R. A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu mestre". Jesus estabeleceu o ensino como um meio de propagar o Evangelho a toda criatura e, assim, ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do caminho pelo mundo (Mt 28.19,20). A fim de dominar a nossa língua, devemos entregar o nosso coração inteiramente ao Senhor, "pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt 12.34).
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LIÇÃO 08 – O CUIDADO COM A LÍNGUA
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7. INTRODUÇÃO
Nessa lição veremos o quanto o crente deve ser
cuidadoso na maneira de falar com os outros.
Tema do terceiro capítulo da epístola, o meio-irmão do
Senhor escreve sobre um pequeno membro do nosso
corpo: a língua.
Este acanhado, mas poderoso órgão humano, pode
destruir ou edificar a vida das pessoas.
Por isso, a nossa língua deve ser controlada pelo
Espírito Santo a fim de sermos canais de bênçãos para
aqueles que nos ouve.
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9. I - A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2)
1. O rigor com os mestres.
A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu
mestre". Os mestres eram honrados em toda a comunidade judaica,
gozando de grande respeito e prestígio.
Na realidade, o ofício rabínico era uma das posições mais almejadas
pelos judeus, pois era notória a influência dos mestres sobre as pessoas
(Mt 23.1-7).
Daí o porquê de muitos ambicionarem tal posição. E é exatamente
alarmado por isso que Tiago inicia então o capítulo três, referindo-se
aos que acalentavam essa aspiração, visando obter prestígio, privilégio
e fama, a que tivessem cuidado (v.1).
Antes de almejarmos o ministério da Palavra devemos estar cônscios
de nossa responsabilidade e de que um dia o Altíssimo nos pedirá conta
dos atos e dos talentos a nós dispensados.
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11. I - A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2)
2. A seriedade com os mestres na igreja (v.1).
Em Mateus 5.19 lemos sobre a advertência de Jesus quanto à
seriedade e a fidelidade dos discípulos no ensino do
Evangelho.
Devido a sua importância, Jesus estabeleceu o ensino como
um meio de propagar o Evangelho a toda criatura e, assim,
ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do Caminho pelo
mundo (Mt 28.19,20).
É interessante notarmos o paralelo que Tiago faz em relação
à advertência proferida por Jesus em tempo anterior: Quem
foi vocacionado para ser mestre não pode ter o "espírito" dos
fariseus, mas o de Cristo (Mc 12.38-40).
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13. I - A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2)
3. Perfeição que domina o corpo (v.2).
Quem domina ou controla a sua língua, sem cometer delitos
(excessos, descontroles, julgamentos precipitados,
difamações, etc.), sem dúvida, é "perfeito".
O controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade
de controlar as demais áreas da vida, pois a língua é poderosa
"para também refrear todo o corpo".
Quem tem domínio sobre a língua, tem igualmente o coração
preservado, pois a boca fala do que o coração está cheio.
Discipline-se! Faça um propósito com Deus e consigo
mesmo: não empreste os seus lábios para fazer o mal.
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15. R. A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo
significado é "meu mestre".
R. Jesus estabeleceu o ensino como um meio de
propagar o Evangelho a toda criatura e, assim,
ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do
caminho pelo mundo (Mt 28.19,20).
R. O controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as demais
áreas da vida, pois a língua é poderosa "para também refrear todo o corpo".
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17. II - A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9)
1. As pequenas coisas no governo do todo (v.3-5).
Tiago faz uma analogia acerca da nossa capacidade de usarmos
a língua. Ele remete-nos ao exemplo do leme dos navios e do
freio dos cavalos.
Apesar de tais objetos serem pequenos, porém, são
fundamentais para controlar e dirigir transportes grandes e
pesados.
Assim, o apóstolo nos mostra que, apesar de pequena, a língua
é capaz de realizar grandes empreendimentos - edificantes ou
destrutivos.
Como um pequeno membro é capaz de "acender um bosque
inteiro"?
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19. II - A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9)
2. "A língua também é um fogo" (vv.6,7).
Quantas pessoas não frequentam mais as nossas reuniões
porque foram feridas com palavras?
Você já se fez essa pergunta?
É preciso usar nossa língua sabiamente, pois "a morte e a vida
estão no poder da língua [...]" (Pv 18.21).
Grande parte dos incêndios nas florestas inicia através de uma
pequena fagulha. Todavia, essa faísca alastra-se podendo
destruir grandes áreas de vegetação.
Da mesma forma, são as palavras por nós pronunciadas. Se não
forem proclamadas com bom senso, muitas tragédias podem
acontecer.
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21. II - A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9)
3. Para dominar a língua.
Ainda no versículo sete, Tiago faz outra ilustração em relação ao tema
do uso da língua. Ele mostra que a natureza humana conseguiu domar
e adestrar as bestas-feras, as aves, os répteis e os animais do mar.
Mas a língua do ser humano até hoje não houve quem fosse capaz de
dominar. Por esforço próprio o homem não terá forças para domar o
seu desejo e as suas vontades.
Mas quando Deus passa a nos governar, a língua do crente deixa de
ser um órgão de destruição e passa a ser um instrumento poderoso e
abençoador, usado para o louvor da glória do Eterno.
A fim de dominar a nossa língua, devemos entregar o nosso coração
inteiramente ao Senhor, "Pois do que há em abundância no coração,
disso fala a boca" (Mt 12.34).
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23. R. A fim de dominar a nossa língua, devemos
entregar o nosso coração inteiramente ao Senhor,
"pois do que há em abundância no coração, disso
fala a boca" (Mt 12.34).
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25. III - NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA
(Tg 3.10-12)
1. Bênção e maldição (v.10).
Tiago até reconhece a possibilidade de alguém usar a língua de
modo ambíguo.
Entretanto, deve a mesma língua que expressa o amor a Deus,
deixar-se usar para destruir pessoas? Apesar de o meio-irmão do
Senhor dizer que tudo que existe obedece sua própria natureza, se
experimentamos o novo nascimento, tornamo-nos uma nova
criação, isto é, adquirimos outra natureza.
Esta tem de ser manifesta em nosso falar e agir. Portanto, se você
foi transformado pela graça de Deus mediante a fé de Cristo, a sua
língua não pode ser um instrumento maligno.
A fofoca, a mentira, a calúnia e a difamação são obras carnais e
não podem ter lugar em nossa vida.
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27. III - NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA
(Tg 3.10-12)
2. Exemplos da natureza (vv.11,12).
O líder da igreja de Jerusalém usa dois exemplos da
natureza para apontar a incoerência de agirmos
duplamente. Tiago questiona a possibilidade de a fonte que
jorra água doce jorrar igualmente água salgada.
Para provar a impossibilidade natural deste fenômeno, o
meio-irmão do Senhor pergunta, de maneira retórica, se
uma figueira poderia produzir azeitonas, e a videira, figos.
Naturalmente, a resposta é um sonoro não! Portanto, a
pessoa que bendiz ao Senhor não maldiz o próximo. Se
Deus é amor, como podemos odiar alguém?
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29. III - NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA
(Tg 3.10-12)
3. Uma única fonte.
Aquele que bebe da água da vida não pode fazer jorrar
água para morte. Quem bebe da água limpa do Cristo
de Deus não pode transbordar água suja.
Portanto, a palavra proferida por um discípulo de
Cristo deve edificar os irmãos, dar graça aos que
ouvem e sarar quem se encontra ferido.
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31. R. As palavras da boca do homem são águas
profundas (Pv 18.4).
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33. CONCLUSÃO
Uma vez Salomão disse que a boca do justo é
manancial de vida (Pv 10.11), e que as palavras da
boca do homem são águas profundas (Pv 18.4).
Tomemos o devido cuidado com a maneira como
usamos a nossa língua. Não esqueçamos que, no dia
do Juízo, daremos conta a Deus de toda palavra ociosa
proferida pela nossa boca (Mt 12.36).
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35. ACESSE O NOSSO SITE
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Produção dos slides
Ev. Ismael Pereira de Oliveira
&
Ismael Isidio