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Resumo: A importância de se estudar as Leis de Newton a partir de modelos
mais simples é fundamental, um exemplo disso é o trilho de Ar, que apresenta
de forma mais clara o estudo da dinâmica de sistemas, é importante ressaltar
que a aplicação da Segunda Lei de Newton explica fenômenos que ocorrem
em nosso cotidiano, e no caso do Trilho de ar não é diferente, os “carrinhos”
passam sobre o trilho com aceleração constante devido ao peso do corpo
suspenso na extremidade do fio, sendo assim é possível determinar
experimentalmente a aceleração gravitacional local, calcular esta aceleração
adquirida por um sistema sob a ação de uma força constante, também verificar
que a aceleração adquirida por um corpo sob ação de uma força constante é
inversamente proporcional à massa do corpo. Os gráficos e cálculos mostrarão
a aceleração das massas sobre o “carrinho”.
1. Introdução: Este experimento compreende a dinâmica de um Trilho de Ar,
   determinando a massa do sistema através das leis de Newton, que
   explicam vários comportamentos relativos ao movimento físico, porém o
   foco desta pesquisa será a segunda lei, a Lei da Dinâmica.


1º Lei – Inércia


A Lei da Inércia trata dos corpos em equilíbrio, afirmando que quando as forças
atuantes em um corpo se anulam, ele permanecerá em repouso ou em
movimento retilíneo uniforme. Inércia pode se definir como uma resistência
natural dos corpos a alterações no estado de equilíbrio.


2º Lei – Principio Fundamental da Dinâmica


Através da Lei da Dinâmica é possível medir a aceleração de um corpo se do
mesmo for conhecida a massa e a força resultante aplicada, que são duas
grandezas intimamente ligadas, seguindo a expressão:


                                  Fr = m . a

Onde m é a massa do corpo e a é a aceleração. Note que quando a força
resultante é nula então não há aceleração e o corpo está em um movimento
retilíneo uniforme sem a ação de forças (1º Lei de Newton Lei da Inércia).

A aceleração é uma grandeza vetorial definida pela cinemática como sendo a
taxa de variação da velocidade em função do tempo. Quando um sistema
apresenta aceleração constante, o módulo da mesma é dado por:




 Em geral, a o módulo da aceleração instantânea é dado por:
A Lei da Dinâmica é válida mesmo se os efeitos da relatividade especial forem
considerados, contudo no âmbito da relatividade a definição de momento de
uma partícula requer alteração, sendo a definição de momento como o produto
da massa de repouso pela velocidade válida apenas no âmbito da física
clássica.


             Unidades de força e massa no Sistema Internacional.
                             Força - Newton (N).
                           Massa - quilograma (kg)


3º Lei - Principio da Ação e Reação


Segunda a Lei Ação e Reação à força representa a interação física entre dois
corpos distintos ou partes distintas de um corpo, se um corpo A exerce uma
força em um corpo B, o corpo B simultaneamente exerce uma força de mesma
magnitude no corpo A, ou seja, ambas as forças possuem mesma direção,
contudo sentidos opostos.
A forma simples de se entender é que a força é a expressão física da interação
entre dois entes físicos, há sempre um par de forças a agir em um par de
objetos, e não há força solitária sem a sua contra-parte. As forças na natureza
aparecem sempre aos pares e cada par é conhecido como uma par ação -
reação.


2. Materiais e Métodos


    Materiais Utilizados: Trilho de Ar


O equipamento Colchão de Ar também conhecido como Trilho de ar, é um tubo
que recebe um fluxo contínuo de ar e o deixa escapar por pequenos furos
alinhados sobre uma linha imaginária. Este equipamento favorece estudos
mais relevantes como a análise da quantidade de movimento e sua
conservação em sistema com mais de um corpo em movimento, também para
exemplos de queda livre, conservação ou não da energia mecânica, para
choques (elásticos, inelásticos), etc.




                                                            Trilho de Ar




                                                      Cronômetro Digital
Gerador de fluxo de Ar




              Anilhas
Anilhas




    Descrição do Experimento:


1. Posicionar os sensores;
3. Ligar o zerar os cronômetros;
4. Colocar o carrinho no trilho com o gerador de fluxo de ar acionado, pouco
antes do primeiro sensor;
5. Colocar a primeira anilha no fio da extremidade e fazer o teste, colocar a
segunda junto a primeira e realizar o teste e assim sucessivamente até o
quinto.
6. Após o final do processo o cronômetro registra o intervalo de tempo que o
carrinho percorre entre um sensor e outro, e através destes dados para calcula-
se a aceleração do carrinho no momento que este passou com os pesos
diferenciados.
3. Resultados e Análise dos Resultados


  Análise dos Resultados
                Tabela de Medidas


                         Tabela 01
                           x0       x1       x2     x3       x4
          x(m)             0       200      300     400     500
           t(s)             0     0,600    0,752   0,882   0,997
          t²(s)²            0      0,36    0,566   0,777   0,94

       M = 50 g
       Ma = 0,43 kg
       Mb = 0,06 kg
       Pb = 0,06 x 9,8 = 0,59 N

       tg(a)       =    Cateto Oposto
                       Cateto Adajcente

       tg(a1)      =     0,58
                         0,300

       tg(a1)      =     1,93

                         Tabela 02
                           x0       x1       x2     x3       x4
          x(m)              0      200      300     400     500
           t(s)             0      0,377   0,471   0,566   0,644
          t²(s)²            0     0,142    0,221   0,32    0,414

       M = 100 g
       Ma = 0,38 kg
       Mb = 0,11 kg
       Pb = 0,11 x 9,8 = 1,08 N

       tg(a)       =     Cateto Oposto
                        Cateto Adajcente

       tg(a2)      =     0,27
                         0,300

       tg(a2)   =        0,90
Tabela 03
                    x0       x1      x2      x3       x4
   x(m)              0      200     300      400     500
    t(s)             0     0,355   0,446    0,514   0,579
   t²(s)²            0     0,126   0,198    0,264   0,335

M = 150 g
Ma = 0,33 kg
Mb = 0,16 kg
Pb = 0,16 x 9,8 = 1,57 N

tg(a)    =       Cateto Oposto
                Cateto Adajcente

tg(a3)   =        0,21
                  0,300

tg(a3)   =        0,70

                  Tabela 04
                    x0       x1      x2      x3       x4
   x(m)              0      200     300      400     500
    t(s)             0     0,307   0,380    0,444   0,499
   t²(s)²            0     0,094    0,144   0,197   0,249

M = 200 g
Ma = 0,28 kg
Mb = 0,21 kg
Pb = 0,21 x 9,8 = 2,06 N

tg(a)    = Cateto Oposto
          Cateto Adajcente

tg(a4)      =     0,15
                  0,300

tg(a4)      =     0,50
Tabela 05
                    x0       x1        x2      x3        x4
   x(m)              0      200       300      400      500
    t(s)             0     0,288     0,353    0,41     0,461
   t²(s)²           0      0,082     0,124    0,168    0,212

M = 250 g
Ma = 0,23 kg
Mb = 0,26 kg
Pb = 0,26 x 9,8 = 2,55 N

tg(a)        =    Cateto Oposto
                 Cateto Adajcente

tg(a5)       =    0,14
                  0,300

tg(a5)       =    0,46




Gráfico 06

Tg(a)    =        Cateto Oposto
                 Cateto Adajcente

tg(6)       =     0.387 = massa
                  1,470

tg(6)       =       0,283

Ԑ =0,283 - 0,491 . 100 =            0,22 . 100 = 0,7
0,283                               0,283
4. Conclusão


  Através deste experimento conclui-se que, o colchão de ar é um
  instrumento simples, que minimiza as forças de atrito do trilho, no entanto
  desconsideramos a ação do atrito, da resistência do ar e de outras
  eventuais forças resistentes ao movimento, com isso resultou que o
  módulo dessa aceleração foi maior do que o módulo da aceleração obtida
  através do estudo dos dados experimentais que refletem a situação real,
  uma vez que as forças resistentes estiveram presentes nos dados
  analisados.
  Portanto o que se pode analisar do sistema é que o carrinho foi acelerado
  devido à ação da tração no fio ocasionada pelo peso do corpo suspenso
  na extremidade do fio. Sabendo que só há aceleração quando uma força
  atua no sistema, se o corpo suspenso tocasse o chão, a força normal
  anularia seu peso que anularia a tração no fio e a resultante do sistema se
  tornaria nula, o que deixaria o carrinho numa situação de movimento
  retilíneo uniforme, ou seja, com velocidade constante, já que não haveria
  aceleração.
5. Bibliografia
   http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=htt
   p://www2.selu.edu/Academics/Faculty/rallain/plab193/page1/page27/page
   27.html


   http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton

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A aceleração do carrinho no trilho de ar sob diferentes massas

  • 1. Resumo: A importância de se estudar as Leis de Newton a partir de modelos mais simples é fundamental, um exemplo disso é o trilho de Ar, que apresenta de forma mais clara o estudo da dinâmica de sistemas, é importante ressaltar que a aplicação da Segunda Lei de Newton explica fenômenos que ocorrem em nosso cotidiano, e no caso do Trilho de ar não é diferente, os “carrinhos” passam sobre o trilho com aceleração constante devido ao peso do corpo suspenso na extremidade do fio, sendo assim é possível determinar experimentalmente a aceleração gravitacional local, calcular esta aceleração adquirida por um sistema sob a ação de uma força constante, também verificar que a aceleração adquirida por um corpo sob ação de uma força constante é inversamente proporcional à massa do corpo. Os gráficos e cálculos mostrarão a aceleração das massas sobre o “carrinho”.
  • 2. 1. Introdução: Este experimento compreende a dinâmica de um Trilho de Ar, determinando a massa do sistema através das leis de Newton, que explicam vários comportamentos relativos ao movimento físico, porém o foco desta pesquisa será a segunda lei, a Lei da Dinâmica. 1º Lei – Inércia A Lei da Inércia trata dos corpos em equilíbrio, afirmando que quando as forças atuantes em um corpo se anulam, ele permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Inércia pode se definir como uma resistência natural dos corpos a alterações no estado de equilíbrio. 2º Lei – Principio Fundamental da Dinâmica Através da Lei da Dinâmica é possível medir a aceleração de um corpo se do mesmo for conhecida a massa e a força resultante aplicada, que são duas grandezas intimamente ligadas, seguindo a expressão: Fr = m . a Onde m é a massa do corpo e a é a aceleração. Note que quando a força resultante é nula então não há aceleração e o corpo está em um movimento retilíneo uniforme sem a ação de forças (1º Lei de Newton Lei da Inércia). A aceleração é uma grandeza vetorial definida pela cinemática como sendo a taxa de variação da velocidade em função do tempo. Quando um sistema apresenta aceleração constante, o módulo da mesma é dado por: Em geral, a o módulo da aceleração instantânea é dado por:
  • 3. A Lei da Dinâmica é válida mesmo se os efeitos da relatividade especial forem considerados, contudo no âmbito da relatividade a definição de momento de uma partícula requer alteração, sendo a definição de momento como o produto da massa de repouso pela velocidade válida apenas no âmbito da física clássica. Unidades de força e massa no Sistema Internacional. Força - Newton (N). Massa - quilograma (kg) 3º Lei - Principio da Ação e Reação Segunda a Lei Ação e Reação à força representa a interação física entre dois corpos distintos ou partes distintas de um corpo, se um corpo A exerce uma força em um corpo B, o corpo B simultaneamente exerce uma força de mesma magnitude no corpo A, ou seja, ambas as forças possuem mesma direção, contudo sentidos opostos. A forma simples de se entender é que a força é a expressão física da interação entre dois entes físicos, há sempre um par de forças a agir em um par de objetos, e não há força solitária sem a sua contra-parte. As forças na natureza aparecem sempre aos pares e cada par é conhecido como uma par ação - reação. 2. Materiais e Métodos  Materiais Utilizados: Trilho de Ar O equipamento Colchão de Ar também conhecido como Trilho de ar, é um tubo que recebe um fluxo contínuo de ar e o deixa escapar por pequenos furos alinhados sobre uma linha imaginária. Este equipamento favorece estudos mais relevantes como a análise da quantidade de movimento e sua conservação em sistema com mais de um corpo em movimento, também para
  • 4. exemplos de queda livre, conservação ou não da energia mecânica, para choques (elásticos, inelásticos), etc. Trilho de Ar Cronômetro Digital
  • 5. Gerador de fluxo de Ar Anilhas
  • 6. Anilhas  Descrição do Experimento: 1. Posicionar os sensores; 3. Ligar o zerar os cronômetros; 4. Colocar o carrinho no trilho com o gerador de fluxo de ar acionado, pouco antes do primeiro sensor; 5. Colocar a primeira anilha no fio da extremidade e fazer o teste, colocar a segunda junto a primeira e realizar o teste e assim sucessivamente até o quinto. 6. Após o final do processo o cronômetro registra o intervalo de tempo que o carrinho percorre entre um sensor e outro, e através destes dados para calcula- se a aceleração do carrinho no momento que este passou com os pesos diferenciados.
  • 7. 3. Resultados e Análise dos Resultados  Análise dos Resultados Tabela de Medidas Tabela 01 x0 x1 x2 x3 x4 x(m) 0 200 300 400 500 t(s) 0 0,600 0,752 0,882 0,997 t²(s)² 0 0,36 0,566 0,777 0,94 M = 50 g Ma = 0,43 kg Mb = 0,06 kg Pb = 0,06 x 9,8 = 0,59 N tg(a) = Cateto Oposto Cateto Adajcente tg(a1) = 0,58 0,300 tg(a1) = 1,93 Tabela 02 x0 x1 x2 x3 x4 x(m) 0 200 300 400 500 t(s) 0 0,377 0,471 0,566 0,644 t²(s)² 0 0,142 0,221 0,32 0,414 M = 100 g Ma = 0,38 kg Mb = 0,11 kg Pb = 0,11 x 9,8 = 1,08 N tg(a) = Cateto Oposto Cateto Adajcente tg(a2) = 0,27 0,300 tg(a2) = 0,90
  • 8. Tabela 03 x0 x1 x2 x3 x4 x(m) 0 200 300 400 500 t(s) 0 0,355 0,446 0,514 0,579 t²(s)² 0 0,126 0,198 0,264 0,335 M = 150 g Ma = 0,33 kg Mb = 0,16 kg Pb = 0,16 x 9,8 = 1,57 N tg(a) = Cateto Oposto Cateto Adajcente tg(a3) = 0,21 0,300 tg(a3) = 0,70 Tabela 04 x0 x1 x2 x3 x4 x(m) 0 200 300 400 500 t(s) 0 0,307 0,380 0,444 0,499 t²(s)² 0 0,094 0,144 0,197 0,249 M = 200 g Ma = 0,28 kg Mb = 0,21 kg Pb = 0,21 x 9,8 = 2,06 N tg(a) = Cateto Oposto Cateto Adajcente tg(a4) = 0,15 0,300 tg(a4) = 0,50
  • 9. Tabela 05 x0 x1 x2 x3 x4 x(m) 0 200 300 400 500 t(s) 0 0,288 0,353 0,41 0,461 t²(s)² 0 0,082 0,124 0,168 0,212 M = 250 g Ma = 0,23 kg Mb = 0,26 kg Pb = 0,26 x 9,8 = 2,55 N tg(a) = Cateto Oposto Cateto Adajcente tg(a5) = 0,14 0,300 tg(a5) = 0,46 Gráfico 06 Tg(a) = Cateto Oposto Cateto Adajcente tg(6) = 0.387 = massa 1,470 tg(6) = 0,283 Ԑ =0,283 - 0,491 . 100 = 0,22 . 100 = 0,7 0,283 0,283
  • 10. 4. Conclusão Através deste experimento conclui-se que, o colchão de ar é um instrumento simples, que minimiza as forças de atrito do trilho, no entanto desconsideramos a ação do atrito, da resistência do ar e de outras eventuais forças resistentes ao movimento, com isso resultou que o módulo dessa aceleração foi maior do que o módulo da aceleração obtida através do estudo dos dados experimentais que refletem a situação real, uma vez que as forças resistentes estiveram presentes nos dados analisados. Portanto o que se pode analisar do sistema é que o carrinho foi acelerado devido à ação da tração no fio ocasionada pelo peso do corpo suspenso na extremidade do fio. Sabendo que só há aceleração quando uma força atua no sistema, se o corpo suspenso tocasse o chão, a força normal anularia seu peso que anularia a tração no fio e a resultante do sistema se tornaria nula, o que deixaria o carrinho numa situação de movimento retilíneo uniforme, ou seja, com velocidade constante, já que não haveria aceleração.
  • 11. 5. Bibliografia http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=htt p://www2.selu.edu/Academics/Faculty/rallain/plab193/page1/page27/page 27.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton