvimento do Brasil • Tendências internacionais das políticas de C,T&I • Desafios • redução da defasagem científico-tecnológica que separa o Brasil das nações mais desenvolvidas; • expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do conhecimento natural; • ampliação das bases para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono; • melhoria da inserção internacional do Brasil; • superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais. • Eixos de sustentação da ENCTI • promoção da inovação • novo padrão de financiamento do desenvolvimento científico e tecnológico • fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica •formação e capacitação de recursos humanos • Programas prioritários 18
  • 17. ENCTI Programas Estratégicos • TICs – Tecnologias da Informação e • Biotecnologia Comunicação • Nanotecnologia e Novos Materiais • Fármacos e Complexo Industrial da • Mudanças Climáticas Saúde • Biodiversidade • Indústria Química • Habitação Popular e Saneamento • Minerais Estratégicos Básico • Energia • Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas • Energia Nuclear 2016 • Petróleo, Gás e Carvão Mineral • Popularização da C,T&I e Melhoria • Bens de Capital do Ensino de Ciências • Complexo Industrial da Defesa • Inclusão Produtiva e Tecnologia • Aeroespacial Social • Produção Agrícola Sustentável Setores - Plano Brasil Maior 19
  • 18. ENCTI Principais Metas 2014 1. Elevar dispêndio nacional em P&D 2. Elevar dispêndio empresarial em P&D (compartilhada com o PBM) P&D nacional/PIB P&D empresarial/PIB Meta 2014: 1,80% Meta 2014: 0,90% Posição esperada 2010: 1,20% Posição esperada 2010: 0,59% 4. Aumentar o número de empresas que 3. Aumentar a taxa de inovação fazem P&D contínuo Meta 2014: 48,6% Meta 2014: 5.000 empresas Posição 2008: 38,6 % (PINTEC) Posição 2008: 3.425 empresas (PINTEC, excluindo as instituições governamentais de P&D) 6. Aumentar o percentual de empresas 5. Dobrar o número de empresas inovadoras inovadoras que utilizam ao menos um dos que fazem uso da Lei do Bem diferentes instrumentos de apoio Meta 2014: 1.260 empresas governamental à Inovação Posição 2009-2010: 630 empresas Meta 2014: 30% Posição 2008: 22,3% (PINTEC) 20
  • 19. Programa Ciência Sem Fronteiras Áreas Prioritárias • Engenharias e demais áreas • Tecnologia Nuclear; tecnológicas; • Biotecnologia; • Ciências Exatas e da Terra: Física, • Nanotecnologia e Novos materiais; Química, Geociências • Tecnologias de Prevenção e Mitigação • Biologia, Ciências Biomédicas e da de Desastres Naturais; Saúde • Tecnologias de transição para a • Computação e tecnologias da economia verde; informação; • Biodiversidade e Bioprospecção; • Tecnologia Aeroespacial; • Ciências do Mar; • Fármacos; • Indústria criativa; • Produção Agrícola Sustentável; • Novas Tecnologias de Engenharia • Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Construtiva • Energias Renováveis; • Formação de Tecnólogos. • Tecnologia Mineral; 21
  • 20. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL EMBRAPII (projeto piloto) 1. Atender a demandas das empresas 2. Foco na fase pré-competitiva do processo inovativo: escalonamento, prova de conceito, planta demonstração 22
  • 21. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Resultados PACTI 2007 - 2010 23
  • 22. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia forte interação com o sistema produtivo e com a sociedade 122 R$ 607 milhões FAPs: R$ 214,7 milhões BNDES AM MG PA PI 12,9 10,4 36,0 8,0 1,5 RJ Petrobras 35,8 RN 21,0 2,1 CAPES SC 30,0 7,5 MS 19 16,0 SP 113,4 CNPq FNDCT 112,8 9 199,5 24
  • 23. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia 35 INCTs relacionados à Defesa e Segurança Inteligência Aeroespacial R$ 165 milhões e Informação 1 INCT Ciências Políticas, 2 INCTs Indústria Bélica, de Defesa Políticas Públicas ou de Segurança e de Segurança 14 INCTs 7 INCTs Ocupação de Espaços e de Fronteiras 11 INCTs 25
  • 24. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia Serviços Tecnológicos (20 redes temáticas) análises físico-químicas e microbiológicas para alimentação 54 biotecnologia 10 sangue e hemoderivados 9 saneamento e abastecimento de água 40 insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos 17 radioproteção e dosimetria 24 produtos para a saúde 46 equipamentos de proteção individual 15 resíduos e contaminantes em alimentos 31 produtos e dispositivos eletrônicos 21 gravimetria, TIC aplicáveis às novas orientação magnética, mídias 9 compatibilidade eletromagnética 13 geração, transmissão e distribuição de energia 27 transformados plásticos 29 componentes/produtos da área de defesa e de segurança 12 monitoramento ambiental 16 instalações prediais e biocombustíveis 20 iluminação pública 25 produtos de setores tradicionais: produtos de manufatura mecânica 39 têxtil, couro, calçados, madeira e móveis 27 484 participações laboratoriais nas 20 redes temáticas 13.12.2010 26
  • 25. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Portaria Interministerial MCT/MD nº 750, de 20.11.2007 Institui parceria entre os dois Ministérios com o objetivos de viabilizar soluções científico-tecnológicas e inovações para o atendimento das necessidades do País atinentes à defesa e ao desenvolvimento nacionais Objetivos da parceria: • dominar tecnologias que atendam às necessidades da Defesa Nacional • implementar redes de laboratórios e aprimorar a infraestrutura de C&T de apoio a programas e projetos de interesse da Defesa Nacional • estimular a substituição de tecnologias e de produtos importados de interesse da Defesa Nacional por correspondentes nacionais competitivos, assim contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional • integrar as iniciativas de C,T&I de interesse da Defesa Nacional por meio de parcerias com universidades, centros de excelência e a indústria, para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e serviços • elevar o nível de capacitação de recursos humanos 27
  • 26. Síntese histórica Ações com Recursos dos Fundos Setorias (FNDCT) para a Área de Defesa 2004 – Organização , sistematização e priorização das demandas das diferentes forças, centralizadas no DEPCT do Ministério da Defesa e na SEXEC do Ministério da e Ciência e Tecnologia 2005 – Inclusão de ações da área de Defesa nas Ações Transversais dos Fundos Setoriais de ações para a área de defesa 2006 – Consultas ao MD para os temas prioritários para os editais de subvenção (visando empresas do segmento da defesa) 28
  • 27. Síntese histórica Ações com Recursos dos Fundos Setorias (FNDCT) para a Área de Defesa 2007 – Portaria Interministerial MCT – MD 750/07 (Fórum de discussão de prioridades e avaliação de resultado de projetos) Inclusão das Ações de Defesa no PACTI (2007/2011) 2008 – Aviso Ministerial instituindo Grupo de Trabalho da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) na área de Defesa 2009 – Discussões, no âmbito da PDP, de ações/projetos com potencial de fabricação em série,priorização de projetos para apoio, visando financiamento do BNDES e FINEP (em curso). 2010 – Apoio financeiro aos projetos priorizados na PDP 29
  • 28. Exemplos de Projetos com Resultados Significativos  Radar SABER – 60 – Protótipos disponíveis e já testados  Sistemas inerciais – Girômetros já testados em vôo experimental – veículo VSB 30  Turbina aeronáutica de pequena potência – Protótipo concluído pronto e testado  VBTP-MR – Viatura Blindada de Transporte de Pessoal: primeiro protótipo já contratado.  VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado: diversos testes de vôo já efetuados 30
  • 29. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo Inclusão do Complexo Industrial de Defesa como um dos programas mobilizadores em áreas estratégicas PROJETOS PRIORIZADOS Empresas Projeto Instituto Envolvido Envolvidas Míssil ar-ar A-Darter Departamento de Ciência e Avibrás, Mectron e Tecnologia Aeroespacial Opto Eletrônica Desenvolvimento de fibra precursora Centro Tecnológico da Radicifibras (PAN) para produção de fibra de Marinha em São Paulo carbono. Medida de impedância em estruturas Centro Tecnológico da Sem empresa eletromagnéticas – Laboratório de Marinha em São Paulo Microondas de Potência Família de Radares de Vigilância Centro Tecnológico do Orbisat Exército Viatura Blindada de Transporte de Centro Tecnológico do Iveco Pessoal -Média de Rodas (VBTP-MR). Exército 31
  • 30. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional C,T&I para a Defesa Nacional Investimento MCT (R$ milhões) Subvenção Econômica 33,1 63,1 65,6 141,1 90,0 * Outros investimentos FNDCT 106,8 57,8 167,5 156,4 115,0 2006 2007 2008 2009 2010 * recursos disponíveis para Defesa Nacional 32
  • 31. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2006 Subvenção Econômica para a Valor do edital: R$ 300 milhões Inovação Tecnológica Demanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhões Resultado: 145 propostas aprovadas, Edital MCT/FINEP 2010 R$ 272,5 milhões R$ 500 milhões disponíveis 2007 Resultado análise conclusiva Valor do edital : R$ 450 milhões R$ 245 milhões aprovados Demanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhões Resultado: 174 propostas aprovadas, 103 projetos R$ 313,8 milhões Defesa: 13 projetos 2008 TICs biotecnologia Valor do edital: R$ 450 milhões 18,0% 20,2% Demanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhões Resultado: 245 propostas aprovadas, desenvolvimento 17,0% social R$ 514,6 milhões saúde 19,4% 2009 12,5% 12,9% Valor do edital: R$ 450 milhões energia defesa Demanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhões Resultado: 261 propostas aprovadas, Distribuição % dos recursos por temas R$ 466 milhões da análise conclusiva 2010 33
  • 32. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Bolsas do CNPq para Instituições Relacionadas com a Defesa 2001-2010 Centro Tecnológico da Marinha em S. Paulo 57 Centro Tecnológico do Exército 7 Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial 373 Instituto de Estudos do Mar Alm. Paulo Moreira 33 Instituto Militar de Engenharia 539 Instituto Tecnológico de Aeronáutica 906 Total 1.915 500 Bolsas-ano 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: CNPq/AEI; (1) - CTM/SP, CTEX, DCTA, DCT/MIX, IBQN, IAE, IEAv, IEAPM, IME, ITA. 34
  • 33. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Investimentos MCTI em P&D na Área de Defesa R$ milhões 350 300 250 200 150 100 50 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ministério da Ciência e Tecnologia Agência Espacial Brasileira - AEB Indústria Nucleares do Brasil S/A - INB FNDCT/Fundos Setoriais Subvenção Econômica R$ 1,065 bilhão no total Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - ASCAV/SEXEC 35
  • 34. Defesa: ações apoiadas pela Finep Resultados 2004 a fevereiro de 2011 Recursos da FINEP Tipo de projeto Nº de projetos (R$ milhões) Reembolsável 8 93 Subvenção 107 303 Cooperativos (projetos do FNDCT em parceira com empresas) 34 103 Outros (projetos do FNDCT sem parceria com empresas) 24 67,8 ICTs militares 72 454,4 500 450 400 Valor em R$ milhões R$ 1.021,20 350 300 250 milhões no total 200 150 100 50 0 Reembolsável Subvenção Cooperativos Outros (projetos do ICTs militares (projetos do FNDCT FNDCT sem em parceira com parceria com Fonte FINEP empresas) empresas) 36
  • 35. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 14. Recursos do Mar e Antártica Navio Hidroceanográfico Cruzeiro do Sul 65,7 m de comprimento 16 pesquisadores • destinado ao Laboratório Nacional Embarcado (LNE) • incorporado à Marinha do Brasil em 28.02.2009 • realizará pesquisas em meteorologia, batimetria e oceanografia física, química e biológica • proporcionará 80 dias de mar por ano à comunidade acadêmico-científica, para atividades e projetos de pesquisa afins 15 milhões FNDCT contribuiu com R$ 95 milhões para aquisição e adaptação dos navios 93,4 m de comprimento 35 pesquisadores Navio Polar Almirante Maximiano 5 laboratórios • adquirido em 2008 • incorporado à Marinha do Brasil em 03.02.2009 • passou por alterações estruturais • foi adaptado e equipado para apoiar o Programa Antártico Brasileiro – PROANTAR Entrou em operação em outubro/2009, participando 80 milhões de sua primeira campanha ao Oceano Austral 37
  • 36. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 18. Programa Nuclear 18.2. Ciclo do Combustível mineração conversão enriquecimento • iniciadas atividades • iniciada montagem • concluída a para aumento da das instalações da instalação da produção de urânio planta para 2ª das 10 cascatas em Caetité, BA produção de UF6 previstas na planta (lavra subterrânea) no Centro Tecno- de enriquecimento lógico da Marinha, de urânio na • iniciada exploração Aramar, SP fábrica da INB da jazida de Santa Quitéria,CE, em parceria com a iniciativa privada 38
  • 37. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 18. Programa Nuclear 18.2. Ciclo do Combustível Cronograma: domínio do ciclo do combustível 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Implantação da lavra subterrânea de Caetité enriquecimento Instalação da planta para exploração da jazida de Santa Quitéria Instalação da planta industrial para produção de UF 6 no CTMSP: desenvolvimento do projeto e contratação da obra aquisições, construção e comissionamento entrada em operação Implantação da Unidade de Enriquecimento de Urânio na INB (4 módulos): conclusão do Módulo I instalação do Módulo II instalação do Módulo III instalação do Módulo IV 39
  • 38. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 19.1 C,T&I para a Defesa Nacional Principais projetos apoiados Comando da Marinha 1. Fibra precursora(PAN) para produção de fibra de carbono; 2. Medida de impedância de interação em estruturas eletromagnéticas de ondas lentas para válvulas (TWT). 3. Amplificador de microondas de potência do tipo TWT; 4. Materiais resistentes ao impacto balístico – MARIMBA; 5. Desenvolvimento de motores com imâs permanentes para propulsão; 6. Sistema de navegação de veículos submarinos autônomos-SINVSA; 7. Sistema de detecção, acompanhamento e classificação de contatos submersos – SDAC-SUB; 8. Plataforma giro estabilizada para câmeras de vídeo – PGE. 40
  • 39. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 19.1 C,T&I para a Defesa Nacional Principais projetos apoiados Comando do Exército 9. Radares de Vigilância Aérea e Terrestre: SABER M60, SABER M200 e SENTIR M20; 10. Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – VBTP-MR; 11. Sistema de Armas Míssil superfície-superfície Anti-carro – (MSS 1.2 AC); 12. Arma Leve Anti-carro; 13. Monóculos de Imagem Térmica; 14. Materiais resistentes ao impacto balístico; 15. Sistema de Armas Míssil Anti-aéreo de Baixa Altura – (MAS 3.1 Aé); 16. Reparo Estabilizado para Metralhadora (REMAX). 41
  • 40. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 19.1 C,T&I para a Defesa Nacional Principais projetos apoiados Comando da Aeronáutica 17. Míssil Ar-Ar A-Darter; 18. Veículo Aéreo Não-Tripulado – VANT; 19. Sistemas Inerciais para Aplicações Aeroespaciais; 20. Turboélice de 1000 shp ( cont. Turbo reator de 3500 N); 21. Turbina Aeronáutica de Pequena Potência; 22. “Chip” optoeletrônico para giroscópios e acelerômetros à fibra ótica; 23. Radar Secundário com Capacidade IFF Modo 4 ( Família de Radares Brasileiros); 24. Envelopes dos motores Foguetes em Fibra de Carbono de 1 metro de diâmetro (VS-40 Carbono); 25. Receptor de Alerta Radar (RWR); 1ªfase para desenvolvimento do sistema de Auto-defesa. 42
  • 41. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 19.1 C,T&I para a Defesa Nacional Principais projetos apoiados Projeto A-Darter R$ 180 milhões míssil de quinta geração, de guia infra- vermelho, desenvolvido em parceria com a África do Sul estará totalmente operacional no ano 2015 Míssil A-Darter Projeto VANT - Veículo Aéreo Não-Tripulado desenvolvimento em parceria: CTA – Centro Técnico Aeroespacial CTEx Centro Tecnológico do Exército IPqM – Instituto de Pesquisas da Marinha Avibrás – empresa parceira industrial no projeto Objetivo: domínio de tecnologias sensíveis utilizadas em veículos R$ 9 milhões aéreos não tripulados, através do desenvolvimento do VANT “Acauã 3” Sistema de Navegação e Controle (SNC) 43
  • 42. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 19.1 C,T&I para a Defesa Nacional Principais projetos apoiados Projeto VBTP-MR (2008 – 2011) R$ 10 milhões • envolve desde o desenvolvimento da blindagem até a fabricação do lote piloto • representa significativa demanda do exército (400 a 1000 viaturas), • colabora na formação de cadeias fornecedoras na promoção de inovações tecnológicas e • envolve tecnologias duais Radar Saber (2006-2009) • envolve diferentes modalidades: Saber X60, Saber M60 e Saber M200, desenvolvidos em três já fases iniciadas • envolve defesa aérea de baixa e média altura, defesa de áreas críticas, vigilância R$ 45,8 milhões aérea em fronteiras e controle de tráfego Radar Saber aéreo (ex. Bacia de Campos) 44
  • 43. Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 19.1 C,T&I para a Defesa Nacional Principais projetos apoiados Sistemas Inerciais Para Aplicação Aeroespacial (SIA) Objetivo(s): Desenvolver e integrar protótipos de sistemas de navegação inercial para aplicação aeroespacial com participação da indústria nacional Aplicações: VLS, satélites, plataformas sub-orbitais, aeronaves, etc. Recursos FINEP: R$ 40,64 milhões Vigência: 4 anos (término em 28/06/2010) Turbina Aeronáutica de Pequena Potência - TAPP Desenvolvimento e fabricação de um protótipo não certificado de uma turbina a gás com tração até 5kN, para utilização em aeronaves não-tripuladas. Aplicações: mísseis táticos e VANT Vigência: dez/05 a dez/08 Participantes: FINEP/ITA/IAE/TGM/FCMF FINEP: R$ 7,9 milhões 45
  • 44. Motivações para os Investimentos em P,D&I para Área de Defesa  Estabelecimento da Estratégia Nacional de Defesa (END)  Princípios de Soberania  Especificidades Brasileiras (Amazônia, Mar Territorial)  Busca de Independência Tecnológica  Crescente Cerceamento Tecnológico  Estabelecimento de uma Indústria Nacional de Defesa  Exportação de Material de Defesa 46
  • 45. ENCTI Algumas metas Complexo Industrial da Defesa ENCTI 2011 - 2015 47
  • 46. ENCTI Metas – Defesa • desenvolver a fabricação e o emprego dos materiais resistentes ao impacto balístico e sua aplicação em viaturas, navios e aeronaves militares, bem como aqueles destinados a proteção individual; • contribuir para o desenvolvimento e a fabricação de propelentes e explosivos de alto desempenho; • contribuir para o estabelecimento de um Centro de Computação de Alto Desempenho para a Defesa, incluindo a BID; • fomentar ao desenvolvimento de tecnologias de Sistemas de Armas e aumentar a capacidade de produção e emprego de armas não letais; • desenvolver programa de pesquisa em defesa cibernética, para geração de tecnologias e inovações, baseadas no princípio da comunicação e transmissão seguras, destinadas ao mais amplo espectro de uso industrial, educativo e militar. 48
  • 47. Projeto de pesquisa na plataforma continental • Parceria MCTI, Marinha do Brasil, Petrobras e Vale • 2 navios: 1. Lançar primeiro navio na RIO + 20 2. Compra novo navio para pesquisa contratado nos estaleiros brasileiros • Atender pesquisas nas áreas da Oceanografia (Física, Biológica e Geológica) e da pesquisa de Pesca 49
  • 48. Retomada de uma estratégia de desenvolvimento A crise internacional interrompeu o processo de transbordamento de investimento agregado sobre a eficiência produtiva da economia (difusão de inovações tecnológicas e organizacionais setoriais) A forte recuperação da economia em 2010 refletiu os acertos da política econômica anti-cíclica e das ações da PDP focadas no investimento agregado (PSI, ampliação do Funding do BNDES e desonerações tributárias) A retomada da economia evidenciou os limites do crescimento: pressões inflacionárias, perda de competitividade e déficit em transações correntes L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011 50
  • 49. Conclusões O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos principais de uma política de competitividade sistêmica. Tanto o setor público como as empresas privadas desempenham papel chave no fortalecimento do sistema de inovação. As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e aplicada. O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica. Os esforços do setor público devem ser vistos como complementares e como contribuição à geração de externalidades para as tarefas de pesquisa que, paralelamente, devem ser realizadas pelo setor privado. Fonte: CEPAL 51
  • 50. Conclusões O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras e os vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia, as agências de fomento, os laboratórios públicos e privados de P&D e e setor produtivo. A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em associação com o setor privado, para resolver as falhas de mercado no âmbito do financiamento de longo prazo de projetos inovadores, de acumulação de capacidade tecnológica, do acesso a conhecimentos tecnológicos e de gestão empresarial e de formação de recursos humanos qualificados. Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades estratégicas no seio do sistema produtivo. Fonte: CEPAL 52
  • 51. Obrigado Luiz Antonio Elias Secretário Executivo 53