O documento descreve o processo de produção de móveis tubulares, que inclui: (1) armazenamento da matéria-prima, (2) corte, dobra e furação das peças, (3) soldagem da estrutura, (4) tratamentos químicos e pintura, e (5) montagem e embalagem do produto final.
2. Todo móvel tubular, tem sua origem no metal, e este pode ser em aço carbono, aço
inox ou alumínio. Basicamente, a maioria dos móveis vendidos, são feitos em aço
carbono, devido à agilidade do processo e também à relação custo-benefício do
produto.
Para que um produto fique pronto, ele passa por alguns estágios, que serão
explicados abaixo.
3. ESTOQUE DA MATÉRIA-PRIMA
Quando o material (tubo, ferro chato,
chapa) chega à empresa, é
armazenado em pilhas untadas com
óleo lubrificante para que, durante
sua permanência na empresa, não
venham a oxidar (enferrujar), ficando
assim uma matéria-prima de
excelente qualidade, durante todo o
seu processo.
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4. CORTE
Este é o primeiro processo pelo qual passa o
móvel. O funcionário recebe seu plano de
corte, onde constam medidas e quantidades a
serem cortadas por lote. Neste processo é
muito importante a atenção do funcionário,
sendo que todos os tubos a serem cortados
podem variar em espessura (podem ser de
1,20 mm a 3 mm), dependendo da destinação
final do produto. Cabe lembrar que só
trabalhamos com material acima de 1,20 mm.
A espessura do material é a responsável por
garantir a qualidade e a durabilidade da
estrutura do móvel. Uma peça com espessura
menor que o mínimo citado ficaria muito frágil
e não suportaria o dobro do seu peso.
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5. DOBRA
É o segundo processo. Após o material
ter sido cortado, é encaminhado ao setor
de dobra, que pode ser manual ou
industrial. As dobras chamadas curtas,
aquelas de encostos, são feitas
manualmente porque são leves e mais
rápidas de serem feitas desta maneira.
Os tubos com a espessura acima de 1,5
mm, por se tratar de um material grosso,
tem suas dobras feitas à máquina, o que
agiliza a produção e dá um melhor visual
à dobra depois de pronta.
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6. FURAÇÃO
Algumas peças, após cortadas e
dobradas, passam pela furação antes
de serem montadas. Estas furações
são para o vazamento de líquido dos
banhos de tratamento, para a
colocação de parafusos e também
para dar um melhor acabamento nas
soldas, após montadas.
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7. SOLDA
As bases de mesas, assim como as cadeiras,
são soldadas pelo processo MIG/MAG ou TIG.
Após cortadas e dobradas, as peças são
colocadas dentro de gabaritos de solda, que
servem para dar sustentabilidade e equilíbrio
à estrutura. Soldando-se dentro desses
gabaritos, todas as peças ficam iguais, tanto
em tamanho, como em largura e
profundidade. O gabarito também não deixa
a estrutura trabalhar com o choque térmico
que recebe na hora da solda, caso uma
cadeira seja montada fora de um gabarito,
será muito difícil conseguir-se sua igualdade,
pois uma vez aquecido, o material começa a
trabalhar, saindo da geometria estrutural.
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8. LIMPEZA E ACERTO DA ESTRUTURA
Após a soldagem da estrutura do
móvel, a peça necessitará passar
pela limpeza de solda (retirada de
fagulhas). Em seguida o móvel é
colocado sobre uma pedra reta e
plana para o acerto dos pés, para
que a cadeira, ou a base do móvel
em questão, esteja com seu plano
alinhado.
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9. BANHOS (QUANDO PINTADO)
Este é um dos processos mais
importantes para a vida útil dos
móveis. As estruturas passam por 5
banhos, com um enxágue em água
limpa após cada um deles. Este
estágio garante proteção contra a
oxidação e proporciona maior
durabilidade ao material.
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10. 1-DESENGRAXE: 20 MINUTOS DE IMERSÃO.
As peças, ainda untadas pela camada
de óleo protetor, entram neste
banho, içando somente no aço
carbono, quando sai da usina.
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11. 2- Decapante: 20 Minutos de imersão.
Enxágue – Após saírem do banho, as
peças recebem água limpa para remoção
total do óleo
As peças no seu estado natural, contêm
carepas escuras que se formam das
soldas e também das costuras dos tubos,
estas carepas se não removidas com o
tempo se soltam causando imperfeição a
pintura.
O decapante tem por função soltar todas
estas placas de solda deixando o material
limpo.
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12. 3- Refinador: 1 Minuto de imersão.
Enxágue – Após saírem do banho, as
peças recebem água limpa para remoção
total das placas de solda.
É um pré-fundo para aplicação do
fosfato. Lugares onde o fosfato não
consegue alcançar, o refinador se
concentra para evitar as oxidações.
Enxágue – Após saírem do banho, as
peças recebem água limpa para remoção
do excesso de refinador.
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13. 4- Fosfato: 20 Minuto de imersão.
O fosfato de Zinco é o banho mais
importante, ele controla a entrada e
saída de oxidantes das peças.
Funciona como um fundo para
receber a pintura eletrostática.
Enxágue – Após saírem do banho, as
peças recebem água limpa para
remoção do excesso de fosfato.
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14. 5- Passivador: 30 segundos de imersão
Utilizado muito pouco, o banho de
passivador é aplicado quando as
peças serão pintadas somente outro
dia. Ele serve como proteção das
peças após receberem o tratamento
químico. Caso as peças sejam
pintadas no mesmo dia em que foi
feito todo o banho, não há
necessidade da aplicação do mesmo.
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15. ESTUFA
Após o término do processo dos
banhos, as peças entram em uma
estufa de secagem, para que,
quando chegarem à pintura, estejam
totalmente secas, evitando
contaminação por líquido na pintura.
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16. PINTURA
Peças Cromadas:
Quando as peças são cromadas, o processo de
fabricação acaba na limpeza e acerto da
estrutura. Após isso elas são conduzidas para um
fornecedor (Terceiro), que faz a cromagem. Nesse
fornecedor a estrutura recebe polimento, que dá
brilho à peça. Em seguida, passa por dois banhos
de imersão, por 20 minutos em cada, saindo com
uma película de proteção de 20 micras.
Banhadas as peças, elas entram em uma cabine
de pintura a pó, onde recebe o processo
eletrostático. Após esta aplicação, as peças
entram em uma estufa a 220 graus C durante 25
minutos, de onde a peça sai pronta. É preciso
somente aguardar seu resfriamento para o
manuseio.
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17. MONTAGEM
É quando as peças receberão todos
os seus agregados como ponteiras
plásticas, assentos e tampos. Cada
peça em especial recebe acessórios
diferenciados por modelos e
tamanhos. Cadeiras recebem um
tipo de ponteira e mesas outros
tipos.
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18. Obs.: Assentos:
Obs.: Tampos.
Os assentos de cadeiras podem ser em: fibra,
Os tampos também podem ser de vários
estofado, polipropileno, melamínico fórmica
modelos, com ou sem melamínico
ou lâmina natural de madeira.
fórmica e com vários aplicativos de
bordas.
Fibra: Resina pigmentada com fibra de vidro.
Estofado: Base em compensado
multilaminado, espuma densidade de, no
mínimo, 28 e revestimento à escolha
Polipropileno: Plástico.
Melamínico fórmica: Cores a escolher,
aplicado sobre o compensado.
Lâmina natural de madeira: Padrão a escolher
aplicado sobre o compensado e pintado ou
envernizado por final.
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19. EMBALAGEM
É o processo final do móvel, cada
peça recebe a embalagem destinada
ao seu fim. O que segue por
transportadora é embalado em
plástico-bolha e caixa de papelão. O
que a empresa entrega, é depositado
dentro do caminhão, com plástico-
bolha e cobertor, evitando atrito
entre as peças.
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