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Deborah Nercolini
   Valvopatia mais comum no adulto
   Degeneração da valva aótica – 75% das pessoas
    >85 anos
   Estenose da valva – 2 a 7% da população > 65 anos
   Associada a aumento da morbidade e mortalidade
    não relacionada à patologia da valva, mesmo
    controlando fatores de risco:
    •   Aumento de 40% do risco de infarto do miocárdio
    •   Aumento de 50% do risco de morte cardiovascular
Leve    Moderada    Severa

Velocitade do Jato
                     < 3.0   3.0 - 4.0   > 4.0
       (m/s)

Gradiente Médio
                     < 25     25 - 40     > 40
    (mmHg)

   Área Valvar
                     > 1.5   1.5 - 1.0   < 1.0
      (cm2)

Área Valvar Index.
                     > 0.9   0.6 - 0.9   < 0.6
    (cm2/m2)
A Intervenção
cirúrgica deve ser
imediata quando o
paciente torna-se
sintomático, mesm
o se os sintomas
são leves
100%

                                                  30                32
                                                                                      41
               75%
                               60
                                                                                                            Não tratados
               50%
                                                                                                            Operados
                                                  70                68
                                                                                      59
               25%
                               40

                0%
                           Charlson Pellikka 2005 Iung 2004 Bouma 1999
                            2006
1.     Charlson E et al. Decision-making and outcomes in severe symptomatic aortic stenosis. J Heart Valve Dis2006;15:312-321
2.     Pellikka, Sarano et al. Outcome of 622 Adults with Asymptomatic, Hemodynamically Significant Aortic Stenosis During Prolonged
     Follow-Up. Circulation 2005
3.     Iung B et al. A prospective survey of patients with valvular heart disease in Europe: The Euro Survey on Valvular Disease. European
     Heart Journal 2003;24:1231-1243
4.     Bouma B J et al. To operate or not on elderly patients with aortic stenosis: the decision and its consequences. Heart 1999;82:143-148
Troca cirúrgica da valva aórtica é o único tratamento efetivo
   em adultos com estenose aórtica severa sintomática e é
   considerado indicação Classe I

Dados do Medicare:
  Média da mortalidade hospitalar: 8.8%
      - Centros de baixo volume: 13.0%
      - Centros de alto volume: 6.0%

    Dados do banco de dados nacional Medicare 1994-1999
     - 684 hospitais
     - 142.488 Cirurgias de troca de VAo
   STS risk calculator *
    •   24 variáveis
    •   Validado em 210.000 pacientes



   EuroSCORE **
    •   17 variáveis
    •   Validado em > 500.000 pacientes
    •   www.euroscore.org


   Ambler – valve specific risk calculator ***
    •   13 variáveis
    •   Validado em > 16.000 pacientes
   Tratamento Clínico
    • Mortalidade de 25% em 1 ano após o início dos sintomas e de 50%
      em 2 anos *
    • Mais de 50% - morte súbita


   Valvoplastia Aórtica por Balão
    • Melhora sintomática significativa
    • Recorrência: 80% em um ano, 100% em dois anos
    • Repetição da valvoplastia é factível
    • Anestesia local, permanência hospitalar de 3 dias
    Primeiro caso realizado em 1985 (Cribier e cols.
    Lancet 1986)

   Aprovado pela FDA em 1992 para pacientes
    inoperáveis com EA
   Recomendações do ACC/AHA 2006 para adultos
    com Estenose Aórtica

    •    Classe IIb: Como « ponte » para cirurgia em pacientes
        hemodinamicamente instáveis com alto risco para cirurgia
        de troca valvar
    •   Classe IIb: Como procedimento paliativo em pacientes
        com outras comorbidades graves
    •   Classe III: VAB não está recomendada como alternativa à
        cirurgia de troca em pacientes adultos com EA. Alguns
        adultos jovens com EA não calcificada podem constituir
        um excessão.
Pode ser considerada como “ponte” para cirurgia em
pacientes hemodinamicamente instáveis de alto risco
cirúrgico (recomendação classe Iib, nível de evidência
C) ou em pacientes com EA sintomática necessitando
de cirurgia não cardíaca de emergência
(recomendação classe Iib, nível de evidência C).
Ocasionalmente pode ser considerada como medida
paliativa em casos individuais onde a cirurgia está
contra-indicada devido a comorbidades graves.
    EA de baixo débito e baixo gradiente
     VAB não é um substituto equivalente para a
       troca valvar cirúrgica, a qual permanece
    EA como “Padrão Ouro” para o tratamento
      sendo fusão comissural predominante
    (doença reumática)
                 de pacientes com EA.

   Seleção/Preparo para implante percutâneo
    de valva aórtica
Mecanismo da VAB:

   Fratura de nódulos
    calcificaddos

   Separação da fusão
    comissural

   Distenção do Anel
    Aórtico
   Paciente de 85 anos encaminhado para valvoplastia
    aórtica por balão (VAB)

   Problema atual: Estenose aórtica com várias
    descompensações de ICC, recusado para cirurgia de
    troca de valva aórtica

   HMP: Estenose aórtica severa, insuficiencia renal
    crônica, hipertensão arterial, carcinoma de celulas
    escamosas de membro inferior, litíase biliar
   Gradiente Médio = 58 mmHg
   Débito Cardíaco = 5.9 L/min
   AVA = 0.69 cm2
   Estimulação do VD = 220/min
   Queda imediata do débito cardíaco
   Recuparação imediata da pressão sem arritmias
   Gradiente: 37 mm Hg
   Gradiente: 23 mm Hg
   Gradiente médio:
    23 mmHg
   DC: 5.9 L/min
   AVA: 1.1 cm2
   IA: Grau 1
   Fechamento de introdutor 10F com Angioseal™
    8F ou, se introdutor 14 F, com Prostar XL™

   Tempo do procedimento < 45 min

   Ausência de intercorrências hospitalares

   Alta do paciente em 48 horas
   Abordagem transeptal anterógrada      Abordagem retrógrada
   Cribier-Letac 14 F




   Mansfield Scientific:                          Inoue: 12 F
    14F                                         (c/ dilatador 14F)
   NuMed, Inc
         Balão ZMedII
         20, 23, 25
          mm
         Compatível
          com 12 F



   BALT
   Balão Extrusion
    Cristal
   20, 23, 25 mm
   Compatível
    com10 F
   Estimulação de VD =
    180 -220/min
   Queda imediata e
    previsível do débito
    cardíaco
   Ausência de arritmias
    após a estimulação
    Prostar XL 10F para introdutor 12-14 Fr



   Perclose 6F para introdutor arterial ou venoso 14 F (2X)


   Angioseal 8 F para introdutor 10 Fr


   Compressão Manual ou FemStop
   N = 492 Pts. 1986-1988

                                      Pré VAB          Pós VAB

AVA (cm2)                             0.50 ± 0.18      0.82 ± 0.30

Gradiente médio (mmHg)                60 ± 23          30 ± 13

Débito Cardíaco (L/min)               3.9 ± 1.3        4.0 ± 0.5

PA Sistólica (mmHg)                   132 ± 29         142 ± 30

PA Diastólica (mmHg)                  62 ± 13          62 ± 16

PAP média (mmHg)                      30 ± 13          28 ± 12

Insuficiência Aórtica (Maciça)                         5
   N =141 Pacientes       2002-2005
                                   Pré VAB          Pós VAB
AVA (cm2)                          0.59 ± 0.19      1.02 ± 0.34
Gradiente Médio (mmHg)             49 ± 21          22 ± 12
Índice cardíaco (ml/L/m2)          2.4 ± 0.7        2.5 ± 0.84
PA sistólica (mmHg)                116 ± 25         114 ± 26
PA diastólica (mmHg)               80 ± 10          65 ± 8
PAP média (mmHg)                   43 ± 15          30 ± 12
Insuficiência Aórtica (# pac)
        Grau I+                    15               22
        Grau II+                   16               21
        Grau III+                  0                5
        Grau IV+                   0                2
Mansfield Scientific     Charles Nicolle Hospital
                                             Aortic Valvuloplasty    Experience, University of
                       Complicação
                                           Registry 1986-1988 (492   Rouen, France 2002-2005
                                                  pacientes)             (141 pacientes)
        As diferenças em resultados imediatos e complicações
Morte periprocedimento (nas 24 horas)             24 (4.9%)      3 (2.1%)
           agudas são secundárias ao uso de balões de tamanho
Morte em 7 dias                                   13 (2.6%)      3 (2.1%)
         maior (84% das dilatações atuais com balão de 23 mm X
Eventos Embólicos                                 11 (2.2%)      2 (1.4%)
             9.1% no registro inicial), diminuição do tamanho do
        Sequela neurológica permanente             5 (1.1%)       0 (0%)
                   introdutor, uso de dispositivos especiais para
                 fechamento do acesso vascular e aumento da0 (0%)
Perfuração do VE resultando em tamponamento        8 (1.6%)

Insuficiência Aórtica maciça     experiência do operador.
                                                   5 (1.1%)      2 (1.4%)

Dano vascular                                     52 (11%)                   8 (5.7%)

         Necessidade de reparo cirúrgico          27 (5.5%)                   0 (0%)

Arritmias não fatais                              5 (1.1%)                   5 (3.5%)

Outras                                            8 (1.6%)                    1 (1%)

Pacientes com complicações                      101 (20.5%)                 15 (10.6%)
   A dilatação por via anterógrada com balão de
    Inoue propicia uma melhor evolução?

   Quanto tempo duram estes resultados?

   Dilatações repetidas são seguras e efetivas?

   VAB provoca algum impacto na história
    natural da estenose aórtica?
   A dilatação por via anterógrada com balão de
    Inoue propicia uma melhor evolução?

   Quanto tempo duram estes resultados?

   Dilatações repetidas são seguras e efetivas?

   VAB provoca algum impacto na história
    natural da estenose aórtica?
Vantagens da Técnica Anterógrada:
  A veia femoral pode acomodar introdutores e balões mais calibrosos
   com menos complicações
  Balão estabiliza melhor (menos movimento durante a inflação)



                                            Vantagens do Balão de Inoue:
                                             A forma do balão de Inoue
                                               pode propiciar expansão
                                               mais completa da valva
                                               aórtica
                                             O tamanho do balão pode
                                               ser aumentado sem
                                               necessidade de troca de
                                               catéteres
   É a forma do
    balão ou o seu
    tamanho?
   A dilatação por via anterógrada com balão de
    Inoue propicia uma melhor evolução?

   Quanto tempo duram estes resultados?

   Dilatações repetidas são seguras e efetivas?

   VAB provoca algum impacto na história
    natural da estenose aórtica?
40% livre de
                eventos em 1
                ano




                                Lieberman, et al. JACC 1995.

   Gradiente transvalvar (pico a pico): 68 para 38 mmHg
   AVA: 0.5 para 0.7 cm2 (aumento de 40%)
   No Registro inicial de Mansfield, 43% dos pacientes
    evoluiram com ausência de desfechos em um
    ano, sem óbito, cirurgia de troca valvar ou necessidade
    de nova VAB (Gradiente: 60±23 para 30±13 mmHg.
    AVA: 0.50±0.18 para 0.82±0.30, aumento de 64%)
    O’Neill, et al. JACC 1991.


   A duração média do alívio dos sintomas foi de 18 ± 3 meses
    após a VAB (excluindo 5% dos pacientes encaminhados para
    cirurgia e a mortalidade inicial relacionada ao
    procedimento). Gradiente : 44±18 para 18±9 mmHg. AVA:
    0.61±0.19 para 1.2±0.3 cm2, (aumento de 97% ).
    Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005.
   A dilatação por via anterógrada com balão de
    Inoue propicia uma melhor evolução?

   Quanto tempo duram estes resultados?

   Dilatações repetidas são seguras e efetivas?

   VAB provoca algum impacto na história
    natural da estenose aórtica?
   Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005
Duração do alívio de sintomas:

   Após a primeira VAB: 18±3 meses

   Após a segunda VAB: 15±4 meses

   Após a terceira VAB: 10±3 meses


                                 Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005
   A dilatação por via anterógrada com balão de
    Inoue propicia uma melhor evolução?

   Quanto tempo duram estes resultados?

   Dilatações repetidas são seguras e efetivas?

   VAB provoca algum impacto na história
    natural da estenose aórtica?
100


                          80
                                                                           Cirurgia
    Sobrevida (%)




                         60                          57%


                          40                                   37%

                                                                         25%
                                      n = 50
                          20
                                      * p < 0.0001                             EA


                                                 1         2         3              Anos
                   O’Keefe et al. Mayo Clin Proc 1987
Lieberman, et al. JACC 1995.
   VAB pode ser uma estratégia valiosa para alguns
    pacientes no aguardo de opções melhores
                                   Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005
   Duas valvas percutâneas estão atualmente sendo
    objeto de estudos clínicos em humanos:

         Edwards Sapien™          CoreValve Revalving ™
    Transcatheter Bioprosthesis        Technology




        Expansível por Balão          Auto-expansível
Três técnicas possíveis de implante




Anterógrada Transeptal          Retrógrada          Anterógrada Transapical
                              (transfemoral)
Estudos de viabilidade da prótese Cribier-Edwards™ Aortic
        Bioprosthesis e Edwards-SAPIEN™ THV * (em março 2007)
                                               VANCOUVER         VANCOUVER
                   REVIVE II    REVIVAL II                                          TRAVERCE
                                               Transfemoral       Transapical
                    N=63          N=67                                                N=66
                                                   N=75              N=28
Idade Média      83.0 yrs      83.0 yrs       83 yrs            80 yrs             81 yrs
Mortalidade
em 30 dias
                 30.4%         34.3%          30.3%             37.1%              25.7%
(prevista)
(EuroSCORE)
Mortalidade
em 30 dias       12.1%         7.8%           10.6%             25%                15.7%
(observada)

  *O desenho da prótese é o mesmo
  A prótese Edwards-SAPIEN™ utiliza pericárdio bovino com tratamento “Thermafix”
Implante somente por via retrógrada
Experiencia Clínica com o dispositivo de última geração (18F)
                          (em maio 2007)


                          Com CEC            Sem CEC
                          N=23               N=79
Mortalidade 30 dias       24.1%              20.5%
(prevista) (EuroSCORE)
Mortalidade 30 dias       5 (22%)            9 (11%)
(observada)
Conversão para cirurgia   2 (9%)             1 (1%)
AVC/AIT                   3 (13%)            5 (6%)
   Bioprótese tricúspede
   Stent em aço inoxidável
   2 tamanhos: 23 e 26 mm
   Estenose Aórtica Degenerativa
   AVA ≤ 0.8 cm2 / ≤ 0.6 cm2/m2
   Classe funcional (NYHA) ≥ 2
   Alto Risco Cirúrgico
    •   EuroSCORE Logistico > 20%
    •   Escore STS > 10%
    •   Ou contra-indicação formal à cirurgia

   Anel Aórtico (medido por ETT ou ETE) > 16 and < 25 mm
CD
FEVE: 25%   FEVE: 54%
CT no sétimo dia
   VAB tornou-se mais simples, com menor risco e maior
    eficácia

   Duas limitações deste método são bem conhecidas:
    •   A peristência de uma estenose residual significativa embora
        de grau menos importante
    •   O alto índice de restenose a médio prazo

   VAB é uma importante alternativa paliativa para o
    tratamento da estenose aórtica
O implante de prótese valvar aórtica por cateter é uma
 realidade e deve tornar-se, em um futuro próximo, a
melhor opção terapêutica para um número crescente de
pacientes portadores de estenose aórtica degenerativa
     que necessitam de uma alternativa à cirurgia
                    convencional.
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Valvoplastia aórtica por balão: indicações e resultados

  • 2. Valvopatia mais comum no adulto  Degeneração da valva aótica – 75% das pessoas >85 anos  Estenose da valva – 2 a 7% da população > 65 anos  Associada a aumento da morbidade e mortalidade não relacionada à patologia da valva, mesmo controlando fatores de risco: • Aumento de 40% do risco de infarto do miocárdio • Aumento de 50% do risco de morte cardiovascular
  • 3. Leve Moderada Severa Velocitade do Jato < 3.0 3.0 - 4.0 > 4.0 (m/s) Gradiente Médio < 25 25 - 40 > 40 (mmHg) Área Valvar > 1.5 1.5 - 1.0 < 1.0 (cm2) Área Valvar Index. > 0.9 0.6 - 0.9 < 0.6 (cm2/m2)
  • 4. A Intervenção cirúrgica deve ser imediata quando o paciente torna-se sintomático, mesm o se os sintomas são leves
  • 5. 100% 30 32 41 75% 60 Não tratados 50% Operados 70 68 59 25% 40 0% Charlson Pellikka 2005 Iung 2004 Bouma 1999 2006 1. Charlson E et al. Decision-making and outcomes in severe symptomatic aortic stenosis. J Heart Valve Dis2006;15:312-321 2. Pellikka, Sarano et al. Outcome of 622 Adults with Asymptomatic, Hemodynamically Significant Aortic Stenosis During Prolonged Follow-Up. Circulation 2005 3. Iung B et al. A prospective survey of patients with valvular heart disease in Europe: The Euro Survey on Valvular Disease. European Heart Journal 2003;24:1231-1243 4. Bouma B J et al. To operate or not on elderly patients with aortic stenosis: the decision and its consequences. Heart 1999;82:143-148
  • 6. Troca cirúrgica da valva aórtica é o único tratamento efetivo em adultos com estenose aórtica severa sintomática e é considerado indicação Classe I Dados do Medicare: Média da mortalidade hospitalar: 8.8% - Centros de baixo volume: 13.0% - Centros de alto volume: 6.0% Dados do banco de dados nacional Medicare 1994-1999 - 684 hospitais - 142.488 Cirurgias de troca de VAo
  • 7. STS risk calculator * • 24 variáveis • Validado em 210.000 pacientes  EuroSCORE ** • 17 variáveis • Validado em > 500.000 pacientes • www.euroscore.org  Ambler – valve specific risk calculator *** • 13 variáveis • Validado em > 16.000 pacientes
  • 8. Tratamento Clínico • Mortalidade de 25% em 1 ano após o início dos sintomas e de 50% em 2 anos * • Mais de 50% - morte súbita  Valvoplastia Aórtica por Balão • Melhora sintomática significativa • Recorrência: 80% em um ano, 100% em dois anos • Repetição da valvoplastia é factível • Anestesia local, permanência hospitalar de 3 dias
  • 9. Primeiro caso realizado em 1985 (Cribier e cols. Lancet 1986)  Aprovado pela FDA em 1992 para pacientes inoperáveis com EA
  • 10. Recomendações do ACC/AHA 2006 para adultos com Estenose Aórtica • Classe IIb: Como « ponte » para cirurgia em pacientes hemodinamicamente instáveis com alto risco para cirurgia de troca valvar • Classe IIb: Como procedimento paliativo em pacientes com outras comorbidades graves • Classe III: VAB não está recomendada como alternativa à cirurgia de troca em pacientes adultos com EA. Alguns adultos jovens com EA não calcificada podem constituir um excessão.
  • 11. Pode ser considerada como “ponte” para cirurgia em pacientes hemodinamicamente instáveis de alto risco cirúrgico (recomendação classe Iib, nível de evidência C) ou em pacientes com EA sintomática necessitando de cirurgia não cardíaca de emergência (recomendação classe Iib, nível de evidência C). Ocasionalmente pode ser considerada como medida paliativa em casos individuais onde a cirurgia está contra-indicada devido a comorbidades graves.
  • 12. EA de baixo débito e baixo gradiente VAB não é um substituto equivalente para a troca valvar cirúrgica, a qual permanece  EA como “Padrão Ouro” para o tratamento sendo fusão comissural predominante (doença reumática) de pacientes com EA.  Seleção/Preparo para implante percutâneo de valva aórtica
  • 13. Mecanismo da VAB:  Fratura de nódulos calcificaddos  Separação da fusão comissural  Distenção do Anel Aórtico
  • 14. Paciente de 85 anos encaminhado para valvoplastia aórtica por balão (VAB)  Problema atual: Estenose aórtica com várias descompensações de ICC, recusado para cirurgia de troca de valva aórtica  HMP: Estenose aórtica severa, insuficiencia renal crônica, hipertensão arterial, carcinoma de celulas escamosas de membro inferior, litíase biliar
  • 15.
  • 16.
  • 17. Gradiente Médio = 58 mmHg  Débito Cardíaco = 5.9 L/min  AVA = 0.69 cm2
  • 18. Estimulação do VD = 220/min  Queda imediata do débito cardíaco  Recuparação imediata da pressão sem arritmias
  • 19.
  • 20. Gradiente: 37 mm Hg
  • 21. Gradiente: 23 mm Hg
  • 22. Gradiente médio: 23 mmHg  DC: 5.9 L/min  AVA: 1.1 cm2  IA: Grau 1
  • 23. Fechamento de introdutor 10F com Angioseal™ 8F ou, se introdutor 14 F, com Prostar XL™  Tempo do procedimento < 45 min  Ausência de intercorrências hospitalares  Alta do paciente em 48 horas
  • 24. Abordagem transeptal anterógrada  Abordagem retrógrada
  • 25. Cribier-Letac 14 F  Mansfield Scientific:  Inoue: 12 F 14F (c/ dilatador 14F)
  • 26. NuMed, Inc  Balão ZMedII  20, 23, 25 mm  Compatível com 12 F  BALT  Balão Extrusion Cristal  20, 23, 25 mm  Compatível com10 F
  • 27. Estimulação de VD = 180 -220/min  Queda imediata e previsível do débito cardíaco  Ausência de arritmias após a estimulação
  • 28. Prostar XL 10F para introdutor 12-14 Fr  Perclose 6F para introdutor arterial ou venoso 14 F (2X)  Angioseal 8 F para introdutor 10 Fr  Compressão Manual ou FemStop
  • 29. N = 492 Pts. 1986-1988 Pré VAB Pós VAB AVA (cm2) 0.50 ± 0.18 0.82 ± 0.30 Gradiente médio (mmHg) 60 ± 23 30 ± 13 Débito Cardíaco (L/min) 3.9 ± 1.3 4.0 ± 0.5 PA Sistólica (mmHg) 132 ± 29 142 ± 30 PA Diastólica (mmHg) 62 ± 13 62 ± 16 PAP média (mmHg) 30 ± 13 28 ± 12 Insuficiência Aórtica (Maciça) 5
  • 30. N =141 Pacientes 2002-2005 Pré VAB Pós VAB AVA (cm2) 0.59 ± 0.19 1.02 ± 0.34 Gradiente Médio (mmHg) 49 ± 21 22 ± 12 Índice cardíaco (ml/L/m2) 2.4 ± 0.7 2.5 ± 0.84 PA sistólica (mmHg) 116 ± 25 114 ± 26 PA diastólica (mmHg) 80 ± 10 65 ± 8 PAP média (mmHg) 43 ± 15 30 ± 12 Insuficiência Aórtica (# pac) Grau I+ 15 22 Grau II+ 16 21 Grau III+ 0 5 Grau IV+ 0 2
  • 31. Mansfield Scientific Charles Nicolle Hospital Aortic Valvuloplasty Experience, University of Complicação Registry 1986-1988 (492 Rouen, France 2002-2005 pacientes) (141 pacientes) As diferenças em resultados imediatos e complicações Morte periprocedimento (nas 24 horas) 24 (4.9%) 3 (2.1%) agudas são secundárias ao uso de balões de tamanho Morte em 7 dias 13 (2.6%) 3 (2.1%) maior (84% das dilatações atuais com balão de 23 mm X Eventos Embólicos 11 (2.2%) 2 (1.4%) 9.1% no registro inicial), diminuição do tamanho do Sequela neurológica permanente 5 (1.1%) 0 (0%) introdutor, uso de dispositivos especiais para fechamento do acesso vascular e aumento da0 (0%) Perfuração do VE resultando em tamponamento 8 (1.6%) Insuficiência Aórtica maciça experiência do operador. 5 (1.1%) 2 (1.4%) Dano vascular 52 (11%) 8 (5.7%) Necessidade de reparo cirúrgico 27 (5.5%) 0 (0%) Arritmias não fatais 5 (1.1%) 5 (3.5%) Outras 8 (1.6%) 1 (1%) Pacientes com complicações 101 (20.5%) 15 (10.6%)
  • 32. A dilatação por via anterógrada com balão de Inoue propicia uma melhor evolução?  Quanto tempo duram estes resultados?  Dilatações repetidas são seguras e efetivas?  VAB provoca algum impacto na história natural da estenose aórtica?
  • 33. A dilatação por via anterógrada com balão de Inoue propicia uma melhor evolução?  Quanto tempo duram estes resultados?  Dilatações repetidas são seguras e efetivas?  VAB provoca algum impacto na história natural da estenose aórtica?
  • 34. Vantagens da Técnica Anterógrada:  A veia femoral pode acomodar introdutores e balões mais calibrosos com menos complicações  Balão estabiliza melhor (menos movimento durante a inflação) Vantagens do Balão de Inoue:  A forma do balão de Inoue pode propiciar expansão mais completa da valva aórtica  O tamanho do balão pode ser aumentado sem necessidade de troca de catéteres
  • 35. É a forma do balão ou o seu tamanho?
  • 36. A dilatação por via anterógrada com balão de Inoue propicia uma melhor evolução?  Quanto tempo duram estes resultados?  Dilatações repetidas são seguras e efetivas?  VAB provoca algum impacto na história natural da estenose aórtica?
  • 37. 40% livre de eventos em 1 ano Lieberman, et al. JACC 1995.  Gradiente transvalvar (pico a pico): 68 para 38 mmHg  AVA: 0.5 para 0.7 cm2 (aumento de 40%)
  • 38. No Registro inicial de Mansfield, 43% dos pacientes evoluiram com ausência de desfechos em um ano, sem óbito, cirurgia de troca valvar ou necessidade de nova VAB (Gradiente: 60±23 para 30±13 mmHg. AVA: 0.50±0.18 para 0.82±0.30, aumento de 64%) O’Neill, et al. JACC 1991.  A duração média do alívio dos sintomas foi de 18 ± 3 meses após a VAB (excluindo 5% dos pacientes encaminhados para cirurgia e a mortalidade inicial relacionada ao procedimento). Gradiente : 44±18 para 18±9 mmHg. AVA: 0.61±0.19 para 1.2±0.3 cm2, (aumento de 97% ). Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005.
  • 39. A dilatação por via anterógrada com balão de Inoue propicia uma melhor evolução?  Quanto tempo duram estes resultados?  Dilatações repetidas são seguras e efetivas?  VAB provoca algum impacto na história natural da estenose aórtica?
  • 40. Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005
  • 41. Duração do alívio de sintomas:  Após a primeira VAB: 18±3 meses  Após a segunda VAB: 15±4 meses  Após a terceira VAB: 10±3 meses  Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005
  • 42. A dilatação por via anterógrada com balão de Inoue propicia uma melhor evolução?  Quanto tempo duram estes resultados?  Dilatações repetidas são seguras e efetivas?  VAB provoca algum impacto na história natural da estenose aórtica?
  • 43. 100 80 Cirurgia Sobrevida (%) 60 57% 40 37% 25% n = 50 20 * p < 0.0001 EA 1 2 3 Anos  O’Keefe et al. Mayo Clin Proc 1987
  • 44. Lieberman, et al. JACC 1995.
  • 45. VAB pode ser uma estratégia valiosa para alguns pacientes no aguardo de opções melhores  Agarwal , et al. Am J Cardiol 2005
  • 46. Duas valvas percutâneas estão atualmente sendo objeto de estudos clínicos em humanos: Edwards Sapien™ CoreValve Revalving ™ Transcatheter Bioprosthesis Technology Expansível por Balão Auto-expansível
  • 47. Três técnicas possíveis de implante Anterógrada Transeptal Retrógrada Anterógrada Transapical (transfemoral)
  • 48. Estudos de viabilidade da prótese Cribier-Edwards™ Aortic Bioprosthesis e Edwards-SAPIEN™ THV * (em março 2007) VANCOUVER VANCOUVER REVIVE II REVIVAL II TRAVERCE Transfemoral Transapical N=63 N=67 N=66 N=75 N=28 Idade Média 83.0 yrs 83.0 yrs 83 yrs 80 yrs 81 yrs Mortalidade em 30 dias 30.4% 34.3% 30.3% 37.1% 25.7% (prevista) (EuroSCORE) Mortalidade em 30 dias 12.1% 7.8% 10.6% 25% 15.7% (observada) *O desenho da prótese é o mesmo A prótese Edwards-SAPIEN™ utiliza pericárdio bovino com tratamento “Thermafix”
  • 49. Implante somente por via retrógrada
  • 50. Experiencia Clínica com o dispositivo de última geração (18F) (em maio 2007) Com CEC Sem CEC N=23 N=79 Mortalidade 30 dias 24.1% 20.5% (prevista) (EuroSCORE) Mortalidade 30 dias 5 (22%) 9 (11%) (observada) Conversão para cirurgia 2 (9%) 1 (1%) AVC/AIT 3 (13%) 5 (6%)
  • 51. Bioprótese tricúspede  Stent em aço inoxidável  2 tamanhos: 23 e 26 mm
  • 52. Estenose Aórtica Degenerativa  AVA ≤ 0.8 cm2 / ≤ 0.6 cm2/m2  Classe funcional (NYHA) ≥ 2  Alto Risco Cirúrgico • EuroSCORE Logistico > 20% • Escore STS > 10% • Ou contra-indicação formal à cirurgia  Anel Aórtico (medido por ETT ou ETE) > 16 and < 25 mm
  • 53. CD
  • 54. FEVE: 25% FEVE: 54%
  • 55.
  • 57. VAB tornou-se mais simples, com menor risco e maior eficácia  Duas limitações deste método são bem conhecidas: • A peristência de uma estenose residual significativa embora de grau menos importante • O alto índice de restenose a médio prazo  VAB é uma importante alternativa paliativa para o tratamento da estenose aórtica
  • 58. O implante de prótese valvar aórtica por cateter é uma realidade e deve tornar-se, em um futuro próximo, a melhor opção terapêutica para um número crescente de pacientes portadores de estenose aórtica degenerativa que necessitam de uma alternativa à cirurgia convencional.