1. 2
•
Budistas e psicólogos têm em comum o estudo da compreensão do
funcionamento interno da mente.
•
Ekman e colegas (2005) referem que os budistas e psicólogos,
acreditam que as emoções influenciam o pensamento, palavras e
acções do individuo.
•
Contrariamente Davidson e Harrigton (2001) ressalvam que o
budismo é uma religião dogmática, em que o conhecimento da
tradição é adquirido por longos anos de treino intensivo.
2. 2
• As emoções desagradáveis são consideradas inevitáveis, quando
trabalhadas pelas Concepções Ocidentais de controlo emocional, há
uma concentração e exame dos danos emocionais.
• Ekman e colegas (2005) consideram que a exploração do ‘’controlo
emocional’’ budista pode ajudar a compreender melhor os
indivíduos, para que estes possam controlar as emoções
desagradáveis.
• A prática intensiva da consciência mental através da meditação, da
aceitação da plenitude da mente pelos budistas, confere-lhes a
capacidade e experiências emocionais de tempo, como o medo,
permitindo assim um profundo conhecimento e controlo das suas
emoções.
3. 2
• Na leitura das escrituras budistas, a noção de si mesmo, o ‘’eu’’
torna-se um obstáculo para alcançar a realização.
• Na perspectiva da psicologia, o conceito de auto-estima ou ‘’eu’’
saudável é fundamental para a teoria prática e clínica
• Contrariamente existem algumas teorias e pesquisas ocidentais
que sugerem que o centro da atenção, o ‘’eu’’, pode ser o motivador
e a causa de emoções negativas (Ekman e colegas- 2005).
4. 2
• Na interpretação da psicologia, o individuo que está deprimido pode
sentir-se mal ao pensar no seu sofrimento como tendo falhado de
alguma forma.
• Na interpretação do budismo, um monge budista treinado, pode ver
esse mesmo estado como uma parte integrante do ser humano, da
sua existência.
• Concluindo, os ocidentais condicionam as emoções negativas como
algo de si mesmo, o infortúnio, já os budistas aceitam o sofrimento
como uma condição factual da vida, o que lhes permite aceitá-lo
com serenidade (Davidson, Kalin, Jackson- 2000).
5. 2
• Os budistas acreditam que para chegar à felicidade (Sukha), é
necessário passar por uma transformação radical da consciência,(
prática da atenção, do equilíbrio emocional, e.g), de modo a
distinguir entre o modo como as ‘’coisas’’ são analisadas por ‘’nós’’
e como realmente são projectadas .
• O resultado desse treino é o de desenvolver as emoções que
conduzem à felicidade, abstraindo a mente das ‘’coisas’’
consideradas negativas e prejudiciais.
• É de constatar, que para os budistas, o estado de sofrimento, é
também um sentimento desagradável, que passa, porém, por uma
má compreensão da realidade, o que leva assim a uma fragilidade
básica do individuo ( originária de sofrimento e dor), Ekman e
colegas -2005.