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D. Dinis
Filipa Dias nº12
Sara Guerra nº30
12ºL2
Escola Secundária Ferreira Dias
Ano letivo 2016/2017
Disciplina de Português
Professora Alice Malato
Relação Intertextual: Mensagem e Os Lusíadas
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.
Fernando Pessoa, Mensagem.
Pág.144 do Manual
Localização do poema na obra
• Primeira parte: Brasão
▫ II Os Castelos
 Sexto Poema
O Herói
• D. Dinis, “Rei Lavrador” ou “Rei Poeta”
• Sexto rei de Portugal
• Grande amante das artes e letras, era trovador
• Conhecido por mandar plantar o Pinhal de
Leiria
• Fundador da Universidade de Coimbra
Relação do Herói com o poema
• Sendo um rei multifacetado, é associado a 3 atos
criativos:
Lavrador:
Dedicou-se á
agricultura
Trovador:
“Cantar de
amigo”
Plantador:
Mandou plantar
o pinhal de
Leiria
Partes Lógicas do Poema
• Duas partes lógicas
▫ 1ª parte lógica: Ações distinguidas de D. Dinis, não só como rei,
mas como de trovador (poeta) e como de grande impulsionador
da expansão do Pinhal de Leiria (Pinhal de El-Rei)
▫ 2ª parte lógica: Em relação à pátria e ao que ela enfrenta com
os descobrimentos. Como um regato “jovem e puro” que “Busca o
oceano por achar”, e de como D. Dinis (com o pinhal) teve
influência nesse “mar futuro”.
• Estrofe 1
“Cantar de Amigo”
“plantador de naus”
“De Império, ondulam”
• Estrofe 2
Análise das estrofes
“Arroio”
“Busca o oceano por
achar”
“pinhais … som presente
desse mar futuro”
“terra ansiando pelo mar”
Valores Simbólicos
• Número 7:
▫ Número de “Os Castelos” conquistados aos
mouros;
▫ Número de poemas de “Os Castelos”
▫ 7 dias da criação 7 figuras da nacionalidade
D.Dinis: Uma cultura
• Dualidade Terra/Mar:
▫ Terra: passado
 Plantação do Pinhal de Leiria
▫ Mar: futuro
 Utilização da madeira do pinhal para construir as
naus dos Descobrimentos
Predestinação da expansão marítima
• Rei visionário
▫ Lança as sementes dos descobrimentos (Pinhal de
Leiria)
▫ Aproxima os elementos terra/mar
▫ O “silêncio múrmuro consigo” vem do “rumor dos
pinhais”, que predestinam o resultado da plantação
deste pinhal.
• Donzela/Terra e Amigo/Mar
▫ Cantar de Amigo
▫ A donzela (Terra Pinhal) canta na ânsia de ver o seu
amigo (Mar Descobrimentos).
• Pinheiro
▫ Pinhal de Leiria
▫ Símbolo do avanço de Portugal
 Semente (Pinhal) Árvore (Descobrimentos)
Recursos Expressivos
• Metáfora: “O plantador de naus a haver” (est.1, v.2)
• Paradoxo/oxímoro: “ ouve um múrmuro silêncio
consigo” (est.1, v.3), “marulho obscuro” (est.2, v.3)
• Personificação: “ o rumor dos pinhais que, como um
trigo de Império, ondulam sem se poder ver.” (est.1,
v.4/5), “fala dos pinhais” (est.2, v.3), “voz da terra
ansiando pelo mar” (est.2, v.5)
• Comparação: “pinhais/trigo” (est.1, v.4)
• Metomínia: “ondulam sem se poder ver” (est.1,
v.5),“Arroio, esse cantar” (est.2, v.1)
• Animismo: “rumor dos pinhais” (est.1, v.4)
• Paralelismo anafórico: “É o som/É a voz” (est.2,
v.4/5)
Análise morfossintática e semântica
• Campo lexical
Canto: “escreve”,
“cantar de amigo”,
“arroio”, “cantar”.
Campo:
“plantador”,
“pinhais”, “trigo”,
”Terra”.
Mar: “naus”,
“oceano”, “mar
futuro”,
“ondulam”.
• Classes de palavras predominantes
Nomes:
• Noite, amigo, naus,
silêncio (…)
Verbos:
• Escreve, haver, ouve,
ondulam, ver (…)
• Relações entre palavras:
▫ Relações semânticas:
 Sinonímia: “rumor dos pinhais” (est.1, v.4) “fala dos
pinhais” (est.2, v.3)
• Tipos de orações:
▫ Est.1
v.1 a v.3: oração sub. adverbial consecutiva
v.4 a v.5: oração sub. adjetiva relativa explicativa
▫ Est. 2
v.1 a v.2: oração sub. adjetiva relativa explicativa
v.3 a v.5: oração sub. adjetiva relativa explicativa
• Tempos verbais
▫ Presente do indicativo:
 Escreve, ouve, ondulam (…)
▫ Infinitivo
 Haver, poder, ver (…)
▫ Gerúndio
 Ansiando
Análise Formal
• Duas estrofes
• Ambas as estrofes são quintilhas (5 versos)
• Rima interpolada e cruzada
• Os versos são irregulares
predominando os versos
decassilábicos
• Sílabas métricas
Na |noi|te escre|ve um| seu| Can|tar |de A|mi|go 9 - Eneassílabo
O| plan|ta|dor |de| naus| a ha|ver, 8 - Octossílabo
E ou|ve| um| si|lên|cio |múr|um|ro| con|si|go: 11 - Hendecassílabo
É |o |ru|mor |dos |pin|hais| que, |co|mo um| tri|go 11 - Hendecassílabo
De Impé|rio, on|du|lam| sem |se| po|der |ver. 9 - Eneassílabo
A|rroio, e|sse |can|tar,| jo|vem| e |pu|ro, 9 - Eneassílabo
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E a |fa|la |dos| pin|hais,| ma|ru|lho obs|cu|ro, 11 - Hendecassílabo
É| o |som |pre|sem|te| des|se |mar| fu|tu|ro, 11 - Hendecassílabo
É| a |voz |da |te|rra ansian|do|pe|lo |mar. 10 - Decassílabo
Conclusão
Este poema fala de um dos heróis da obra Mensagem, por,
também, ser considerado um herói português.
Não só por ter sido um rei que sempre procurou a cultura,
e sempre esteve ligado às artes, mas também por se
tratar do rei que impulsionou a plantação do Pinhal de
Leiria, de onde seria ,mais tarde, extraído material para
a construção naval. Assim, sendo contribuiu para a
expansão portuguesa, fazendo de si um rei visionário.
Os Lusíadas sobre D. Dinis
«Eis depois vem Dinis, que bem parece
Do bravo Afonso estirpe nobre e dina,
Com quem a fama grande se escurece
Da liberalidade Alexandrina.
Com este o Reino próspero florece
(Alcançada já a paz áurea divina)
Em constituições, leis e costumes,
Na terra já tranquila claros lumes.
«Fez primeiro em Coimbra exercitar-se
O valeroso ofício de Minerva;
E de Helicona as Musas fez passar-se
A pisar do Monde-o a fértil erva.
Quanto pode de Atenas desejar-se,
Tudo o soberbo Apolo aqui reserva.
Aqui as capelas dá tecidas de ouro,
Do bácaro e do sempre verde louro.
"Nobres vilas de novo edificou
Fortalezas, castelos mui seguros,
E quase o Reino todo reformou
Com edifícios grandes, e altos muros.
Mas depois que a dura Átropos cortou
O fio de seus dias já maduros,
Ficou-lhe o filho pouco obediente,
Quarto Afonso, mas forte e excelente.
Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto III
Intertextualidade do poema entre a
Mensagem e Os Lusíadas
• Mensagem
▫ Visão mítica, visionária
▫ Centra-se no futuro e divide os dois ciclos da
nossa história, revelando de novo a dualidade
terra/mar.
▫ Faceta de lavrador, plantador e trovador
• Os Lusíadas
▫ Visão histórica
 Fundou o ensino em Coimbra
 Fundou várias vilas
 Construiu fortalezas
▫ Faceta de povoador e fundador da universidade
▫ D.Afonso IV

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D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)

  • 1. D. Dinis Filipa Dias nº12 Sara Guerra nº30 12ºL2 Escola Secundária Ferreira Dias Ano letivo 2016/2017 Disciplina de Português Professora Alice Malato Relação Intertextual: Mensagem e Os Lusíadas
  • 2. Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver, E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver. Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar. Fernando Pessoa, Mensagem. Pág.144 do Manual
  • 3. Localização do poema na obra • Primeira parte: Brasão ▫ II Os Castelos  Sexto Poema
  • 4. O Herói • D. Dinis, “Rei Lavrador” ou “Rei Poeta” • Sexto rei de Portugal • Grande amante das artes e letras, era trovador • Conhecido por mandar plantar o Pinhal de Leiria • Fundador da Universidade de Coimbra
  • 5. Relação do Herói com o poema • Sendo um rei multifacetado, é associado a 3 atos criativos: Lavrador: Dedicou-se á agricultura Trovador: “Cantar de amigo” Plantador: Mandou plantar o pinhal de Leiria
  • 6. Partes Lógicas do Poema • Duas partes lógicas ▫ 1ª parte lógica: Ações distinguidas de D. Dinis, não só como rei, mas como de trovador (poeta) e como de grande impulsionador da expansão do Pinhal de Leiria (Pinhal de El-Rei) ▫ 2ª parte lógica: Em relação à pátria e ao que ela enfrenta com os descobrimentos. Como um regato “jovem e puro” que “Busca o oceano por achar”, e de como D. Dinis (com o pinhal) teve influência nesse “mar futuro”.
  • 7. • Estrofe 1 “Cantar de Amigo” “plantador de naus” “De Império, ondulam” • Estrofe 2 Análise das estrofes “Arroio” “Busca o oceano por achar” “pinhais … som presente desse mar futuro” “terra ansiando pelo mar”
  • 8. Valores Simbólicos • Número 7: ▫ Número de “Os Castelos” conquistados aos mouros; ▫ Número de poemas de “Os Castelos” ▫ 7 dias da criação 7 figuras da nacionalidade D.Dinis: Uma cultura
  • 9. • Dualidade Terra/Mar: ▫ Terra: passado  Plantação do Pinhal de Leiria ▫ Mar: futuro  Utilização da madeira do pinhal para construir as naus dos Descobrimentos Predestinação da expansão marítima
  • 10. • Rei visionário ▫ Lança as sementes dos descobrimentos (Pinhal de Leiria) ▫ Aproxima os elementos terra/mar ▫ O “silêncio múrmuro consigo” vem do “rumor dos pinhais”, que predestinam o resultado da plantação deste pinhal. • Donzela/Terra e Amigo/Mar ▫ Cantar de Amigo ▫ A donzela (Terra Pinhal) canta na ânsia de ver o seu amigo (Mar Descobrimentos).
  • 11. • Pinheiro ▫ Pinhal de Leiria ▫ Símbolo do avanço de Portugal  Semente (Pinhal) Árvore (Descobrimentos)
  • 12. Recursos Expressivos • Metáfora: “O plantador de naus a haver” (est.1, v.2) • Paradoxo/oxímoro: “ ouve um múrmuro silêncio consigo” (est.1, v.3), “marulho obscuro” (est.2, v.3) • Personificação: “ o rumor dos pinhais que, como um trigo de Império, ondulam sem se poder ver.” (est.1, v.4/5), “fala dos pinhais” (est.2, v.3), “voz da terra ansiando pelo mar” (est.2, v.5)
  • 13. • Comparação: “pinhais/trigo” (est.1, v.4) • Metomínia: “ondulam sem se poder ver” (est.1, v.5),“Arroio, esse cantar” (est.2, v.1) • Animismo: “rumor dos pinhais” (est.1, v.4) • Paralelismo anafórico: “É o som/É a voz” (est.2, v.4/5)
  • 14. Análise morfossintática e semântica • Campo lexical Canto: “escreve”, “cantar de amigo”, “arroio”, “cantar”. Campo: “plantador”, “pinhais”, “trigo”, ”Terra”. Mar: “naus”, “oceano”, “mar futuro”, “ondulam”. • Classes de palavras predominantes Nomes: • Noite, amigo, naus, silêncio (…) Verbos: • Escreve, haver, ouve, ondulam, ver (…)
  • 15. • Relações entre palavras: ▫ Relações semânticas:  Sinonímia: “rumor dos pinhais” (est.1, v.4) “fala dos pinhais” (est.2, v.3) • Tipos de orações: ▫ Est.1 v.1 a v.3: oração sub. adverbial consecutiva v.4 a v.5: oração sub. adjetiva relativa explicativa ▫ Est. 2 v.1 a v.2: oração sub. adjetiva relativa explicativa v.3 a v.5: oração sub. adjetiva relativa explicativa
  • 16. • Tempos verbais ▫ Presente do indicativo:  Escreve, ouve, ondulam (…) ▫ Infinitivo  Haver, poder, ver (…) ▫ Gerúndio  Ansiando
  • 17. Análise Formal • Duas estrofes • Ambas as estrofes são quintilhas (5 versos) • Rima interpolada e cruzada • Os versos são irregulares predominando os versos decassilábicos
  • 18. • Sílabas métricas Na |noi|te escre|ve um| seu| Can|tar |de A|mi|go 9 - Eneassílabo O| plan|ta|dor |de| naus| a ha|ver, 8 - Octossílabo E ou|ve| um| si|lên|cio |múr|um|ro| con|si|go: 11 - Hendecassílabo É |o |ru|mor |dos |pin|hais| que, |co|mo um| tri|go 11 - Hendecassílabo De Impé|rio, on|du|lam| sem |se| po|der |ver. 9 - Eneassílabo A|rroio, e|sse |can|tar,| jo|vem| e |pu|ro, 9 - Eneassílabo Bus|ca o |o|cea|no| por| a|char; 8 - Octossílabo E a |fa|la |dos| pin|hais,| ma|ru|lho obs|cu|ro, 11 - Hendecassílabo É| o |som |pre|sem|te| des|se |mar| fu|tu|ro, 11 - Hendecassílabo É| a |voz |da |te|rra ansian|do|pe|lo |mar. 10 - Decassílabo
  • 19. Conclusão Este poema fala de um dos heróis da obra Mensagem, por, também, ser considerado um herói português. Não só por ter sido um rei que sempre procurou a cultura, e sempre esteve ligado às artes, mas também por se tratar do rei que impulsionou a plantação do Pinhal de Leiria, de onde seria ,mais tarde, extraído material para a construção naval. Assim, sendo contribuiu para a expansão portuguesa, fazendo de si um rei visionário.
  • 20. Os Lusíadas sobre D. Dinis «Eis depois vem Dinis, que bem parece Do bravo Afonso estirpe nobre e dina, Com quem a fama grande se escurece Da liberalidade Alexandrina. Com este o Reino próspero florece (Alcançada já a paz áurea divina) Em constituições, leis e costumes, Na terra já tranquila claros lumes. «Fez primeiro em Coimbra exercitar-se O valeroso ofício de Minerva; E de Helicona as Musas fez passar-se A pisar do Monde-o a fértil erva. Quanto pode de Atenas desejar-se, Tudo o soberbo Apolo aqui reserva. Aqui as capelas dá tecidas de ouro, Do bácaro e do sempre verde louro.
  • 21. "Nobres vilas de novo edificou Fortalezas, castelos mui seguros, E quase o Reino todo reformou Com edifícios grandes, e altos muros. Mas depois que a dura Átropos cortou O fio de seus dias já maduros, Ficou-lhe o filho pouco obediente, Quarto Afonso, mas forte e excelente. Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto III
  • 22. Intertextualidade do poema entre a Mensagem e Os Lusíadas • Mensagem ▫ Visão mítica, visionária ▫ Centra-se no futuro e divide os dois ciclos da nossa história, revelando de novo a dualidade terra/mar. ▫ Faceta de lavrador, plantador e trovador
  • 23. • Os Lusíadas ▫ Visão histórica  Fundou o ensino em Coimbra  Fundou várias vilas  Construiu fortalezas ▫ Faceta de povoador e fundador da universidade ▫ D.Afonso IV